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Sabemos que uma empresa, é uma unidade econômica onde são reunidos e combinados fatores de produção, desenvolvendo uma determinada atividade com o objetivo de lucro.
Em uma empresa temos a operações de entrada (INPUT), um processamento, onde a matéria prima passa por transformações, através da utilização de maquinários e recursos humanos, para que no final do processo possamos ter um produto acabado (OUTPUT) e que este por sua vez seja distribuído ao cliente final através da utilização de um sistema logístico.
Comumente, conhecemos a Logística como ação que visa disponibilizar determinados produtos a seus clientes, no menor espaço de tempo possível.
Na atualidade, com os grandes impactos causados no meio ambiente pelo homem, através de adoção de práticas nocivas, têm-se estimulado por parte das autoridades e iniciativa privada a busca de soluções para o tema.
É crescente o número de indústrias que estão desenvolvendo práticas de Produção Mais Limpa e ações baseadas nos princípios de sustentabilidade. Dentre as diversas ações destaca-se a Logística Reversa, a qual consiste no fluxo reverso, ou seja, o produto volta do cliente para a unidade fabril (empresa), que dará um fim ambientalmente correto.
Em linhas gerais a Logística Reversa consiste na coleta de embalagens, equipamentos eletrônicos e outros produtos pós-uso, visando o descarte ou reutilização em outros segmentos de atividade industrial. (Revista da Indústria, Nº 166, Pg. 156).
Em agosto de 2010, foi aprovada a PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determina que fabricantes e distribuidores de diversos produtos industrializados, como: Agrotóxicos, pilhas, baterias, óleos lubrificantes, etc. implantem um projeto de Logística Reversa.
Tomando por base a região noroeste do Estado de São Paulo, especificamente a cidade de Votuporanga, existe uma grande quantidade de empresas ligadas a AIRVO, divididas nos segmentos: metalúrgico, confecção, alimentício e mobiliário, que são responsáveis pela geração de emprego e renda em nossa microrregião. É de grande importância que os empresários locais se conscientizem da relevância desta prática, pois ela trará uma série de benefícios, tais como:
&#8211; Ampliação da imagem da empresa, de modo que, esta passará a ser bem vista pelos clientes e fornecedores;
&#8211; Abertura de novas oportunidades de negócio;
&#8211; O material coletado pode ser utilizado como Matéria-prima para fabricação de novas peças;
&#8211; Comercialização em outros segmentos;
&#8211; Concessão de linhas de crédito pelo BNDS e BID para implantação de projetos ambientais.
Aliado ao destaque do setor industrial, é essencial que o empresariado venha despertar sua consciência ambiental e atentar ao assunto, de modo que tais ações sejam adotadas, pois poderá ser uma fonte de renda lucrativa para a empresa e a colocará em uma posição destacada e privilegiada no seu segmento de atuação, além de contribuir para a conservação do meio ambiente.
Vale lembrar que as ações que adotamos hoje, impactará a longo prazo, no futuro de nossas empresas e a implantação da Logística Reversa deve ser desenvolvida permanentemente e não compreendida como um modismo.
Seja consciente. Faça sua parte.

A importância da Logística Reversa para o meio ambiente.

A logística reversa surge no cenário nacional, ainda de forma tímida, porém deve ser encarada como uma exigência que deverá ser integrada gradativamente as atividades empresáriais, pois coloca a empresa em sintonia com as questões ambientais, que estão em evidências nos ultimos tempos.

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Sabemos que uma empresa, é uma combinação de recursos, (Humanos, Materiais, Técnicos e Financeiros), que de maneira integrada, irá gerar um produto/serviço, que atenderá a uma determinada necessidade. Em uma empresa temos a operações de entrada (INPUT), um processamento, onde a matéria prima passa por transformações, através da utilização de maquinários e recursos humanos, seguindo a padrões técnicos de produção, para que no final deste processo, possamos ter um produto acabado (OUTPUT) e que este por sua vez, seja distribuído ao cliente final através da utilização de um sistema logístico. Conhecemos a Logística como ação que visa disponibilizar determinados produtos a seus clientes, no menor espaço de tempo possível, ou seja, disponibilizar o produto/serviço certo, no momento certo, para atender a uma demanda. Na atualidade, com os grandes impactos causados no meio ambiente pelo homem, através de adoção de práticas nocivas, têm-se estimulado, por parte das autoridades e iniciativa privada, a busca de soluções para o tema. É crescente o número de indústrias que estão desenvolvendo práticas de Produção Mais Limpa e ações baseadas nos princípios de sustentabilidade. Dentre as diversas ações destaca-se a Logística Reversa, a qual consiste no fluxo reverso, ou seja, o produto volta do cliente para a unidade fabril (empresa), que dará um fim ambientalmente correto. A Logística Reversa consiste na coleta de embalagens, equipamentos eletrônicos e outros produtos pós-uso, visando o descarte ou reutilização em outros segmentos de atividade industrial. (Revista da Indústria, Nº 166, Pg. 156).Com a Lei 12.305, que versa sobre PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos, que determina aos fabricantes e distribuidores de diversos produtos industrializados, como: Agrotóxicos, pilhas, baterias, óleos lubrificantes, etc. implantem um projeto de Logística Reversa. De acordo com a AIRVO – Associação Industrial da Região de Votuporanga e ACIVG – Associação Comercial e Industrial de Valentim Gentil, existe uma grande quantidade de empresas (micro e pequeno porte), divididas nos segmentos: metalúrgico, confecção, alimentício e mobiliário, que são responsáveis pelo fomento da economia nestas localidades. Estas empresas já desenvolvem o correto tratamento/destinação dos resíduos gerados em seus processos produtivos, através da transferência desta ação para empresas especializadas nesta prática. Estar em conformidade com a exigência da Lei 12.305, trouxe uma série de benefícios, tais como:•	Ampliação da imagem da empresa, de modo que, passará a ser bem vista pelos clientes e fornecedores;•	Abertura de novas oportunidades de negócio;•	O material coletado pode ser utilizado como Matéria-prima para fabricação de novas peças;•	Comercialização em outros segmentos;•	Concessão de linhas de crédito pelo BNDS e BID para implantação de projetos ambientais.Aliado ao destaque do setor industrial, é essencial que o empresariado venha despertar sua consciência ambiental e atentar ao assunto, de modo que tais ações sejam adotadas, pois poderá ser uma fonte de renda lucrativa para a empresa e a colocará em uma posição destacada e privilegiada no seu segmento de atuação, além de contribuir para a conservação do meio ambiente.Vale lembrar que as ações que adotamos hoje, impactará a longo prazo, no futuro de nossas empresas. Pense nisto!

A importância da Logística Reversa para o meio ambiente

No passado, o trabalhador não tinha direitos trabalhistas e nenhum órgão representativo que o defendesse, de modo que existia somente uma infinidade de obrigações para serem cumpridas, não havendo quantidade mínima e muitas vezes sequer nenhum direito. Existia uma mão de obra praticamente escrava, pois os trabalhadores desenvolviam suas atividades em condições sub-humanas.
No final do século XIX, como consequência da Revolução Industrial (passagem da energia humana, hidráulica e animal para a energia mecânica), o processo produtivo da maioria das empresas evoluiu para uma produção em massa. Esse processo produtivo acabou desencadeando uma evolução tecnológica, social e econômica, cujo ápice ocorreu com o processo de globalização, propiciando o avanço tecnológico em produtos e serviços, acarretando um grande desenvolvimento competitivo entre as empresas, fazendo com que a indústria se desenvolvesse, garantindo assim a posição de destaque no cenário que ocupa.
Identificamos ainda no Brasil o êxodo rural, ou seja, o trabalhador rural deixou a sua terra e fixou residência em cidades em busca de uma falsa ilusão de retornos financeiros. Muitos conseguiram êxito, porém, a grande maioria não conseguiu empregos, devido a falta de qualificação, culminando no exercício de atividades afins para garantir a sua sub-existência e de seus familiares. Tal ação contribui muito para a formação de favelas.
Nos dias atuais, é possível identificarmos uma preocupação do governo, tanto estadual quanto federal, na qualificação profissional, de forma que esta qualificação venha a contribuir com a redução dos índices de trabalhadores Desempregados apresentados no CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados.
Existem diversos projetos na esfera federal: O PNPE – Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego, que é destinado a jovens de baixa renda com idade de 16 a 23 anos, sem registro anterior em CTPS e Pró-Jovem, destinado a pessoas com idade 18 a 26 anos, sendo permitida a existência de registro em CTPS anteriormente.
Nos municípios de Votuporanga-SP e Valentim Gentil-SP, através de uma soma de esforços dos diversos setores da sociedade (FUVEC, AIRVO, PREFEITURA, CÂMARA, ETC.), foi possível qualificar uma média de 790 jovens e inserir no mercado de trabalho formal, cerca de 250 pessoas. O PNPE foi de grande importância, pois possibilitou a capacitação profissional e colocou esses jovens em sintonia com uma tecnologia muito distante da sua realidade.
No ano passado, o governo do estado realizou o SERT em nosso município, qualificando pessoas que estavam desempregadas, na área de Assistente administrativo e Informática, oferecendo cursos de excelente qualidade, executados por entidades de renome como: SENAI, SENAC, PAULA SOUZA, etc. Essas pessoas foram qualificadas para atuarem em todos os tipos de empresa existentes, seja indústria, comércio ou prestação de serviço.
Na atualidade, a grande maioria das empresas necessita de profissionais qualificados. O mercado busca mão de obra qualificada, mas onde está essa mão de obra qualificada? Lembrando que a empresa não irá à casa do candidato para buscá-lo. Noto que o que está realmente faltando é a Atitude da parte interessada. Buscar a vaga, aceitar um cargo que não seja aquele tão sonhado, é a possibilidade da pessoa sair das estatísticas de desemprego e dar o ponta pé inicial em sua carreira profissional e gradativamente demonstrar seu valor para empresa através de uma ótima prestação de serviços até alcançar o tão sonhado cargo, ou seja, mediante seus esforços gradativamente alcançar uma posição de destaque no setor onde atua.
Finalizando, concluo que é de grande importância que o governo desenvolva programas de qualificação profissional, principalmente para aqueles que estão iniciando sua vida profissional ou estão desempregados, porém cabe a pessoa, sair em busca do serviço, munido de todo conhecimento adquirido e principalmente de Vontade e necessidade de fazer a diferença, fazer o algo mais, se sobressair, alcançando assim o sucesso profissional que tanto almeja.
Faça algo diferente, CONHECIMENTO - SE BUSCA; ATITUDE – SE APLICA.

ATITUDE  DIFERENCIAL PARA ALCANCE DO EMPREGO NO MERCADO GLOBALIZADO

Sabemos que todo processo produtivo é composto por uma entrada de matéria-prima, um processamento que obedece a um leiaute previamente definido e uma saída, ou seja, um produto final ou produto acabado, disponibilizado para comercialização visando atender a necessidade dos clientes. Planejamos e analisamos cada fase deste processo, porém, há a existência de um grande problema, que culmina com a falha deste processo sistematizado, ou seja, a ineficiência nas operações logísticas de entrega.
Sabemos que a logística é a área da gestão responsável por prover recursos, equipamentos e informações para a execução de todas as atividades de uma empresa, conforme informado no link pt.wikipedia.org/wiki/Logística.
Segundo Ballou (2001) a logística envolve todas as operações relacionadas com planejamento e controle de produção, movimentação de materiais, embalagem, armazenagem e expedição, distribuição física, transporte e sistemas de comunicação que, realizadas de modo sincronizado, podem fazer com que as empresas agreguem valor aos serviços oferecidos aos clientes e também oportunizando um diferencial competitivo perante a concorrência.
Se a logística é tão importante, porque ocorrem falhas que muitas vezes acarretam até na perda de grandes clientes.
Um dos principais problemas que existem é a demora na entrega de produtos, produtos com defeitos devido o mau acondicionamento da carga, demora no processo de expedição, aliado a isso existem também os problemas de estruturas para o escoamento da produção, tais como: falta de rodovias com excelentes níveis de qualidade, falta de área de descanso para motorista, frete baixo, risco iminente de roubos e assaltos, etc. Basicamente, temos uma série de fatores que contribuem direta e indiretamente na falha de todo processo logístico de entrega/coleta.
Mas o que fazer? Uma das opções mais viáveis é utilizar a Roteirização de transportes.
A Roteirização de transportes é um método de busca, da melhor sequência de visitas a um determinado número de clientes, no interior de uma zona de coleta ou distribuição, ou seja, sequência otimizada de entrega e coleta de produtos, utilizando um software de roteirização específico para este fim.
Com a roteirização consegue-se:
- Redução de distância para realizar tarefas;
- Reduzir o tempo para realizar tarefas;
- Dimensionar a carga e a frota;
- Racionalizar o uso da mão-de-obra, etc.
- Controle amplo e abrangente de todo processo de carga e descarga;
- Economia de combustíveis;
- Controle de manutenção de frota, etc.
Os principais softwares de roteirização existentes no mercado nacional são RoadShow da Routing, Road Net, Easy Router, etc, porém, o problema é o alto valor, que se considerarmos a análise custo x benefício, se tornará viável, pois terá um controle amplo e abrangente do processo logístico, compreendendo desde a expedição até a entrega no ponto de venda do cliente, é realmente um grande diferencial competitivo e certamente vale todo o valor investido.
Concluo que aquele empresário que busca um alto nível de excelência no atendimento de seus clientes, deve sim, procurar buscar essa nova tecnologia, pois com certeza, cada vez mais os padrões de exigência estão se afunilando, de modo, que sobressairá no mercado aquele que utilizar toda as tecnologias para monitoramento do processo de entrega de produtos ao seu bem maior que é o seu CLIENTE.
Por isso invista em tecnologia, crie um DIFERENCIAL e se destaque no seu segmento.

A aplicação da roteirização de transportes como diferencial competitivo

Pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito



Os debates sobre saúde e bem-estar têm ganhado protagonismo nas agendas da sociedade, das organizações e da mídia. Canais digitais transformaram-se em ambiente de disseminação de práticas associadas ao equilíbrio psíquico, como técnicas de respiração e atividades de atenção plena. A popularização do tema aponta para o avanço expressivo de quadros relacionados ao estresse crônico. Diversos fatores contribuem para esse contexto, mas um, em especial, tem se mostrado recorrente nos diagnósticos contemporâneos: o impacto do trabalho na saúde mental dos indivíduos.



Uma pesquisa realizada pela Wellhub, plataforma de bem-estar corporativo, revelou que 47 % dos colaboradores identificam o estresse no trabalho como a principal causa do declínio da saúde mental. Se a rotina profissional tem, portanto, sua parcela de responsabilidade, cabe às empresas assumirem um papel proporcional. O mais interessante desse estudo — que ouviu mais de 5 mil colaboradores de nove países, entre maio e junho de 2024 — é constatar como o bem-estar integral se tornou prioridade: 88 % dos entrevistados consideram o apoio à qualidade de vida tão importante quanto o salário — algo impensável até pouco tempo atrás.



Hoje, os dois protagonistas desse enredo – empregadores e colaboradores – estão do mesmo lado. Afinal, não há empresa com saúde financeira sólida sem que seus profissionais estejam em equilíbrio físico, emocional e social. Vários estudos reforçam essa tese, que acompanhamos na prática, em nosso dia a dia: equipes felizes são até 30% mais produtivas, três vezes mais criativas e registram menos rotatividade. E cabe ao gestor a missão de “termômetro do humor”. Cerca de 70 % da percepção de felicidade no trabalho é atribuída ao gerente direto.



Embora a MRV seja uma empresa de grande porte, não abrimos mão do “olho no olho”. O presidente e executivos percorrem frequentemente obras, lojas e frentes de serviço para conversar com as equipes e observar de perto os desafios cotidianos. A escuta ativa, sem tantas formalidades, reduz distâncias hierárquicas e fortalece decisões mais humanas, alinhadas à realidade do negócio. É durante esses encontros que, muitas vezes, surgem demandas e ideias para futuros projetos.





Tudo isso só tem valor se, de fato, for colocado em prática. Reunimos problemas e soluções em um grande pacote que chamamos de Ser Sangue Verde — um guarda-chuva com mais de 20 iniciativas voltadas ao bem-estar e à valorização dos colaboradores. O projeto abrange desde o acolhimento psicológico dentro do horário de trabalho até benefícios específicos, como condições facilitadas para aquisição de imóveis, acompanhamento e orientação às gestantes no pré e pós-parto, além da extensão da licença-paternidade. Um combo de cuidado que, no fim, beneficia os dois lados.



Mas será que isso basta para engajar um time? Ainda que represente muito, falta a cereja no bolo: a perspectiva de crescimento. Oferecer oportunidades para crescer na carreira — dentro ou fora da empresa — também é uma forma de promover bem-estar. Fazemos isso por meio de programas de capacitação contínua, desenvolvimento de lideranças, aceleração de carreira. Temos, inclusive, um núcleo de educação dedicado exclusivamente a fortalecer a autoestima intelectual de nossos colaboradores.



As pesquisas de satisfação são muito úteis para mensurar os resultados desses esforços, mas a cultura de acolhimento exige também uma escuta individualizada e empática por parte dos gestores. Em certos momentos, é preciso se afastar para enxergar a engrenagem completa em movimento. Só então percebemos que pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito.

Salário ou saúde mental? Por que hoje eles têm o mesmo valor

O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI



Você já ouviu falar em STEAM?



Esse termo vem aparecendo cada vez mais em discussões sobre educação, inovação e futuro do trabalho. Mas, ao contrário do que pode parecer, não se trata de uma moda passageira. O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI.



Antes de entrar no conceito em si, vale uma reflexão rápida: por muito tempo, a educação foi estruturada em conteúdos isolados. Matemática em um bloco, ciências em outro, artes num canto à parte. O resultado? Alunos que acumulam conhecimento, mas muitas vezes têm dificuldade em aplicá-lo fora da sala de aula.



O STEAM surge justamente para propor o contrário: unir áreas do conhecimento em torno da prática, da colaboração e da criatividade. Ao longo deste artigo, vamos entender melhor o que significa essa sigla, por que ela é tão importante, como funciona na prática e até mesmo a discussão que existe dentro da própria comunidade sobre a inclusão da letra A.



<h2 class="wp-block-heading">O que é STEAM?</h2>



O termo STEAM vem do inglês e reúne cinco grandes áreas do conhecimento:



Science (Ciência)



Technology (Tecnologia)



Engineering (Engenharia)



Arts (Artes)



Mathematics (Matemática)



Originalmente, falava-se apenas em STEM – sem o “A” de Arts. Esse movimento nasceu nos Estados Unidos, no início dos anos 2000, para reforçar a importância das ciências exatas e tecnológicas na formação de profissionais mais preparados para o mercado.



Com o tempo, no entanto, pesquisadores e educadores perceberam algo essencial: inovação não acontece só com técnica. A criatividade, a empatia e a visão crítica também são indispensáveis para criar soluções originais. Foi aí que surgiu o STEAM, trazendo o A de Artes para o centro da proposta.



E é importante destacar: aqui, Artes não se limita a pintura ou música. O termo abrange design, comunicação, criatividade aplicada, storytelling, senso estético e até mesmo a capacidade de imaginar futuros possíveis.



Em resumo: o STEAM não é apenas um conjunto de matérias. É uma abordagem interdisciplinar, em que os alunos aprendem a conectar lógica, técnica e criatividade para resolver problemas reais.





<h2 class="wp-block-heading">Por que o STEAM é importante?</h2>



Se você olhar para trás, vai perceber como o ensino tradicional tende a isolar disciplinas. O aluno estuda matemática em um horário, geografia em outro, ciências no dia seguinte, e raramente vê como tudo isso se conecta.



O problema é que a vida real não funciona assim. Resolver problemas exige múltiplos conhecimentos ao mesmo tempo. Pense, por exemplo, em alguém desenvolvendo um aplicativo de transporte: precisa de lógica de programação (tecnologia), entender de cálculos de rota (matemática), lidar com mobilidade urbana (ciência e engenharia) e ainda projetar uma interface agradável e acessível (artes).



É nesse ponto que o STEAM faz diferença. Ele propõe projetos em que o aluno precisa articular diferentes competências para chegar a uma solução. Assim, além de aprender o conteúdo, desenvolve habilidades essenciais para o século XXI, como:



Pensamento crítico: questionar, analisar e encontrar alternativas.



Colaboração: aprender a trabalhar em equipe e lidar com diferentes perspectivas.



Resolução de problemas: aplicar conhecimentos para encontrar respostas práticas.



Criatividade: pensar em soluções fora do óbvio, com originalidade.



Em vez de apenas decorar fórmulas ou conceitos, o aluno entende para quê aquilo serve. E isso muda completamente a forma como ele enxerga o aprendizado.



<h2 class="wp-block-heading">STEAM na prática</h2>



Mas como tudo isso acontece no dia a dia? A melhor forma de entender é olhando para projetos concretos.



Um exemplo clássico está na robótica educacional. Imagine um grupo de alunos recebendo o desafio de criar um robô capaz de desviar de obstáculos.



Eles vão precisar de matemática para calcular ângulos e distâncias.De ciência para compreender como sensores de movimento funcionam.De engenharia para montar a estrutura física do robô.De tecnologia para programar os comandos e fazer tudo acontecer.E de artes para pensar no design, na apresentação final e até no storytelling do projeto.



Outro caso interessante é quando o STEAM é aplicado em projetos sustentáveis. Estudantes podem, por exemplo, desenvolver uma maquete de cidade com energia limpa. Nesse processo, exploram conceitos de física, projetam estruturas em impressoras 3D, calculam custos e viabilidade, e ainda apresentam a solução de forma criativa para a comunidade escolar.



Perceba como o aprendizado deixa de ser abstrato e passa a ter propósito. O aluno não estuda “porque vai cair na prova”, mas porque precisa aplicar o conhecimento para alcançar um resultado concreto. Isso muda a relação dele com a escola e cria motivação genuína.



<h2 class="wp-block-heading">A comunidade STEAM</h2>



Outro aspecto fascinante do STEAM é que ele não é apenas um método de ensino, mas uma comunidade global.



Educadores, alunos, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas compartilham ideias, projetos e experiências em conferências, feiras e plataformas online. Há eventos internacionais de robótica, redes de escolas conectadas, projetos colaborativos entre países e até desafios globais que estimulam crianças a propor soluções para problemas reais da humanidade.



No Brasil, esse movimento vem crescendo também. Iniciativas de robótica educacional, clubes de programação, projetos maker em escolas e laboratórios de inovação estão se espalhando em diferentes regiões. Aos poucos, o termo STEAM começa a entrar no vocabulário de pais, professores e gestores educacionais.



Essa rede tem um efeito multiplicador: inspira mais pessoas, gera trocas riquíssimas e mantém viva a ideia de que aprender pode, e deve: ser criativo, desafiador e divertido.



<h2 class="wp-block-heading">STEM x STEAM: o debate</h2>



Apesar de todos os avanços, ainda existe debate na comunidade educacional sobre a inclusão do “A”.



Os defensores do STEM argumentam que o foco deve permanecer nas áreas técnicas e científicas, já que são elas que impulsionam diretamente a inovação tecnológica e a competitividade no mercado. Para alguns, adicionar Artes dilui a proposta original e tira o rigor científico.



Por outro lado, os apoiadores do STEAM defendem que sem criatividade não há inovação. Afinal, grandes descobertas tecnológicas nasceram de uma mistura entre lógica e imaginação. Além disso, a presença das Artes amplia o engajamento dos alunos e ajuda a desenvolver habilidades sociais e comunicativas, essenciais para qualquer carreira.



De fato, mais do que uma disputa de siglas, o que se vê é uma evolução. O STEM continua sendo extremamente relevante, mas o STEAM traz uma camada extra de completude. Ele reconhece que o futuro não será construído apenas por engenheiros ou cientistas, mas por equipes multidisciplinares capazes de unir técnica, design e propósito.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Ele nos mostra que ciências, matemática e tecnologia são indispensáveis, mas que só ganham vida quando conectadas à criatividade e à capacidade de imaginar o novo. É isso que prepara crianças e jovens para os desafios do futuro: aprender a pensar, a criar, a colaborar e a transformar ideias em soluções reais.



No fim, a grande mensagem é simples: STEAM é mais do que aprender matérias, é aprender a criar o futuro.



E você, já conhecia esse conceito? Acredita que a inclusão das Artes realmente torna o STEAM mais completo do que o STEM original?



Não deixe de comentar, vamos expandir essa discussão levando essa prática para mais gente e contribuindo com a educação no nosso páis.



<h2 class="wp-block-heading">Sobre o Autor:</h2>



Peterson Arruda



Engenheiro com sólida experiência em inteligência de mercado, expansão de redes e planejamento estratégico.



Empresário nos setores de certificação digital e educação tecnológica, liderando uma escola de robótica voltada ao desenvolvimento de competências em programação, eletrônica e raciocínio lógico para crianças e adolescentes.



Trajetória é marcada pelo compromisso que geram impacto de verdade, daqueles que crescem sem perder a essência e evoluem junto com as pessoas que fazem parte deles criando experiências e conexões inesquecíveis. Embora a matemática seja um campo natural e uma paixão, é no desenvolvimento humano que encontro seu propósito. Acredita no poder da educação, da tecnologia e de uma boa estratégia para transformar não só negócios, mas vidas inteiras.

De STEM a STEAM: como a criatividade se tornou parte essencial da inovação

Leitura e transformação. Por que ainda não virou?



Mais da metade da população brasileira —&nbsp;107 milhões de pessoas&nbsp;—&nbsp;não leu nem um trecho de livro nos últimos três meses. Não estamos falando de desistência pela metade ou de falta de tempo. Estamos falando de ausência total. E isso deveria nos assustar.



É comum dizer que o problema está no hábito, no acesso ou na educação. E todos esses pontos são verdadeiros. O acesso ainda não é pleno. A desigualdade pesa. Muitas famílias não têm livros em casa, e a escola nem sempre supre essa lacuna.



Mas a crise da leitura vai além da falta de livros. Ela também está na forma como ensinamos, ou não ensinamos,&nbsp;a ler com profundidade, com prazer, com sentido.



Mesmo entre os que leem, muitos não compreendem o que leem. Outros compreendem, mas não se conectam. Não são tocados. Não transformam nada.&nbsp;E isso também é sintoma de um sistema que falha com todos: com quem não lê, e com quem acha que está lendo.



A pesquisa&nbsp;Retratos da Leitura no Brasil&nbsp;aponta que&nbsp;36% dos não leitores dizem que não leem por dificuldade de entendimento. Mas também revela que, mesmo entre os leitores frequentes, a leitura está cada vez mais ligada à performance do que à reflexão.



Quantos livros você leu esse ano? Quantas resenhas postou? Quantos reels você salvou com “5 lições de tal livro”?



A leitura virou métrica. E a métrica virou fetiche. Lemos para mostrar que lemos. Para nos manter atualizados. Para não perder o fio da conversa nas redes. E quando esse é o objetivo, o livro deixa de ser convite à transformação e vira só mais uma entrega da semana.



Enquanto isso, a escola perdeu força. Os professores têm repertório limitado e pouca estrutura. As bibliotecas encolheram. As livrarias sumiram dos bairros. E o mercado editorial ainda fala mais com quem já é leitor do que com quem ainda não descobriu a leitura como refúgio ou ferramenta.



Nunca se leu tanto conteúdo. Mas será que tudo isso tem se transformado em conhecimento?



O desafio agora não é convencer as pessoas a lerem mais. É oferecer caminhos para que a leitura volte a ser experiência e não só tarefa. É garantir o direito de entender, gostar e continuar. É construir uma rede que forme leitores, mas também os mantenha conectados com o sentido mais essencial de um livro: transformar.



A boa leitura não ensina o que pensar. Ela ensina a pensar. E é isso que ainda pode mudar tudo.

A importância da Logística Reversa para o meio ambiente.

Prof. Sileno Marcos Araujo Ortin

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

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Sobre o autor

Prof. Sileno Marcos Araujo Ortin

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