Quando pensamos em desenvolvimento social e econômico, devemos considerar o nível de escolaridade que está sendo empregado. A criação de políticas governamentais que incentivam o ingresso no ensino superior funciona como uma ferramenta para a satisfação das necessidades atuais do mercado de trabalho, o que está diretamente relacionado com a promoção do desenvolvimento econômico e social. O ensino médio já não é tido como suficiente para a qualificação do trabalhador, logo o ensino médio vem a ser apenas um passo inicial. A busca por uma total qualificação do indivíduo que almeja as melhores colocações no mercado de trabalho passa obrigatoriamente pelo ensino superior. A exigência do mercado de trabalho está crescendo continuamente, o que pode ser explicado dentre outros fatores, pela inserção de novas tecnologias que exigem do profissional conhecimento sólido. A competitividade requer maior preparo do profissional que terá de demonstrar as suas competências e habilidades. Há uma relação direta entre colocação no mercado de trabalho e aprimoramento acadêmico, quanto maior for a dedicação dispensada maior será o número de possibilidades profissionais que se apresentarão ao indivíduo. No Brasil, temos observado o aumento do ingresso no nível superior o que representa um investimento tanto governamental como também pessoal, a população começa a observar que o fator educação representa um investimento. Índices mostram que para cada ano investido em escolaridade há um aumento médio de 14% no nível salarial do trabalhador. Para cada nível de formação (nível técnico, graduação, extensão, pós-graduação) o profissional recebe em média um aumento de 40% no salário. Desemprego estrutural A oferta de vagas no mercado de trabalho é representativa, em contrapartida a qualificação dos profissionais não suprem com excelência as necessidades presentes. É crescente o número de vagas que exigem uma maior qualificação do profissional. A importância da educação continuada A formação continuada do indivíduo é primordial para o aproveitamento das possibilidades que surgirão no campo profissional. Mesmo estando inserido no mercado, o trabalhador deve ser incansável na busca por novos conhecimentos que lhe proporcionarão o domínio de novas técnicas como também o alcance de melhores cargos nas organizações. O trabalhador deve aliar conhecimento e competência com dedicação e entrega profissional o que indica a geração de uma carreira sólida. A formação continuada garante: – Atualização profissional; – Aumento da empregabilidade; – Aumento salarial (satisfação das urgências materiais); – Ampliação dos contatos profissionais (network). Níveis da formação acadêmica Graduação: formação inicial, a graduação define a área de atuação do acadêmico, promove a realização de atividades extracurriculares. Extensão: formação complementar promove a expansão dos conhecimentos e oportunidades de aprofundamento. Pós-graduação: o ensino de pós-graduação é voltado aos indivíduos que possuem diploma universitário (bacharelado, licenciatura, tecnólogo). Lato sensu (Especialização e MBA): promove a qualificação dentro de um campo de atuação mais específico. Ex: docência no ensino superior. Stricto sensu (Mestrado e Doutorado): cursos voltados à formação científica e acadêmica e também ligados à pesquisa. Existem nos níveis de mestrado e doutorado. O investimento na formação acadêmica se faz necessário. As grandes possibilidades profissionais serão melhores aproveitadas por aqueles que estiverem devidamente preparados por meio de uma sólida formação educacional.