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Você já parou para se perguntar por que existem pessoas que por onde passam são notadas? Você já se questionou qual o segredo de ser tão visível? Será que há alguma vantagem em se mostrar na empresa sem passar uma imagem negativa de apenas querer se exibir? Pois é, essa e outras questões sempre passam na nossa mente quando falamos de marketing pessoal. Ainda existem pessoas que não acreditam que usar ferramentas de marketing para se auto promover seja saudável em um ambiente corporativo. Tudo o que eu tenho para te dizer hoje é que existe sim vantagens em ser visível e, há uma imensa diferença entre fazer marketing pessoal e simplesmente se exibir para as outras pessoas.
Segundo Kotler, o Marketing Pessoal é um novo conceito e instrumento do marketing em benefício da carreira e das vivências pessoais dos indivíduos, valorizando o ser humano em todos os seus atributos, características e complexa estrutura. O que isso quer dizer é que você precisa definir a imagem que vai querer vender para as pessoas da sua empresa, demostrando o que você faz de melhor, quais as suas características chaves e como você poderia agregar mais no seu trabalho. Em empresas de pequeno porte, os funcionários ficam mais visíveis aos grandes tomadores de decisão, entretanto em médias e grandes empresas, na maior parte das vezes, as pessoas influentes dentro da organização podem nem ao menos se quer saber o seu nome, muito menos aquilo que faz e nem como você poderia ser útil para a empresa. Falando assim pode passar a ideia de que muitos de nós, vistos pelos grandes administradores da empresa, não passamos de mão de obra e, permita-me dizer, muitas vezes isso é verdade. Essas pessoas possuem imensa responsabilidade nas mãos e terceirizam as tarefas de contato com a equipe, que são os famosos gestores.
Um gerente nada mais é do que um intermédio entre você, funcionário, e a alta gestão, ele é o responsável por passar as estratégias da empresa para você em forma de atividades a serem feitas, cobrando resultados conforme também são cobrados por isso, devido a este fato a função de um gerente não é tão simples assim. Um dos meios de crescer dentro da organização e começar a ser notado, não é apenas fazer o seu trabalho do modo que as pessoas esperam que ele deve ser feito. Você deve fazer além do óbvio, demostrando todas as suas características pessoais fortes e atributos que de fato, te fazem diferentes dos demais.
Fazer além do que deve ser feito não se restringe a execução das suas atividades propostas somente, mas também diz respeito a imagem que você passa, as roupas que usa, o modo em que se comunica e se relaciona, a maneira com que demonstra as suas competências aos gestores, também aspectos relacionados ao seu caráter como pessoa e as suas contribuições sociais. Parece muito difícil, mas de fato não é. Assim como para vender um produto é necessário usar de uma estratégia, para vender a sua imagem na empresa também é preciso adotar essa postura.
Existe um ditado que diz ame a si mesmo para poder amar os outros, quando falamos de marketing pessoal é mais ou menos isso, ou seja, antes de permitir que os outros te notem e te reconheçam, é necessário você fazer uma autoanálise e se descubra, fazendo um levantamento da sua personalidade, das suas motivações, dos seus pontos fortes e daqueles que devem ser melhorados, conhecer o modo de como se relaciona com as pessoas e identificar no seu interior todas as características que você acredita que fazem de você único. 
Agora que você já descobriu as características que fazem de você único, você deve pensar como vai fazer para transmitir essa sua imagem para as outras pessoas. A maneira mais fácil é se comunicando com elas, de forma verbal e não verbal, ou seja, você pode em conversas informais demostrar algumas ações naquilo que você faz muito bem, em reuniões você pode participar mais expondo as ideias que você acredita mas até hoje não conseguiu expor, pode e deve passar a imagem que você quer transmitir através das suas roupas e de seu modo de agir no dia a dia. Por causa disso, cuidado com informações desnecessárias que de alguma forma podem passar um aspecto negativo sobre você, como em redes sociais, happy hour e eventos corporativos informais.
Quando falamos de marketing pessoal, se for bem executado, é uma maneira excelente de conseguir vantagem competitiva, aumentando as chances de promoções e participação em projetos importantes na empresa. Você não acha que chegou a hora de ser visto e de que as pessoas precisam saber aquilo que você pode fazer? Este é o momento de alavancar a sua carreira, construa a sua própria estratégia de marketing e apareça. Afinal, quem conhece você melhor do que você mesmo?
Sucesso!

As vantagens de ser visível: como usar o marketing pessoal para alavancar sua carreira

Saiba como usar o marketing pessoal para obter vantagem competitiva e alavancar a sua carreira

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Um questionamento fundamental que todos devemos fazer em algum momento da vida, seja para o alcance de uma meta, seja para tomar uma decisão sobre novos caminhos. Saber o que te motiva é acima de tudo uma questão autoconhecimento, que proporciona uma visão sistêmica e clara do que te levou a estar aonde está hoje e, a traçar novos planos para o futuro. A motivação é algo interno, ou seja, não é possível outras pessoas motiva-lo, o que as pessoas podem fazer é apenas criar um ambiente propicio, para que você encontre razões para estar dentro daquele meio ou realizar algum tipo de função. No ambiente corporativo, é comum ouvir a frase “fulano está desmotivado”. Mas em sua essência, por que isso ocorre com tanta frequência? Dentro das empresas há inúmeros fatores que contribuem para a desmotivação, seja algo relacionado a valores ou até mesmo questões ambientais, como barulho, limpeza, acessibilidade, etc. Nos processos de recrutamento e seleção, leva-se muito em consideração o perfil do candidato em relação aos demais funcionários da empresa, para até mesmo facilitar a ambientação e integração do novo funcionado dentro daquela cultura organizacional. Mesmo com esses filtros, é possível que no inicio o funcionário encontre motivação para realizar o melhor, ou seja, ele consegue traçar planos e metas dentro da empresa, relacionados ao crescimento profissional. Se depois de algum tempo, o funcionário verificar algum impedimento para sua autorrealização, ele se desmotiva, pois passa a não enxergar as oportunidades que planejou no inicio dentro da empresa. No dicionário motivação pode ser definida como reunião das razões pelas quais alguém age de certa forma; processo que dá origem a uma ação consciente. Isso quer dizer que as características da pessoa, valores, crenças e metas, interferem diretamente dentro do processo motivacional. Saber o que te motiva, traz uma clareza sobre qual é o seu propósito e, dessa forma, consegue identificar melhor como o ambiente te afeta e o que se pode fazer para permanecer motivado a realizar as suas tarefas e funções. Só se pode chegar se souber para onde quer ir, afinal, cada um é responsável pelo próprio desempenho e construção da sua carreira. Se se sente mal no lugar que está, se perdeu o propósito e não sabe mais o porquê de estar trabalhando em tal empresa ou cargo, está na hora de repensar naquilo que te motiva seguir adiante para, somente então, traçar novos rumos de mudança. Seja o personagem da própria história e construa sua carreira. Hoje te desafio a se conhecer melhor, e então, o que te motiva?

O que te motiva?

Você já ouviu dizer “escolhe um trabalho de que gostes, e não terás que trabalhar nem um dia na tua vida. ” Essa frase famosa é de Confúcio, pensador e filósofo chinês que viveu entre 551 a.C a 479 a.C. Pois então, atualmente vivenciamos um processo em que pela necessidade financeira, a maior parte das pessoas direcionaram as suas carreias na busca do empoderamento econômico, ao invés de satisfação pessoal. Porém, o fator desmotivacional faz com que os desempenhos dos funcionários diminuam com o tempo, promovendo, em paralelo, diversos males como o aumento do estresse e até mesmo de problemas de saúde.
 Trabalhar no que não se gosta é um “peso” na vida da maioria das pessoas. Para manter as necessidades básicas, em um país com alto índice de inflação, deu-se início a um processo de busca por maiores níveis de dinheiro e em segundo plano, os aspectos relacionados a qualidade de vida e satisfação pessoal. O problema desse processo, é que se aumentou o índice de funcionários insatisfeitos, que mesmo com maiores salários e boas condições hierárquicas, é comum visualizar pessoas com altos níveis de estresse e insatisfação, pois dedicam a maior parte de seu tempo a realizar tarefas que não condizem com o que gostam de fazer, ou estão em um ambiente incompatível com os valores e crenças pessoais.
 Desse modo, o funcionário para se manter na organização, pode até realizar um trabalho de destaque, se autopromovendo dentro da empresa, conquistando novos cargos, porém, um maior o índice de reconhecimento, responsabilidade e retorno financeiro não garante que essa pessoa consiga se manter motivada por muito tempo. É a partir desse ponto, que o dinheiro em si, passa a não ser mais um fator motivacional e começa a ficar em segundo plano.
 Cada indivíduo possui dentro de si crenças e valores que trouxeram do ambiente familiar, do convívio social e das experiências vividas, que irão direcioná-lo na busca daquilo que o mantenha motivado a alcançar determinado objetivo. Para alguns indivíduos, a busca por riqueza sempre estará em segundo plano, para outros, será a base para seguir em frente.
 Entretanto, pelo fato dos seres humanos serem indivíduos altamente dinâmicos, as fases da vida da pessoa é que irá determinar as suas prioridades. Por exemplo, um jovem recém-formado que almeja primeiro o desenvolvimento da carreira para depois ir atrás de empoderamento econômico, abrindo mão de muitas vezes, da qualidade de vida. Diferente de um funcionário com alto nível de experiencia e que já conseguiu um acumulo de bens, que aos poucos começa a diminuir o ritmo, buscando ambientes e funções com menos estresse.
 Para os gestores é fundamental possuir a sensibilidade de identificar os momentos dos funcionários da sua equipe, para promover um ambiente voltado a automotivação e crescimento organizacional, prezando pelo clima dentro da empresa. Além de identificar os destaques da equipe que mereçam de fato promoções e aumentos de salário, é importante visar o quanto esse funcionário se identifica com as funções exercidas e se, esse está apto a desempenhar um bom papel dentro de um novo cenário.
 Uma empresa que acredita que somente o dinheiro pode ser um fator motivacional, precisa de uma visão mais sistêmica sobre o comportamento humano dentro da organização. Identificar quais são os funcionários que trabalham somente por dinheiro, ou seja, que desgostam de suas atividades e, quais são os funcionários que estão envolvidos no processo realizando uma função que gostam e se identificam, é fundamental para desenvolver um ambiente harmônico e propenso ao desenvolvimento profissional e pessoal dos empregados.
 Lembrando que não é possível motivar alguém, o que é possível, é desenvolver um ambiente favorável para que o indivíduo encontre fatores motivacionais a ele. Portanto, pensar que um aumento de cargo e salário é o bastante, trata-se de uma visão míope do ambiente organizacional, e que ainda está presente em diversas corporações.
 Um funcionário desmotivado, pode trazer sérios prejuízos para a empresa, e é um caso a ser detectado e tratado, verificando se é uma questão de atividades incompatíveis, ou se o ambiente que está em desacordo com as crenças e valores dessa pessoa. Geralmente, o índice de absenteísmo e rotatividade é um sinal de alerta, demostrando uma falha da área de recursos humanos no processo de recrutamento e seleção, em que os filtros não estão sendo o bastante para contratar funcionários alinhados com a missão, visão e valores da empresa.
 Todos nós, em determinada fase da vida, vamos se deparar em uma situação em que o dinheiro deixa de ser motivacional, e nesse momento é fundamental refletir sobre o que se está buscando na sua vida profissional. Uma autoavaliação é muito importante nessa fase, questionando-se sobre o que se espera da carreira, determinando novas metas profissionais e pessoais, dessa forma, identificando o que se pode fazer para alcançá-las. Esse pode ser um processo simples, como uma mudança de função, ou até em casos extremos, o desligamento da empresa e a busca por um novo ambiente empresarial.
 O importante é não aceitar conviver de modo desmotivado, em que tudo dentro da organização começa a te incomodar. Nesse momento, realize a autoavaliação e inicie um processo de planejamento da carreira, se necessário, busque apoio em processos de coaching ou mentoring, para conhecer cada vez mais, qual é o seu objetivo profissional, sem deixar de lado a satisfação de se fazer o que gosta.

Quando o dinheiro deixa de ser um fator motivacional

Antes de atuar na área de Coaching estava em uma entrevista de emprego e me perguntaram: “Como você reagiria ao ter que fazer além do seu, o trabalho dos outros? ”. Confesso que fiquei intrigada, afinal, dependendo da demanda já fica difícil exercer as atividades do dia a dia, imagina ter que fazer o trabalho de outras pessoas também. Na época não sabia muito bem responder aquela pergunta, mas depois observando os ambientes de trabalho, percebi que é muito comum as pessoas para acelerarem as suas atividades, muitas vezes, acabam assumindo a responsabilidade de outras pessoas. Por esse motivo, em todas as empresas tem aquele que trabalha demais e o famoso “não está fazendo nada”. Mas ao invés de simplesmente pensar em demitir essas pessoas, refleti nos possíveis motivos pelo qual elas não exercem as suas funções dentro da empresa.
Partindo do princípio que o funcionário “preguiçoso” possui capacidade técnica para exercer as suas funções, já que isso é responsabilidade do RH analisar no momento da contratação, existem alguns possíveis fatores para essa pessoa não conseguir realizar com eficácia as suas demandas diárias. No Coaching, quando alguém não executa um plano de ação, sabemos que podem ser três motivos: falta de motivação, crença limitante ou necessidade humana não suprida. Quando tratamos de um ambiente organizacional, podemos aplicar os mesmos princípios.
O primeiro princípio é falta de motivação. Aliás, quero salientar que a falta de motivação é um dos principais motivos pelo qual as pessoas não exercem as suas funções e, a falta de motivação é um dos dilemas mais difíceis das empresas resolverem. Por que? Pelo motivo de que a motivação está relacionada a valores e, cada indivíduo carrega consigo valores individuais e específicos. Diferente do que muitas pessoas pensam, não é possível motivar alguém, o que é possível é criar mecanismos para que a pessoa encontre a sua própria motivação. Portanto, o RH no momento da contratação, leva em consideração o alinhamento de valores, entre o que o possível funcionário valoriza e o que a empresa valoriza. Se o ambiente organizacional estiver de acordo com os valores e cultura do funcionário, ele irá se sentir motivado a trabalhar naquela empresa. Mas se isso não ocorrer, é necessária uma gestão atenta, verificando com os funcionários motivos de descontentamento e aspectos que a empresa poderia fazer para aumentar a produtividade dele. Em casos extremos, ao identificar que os valores funcionário/empresa são incompatíveis, pode ter certeza que ou esse funcionário se demite, ou é demitido. Colocando dessa forma pode parecer negativo, mas não é. Nenhum ser humano consegue se sentir bem em um ambiente que não está compatível com seus valores. Falo isso por experiência própria e posso afirmar que a maioria de vocês já devem ter se sentido assim em relação a algum dos seus trabalhos.
Outro princípio que faz o funcionário “preguiçoso” é uma crença limitante, ou seja, é quando ao ser delegado de exercer determinada atividade, esse indivíduo inconscientemente cria uma barreira que o torna incapaz de fazer essa determinada atividade porque ele já passou por alguma experiência negativa em relação a tal. Por exemplo, um indivíduo em um emprego anterior sofria de assédio moral e, toda vez que fazia um relatório financeiro, o chefe o humilhava na frente da equipe alegando estar incorreto mesmo não estando. Esse funcionário muda de empresa e certo dia é solicitado para fazer um relatório financeiro, há uma possibilidade muito grande dele responder que “nunca vai conseguir fazer”, mesmo tendo o know how para tal. Nesse exemplo não me refiro a uma pessoa que não possui o conhecimento técnico para exercer tal atividade, mas sim, a aquelas que possuem know how, entretanto devido a uma experiência negativa traumática, o indivíduo não se sente mais apto a fazer. Para detectar esse tipo de acontecimento, o gestor precisa construir laços de confiança para com seus funcionários e questioná-los sobre o porquê da não execução e, somente então, poder resolver o problema.
O último princípio da existência de um “funcionário preguiçoso” está associado a necessidades humanas não supridas. Grandes pensadores, como Maslow ou Robbins, descreve que sem suprir as necessidades humanas básicas é improvável que a pessoa consiga evoluir em termos profissionais. Maslow caracteriza as necessidades humanas básicas como fisiológicas, mas particularmente gosto da definição de Robbins que caracteriza seis necessidades básicas: certeza e conforto; incerteza e variedade; amor e conexão; significância e importância; crescimento e contribuição. O autor afirma que as quatro primeiras são fundamentais e as duas últimas só podem existir se as primeiras já foram supridas. Você pode se perguntar como essas necessidades pode fazer cair o desempenho de um funcionário e a resposta é simples. Imagine que você tem como valor fundamental a família, possui um perfil comportamental voltado para estabilidade e segurança e todos os dias você chega em casa no mesmo horário para jantar com a sua família, suprindo dessa forma a necessidade de certeza e conforto. De um dia para o outro, o seu gestor te diz que pelo aumento de demanda você vai precisar trabalhar mais duas horas extras. No começo é possível que você queira ajudar e consiga realizar todas as tarefas da mesma forma que vem executando até então, mas um dia você percebe que já fazem duas semanas que você não janta com a sua família e, por coincidência o seu desempenho começa a cair. Parece algo simples, mas não é. Quando é tirado de você a possibilidade de suprir uma necessidade que é fundamental, ao passar do tempo, inconscientemente você começa a sabotar o seu trabalho, caindo dessa forma o seu desempenho. Mais uma vez, para solucionar esse problema é necessária uma gestão atenta.
Agora eu gostaria de dar um conselho a você, que possui um colega de trabalho “preguiçoso” e realiza as tarefas dele: ao invés de fazer as tarefas por ele, pergunte se está acontecendo algo de errado, tente encontrar a raiz e eliminar o problema ao invés de simplesmente ficar “podando”. Se necessário o aconselhe a procurar o gestor e conversar a respeito de suas dificuldades. Se o gestor está muito ausente sempre há alguém, hierarquicamente falando, que pode orientá-lo. Pode ser uma questão complexa ou algo incrivelmente simples, por isso antes de julgar vamos começar a questionar e conhecer os motivos desses funcionários se comportarem assim. Posso garantir que os resultados serão incrivelmente satisfatórios para a equipe e para a empresa.

Como lidar com o “funcionário preguiçoso”?

Mais do que um plano de carreira, adotar uma mentalidade estratégica sobre si mesma é aprender a transformar valores, escolhas e reputação em ativos que constroem futuro



Quando pensamos em marcas, logo vêm à mente empresas, produtos, logotipos. Mas há uma marca que todos carregamos e, muitas vezes, negligenciamos: a nossa própria. A forma como nos posicionamos, nos comunicamos e nos relacionamos cria, todos os dias, a percepção que o mundo terá sobre nós.



Na vida pessoal e na carreira, pensar-se como marca não é sobre criar uma persona artificial, mas sim sobre alinhar identidade, valores e propósito à forma como nos apresentamos. É estratégia pura: clareza de quem somos, consistência nas escolhas e coerência nas ações.



Assim como uma empresa define seu propósito, uma pessoa também pode perguntar: o que quero entregar ao mundo? Esse questionamento serve como norte para decisões de carreira, relacionamentos e até estilo de vida. O que se escolhe postar nas redes, aceitar ou recusar em termos de projetos, com quem se conecta, tudo comunica.





E, como toda marca forte, pessoas também precisam cuidar da sua reputação. Não basta competência técnica; é preciso transmitir confiança, autenticidade e capacidade de gerar impacto. Em um mercado cada vez mais competitivo e saturado, quem tem uma narrativa bem construída se diferencia.



Mais que uma estratégia de carreira, pensar-se como marca é uma estratégia de vida. É compreender que nossa história pode ser contada de forma inspiradora, que nossos aprendizados podem virar autoridade e que nossas escolhas podem ser faróis para outras pessoas.



A pergunta, portanto, não é se você tem uma marca pessoal, mas qual história sua marca está contando agora. E a resposta a essa pergunta pode ser o ponto de virada para a construção de uma trajetória mais consciente, autêntica e poderosa.

Quando pensar em si mesma vira estratégia

Como está o mundo digital aí na sua casa?



O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.



Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.



Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.





Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.



Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.



Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.



Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.



A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.



® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia



Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.



Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.



A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.



As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.



Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.



Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.



Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.



Além disso, ao permitir o replay consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.



Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

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Mayara Pereira de Oliveira

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Mayara Pereira de Oliveira

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