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Atualmente o Brasil vem enfrentando muitos problemas no setor têxtil, em especial o excesso de informalidade e, às vezes, o protecionismo pode ser algo negativo. De acordo com o presidente da Marisol, Giuliano Donini, o governo não prioriza o setor têxtil como macroeconomia.
 De acordo com o Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas da Universidade Federal de Santa Catarina o setor têxtil é formado por aproximadamente 11% de empresas de porte grande, 21% de porte médio e pequeno porte e o restante é formado por microempresas. Outra informação importante de se ressaltar é que, de acordo com a Análise da Estrutura Setorial da Cadeia Têxtil Brasileira, em 2012, o valor da movimentação de vendas industrial foi de R$46,5 bilhões. Ou seja, analisando esses dados, percebemos que a indústria têxtil tem um forte papel na economia brasileira.
 Mas afinal, qual é o problema? O setor têxtil é o principal setor de geração de empregos. Ele conta com diversas instituições e empresas que auxiliam a entrada do jovem no mercado de trabalho, fornecendo treinamentos e cursos de capacitação. Mesmo assim o setor vive em momentos de dificuldade, seja por falta de mão de obra especializada ou pelo custo de geração de empregos, que acaba gerando muita informalidade no setor, acabando em uma concorrência desleal e até mesmo, em alguns casos, criando o trabalho escravo.
 Outro problema que o setor têxtil vem enfrentando é a grande importação de produtos da China que são mais baratos e competitivos.
 É importante que o governo invista no setor de moda para que haja crescimento. O governo do Rio de Janeiro e a Firjan investem R$18 milhões (o PIB têxtil é de R$6,5 bilhões), enquanto para o Minas Trend Preview, o governo de Minas Gerais e a Fiemg investem R$8 milhões (o PIB têxtil é de R$11,9 bilhões).Ou seja, em ambos os casos, o investido é meior que 0,5%.
 Fazendo as contas percebemos que o valor investido é pouco, considerando que mexemos 17% do montante nacional e empregamos cerca de 170 mil pessoas.
 Se houvesse o investimento certo, a melhor qualificação de empregados e a estratégia de mercado bem planejada, o Brasil poderia parar de viver nas sombras das modas internacionais e produções estrangeiras e crescer o próprio mercado de forma global e fazer jus ao talento e ao empreendedorismo brasileiro.

Setor têxtil brasileiro tem tudo para deslanchar

Com uma movimentação de aproximadamente R$46,5 bilhões em 2012, o investimento no setor têxtil brasileiro é menor que 0,5%

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O poder do e-commerce no Brasil
O e-commerce (também conhecido como comércio eletrônico ou venda não presencial) são sites que oferecem produtos (tangíveis ou não) de forma fácil e online. Com essa facilidade as vendas por sites aumentaram significativamente e de acordo com os dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (IEMI), no ano de 2012 o faturamento das lojas tipo e-commerce cresceram 115% no Brasil. Além disto, de acordo com a consultoria e-Bit em 2012 o e-commerce faturou R$22,5 bilhões, um crescimento maior do que no ano anterior que faturou R$18,7 bilhões. Com todos esses dados podemos perceber que o e-commerce está em crescimento e que é um nicho que deve ser explorado.
O ranking de categorias que lideram o mercado de compras online está os eletrodomésticos com 12,4%, posteriormente o mercado de moda e acessórios com 12,2% em seguida de beleza e medicamentos com 12%, informática com 9,1% e os produtos de casa e decoração com 7,9%. Podemos ver também um grande aumento nas vendas online para as classes C e D, o que é necessário que as empresas de e-commerce tenham em mente que eles devem proporcionar ao cliente um ambiente seguro e serviços de qualidade para que o cliente seja fidelizado.
Muitas pessoas pensam que um e-commerce é uma estrutura fácil de montar e quase não gera custos, mas para ter plataformas incríveis, algumas empresas chegam a gastar mais de 40 mil reais para o desenvolvimento do site. Dependendo da necessidade do empreendedor e para um começo mais simples, existem possibilidades de manter um endereço online gratuito tendo unicamente o gasto com os produtos e serviços oferecidos. O empresário pode contratar empresas de criação de sites por R$6000,00 ou pedir projetos mais elaborados por R$40.000,00. Porém empresas de grande porte já gastam valores elevados para reformular o seu site, chegando até incríveis 1 milhão de reais.
O importante para começar um negócio e obter sucesso dentro dele é perceber as necessidades que o mercado exige e atentar-se aos detalhes para poder oferecer um serviço de qualidade. Além disto, é preciso sempre manter atualizado para que o site não fique ultrapassado e sem novidades. Todos os conceitos de marketing se aplicam no desenvolvimento do negócio, principalmente os 4Ps (produto, preço, praça e promoção).
Introdução – O projeto
 O projeto da Oqvestir começou quando a advogada Marina Medeiros percebeu dificuldades em comprar artigos de vestuário durante a sua gravidez, já que não tinha muito tempo para ir a lojas e se locomover às vezes se tornava um fardo. Após enfrentar essas dificuldades ela decidiu investir em um e-commerce que fosse atraente e útil. A partir deste momento ela percebeu que havia uma grande oportunidade no comércio de roupas e convidou a ex-editora de moda Rosana Sperandéo para formar a equipe. Posteriormente a advogada Isabel Humberg também entrou no time e completou a sociedade.
 A partir deste momento, foram necessários 5 meses de dedicação e planejamento para que o site entrasse em funcionamento em 2009. Os primeiros passos para a elaboração de um empreendimento online é como qualquer outra empresa física. É necessário um planejamento e um estudo baseado nas diretrizes que a empresa quer seguir. Baseado nos estudos e nas concepções iniciais da empresa, a loja online se tornou o que é hoje.
O público alvo do site é a classe A e B e oferece produtos de lojas de grife. Atualmente conta com mais de 70 parcerias de artigos de vestuários, todos são objetos de desejo tal como Gloria Coelho, Cris Barros, Pedro Lourenço, Farm, entre outras marcas nacionais e internacionais. Além disto, a empresa conta com uma interessante equipe de marketing, que sabe como divulgar e chamar a atenção de seus clientes. Ela conta com suas páginas no instagram, facebook e twitter, também utiliza e-mail marketing (ação de marketing direto que utiliza o e-mail, respeitando normas, procedimentos e princípios) e propagandas vinculadas a redes sociais e youtube em épocas comemorativas, como por exemplo, o dia das mães, dia dos namorados, etc.
Os benefícios do investidor anjo
 O começo da empresa foi difícil e os investimentos iniciais foram a partir dos esforços e do dinheiro das sociais do e-commerce. Posteriormente elas conseguiram um investidor-anjo que ajudou a empresa a crescer. Hoje a empresa conta com 100 funcionários.
 O investidor anjo ou business angel é uma pessoa física ou uma empresa que está disposta a ajudar o empresário ou a startup a alavancar a empresa, com recursos financeiros. Em alguns casos o investidor anjo pode ser uma pessoa da família que acredita no empreendimento e entra com o investimento e conselhos. Também é possível encontrar uma pessoa através do site <a href="http://www.anjosdobrasil.net/">www.anjosdobrasil.net</a> ou do SEBRAE. É necessário que o novo empreendedor apresente a sua ideia e convença o investidor de que o projeto tem potencial de retorno financeiro. Desta forma é possível através de palestras e reuniões conseguir um investidor que apoie o seu projeto e dê o ponta pé inicial no crescimento da nova empresa.
 Vale lembrar que o investidor anjo não é uma ação filantrópica, mas tem como objetivo investir em negócios que podem se tornar altamente rentáveis, auxiliando a gerar mais oportunidades de emprego e de renda. Normalmente os investimentos variam entre 200 e 500 mil reais, podendo chegar até um milhão de reais.
Lucro em crescimento
Em primeiro momento a empresa começou com os pequenos investimentos feitos pelas sócias, mas logo conseguiram um investidor anjo e posteriormente veio um grande investimento da Tiger Global Management, empresa global de investimentos e negócios. De acordo com uma entrevista da Mariana Medeiros para o site da revista Exame, hoje os investimentos da empresa já estão na casa das dezenas de milhares de dólares. (2012)
Mas o marco principal foi o investimento da Tiger Global, que surgiu após um ano de trabalho com foco nos detalhes como, por exemplo, as escolhas das peças, a exposição do site, a logística interna e a entrega das mercadorias. A apresentação das metas e objetivos da empresa foi curta e logo saíram com o contrato em mãos, podendo desfrutar dos benefícios oferecidos pela Tiger Global. Com o fundo de investimento, o faturamento cresceu 1000% ao fim de dois anos. Além disto, a visibilidade do site também cresceu? De 500 mil acessos em dezembro de 2009 para 3.5 milhões de acessos em 2011.
O futuro
 Em 2012 o site foi o único site da América Latina indicada como Best E-Store, no prêmio WGSN Global Fashion Awards, em Londres. Além disto, as sócias afirmam que a empresa não pretende parar de sonhar alto e que querem continuar crescendo. De acordo com a diretora comercial do Oqvestir, Isabel Humberg a expectativa é de que o site se torne o maior e-commerce de moda feminina da América Latina em um período de até 5 anos. (site revista Exame, 2012)
 Para manter-se fixado nos objetivos que a empresa tem é necessário que ela estabeleça metas e certifique-se de que a equipe está motivada para alcança-los. De acordo com o economista, pós-graduado em marketing pela FGV e palestrante do Congresso Mundial de Administração (Alemanha) e do Fórum Internacional de Administração (México) de Carlos Hilsdorf diz que:
1 - As metas devem ser específicas e mensuráveis. Ao invés de dizer ''queremos crescer no mercado'', estabeleça: "devemos crescer 8% no mercado, durante o primeiro semestre".
2 - As metas devem ser ousadas, mas atingíveis. Metas irreais causam efeito contrário em sua equipe e faz com que as pessoas já comecem as ações desmotivadas.
3 - O estabelecimento das metas deve ser um processo participativo. Quando as pessoas participam do estabelecimento das metas, tornam-se muito mais comprometidas e motivadas.
4 - As metas de equipes precisam estar nitidamente vinculadas e sincronizadas com as metas da organização.
5 - As metas individuais devem ser vinculadas às metas da equipe. Assim, você evita os preciosismos e o individualismo.
6 - As metas devem contemplar os fatores críticos de sucesso: recursos, competências, pertinência das pessoas, padrões de desempenho, condições do mercado, aspectos comportamentais, ações da concorrência, etc.
7 - As metas estabelecidas devem reforçar-se mutuamente, o atingimento de uma meta não deve implicar prejuízo para outra, salvo exceções estratégicas momentâneas de priorização.
8 - As metas não podem tratar apenas dos fins. Cada proposta deve vir acompanhada da análise e planejamento dos meios necessários para atingi-las.
9 - Jamais podemos esquecer que auto-desenvolvimento e auto-superação estão na base do êxito de quaisquer metas estabelecidas. Desconsiderar este fator equivale a nos condenar ao não atingimento das metas.
10 - As metas devem ser materializadas e compartilhadas de forma documental (seja por meios eletrônicos ou materiais) com todos os envolvidos. O estabelecimento de um documento e de um pacto formal entre os envolvidos é de fundamental importância. Sem ele, metas são apenas ideias!
HILSDORF, Carlos. 2010 (artigo: Como estabelecer metas coerentes?)
 Para boas metas e bons resultados é necessário que a empresa se mantenha nos caminhos para obter cada vez mais o sucesso. É a partir de planejamentos e metas bem definidas que é possível transformar uma empresa ainda em fase de desenvolvimento em uma grande potência.
 
Referências
HILSDORF, Carlos. Artigo Como estabelecer metas coerentes? O Portal da Administração. 2010. (link: <a href="http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/como-estabelecer-metas-coerentes/45323/">http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/como-estabelecer-metas-coerentes/45323/</a> ultimo acesso em 21/11/2013)
ÁLVARES, Débora. Site OQVestir, de moda, fatura 7 vezes mais depois de aporte. Site revista Exame. Editora Abril, 2012. (link: <a href="http://exame.abril.com.br/pme/cases-de-sucesso/noticias/site-oqvestir-especializado-em-moda-fatura-sete-vezes-mais-depois-de-aporte?page=2">http://exame.abril.com.br/pme/cases-de-sucesso/noticias/site-oqvestir-especializado-em-moda-fatura-sete-vezes-mais-depois-de-aporte?page=2</a> ultimo acesso em 21/12/2013)
<a href="http://www.oqvestir.com.br/">www.oqvestir.com.br</a> ultimo acesso em 21/12/2013

Estudo de caso de e-commerce - site oqvestir

O futuro é sempre incerto e mudanças no percurso pode fazer as empresas tomarem outros rumos. Quando a empresa tem o fundo de investimento alto e o lucro também, é necessário que ela mantenha metas e objetivos definidos para manter o foco. Com os objetivos definido é mais fácil de traçar percursos e metas.
 Existem alguns conselhos para definir metas palpáveis e tangíveis, tal como escrever. Metas escritas são mais fáceis de serem lembradas do que quando você confia apenas em sua memória. Além disto, as metas precisam ser mensuráveis e específicas, ou seja, metas plausíveis e que podem ser medidas: falar que quer que a sua empresa seja melhor, não é uma meta mensurável, mas definir que quer aumentar 10% o índice de vendas no seu site até o final do ano é uma meta plausível, que ajudará você a tomar decisões a partir dela.
 O uso de metas positivas é sempre melhor do que as metas negativas, como por exemplo, “aumentar os índices de vendas” é melhor do que “não deixar o índice de vendas caírem”. Outro ponto é lembrar-se de estipular prazos para as metas, definir uma época ou uma data: isto motiva os funcionários e colaboradores a trabalhar em cima da meta cumprindo os prazos.
 E por final, não se devem criar metas absurdas e que não são tangíveis no tempo estimulado: mesmo que você tenha alcançado bons resultados, os colaboradores e funcionários se sentirão desmotivados por não ter atingido os objetivos solicitados. Em outra partida, se os objetivos forem fácil demais isso fará com que os funcionários não se esforcem. Ou seja, é necessário que as metas tenham bom senso e sejam definidas a partir de um estudo de mercado e da evolução da empresa.
 Quando a empresa acerta esses detalhes e consegue alinhar as suas metas com o comprometimento dos funcionários ela ganha uma força incrível, gerando menos rotatividade e aumentando o impacto interno e externo da empresa.

Definindo metas e alcançando objetivos

O e-commerce (também conhecido como comércio eletrônico ou venda não presencial) é uma forma de levar os produtos e serviços para o cliente final através do uso da internet e da comodidade do cliente escolher sem sair de casa. Com essa facilidade as vendas por sites e sociais aumentaram significativamente e de acordo com os dados do Instituto de Estudos e Marketing Industrial (Iemi), no ano de 2012 o faturamento das lojas tipo e-commerce cresceram 115% no Brasil. Estes dados mostram o quanto este tipo de comércio tem se tornado eficiente e útil no alcance do cliente. Todo esse grande avanço foi possível a partir do avanço tecnológico e do acesso do brasileiro a internet, facilitando a comunicação digital. O ranking de
categorias que lideram o mercado de compras online está os eletrodomésticos com
12,4%, posteriormente o mercado de moda e acessórios com 12,2% em seguida de
beleza e medicamentos com 12%, informática com 9,1% e os produtos de casa e
decoração com 7,9%. Podemos ver também um grande aumento nas vendas online para
as classes C e D, o que é necessário que as empresas de e-commerce tenham em
mente que eles devem proporcionar ao cliente um ambiente seguro e serviços de
qualidade para que o cliente seja fidelizado. Para a fidelização do cliente é necessário que as empresas se atentem aos detalhes e fidelizem o cliente através de detalhes e serviços que possam oferecer. Para se destacar no e-commerce é importante manter uma consultoria personalidade para o cliente, oferecer facilidade na troca, vantagens e promoções, layout atrativo, site dinâmico e outras formas que possam agregar valor na comunicação com o cliente, caso contrário, o e-commerce estará fadado ao fracasso. O site é uma ferramenta crucial no sucesso do e-commerce. A empresa precisa dialogar com o seu cliente e ele precisa ter em mente quais serão as plataformas que ele utilizará para isto. Em todos os casos, sendo um negócio físico ou digital é necessário um bom planejamento.
 Antes de ter um bom site é necessário que se tenha em mente que sem um produto bom, não haverá vendas. Não adianta ter uma comunicação visual incrível se os produtos (tangíveis ou não) não condizem com essa realidade ou então, entram em desuso ou em esquecimento. Um bom produto chama a atenção e atrai o consumidor, fazendo com que ele consuma e caso ele goste do produto e dos serviços, ele também ajudará na divulgação do e-commerce.
 Todos os princípios de marketing servem de base para a aplicação no negócio digital. Isto também vale para a promoção, não adianta ter uma ótima comunicação se não é transformado em vendas. Ou seja, estamos trabalhando com o 4Ps que norteiam o marketing: Planejamento, Produto, Praça (online) e Promoção.

Passo-a-passo para um e-commerce de sucesso

Fundador da FIND HR revela como uma única contratação ruim pode custar mais que a sua estratégia errada - e o método que CEOs usam para acertar sempre



Philipp Reisinger é fundador e CEO da FIND HR, empresa especializada em executive search que já posicionou centenas de executivos em startups e grandes corporações. Formado pelo MIT e com mais de uma década conectando talentos C-level com oportunidades estratégicas, Philipp desenvolveu uma visão única sobre o que separa contratações que aceleram negócios daquelas que os destroem. Sua expertise em identificar líderes transformacionais o coloca na linha de frente de uma revolução silenciosa: como CEOs de alto desempenho estão usando inteligência artificial para nunca mais errar uma contratação crítica.



<h2 class="wp-block-heading">O Arquiteto vs. O Administrador: por que CEOs geniais contratam errado</h2>



Pergunta: Para a estratégia funcionar, as pessoas certas nos lugares certos é essencial. Onde a maior parte dos CEOs e C-levels estão errando?



R: Para que a estratégia funcione, não basta ter pessoas competentes: é preciso ter as pessoas certas nos lugares certos. O erro mais comum entre CEOs e C-levels está na forma como contratam. Muitos selecionam executivos para preservar o status quo, quando o que realmente precisam é de alguém capaz de quebrar padrões e abrir novos caminhos.



O processo costuma se apoiar demais em currículos impressionantes e históricos de conquistas, mas ignora a pergunta-chave: “Quais decisões esse líder precisará tomar nos próximos 18 meses que podem mudar o rumo da empresa?”. É aí que nascem as escolhas equivocadas. Quando a cadeira pede um arquiteto de futuro, mas colocam nela um administrador do passado, a estratégia fica comprometida.



O erro é sutil, mas devastador. O sucesso passado não é garantia de performance futura. O administrador se concentra em otimizar o presente, enquanto o arquiteto constrói o que ainda não existe. Para empresas em crescimento ou em transformação, essa diferença pode significar milhões em oportunidades capturadas ou perdidas.



Mais do que experiência acumulada, é preciso buscar executivos que estejam se transformando junto com o mercado. Líderes que aprendem, desaprendem e reaprendem na mesma velocidade em que o mundo muda. O futuro não se constrói com base apenas no que alguém já fez, mas naquilo que essa pessoa é capaz de imaginar e decidir daqui para frente.





<h2 class="wp-block-heading">O custo invisível: quando uma contratação errada queima milhões</h2>



Pergunta: Qual é o verdadeiro custo de colocar alguém errado no time?



R: Não é só a rescisão. O verdadeiro custo de colocar alguém errado no time está no atraso estratégico, na desmotivação da equipe e nas oportunidades que evaporam. Um C-level equivocado não apenas custa caro: ele compromete o crescimento, fragiliza a cultura e coloca em risco o futuro da empresa.



O salário é apenas a ponta do iceberg. O impacto real está nas decisões não tomadas, no desalinhamento que afasta talentos e na perda de posicionamento competitivo. Quando um CMO não acelera o crescimento ou um CTO não entrega a transformação digital, as janelas de mercado se fecham e o prejuízo se multiplica.



Só para dar dimensão, o custo pode chegar a 10 a 20 vezes o salário anual da posição. Mas mais do que dinheiro, o que se perde é tempo, energia e confiança interna. Por isso trazer alguém alinhado ao presente e, sobretudo, aos objetivos futuros não é opcional, é questão de sobrevivência.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução dos dados: como IA está mudando o jogo das contratações</h2>



Como a IA tem sido a diferença nos C-levels de mais alto desempenho?



R: Está na moda falar de inteligência artificial. Todos reconhecem sua importância, mas poucos sabem usá-la de forma estratégica. O diferencial não está apenas na ferramenta, e sim na capacidade de interpretar e transformar os dados em decisões melhores.



Na FIND e na Recrutaê, usamos IA para ir além da intuição: cruzamos dados de performance, nosso framework digital proprietário, comportamento e mercado em escala para identificar quem realmente vai acelerar a agenda do negócio. Isso reduz risco, encurta o processo e garante que cada contratação seja uma alavanca de valor.



A inteligência artificial não substitui o julgamento humano, mas o amplifica. Quando bem aplicada, revela padrões de performance, comportamento e fit cultural que escapam à intuição tradicional. CEOs de alto desempenho estão aproveitando essa combinação de tecnologia com expertise para mapear não apenas o que um executivo fez, mas como ele pensa, decide e executa sob pressão. O resultado é uma precisão cirúrgica na escolha de líderes alinhados ao presente e, principalmente, ao futuro da empresa.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



Empresas como Google, Intel e Adobe já entenderam: a diferença entre usar tecnologia e ser transformado por ela está na qualidade das pessoas que lideram essa jornada. Não basta ter um framework de contratação - é preciso ter um sistema que identifica arquitetos do futuro, não administradores do passado. A metodologia que Philipp desenvolveu combina análise comportamental, dados de mercado e inteligência artificial para criar um “GPS” de talentos executivos.



A maioria das empresas ainda contrata como se estivéssemos em 2010: baseado em feeling, networking e currículos bonitos. Enquanto isso, os líderes mais inteligentes estão usando dados e IA para transformar cada contratação C-level em uma vantagem competitiva sustentável.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Quantos milhões você está disposto a perder por contratar errado?

O gasto mais perigoso que todo CEO subestima - a pessoa errada

No fim, fica claro que não basta estar no palco principal. É preciso garantir que o espetáculo esteja à altura do investimento



O duelo entre Popó e Wanderlei Silva tinha tudo para ser um espetáculo memorável. Uma luta cercada de expectativa, marketing robusto e toda a preparação digna de um grande show. A Spaten, cervejaria que investiu pesado como patrocinadora, mobilizou campanhas, ativou a marca em diversos canais e buscou transformar o evento em um marco de engajamento com o público.



Mas o que deveria ser um case de sucesso se tornou um exemplo de como altos investimentos podem ser corroídos em segundos pela imprevisibilidade do fator humano. O desfecho da luta, marcado pela fúria e pelo desrespeito às regras, transformou celebração em frustração. Não apenas para os fãs, mas para as marcas que se associaram à ocasião.



Aqui está a grande lição: em marketing, por mais que haja estratégia, planejamento e investimento, o resultado nunca está 100% sob controle. Quando a narrativa construída colide com atitudes que vão contra valores como respeito e esportividade, o que sobra é um case de insucesso – uma lembrança negativa que, inevitavelmente, também cola na marca.





Para Spaten, o episódio não apaga sua força como player global, mas serve de alerta a todos nós: escolher eventos de alto risco exige não só investimento em visibilidade, mas também em gestão de crises e preparo para cenários adversos.



No fim, não fica claro se Wanderlei foi nocauteado por um anônimo ou por ele mesmo e se a Companhia acertou o alvo que desejava.



No fim, fica claro que não basta estar no palco principal. É preciso garantir que o espetáculo esteja à altura do investimento.

Spaten, Popó e Wanderlei:  Uma cerveja Medieval, nocauteada por um comportamento medieval: um case de (in)sucesso?

Se o marketing se apoia na IA como muleta, perdemos raciocínio crítico e diferenciação. Se a IA for parceira do repertório humano, ganhamos escala com sentido



O marketing sempre foi ponte — entre marcas e pessoas, entre intenção e resultado. Mas, nos últimos anos, essa ponte tem sido ocupada por atalhos rápidos, embalagens bonitas e promessas de viralização. A Inteligência Artificial (IA) chegou para acelerar esse cenário, e junto dela, uma pergunta essencial: como ser eficiente sem perder a essência? A tecnologia acelera. A IA cria possibilidades. Mas acelerar sem direção só amplifica o vazio. Se o marketing se apoia na IA como muleta, perdemos raciocínio crítico e diferenciação. Se a IA for parceira do repertório humano, ganhamos escala com sentido.



<h2 class="wp-block-heading">O risco da eficiência vazia</h2>



Um estudo da Microsoft em parceria com a Universidade Carnegie Mellon mostrou que o uso excessivo da IA pode levar ao “cognitive offloading” — a transferência do pensamento crítico para a máquina. Outro estudo do MIT apontou redução de aprendizado e conexões cerebrais em profissionais que delegam demais à tecnologia — quando delegamos tanto que atrofiamos o pensamento crítico. Em outras palavras: se usamos a IA sem repertório, corremos o risco de nos tornarmos menos inteligentes, menos estratégicos.



No marketing, isso se traduz em posts genéricos, campanhas que parecem cópias umas das outras e uma perda perigosa da identidade. A pressa por produzir faz com que as marcas esqueçam o essencial: ninguém se conecta com o que é vazio.



<h2 class="wp-block-heading">A equação: essência + IA = eficiência real</h2>



Eficiência não é velocidade. É velocidade com direção. E direção só existe quando partimos da essência — aquilo que já é valioso no negócio, mas precisa ser clareado e amplificado. Como gosto de dizer: posicionar não é inventar, é dar clareza ao que já existe.



Aqui entra a IA como aliada:



<ul class="wp-block-list">
<li>Analisar dados com profundidade: padrões de consumo, jornadas e insights que antes exigiam semanas podem ser entendidos em minutos.</li>



<li>Otimizar tempo: automatizar tarefas repetitivas, liberar o profissional para o que realmente importa — pensar.</li>



<li>Ampliar repertório: a IA gera possibilidades, mas cabe a nós filtrar com intencionalidade.</li>
</ul>



Mas a IA não entrega essência. Quem dá esse contorno é o humano.



<h2 class="wp-block-heading">O método E²: Essência + Estratégia + Eficiência</h2>



<h3 class="wp-block-heading">1) Essência — o que precede qualquer comando</h3>



Antes de abrir o ChatGPT, pergunte: quem somos e o que queremos transmitir? Essência é a raiz. É o que já é valioso, mas muitas vezes está mal embalado ou mal comunicado.



Checklist rápido:



<ul class="wp-block-list">
<li>Defina em uma frase quem é a marca como pessoa.</li>



<li>Liste 3 valores inegociáveis.</li>



<li>Identifique o que prova sua promessa (cases, clientes, diferenciais reais).</li>
</ul>



Sem essência clara, IA só repete padrões genéricos.



<h3 class="wp-block-heading">2) Estratégia — a lente que dá direção</h3>



Estratégia é a ponte entre essência e execução. É aqui que traduzimos identidade em plano, tom, jornada e escolhas conscientes.



Na prática:



<ul class="wp-block-list">
<li>Estabeleça objetivo mensurável (ex.: gerar 20 leads em 7 dias).</li>



<li>Mapeie público, tom de voz e contexto.</li>



<li>Estruture a jornada (descoberta, consideração, decisão).</li>
</ul>



Exemplo prático — Prompt genérico vs. estratégico



Genérico: “Crie um post de Dia das Mães para Instagram com legenda emotiva.”



Estratégico (E³):



“Crie uma social copy para o dia das mães da marca Lume Joias, que valoriza legado familiar e peças passadas entre gerações conforme nossa identidade comunicativa em anexo. Usar storytelling ou analogias. Público: mulheres 35–55, classe B/C. Tom: sincero, elegante e sem clichê. Objetivo: gerar 20 leads no site em 7 dias. Inclua CTA suave (‘conte a história por trás da sua joia’) e 3 opções de copy, com variação emocional e factual.”



O primeiro gera qualquer coisa. O segundo gera direção.





<h3 class="wp-block-heading">3) Eficiência — escala com consciência</h3>



Só depois vem a eficiência. A IA brilha na automação, nos relatórios, nos testes A/B, na personalização. Mas eficiência sem essência e sem estratégia é só aceleração do vazio.



Aqui, vale usar a IA para:



<ul class="wp-block-list">
<li>Testar headlines em escala.</li>



<li>Hooks para vídeos em reels</li>



<li>Personalizar mensagens por nicho.</li>



<li>Automatizar distribuição.</li>



<li>Centralizar dados para retroalimentar campanhas.</li>



<li>Analisa relatórios em arquivos para compor a estratégia conforme seu direcionamento.</li>
</ul>



O filtro humano continua indispensável: revisar, ajustar tom, validar alinhamento com cultura e essência.



<h2 class="wp-block-heading">Neuromarketing &amp; IA: ciência e filosofia juntas</h2>



Pesquisas em neuromarketing (Martin Lindstrom, Kahneman) mostram que nossas decisões não são racionais — elas são guiadas pela emoção. O papel da IA é organizar, mapear padrões emocionais e dados, mas o papel humano é conectar com emoção.



Por isso, o casamento é esse: dados + neurociência + IA + identidade. Um não substitui o outro — se completam.



É nesse ponto que o marketing se torna ponte: da lógica para o coração, da eficiência para a presença.



<h2 class="wp-block-heading">Reflexão + Ação</h2>



A reflexão é simples: eficiência sem essência é vazio. A ação é clara: antes de apertar o botão da IA, aperte o botão da verdade. Relembre quem você é, o que defende e para onde quer ir.



O futuro não será dominado pela IA. Será dominado por quem souber usar a IA para amplificar sua própria humanidade.



E é aí que mora o jogo.



<h2 class="wp-block-heading">Checklist prático — antes de apertar “gerar”</h2>



✅ Tenho clareza da essência da marca? ✅ Meu objetivo é mensurável? ✅ O prompt contém público, tom e restrições (direcionamento positivo e negativo)? ✅ A estratégia vem antes da execução? ✅ Planejei teste e revisão humana?



Se alguma resposta for “não”, não é hora de gerar.



<h2 class="wp-block-heading">IA sem essência é só barulho em alta velocidade</h2>



Alta performance exige visão de longo prazo. E a pergunta é: qual lente você está usando? A do julgamento — que paralisa no medo de errar. Ou a do executar — que testa, aprende e ajusta em movimento.



O marketing que sustenta hoje é o que integra essência, estratégia e eficiência. Porque a presença sem verdade não se sustenta. A IA pode acelerar, mas só você pode dar direção.



E caro leitor, que cruzou meu caminho neste artigo. Quero que se lembre: você pode. Há tempo. Há espaço.



Porque se o marketing é espelho, a vida também é. E toda vez que nos olhamos de frente, temos a chance de escolher quem seremos a partir de agora (na nossa vida pessoal e nos negócios).



Eu sou comunicadora, estrategista, empresária e locutora. Mas antes de tudo, sou alguém que acredita que profundidade ainda vai ser o diferencial mais raro da próxima década.



E é nessa profundidade que eu vou continuar mergulhando — em mim, nos negócios e no mundo.



Fonte &amp; Pesquisa: <a href="https://www.microsoft.com/en-us/research/wp-content/uploads/2025/01/lee_2025_ai_critical_thinking_survey.pdf">https://www.microsoft.com/en-us/research/wp-content/uploads/2025/01/lee_2025_ai_critical_thinking_survey.pdf</a>

Setor têxtil brasileiro tem tudo para deslanchar

Beatriz Rezende Ramos

Ele quer comprar sua empresa, com Álvaro Cambra López | Café com ADM 463

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