Todas as áreas possuem um “dialeto” específico (o que é absolutamente normal em qualquer tribo/grupo de pessoas). Certamente não seria diferente na área de Projetos. Gerenciamento de Projetos é mais que uma tendência, é uma necessidade (obviamente diferenciada em cada empresa). Grandes organizações já perceberam e estão se tornando projetizadas, ou utilizando as boas práticas do PMBOK (reunião de boas práticas reunidas em um livro feito pelo PMI*), ou pensando em estruturar um PMO*. Seguem os principais termos usados no dia-a-dia dos profissionais de gerenciamento de projetos: PMI: Project Management Institute – Instituto de Gerenciamento de Projetos. É uma das maiores associações para profissionais de gerenciamento de projetos. IPMA: International Project Management Association – Associação Internacional de Gestão de Projetos. PMO: Project Management Office – É o escritório de projetos, ou seja, é o departamento que dá suporte à gestão de projetos, mas também podem atribuir a um profissional responsável. Scope creep: Alterações no escopo, crescimento gradual no escopo, incremento de coisas no escopo que não foram solicitadas pelo sponsor*. Sponsor: “Patrocinador”, o cliente Stakeholders: Possivelmente muitos administradores conhecem a palavra, mas com uma acepção diferente. Em projetos, stakeholder não é o acionista, mas sim “partes interessadas”. E “partes interessadas” pode ser tanto de uma maneira positiva, quanto negativa. EAP: Estrutura Analítica do Projeto. Também conhecida como Work breakdown structure (WBS). É uma ferramenta que permite visualização das entregas e do trabalho do projeto. Modelo semelhante ao de uma EAP sendo definida. Fast Tracking: Realização de tarefas simultâneas, ou seja, tarefas sendo sobrepostas. Ao mesmo tempo. Paralelismo.* O Método do caminho crítico (Ilustração acima) identifica a sequência de atividades na qual, caso uma delas atrase, todo o projeto estará atrasado. Crashing: Quando ocorre compressão do tempo, mas com aumento dos recursos alocados.** Tanto o Crashing, quanto o Fast Tracking devem ser evitados. Somente devem ser feitos mediante uma análise, em uma situação de atividade crítica (existem condições específicas) Tripla restrição: É a relação (o ideal é de harmonia) entre tempo, escopo e custo. Se há redução no escopo, o gerente de projetos deve adaptar tempo e custo a essa condição. Baseline: Linha de base do projeto. É a fotografia (melhor: várias fotografias sendo comparadas) do plano de projeto em um momento determinado (momento de aprovação). Você pode ter uma linha de base de riscos, de qualidade, de comunicação, etc. O gerente de projetos usa múltiplas linhas de base para ter uma referência. Boas práticas: O PMBOK é um exemplo. As boas práticas são uma síntese do que deu certo em projetos. Metodologia: O PMBOK NÃO É UMA METODOLOGIA. Metodologia é o passo-a-passo. Metodologias são divididas em ágeis (ex: Scrum) e tradicionais (Prince2)