Boninho, The Voice e a lição da reinvenção

Boninho, The Voice e a lição da reinvenção

Boninho e The Voice no SBT revelam uma verdade inquestionável sobre como mercados se transformam

Por 40 anos, Boninho foi um dos maiores símbolos da Globo. Criou e comandou sucessos como o Big Brother Brasil.

Agora, ele vai comandar o The Voice numa parceria entre SBT e Disney+. Um movimento que mostra como até os maiores mercados passam por ciclos de transformação.

Schumpeter chama isso de “destruição criativa”: modelos dominantes cedem espaço a novas formas de produzir valor.

Antes, a Globo detinha poder absoluto e retinha talentos a qualquer custo. Hoje, o consumidor multitela redefine as regras.

Exemplo? A Cazé TV, que provou que audiência pode migrar para plataformas digitais e independentes, sem precisar da TV aberta.

Nesse cenário, alguns profissionais perdem espaço. Mas outros, como Boninho, se reinventam e transformam experiência em estratégia.

Sua ida ao SBT e à Disney+ mostra a visão de quem entende que relevância depende de adaptação, inovação e parcerias inteligentes.

Mais do que uma troca de emissora, é uma lição de gestão: mercados mudam, mas quem se reinventa continua no jogo.

A saída de Boninho da Globo e a nova fase do The Voice provam: nenhum império é eterno. Mas líderes visionários conseguem se manter relevantes em qualquer cenário.