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Quando o homem se mostra incapaz de dizer claramente aquilo que deseja, seja por nervosismo, por timidez ou por enevoado processo de raciocínio, sua personalidade se anula, se ensombrece ou se confunde.
Comunicar-se bem faz parte da busca por ascensão, aceitação e satisfação pessoais.
Segundo o grande mestre da oratória Dale Carnegie, existem 4 regras importantes para que se desenvolva a habilidade de falar da melhor maneira possível:
1- Tire partido da experiência alheia;
Ou seja, atente-se ao que acontece à sua volta, analise o caminho das pedras e compreenda aos poucos o que fazer e o que evitar.
Ao longo de sua carreira, Dale Carnegie ajudou diversos profissionais a comunicarem-se melhor. Dentre eles, ninguém mais ninguém menos que Warren Buffett, o mais bem sucedido investidor do mundo.
Para termos ideia do caso de Buffett, existem relatos do próprio que afirmam seu pavor ao deparar-se com o público: muitas vezes ele vomitava ou simplesmente não conseguia pronunciar uma palavra sequer. Após ler “Como fazer amigos e influenciar pessoas”, o investidor garantiu que sua vida mudou e que a obra representou parte importante em seu processo de ascensão.
A prática é imprescindível. Ser criterioso consigo mesmo é algo positivo. Trazendo os conceitos de Carnegie para a atualidade, posso citar algumas técnicas que eu mesmo adoto ao preparar-me para um seminário ou qualquer outro tipo de apresentação:
Entender o assunto e encontrar marcos importantes que possam facilitar o embasamento do discurso;
Atentar-me a linguagem utilizada, considerando sua variabilidade;
Buscar informações sobre o público/ grupo;
Diversificar as fontes de conhecimento sobre o assunto e definir uma linha de raciocínio ou visão.
Lembrando que essas técnicas tem sido eficientes para mim e, a maioria delas, tem como base a mesma obra que um dia ajudou o inspirador Warren Buffet, daí a importância de aprender com a experiência de terceiros.
2- Não perca de vista seu objetivo
“Concentre sua atenção no que a autoconfiança e a capacidade de falar mais eficazmente significarão para você”.
Segundo Henry Blackstone, a capacidade de se comunicar eficientemente com outras pessoas e de obter sua cooperação é uma qualidade que procuramos entre os homens que estão em ascensão.
Ao falar em público e exercer tal atividade de maneira adequada, tem-se sensação de força, poder. Para tanto, é preciso empregar o melhor de nossos esforços em desenvolver a capacidade de permitir que outras pessoas enxerguem dentro de nossas cabeças e corações. É necessário fazer-se claro e conciso quando for preciso.
Deixar o senso comum e o achismo de lado também é parte importante para que se formule um discurso limpo e confiante. Muito se constrói com respeito e base teórica, seja para concordar e compreender, seja para discordar e argumentar.
3- Predisponha sua mente para o sucesso;
Como citado, o que pensamos é determinante para nosso sucesso ou fracasso. Pense em situações nas quais se viu perdido, nas quais alguma reflexão negativa pairou em sua mente e em seguida pense nos resultados de tal atitude.
Faça com que todos os fragmentos de negatividade sejam eliminados e deixe antigas experiências frustradas no lugar onde elas devem estar: no passado!
4- Agarre-se a todas as oportunidades de praticar;
Reuniões, confraternizações, sala de aula, escritório&#8230;sempre existe uma oportunidade para fazer coentem que sua personalidade brilhe e seu potencial seja notado.
Que tal formar um grupo de debate? Criar um artigo coletivo e representar positivamente sua universidade? Já pensou em convidar professores para discutir questões de interesse social? A diferença é feita por quem realmente quer mudar algo e as oportunidades são encontradas por quem encontra meios para cria-las.
A prática mostra-se como o antídoto contra o medo e a inexperiência.
Dadas essas valiosas dicas, podemos citar a utilidade de certa dose de nervosismo. Se bem administrado, o nervosismo permite que pensemos mais rápido, falemos com mais influência e de modo geral, nos expressemos com maior intensidade.
Dizer que é necessário preparar-se não significa de modo algum que devemos decorar algo palavra a palavra. Decore algumas notas, palavras e termos importantes, conhecendo bem o assunto que abordará.
O contato real e humano passa a ser inviabilizado quando decoramos, torna-nos mecânicos e demasiadamente formais.
Particularmente, costumo argumentar comigo mesmo ou pedir para que um amigo me auxilie, me questione e me olhe nos olhos enquanto falo. Meditar sobre o tema e desenvolver um olhar mais crítico é fundamental.
Frases do tipo “pouco tempo atrás aconteceu algo comigo e gostaria de poder compartilhar com você(s)”, podem ser boas pedidas, pois despertam interesse e curiosidade, valorizando o ouvindo como alguém prestigiado e confiável. Absorva o tema, instile confiança em si próprio.
Inicialmente, é comum que haja algum tipo de dúvida sobre o tema a ser abordado, sendo a autossugestão uma ferramenta potente para que se afirme a necessidade de abordagem deste assunto, aprimorando-se assim a autoconfiança, reforçando-se mentalmente seus propósitos, reduzindo tensões, elevando a motivação e melhorando a energia.
Respirar profundamente por algum tempo, resguardar-se e refletir sobre o tema com entusiasmo e vigor pode representar a chave para o sucesso. Por que alguém iria querer ouvir o que você tem a dizer? Você mesmo quer ouvir o que tem a dizer? Não esqueça de carregar consigo a empatia, a consciência de individualidade das pessoas, a paixão pelo o que diz. No final das contas, ser humano ao pé da letra ainda é a regra de ouro.
Em quase todos os assuntos, você será salvo pela sua paixão por eles. Se você tiver por um resultado o cuidado o suficiente, e quase certo que o conseguira.
Se você desejar ser bom, será bom. Se você desejar ser rico, será rico. Se você desejar aprender, aprenderá. Somente então você realmente deverá desejar essas coisas, e deseja-las com exclusivismo, e não desejar uma centena de outras coisas incompatíveis, com a mesmo intensidade.”JAMES, WILLIAM.

A verdade sobre o medo de falar em público

Técnicas definidas por Dale Carnegie em “Como falar em público e Influenciar pessoas no mundo dos negócios” podem nos ajudar a falar melhor e conquistar qualquer tipo de público!

A verdade sobre o medo de falar em público | Administradores

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Administradores | Conhecimento para Resultados

O tempo é um dos bens mais valiosos do ser humano e, muitas vezes, nos perdemos em meio as nossas “prioridades”.
Ele é a porta de entrada para tudo o que acontece. Seja pessoal ou profissionalmente, sabemos que é fundamental entender nossas prioridades e entender os esforços necessários para atingir nossos objetivos, o administrando estrategicamente e maximizando a produtividade em nossas atividades.
Há algum tempo, esse tema me despertou curiosidade. Eu tinha diversos afazeres profissionais que pareciam intermináveis, tinha planos para escrever dois artigos semanalmente, mas nada estava saindo completamente conforme o esperado.
Desde então passei a pesquisar sobre a gestão do tempo e notei que gerir nossas horas é o melhor que fazemos para manter o equilíbrio entre as diversas vertentes de nossas vidas.
Após a leitura do artigo “How Does Time Management Help Reduce Stress, And What Are
Some Tips To Manage Time Better?”, cheguei ao seguinte insight: tenho pouco tempo ou uso mal o tempo que tenho?
Bom, seguindo a mesma linha de raciocínio adotada anteriormente, notei que a gestão do tempo é baseada no entendimento do que fazemos, como organizamos e em quanto tempo finalizamos, definindo claramente o que é possível fazer para controlar nossos preciosos minutos.
Trazendo isso para a realidade, falamos de colocar no papel o que precisa ser feito e entender a prioridade de cada atividade de acordo com as regras e a dinâmica organizacional. Quando listamos e vemos o que precisa ser feito e as deadlines de cada tarefa, sabemos claramente onde agir e como agir, dessa maneira, não nos perdemos e não deixamos de atender as demandas de nossos clientes internos ou externos.
Tendo nossos afazeres listados, podemos classificar a prioridade de cada um deles de acordo com o sistema ABC, entendendo de maneira básica e clara como cada atividade impacta na Organização (maior impacto nos negócios/ altos montantes envolvidos = alta prioridade).
É possível focar em planos diários, semanais ou mensais, trabalhando com variáveis como: tempo, prioridade e grau de dificuldade.
Em meio ao foco na organização e gerenciamento do tempo, temos os desperdiçadores de tempo, que podem ser gerados por fatores internos ou externos, tais como abaixo:
<div class="slate-resizable-image-embed slate-image-embed__resize-middle"><img src="https://media.licdn.com/mpr/mpr/AAEAAQAAAAAAAAkLAAAAJDljMGMwNGQ4LWI1OWUtNDBmMC1hNGU5LWIzMTJlMGI1ODlmNg.jpg" alt="" /></div>
Para analisar o que nos faz perder tempo, é necessário entender como dividimos nosso tempo.
Por diversas vezes nos queixamos por termos atividades em excesso, mas dificilmente sabemos nos disciplinar para finalizar algo com foco e atenção.
Existem autores que defendem a prática da “máxima atenção” para a realização de determinadas tarefas, finalizando-as em tempo pré-determinando e mantendo minutos de descanso após sua finalização e o início de uma próxima.
Esse tipo de abordagem é útil quando se fala em produtividade e divisão adequada de responsabilidades dentro de uma equipe. O maior exemplo desse tipo de metodologia na atualidade é o “Pomodoro” , de Francesco Cirillo, mostrando-se ferramenta funcional para que as atividades sejam realizadas no tempo adequado e mantendo “timer” para que a gestão do tempo seja facilitada e otimizada.
Falando da dinâmica organizacional, sabemos que nem sempre o novo será aceito com facilidade. Técnicas de otimização de tempo e performance podem ser vistas como ameaças iminentes para os colegas do “sempre foi feito assim” , pois o dinamismo e o gerenciamento das atividades torna-se automaticamente exigente no que diz respeito a inovação, criatividade e melhoria. O que sempre foi feito de maneira x, agora deve ser feito de maneira y e amanhã deverá ser feito de maneira z.
Não manter materiais ou dados desnecessários em nosso ambiente de trabalho, manter a caixa de e-mails organizada, criar e seguir uma lista de afazeres, definir tempo e inovar. Ao meu ver, é nisso que se resume a gestão do tempo nos dias atuais. Precisamos entender o que fazemos e evitar tornar-nos os indivíduos estáticos que reclamam sem tomar ações efetivas e se dizem sempre “sem tempo”. O foco não é que nos tornemos escravos do tempo, mas que aprendamos a manejá-lo conforme nossas necessidades.
 
Indicações para leitura:
Get Things Done- David Allen
Foco- Daniel Goleman
Blog Mais Tempo: <a href="http://www.maistempo.com.br/">http://www.maistempo.com.br/</a>
 
Indicações funcionais (aplicativos):
Any.do
Evernote
Things

Quanto tempo o tempo tem?

A ascensão profissional é um tema popular e, há muito tempo, tenta-se desvendar a fórmula para o sucesso.
Pessoalmente, creio que essa fórmula é construída com base em diversos fatores, sendo eles suficientemente particulares a ponto de serem incompreensíveis para uns ou outros.
Para os administradores, nem sempre a jornada é fácil e são vários os fatores que podem nos impedir de ir além e conquistar nossos reais objetivos.
Quando as mudanças se tornam cada vez mais iminentes, as exigências tendem a aumentar. Um idioma deixa de ser diferencial e passa a ser requisito, o “conhecimento em Excel” passa do nível tabela dinâmica para o nível “Macro” e nesse filtro, só quem realmente está disposto a chegar ao topo, passa para a próxima fase.
Desde janeiro até maio deste ano, fui estagiário numa relevante empresa química, sendo gerenciado inicialmente sob liderança liberal e posteriormente sob liderança autocrática. Aprendi muito e, como todos os estagiários, almejava a efetivação.
Em determinado momento, surgiu a oportunidade de atuar em Order to Cash, no novo centro de serviços que estaria localizado na Polônia, mais especificamente na cidade de Lodz.
Sem titubear, me candidatei à vaga e fui entrevistado pessoalmente ainda em São Paulo pela Head dos processos da Polônia. Foram momentos de nervosismo (seria minha segunda entrevista em Inglês, porém com uma estrangeira e para uma vaga no exterior), mas de muitas determinação e reafirmação de meus objetivos.
Fui aprovado em abril, e no final do mês seguinte, cheguei a Polônia.
Ao chegar, me deparei com diversos gargalos operacionais, work instructions elaboradas inadequadamente e nível de overdue em ascensão. Os problemas eram escalados insistentemente a gerência e diretoria local. Cenário altamente desafiador!
Eu sabia que algo deveria ser feito e precisava definir prioridades para poder usufruir a tão sonhada carreira internacional.
Trabalhei duramente na análise das possíveis razões que nos colocavam num cenário tão desfavorável e, após analisar, documentar e buscar soluções com base no conhecimento obtido até então, cheguei a insights úteis e valiosos.
Os issues foram ordenados com possíveis soluções e alguns cálculos ligados ao atual nível do overdue.
Após encaminhar minhas análises aos meus líderes, tive a aprovação e me foi oferecida a liberdade para agir em relação a esses desafios.
De estagiário, passei a "líder" de um projeto de melhoria que demonstrava ser urgente (e realmente era). Nesse momento, vi o quanto minha decisão de arriscar valeu a pena e como a minha vontade de fazer a diferença passou a ser decisiva nos processos de Order to Cash Brasil.
Estou na Polônia há quase seis meses e durante esse tempo, me desenvolvi de maneira que não esperava. Todo o conhecimento que busquei nos últimos anos foi aplicado junto a minha equipe para que pudéssemos ter sucesso e isso tem dado realmente certo.
Hoje, os gargalos estão próximos de ser eliminados, mantemos calls com Finanças Locais semanalmente e o contato com Credit Management é cada vez mais relevante para a dinâmica organizacional.
Além disso, o overdue está sendo reduzido, as work instructions estão disponíveis em Inglês e Português e seguem sendo aprimoradas, revisadas e até substituídas se necessário.
Para o meu caso, hoje enxergo alguns pontos cruciais que tem definido minha carreira internacional até o momento:
<ul><li>Capacidade de enxergar oportunidades e tomar atitudes éticas para aproveitá-las;</li>
<li>Busca constante por conhecimento e desenvolvimento da visão sistêmica;</li>
<li>Adaptabilidade a nova cultura e liderança;</li>
<li>Flexibilidade e aderência;</li>
<li>Equilíbrio psicológico;</li>
<li>Perfil técnico e comportamental;</li>
<li>Coragem, determinação e ousadia;</li>
<li>Trabalho, muito trabalho!</li>
</ul>Livros clichês e fórmulas genéricas podem funcionar por algum tempo, mas o conhecimento com base teórica confiável, boas relações interpessoais e a capacidade de enxergar oportunidades através da adaptabilidade e flexibilidade é o que realmente define nossa trajetória, principalmente quando se fala de carreira internacional.

O desafio da carreira internacional

Empresas fechando as portas, profissionais desesperados, contas estouradas, escândalo após escândalo... crises e mais crises.
Nunca falou-se tanto na importância dos controllers no mercado de trabalho como se fala hoje. São necessários ajustes e cortes para que a empresa se mantenha e atravesse essa fase mantendo a razoabilidade de seu fluxo de caixa.
Empresa que não divulga, não existe. Mas como continuar divulgando a preços exorbitantes? É aí que entra o Marketing digital como ferramenta assertiva para o alcance do target.
Mecanismos de pesquisa e redes sociais estão presentes na vida da grande maioria da população mundial. Estima-se que aproximadamente 20% da população mundial esteja cadastrada no Facebook curtindo, compartilhando e comentando conteúdos de seu interesse, o que nos leva a refletir sobre o funcionamento estratégico por trás do Marketing 3.0, que parece tender a substituir o querer e o precisar pelo sentir e se envolver.
Existem inúmeros benefícios ao optar pela divulgação em redes sociais como o Facebook. Dentre elas, podemos destacar a possibilidade de maior interatividade com os clientes e parceiros e a utilização da Engenharia de tráfego visando atingir exatamente aquela pessoa que pesquisou algo sobre meu produto ou “curtiu” algo relacionado, notando-se nesse quesito a assertividade superior de tais técnicas ao compara-las, por exemplo, com as propagandas comerciais convencionais que, além de necessidade de maior investimento, serão direcionadas a qualquer pessoa que naquele momento esteja acompanhando a programação de determinado canal.
O processo de indicação também é claro. Ao analisarmos o comportamento e as tendências de determinado target, poderemos designar ações que lhes chamem atenção e gerem compartilhamentos e visualizações, o que servirá como indicação direta ou indireta à sua rede de contatos.
Poupa-se dinheiro e tempo, além de incluir-se numa ação parcialmente sustentável quando se fala na exclusão da necessidade de materiais impressos. E o que dizer sobre a pesquisa de mercado? Tendo em vista a facilidade e dinamismo de comentários disponíveis sobre o produto/ marca nas mídias virtuais, é possível enriquecer significativamente uma pesquisa de mercado convencional ou até mesmo alterar sua configuração convencional, mais uma vez possibilitando redução de custos e resultados fidedignos.
Em estudo recente realizado pela Harvard University, confirma-se a eficácia de ações de Marketing voltadas ao meio digital:
O principal benefício notado pelos representantes das empresas selecionadas foi a melhoria da consciência e conhecimento dentre o público-alvo em relação às Organizações em si, os produtos e/ou serviços, seguido pela melhoria do tráfego ao site e melhoria da percepção das marcas.
Segundo pesquisa de 2015 da Fundação Getúlio Vargas, cada 1% a mais gasto por uma empresa em tecnologia se transforma, em 2 anos, em crescimento de 7% no lucro da organização. Poucos investimentos, no Brasil e no mundo, oferecem uma taxa de retorno tão alta. De acordo com Kotler, existem pontos importantes a se considerar quando se fala em clientes:
Disponibilidade: Esteja disponível quando o cliente lembrar de você, buscar um produto ou serviço oferecido pela sua empresa.
Economia: Como o marketing digital permite fazer uma segmentação bem assertiva, a compra da mídia é em sua maioria mais barata.
Eficiência: As ferramentas disponíveis no mercado auxiliam na gestão eficiente das campanhas e no relacionamento com o cliente.
Flexibilidade: Altere o rumo de sua campanha em tempo real, seja na criação, aumento ou redução de investimento ou até mesmo pausa temporária.
Em uma de suas mais recentes palestras, Serpa disse: “seja simples nas campanhas, nas estratégias, nas ideias e seja imprevisível” – “o clichê conforta os medíocres enquanto protege os covardes”.
 E não dá para discordar, não é mesmo?

A nova era do Marketing digital

O conceito de diversidade não está restrito a questões de gênero e raça; ao contrário, abrange todos os aspectos da vida



Uma prática muito comum entre profissionais que buscam fazer networking como forma de ampliar sua rede de contatos e prospectar oportunidades é procurar outros profissionais ou empresas que atuem na mesma área. Embora positivo, esse pensamento pode limitar as possibilidades de quem quer gerar conexões de valor. É aí que entra a importância da diversidade, tema tão falado em diversos âmbitos da vida cotidiana.



O conceito de diversidade não está restrito a questões de gênero e raça; ao contrário, abrange todos os aspectos da vida. Na natureza, a ampla variedade de vegetais e animais desempenha um papel fundamental na sobrevivência das espécies. A saúde humana também se beneficia da diversidade. Uma dieta equilibrada deve incorporar uma ampla variedade de alimentos, pois cada um deles tem nutrientes únicos cuja combinação é essencial para o funcionamento saudável do corpo.



Essa ideia se aplica também nas relações de trabalho. Um estudo realizado pela Harvard Business Review, em 2013, mostrou o impacto da diversidade nos resultados das organizações: 45% mais chances de crescimento na participação de mercado de ano para ano e impressionantes 70% mais chances de conquistar um novo mercado. Ou seja, promover diversidade deve ser visto como estratégia de crescimento. Quanto mais diverso um time, mais pontos de vistas e ideias podem surgir.&nbsp;



Assim, também, funciona com o networking. Se uma pessoa da área de finanças se limita a conectar-se com outros da mesma seara, suas possibilidades acabam limitadas. Não terá expertises e vivências de alguém da área de marketing, por exemplo, que lhe podem ser benéficas. De outra forma, quando se busca talentos diversos, o horizonte é mais vasto, pois as combinações de perspectivas tendem a gerar melhores resultados.



A seguir, veja algumas razões pelas quais a diversificação da sua rede é essencial:



- Conectar-se com pessoas de diferentes setores e campos traz novas perspectivas e insights. Experiências e conhecimentos variados enriquecem a sua visão de mundo e a sua abordagem para resolver problemas.



- Com frequência, as oportunidades mais valiosas surgem de fontes inesperadas. Conhecer pessoas fora do seu campo de atuação pode levar a oportunidades de carreira, parcerias ou projetos que você talvez nunca tenha imaginado.



- Estar em contato com pessoas de campos diversos permite que você continue aprendendo sempre, das mais variadas fontes. Você adquirirá habilidades e conhecimentos que complementam a sua área de atuação.



- Quando você enfrenta desafios, ter uma rede diversificada significa que pode buscar soluções criativas em uma variedade de fontes.



- Ter uma rede diversificada pode aumentar sua resiliência em tempos de incerteza. Se um setor específico enfrentar dificuldades, você pode ter conexões em outros setores que permanecem fortes.



- Se você é empreendedor ou empresário, uma rede diversificada pode abrir portas para novos mercados e parcerias estratégicas.



- Interagir com pessoas de diferentes origens culturais e profissionais pode aprimorar suas habilidades interpessoais, como a empatia e a comunicação.



- A diversidade de perspectivas em sua rede costuma impulsionar a criatividade e a inovação em seus projetos e iniciativas.



- Além dos benefícios profissionais, a diversificação de sua rede enriquece sua vida pessoal, permitindo que você conheça pessoas interessantes e compartilhe experiências únicas.



- Uma rede diversificada também pode ser uma força para o bem na sua comunidade. Você pode se envolver em projetos de responsabilidade social corporativa ou voluntariado.



Não se pode negar: abrir portas para o diferente e diverso é estratégia essencial para realizar um bom networking. Fechar-se em “patotas” implica em limitar potencial de desenvolvimento e perder valiosas oportunidades. Afinal, apenas saindo da zona de conforto será possível crescer e conhecer parcerias que somem de forma exponencial.

A diversidade nas conexões

Quem apenas cumpre tarefas passa despercebido; quem entende o impacto do próprio trabalho na estratégia da empresa cresce junto com o negócio.



Se pudesse recomeçar, faria muitas coisas de forma diferente.&nbsp;



Não me arrependo da minha trajetória, e todo o caminho que tracei até chegar no Moskit CRM, mas olhando para o passado consigo identificar com clareza o que realmente acelerou o crescimento, e também o que representou perda de tempo.



Foi justamente dessa reflexão que surgiu a ideia de reunir aqui os principais aprendizados que eu gostaria de ter ouvido ainda no início da carreira.



Essas lições não valem apenas para quem está começando agora, mas também para quem já tem tempo de estrada. Afinal, sempre é tempo de recalibrar a rota e acelerar a evolução.



<h2 class="wp-block-heading">Sempre declare a sua intenção</h2>



Nada atrasa mais uma venda do que a falta de clareza.



Se ele está ali para ajudar, deve ser transparente quanto a isso. Existe o medo de parecer abusivo ou grosseiro, mas existem formas de utilizar a clareza e praticidade ainda mantendo um tom amigável, por exemplo:



"Estou entrando em contato porque identifiquei um ponto na sua operação que pode estar te fazendo perder conversões. Posso te mostrar o que encontrei?"



Importante lembrar que a clareza não vale apenas para o cliente, mas também para o relacionamento com pares, gestores e até com o próprio mercado. A intenção clara abre portas e economiza energia dos dois lados.



<h2 class="wp-block-heading">Tenha um mentor (mesmo que ele não saiba disso)</h2>



Muitos profissionais iniciam a carreira tentando “achar o próprio estilo”, e não estão errados. Mas, isso pode atrasar o desenvolvimento, já que não se tem bagagem para agregar.&nbsp;



O caminho mais inteligente pode ser aprender com quem já chegou onde se deseja chegar.



Esse mentor pode ser um colega de equipe, um gestor, um mentor pago, um criador de conteúdo ou alguém admirado. O ideal é que seja alguém que inspire, mas também confronte, levando à reflexão: “eu posso melhorar nisso”.



Uma dica é buscar alguém que desafie — não apenas quem valide.



Dentro do Moskit, temos essa cultura e incentivamos esse hábito. Como resultado, vemos nossos vendedores se desenvolverem com uma rapidez muito maior do que a média do mercado.



Já presenciamos, por exemplo, casos de vendedores em treinamento que, mesmo nos primeiros meses — quando oficialmente deveriam estar focados apenas em metas parciais até se integrarem totalmente ao processo — conseguiram bater a meta total.



Isso só é possível porque, desde o início, eles contam com suporte próximo e têm a chance de se espelhar em vendedores mais experientes.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Seja uma pessoa plural</h2>



O vendedor não deve ser apenas mais um. Um bom profissional domina técnicas de vendas, mas vai além: busca compreender psicologia, marketing, copywriting, análise de dados, comportamento humano e até tendências de mercado. Esse repertório extra amplia sua visão e torna sua comunicação muito mais estratégica.



Quanto mais conhecimento ele acumula, maior a sua capacidade de adaptação. E, em um cenário em que o cliente está cada vez mais informado e exigente, a adaptabilidade deixou de ser diferencial para se tornar pré-requisito. É justamente essa pluralidade que abre portas, gera conexões genuínas e acelera negociações.



O vendedor que consegue transitar em diferentes níveis de profundidade é quem realmente chega à mesa de decisão&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Entenda os novos recursos da área</h2>



Ferramentas não resolvem a falta de método, mas, quando bem usadas, potencializam resultados. Por isso, quem começa hoje deve estudar desde cedo o funcionamento de CRMs, automações, gravações de calls e até IA aplicada à rotina comercial.



Muitos ainda se perguntam se a inteligência artificial vai “roubar empregos”. A verdade é que ela já é uma realidade. O que vale mais: ficar teorizando ou aprender a usar, aplicar em vendas, testar e ver os resultados, na prática?



O CRM, por exemplo, deixou de ser somente um espaço para registrar informações e se transformou em uma plataforma de inteligência comercial. CRMs que já contam com IA embarcada, como o Moskit, vão além da organização, antecipam tendências, sugerem próximos passos, automatizam tarefas repetitivas e liberam o vendedor para o que realmente exige criatividade e estratégia.&nbsp;



Em um mercado cada vez mais competitivo, esse tipo de recurso não é mais luxo, mas sim o diferencial que separa quem ainda executa no modo manual de quem já está jogando em outro nível.



<h2 class="wp-block-heading">Aprenda a ouvir</h2>



Muitos caem na armadilha de achar que vendedor bom é quem fala muito. Mas o diferencial real está na escuta. Entre uma objeção e uma dor genuína, muitas vezes a resposta está nas entrelinhas.



É importante ouvir com intenção, não apenas para responder. Quanto mais o vendedor entende o cliente, mais precisão terá na hora de apresentar a solução.



Uma dica prática: ouvir para ajustar, não para reagir. Esse simples hábito muda completamente a taxa de conversão.



<h2 class="wp-block-heading">Desenvolva um olhar de dono</h2>



Quem apenas cumpre tarefas acaba ficando invisível. Mas quem entende o impacto do próprio trabalho na estratégia da empresa se torna peça-chave.



Isso não tem relação com “vestir a camisa” por obrigação. Trata-se de responsabilidade e visão de longo prazo.



Por isso, é necessário entender a empresa como um todo, questionar processos e trazer ideias. Perguntas como “O que aconteceria com a operação se eu entregasse 20% a mais esse mês?” ou “Qual é o custo real de um lead perdido no funil?” demonstram visão estratégica. Quando o profissional começa a pensar como sócio, naturalmente age como alguém que quer crescer com o negócio.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão </h2>



No fim das contas, é possível aprender no amor ou na dor. Quem reflete cedo sobre a própria trajetória em vendas cresce mais rápido. E para quem já tem experiência, nunca é tarde para recalibrar o caminho.



Essas reflexões podem acelerar a curva de aprendizado de qualquer profissional,&nbsp; assim como teriam acelerado a de muitos no início.

O que eu faria se estivesse começando hoje na área de vendas

A maior virada de chave não acontece quando você já sabe o plano inteiro. Ela acontece quando você escolhe parar de se sabotar e começa a construir um novo caminho



Quantas vezes você já teve uma ideia que parecia boa demais pra ficar só no papel?



Mas aí veio o pensamento:“Agora não é o momento.”“Ainda não tenho tudo que preciso.”



A vida profissional da gente é cheia desses entrelugares. Quando a vontade de mudar aparece, ela não costuma gritar. Ela sussurra. E a gente vai tentando abafar esse sussurro com um emprego estável, uma agenda cheia, uma rotina que funciona mais ou menos.



Foi lendo o livro Qual é o seu sonho? que percebi o quanto essa decisão de mudar de rumo às vezes não exige mais planejamento. Exige mais permissão. Não do outro. Mas da gente mesmo.



A permissão pra fazer um movimento pequeno, mas verdadeiro. Pra aceitar que o primeiro passo talvez pareça até bobo. E tudo bem. O que importa é que seja real. Que te tire da estagnação. Que abra espaço pra novas perguntas.



Porque a maior virada de chave não acontece quando você já sabe o plano inteiro. Ela acontece quando você escolhe parar de se sabotar e começa a construir um novo caminho com o que tem nas mãos.



O livro não é um guia de empreendedorismo. É um lembrete potente: o sonho é seu, mas ele só ganha vida quando vira atitude.



Se você sente que está no ponto de inflexão — não exatamente infeliz com o que tem, mas inquieto demais pra ficar onde está — esse livro pode te provocar nas medidas certas. Sem fórmulas. Sem promessas. Mas com verdade.



Leitura recomendada:



📖 Qual é o seu sonho?, de Simon Squibb. Publicado pela editora Benvirá.



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A verdade sobre o medo de falar em público

Douglas Campos

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

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