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<h3>Muitas vezes atuamos na academia, no trabalho ou no mercado como estivéssemos praticando, promovendo e ofertando as melhores entregas para a sociedade. Muitas vezes nos esquecemos de calçar as “sandálias da humildade” como podemos observar até mesmo em programas humorísticos da televisão e acaba-se por sermos protagonistas de situações que criam “amarras” e nos impedem de conhecer experiências exitosas em outros campos. Ao se limitar ao nosso território ou em nossa zona de conforto, perdemos a oportunidade de se conhecer boas práticas e bons (se não pudermos afirmar ótimas iniciativas) exemplos que poderíamos adaptar para a nossa realidade. Esta reflexão inicial nos leva a pensar que devemos tomar nosso navio e buscar outros portos. Precisamos içar as velas!</h3>
<h3>No âmbito da Administração podemos adaptar este pensamento a uma ferramenta que nos auxiliará a buscar novos modelos e a poder promover a análise de inovações. Ao se referenciar em Hilsdorf tem-se que Benchmarking é compreendida como “uma ferramenta de gestão que consiste na mensuração da performance de uma organização, permitindo que ela compare sua eficiência com a de outras organizações, frequentemente com a empresa líder do segmento ou outro concorrente muito relevante”.</h3>
<h3>O acadêmico, o profissional liberal e o colaborador das instituições públicas, privadas e do terceiro setor devem buscar informações de outras fontes e de iniciativas de sucesso para que possam acompanhar as mudanças que ocorrem em âmbito regional, nacional e internacional. É preciso romper com a “casca do ovo” e experienciar o que a inovação disruptiva apresenta. Economia compartilhada, cidades criativas e internet das coisas são alguns dos exemplos de temas que precisamos conhecer.</h3>
<h3>Não tem como ter resultado diferente com a realização das mesmas práticas. É importante a participação em painéis, seminários, cursos, palestras, feiras e mostras cientificas para se ter acesso às novidades do mundo. É necessário promover e se estimular a pesquisa, mas também a divulgação e a aplicação do conhecimento obtido. O mercado é ávido de novos produtos e serviços, mas só avança e conquista novos campos quando se buscar sair do atual estágio e se investe em novos espaços. Cabe a cada um buscar parcerias, publicações e eventos para que se tenha acesso a novas metodologias, a novos produtos e serviços bem como novos modelos de gestão. Se resistirmos à tecnologia, a inovação, a se conhecer novas atividades e experiências iremos limitar nossa visão e a miopia atingirá nossos processos. Inovar é preciso!</h3>
<h3>Precisamos nos dar a oportunidade de se conhecer boas práticas e cases de sucesso como estratégia de melhoria contínua de processos e produtos. Não podemos nos fechar em nossos pensamentos e experiências. Precisamos conhecer os bons exemplos para podermos inovar. O mercado é competitivo e a criatividade não se restringe a um grupo ou a uma região.</h3>
<h3>Quer uma dica? Caminhe. Amplie seus horizontes para poder ir mais longe. Pratique. Viva novas experiências coletivamente. Sozinho você pode ir mais longe, mas juntando-se a outras pessoas vocês irão mais longe. Pense nisto!</h3>

Benchmarking: conhecer boas práticas e cases de sucesso como estratégia de melhoria contínua de processos e produtos.

Não podemos nos fechar em nossos pensamentos e experiências. Precisamos conhecer os bons exemplos para podermos inovar. O mercado é competitivo e a criatividade não se restringe a um grupo ou a uma região.

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Parece papo de cinema, e de certa maneira você está correto. Ao assistir a um filme temos a oportunidade de observar o resultado final de uma grande iniciativa que surgiu de um desejo. Alguém observou um fato real, pensou em algo ou mesmo se inspirou em uma cena do cotidiano ou de uma estória contada por alguém. Ao se estruturar a proposta da estória ou da história tem-se o enredo e em seguida o roteiro cinematográfico.
Para se realizar a produção cinematográfica é necessário reunir toda uma equipe de trabalho com tarefas e objetivos claros e bem definidos. Com isto torna-se necessário ter pessoas que atuem em atividades voltadas a direção, produção, fotografia, arte, som, montagem e finalização. É interessante destacar algumas destas atividades e suas funções. Cabe ao diretor a tarefa de dirigir as atividades de maneira que as partes formem um todo, neste caso o trabalho final que é o objetivo de toda a equipe: a entrega do filme. Ele deve conhecer todos os detalhes do roteiro, estudar o storyboard e ter previamente a imagem do conjunto de toda a obra. A este cabe ainda conhecer perfeitamente o tamanho do orçamento, a função de cada técnico e é de grande importância seu conhecimento sobre a temática e o elenco. Sua atuação é importante, pois colabora com a harmonia de todo o grupo e pelo resultado de seu trabalho.
Já o produtor é aquele que auxilia na administração da verba de maneira a prover recursos para a produção da película. Ele auxilia na intermediação das locações, da disponibilização de suporte técnico e de equipamentos, da formação da equipe de apoio e dos artistas de maneira a dar suporte constante ao diretor do curta ou do longa metragem. Como se pode imaginar a atuação deste profissional exige muita organização devido a diversidade de fatores que se tornam necessários de se acompanhar.
Ao responsável pela fotografia há a atribuição de se observar a estética da produção, a busca pelos melhores resultados sempre com rapidez e eficiência. É função da equipe de arte a constituição da cenografia, dos adereços, figurino e maquiagem. No que se refere a arte, esta costuma ser um das maiores equipes devido a diversidade de demandas relativas a este quesito: cenografia, adereços, figurino e maquiagem fazem parte deste setor. Ao se observar o item sonorização este é outro item que completa a filmagem. É de grande importância promover o sincronismo entre imagem e som de maneira que sua integração dê coesão a toda a produção. A etapa de pós-produção da filmagem é de grande valia pois auxilia na harmonização de todo o resultado final esperado. Quando da montagem e da finalização ocorre a observação e ajustes de detalhes entre as partes resultantes do trabalho de produção e montagem como pré-estabelecido no roteiro.
Ao se concluir todo este processo temos ao final como entrega o filme propriamente dito com todo o seu roteiro finalizado. Em síntese pode-se observar que a produção cinematográfica compreende um ciclo de atividades que envolve uma gama de pessoas que por meio da sistematização de um processo promove uma entrega que é dirigida a seu público-alvo. Ela pode ser realizada em qualquer lugar que tem influência de seu contexto observando-se uma variedade de técnicas e tecnologias. Para o desenvolvimento da produção requere-se planejamento e organização.
Ao se focar inicialmente nas ações voltadas ao planejamento e a organização temos aqui atividades características da administração, onde de acordo com a descrição sumária da profissão que cabe a estes profissionais “planejam, organizam, controlam e assessoram as organizações nas áreas de recursos humanos, patrimônio, materiais, informações, financeira, tecnológica, entre outras; implementam programas e projetos; elaboram planejamento organizacional; promovem estudos de racionalização e controlam o desempenho organizacional. Prestam consultoria administrativa a organizações e pessoas” (Ministério do Trabalho – Classificação Brasileira de Ocupações).
A produção da cultura como citado no exemplo do cinema é vinculado a uma iniciativa que pode ser oriunda, por exemplo, de uma organização. Ao se referenciar em autores tais como Caravantes, Drucker e Chiavenato tem-se que estes apresentam que a sociedade vive em um mundo de organizações as quais são estruturadas de maneira a contribuir com o desenvolvimento coletivo em questões voltadas a diversos aspectos como, por exemplo, a cultura. Todos estes quesitos dentre outras pautas são alvo das organizações, que podem ser de caráter público, privado ou do terceiro setor os quais demandam de mecanismos voltados ao planejamento, a implantação de ações, ao acompanhamento de seus indicadores e da avaliação de seus resultados com seus devidos ajustes para o alcance de sua finalidade organizacional.
De acordo com a sua área de atuação, o profissional de administração tem o desafio de conhecer as especificidades de cada segmento o que deve estimulá-lo a buscar continuamente novos conhecimentos e competências. Deste modo este profissional deve buscar sua formação continuada de maneira a dispor de conhecimento para que possa aproveitar e se inserir nos diversos campos sociais que podem ser alvo de sua contribuição. Deste modo é importante deixarmos de ser meros expectadores e sermos assim protagonistas do cenário nacional nos diversos setores econômicos do país.

Luz, câmera e ação: o que o cinema traz de lição para o administrador

Muitos são os desafios e as perguntas às quais os futuros estudantes têm no início do período letivo quanto ao curso a que se deve escolher, as opções de estágio, ao futuro trabalho e aos desafios que a sociedade impõe. De maneira muito similar, os profissionais que já se encontram atuantes observam que o mercado tem buscado menor custo e maior retorno financeiro aliado à fidelização do cliente e a sua satisfação quanto à aquisição de produtos e serviços. Para ambos os casos (estudantes e profissionais) cabe observar e identificar o que as pessoas buscam em seu cotidiano. É preciso conhecer necessidades, peculiaridades e demandas para assim poder se propor intervenções que possam ter viés sustentável e promover retorno social, econômico, cultural e ambiental para os investidores e para as comunidades.
Daí surgem oportunidades onde a pesquisa corrobora positivamente para a maior assertividade das futuras proposições. Tem-se então a possibilidade de se promover a inovação em produtos e serviços que podem ser voltados a ações governamentais, empresariais e/ou do terceiro setor. É importante pensar alternativas para problemas reais e demandas existentes que possam propiciar a solução de questões que a sociedade carece de melhorias. Saneamento, ação social, educação, segurança, transporte, alimentos, meio ambiente, tecnologia dentre outras pautas são campos onde se pode estruturar intervenções positivas as quais certamente propiciarão o retorno social em que as pessoas tanto demandam.
Aqui se sugere um olhar voltado ao mercado para que assim se possa propor projetos que possibilitem a geração de trabalho e renda, novos negócios, novos mercados dentre outras demandas. Caberá ao acadêmico, ao investidor, ao governo dentre outros atores a identificar necessidades e cada um em seu ambiente promover pesquisas e inovações que tragam novidades para todos. A cada momento a inovação desruptiva passa a ser uma estratégia para promover novas ideias e projetos em diversos âmbitos.. Não temos aqui o desejo de encerrar esta discussão, mas a motivar outras pessoas a promoverem levantamento de dados, a identificar exemplos e a apresentar suas reflexões. A ideia não é finalizar o tema, mas auxiliar neste caminho, pois cabe a cada um de nós promover a mudança. Seja também um elo desta corrente e busque promover estudos, pesquisas e a disseminar boas práticas!

A importância acadêmica e profissional da pesquisa e da inovação com foco no mercado

Quais são as primeiras palavras que você associa ao termo Cultura? Certamente foram lembradas de imediato: artesanato, manifestação cultural, música, gastronomia, pintura, artes, poesia, literatura e tantos outros vocábulos correlacionados. Mas cientificamente, o que significa esta palavra?
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura – UNESCO – compreende-se por Cultura como o “conjunto dos traços distintivos espirituais e materiais, intelectuais e afetivos que caracterizam uma sociedade ou um grupo social e que abrange, além das artes e das letras, os modos de vida, as maneiras de viver juntos, os sistemas de valores, as tradições e as crenças”. Esta definição é foi cunhada durante a realização da Conferência Mundial sobre as Políticas Culturais (MONDIACULT) realizada no México em 1982.
É interessante registrar que em nível nacional durante o Estado Novo um dos atores políticos de grande destaque foi Gustavo Capanema Filho, o qual foi nomeado em 1934 por Vargas para assumir o então Ministério da Educação e Saúde, o qual se manteve no posto até outubro de 1945. Neste período os pilares do ideário nacionalista eram embasados na educação, saúde e na cultura. Interessante citar que o ministro era assessorado por um grupo seleto de intelectuais, dentre estes o poeta Carlos Drummond de Andrade, o escritor Mário de Andrade, Rodrigo Melo Franco e outros o qual propiciou o desenvolvimento de políticas e de projetos contínuos como a implantação do Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) em 1937 e a instituição do Conselho Nacional de Cultura em 1938 durante a Era Vargas. Cabe mencionar que durante a Segunda República Brasileira (1945 a 1964) houve a descontinuidade das ações dirigidas ao fomento da cultura por parte do governo. Neste momento é a iniciativa privada é quem assume as iniciativas voltadas à preservação e ao consumo de artefatos de artes, com vistas ainda a manutenção do prestigio político e social individual. Muitos destes mecenas (como por exemplo, Franco Zampari, Francisco Matarazzo Sobrinho, Assis Chateaubriand dentre outros) criaram várias instituições, a saber: Museu de Arte Moderna de São Paulo em 1948, o Teatro Brasileiro de Comédia em 1948, a Cinemateca Brasileira em 1948 dentre outras. Já no período militar brasileiro (1964 a1985) é curioso destacar que estes promoveram um aporte de investimento nas industriais culturais de maneira a fortalecer a cultura midiatizada, que da mesma maneira que o Estado Novo elaborou legislações culturais e criou diversos organismos no campo cultural. Aqui se destaca a discussão da política nacional de cultura, da reformulação do Conselho Nacional de Cultura que passa a ser configurado como Conselho Federal de Cultura. Sob a Ditadura Militar houve forte censura a artistas e intelectuais, mas é no mesmo período que há o impulso (meados de 1970) da criação das secretarias estaduais de cultura. Outro fato com destaque é a elaboração do Plano de Ação Cultural (PAC – 1969 à 1974) que tinha como objetivo a preservação do patrimônio, da difusão das artes e a criação de instituições como, por exemplo; o Conselho Nacional de Direito Autoral, o Conselho Nacional de Cinema, a Campanha de Defesa do Folclore Brasileiro e a Fundação Nacional de Arte (criados entre 1974 e 1978). Um marco ocorrido em 1976 foi o primeiro encontro de secretários estaduais de cultura, o qual foi um estímulo para a criação de um ministério independente. Ao se observar as ações da Nova República (1985 até os dias de hoje) tem-se em 1985 a criação do Ministério da Cultura (MinC). Esta instância teve todo o tipo de revés: falta de pessoal, carência de recursos financeiros, problemas com espaço físico e um processo contínuo de substituição de titulares: de 1985 a 1993 houve a sucessão de nove ministros, o que corresponde a um por ano! Outro marco existente é a promulgação da Lei nº. 7.505 de 2 de junho de 1986 conhecida como a Lei Sarney que tinha por objetivo estabelecer a parceria entre o Estado e a iniciativa privada para estimular e desenvolver ações na área da cultura. É importante salientar que esta legislação tinha como intenção disponibilizar mais recursos para o custeio das produções culturais o qual o próprio mercado optasse em patrocinar através de concessão de benefícios fiscais.
Cabe registrar que com a revogação desta legislação, a mesma foi substituída pela Lei nº. 8.313 de 23 de dezembro de 1991, conhecida como Lei Rouanet, a qual foi regulamentada através do Decreto nº. 1.494 de 17 de maio de 1995. Em síntese, a Lei Rouanet institui o Programa Nacional de Apoio a Cultura (Pronac), formado pelo Fundo Nacional de Cultura (FNC), o Mecenato e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (Ficart), sendo que o último encontra-se inativo. Destaca-se que o FNC destina recursos a projetos culturais através de empréstimos reembolsáveis ou cessão a fundo perdido e o Mecenato viabiliza benefícios fiscais para investidores que apoiam projetos de cunho cultural sob a forma de doação ou patrocínios, valores estes que podem ser deduzidos do Imposto de Renda de pessoas físicas ou jurídicas.
Outra alteração promovida na legislação foi quanto ao Decreto nº. 91.144 de 15 de março de 1985 cuja ementa destaca a sua criação dispõem sobre sua estrutura, transfere-lhe os órgãos que o compõem bem como dá apresenta outras providências. Mais adiante, com o advento da Medida Provisória nº. 813 de 1º de janeiro de 1995 ele recebe a ampliação de seus recursos além da reorganização de sua estrutura, a qual foi transformada na Lei nº. 9.649 de 27 de maio de 1998. Enfim através do Decreto nº. 4.805 de 12 de agosto de 2003 o MinC é reestruturado. Um instrumento importante a ser destacado é a Constituição Federal promulgada em 5 de outubro de 1988 que apresenta em seu Título VIII inerente a questões da Ordem Social, em especial o Capítulo III Da Educação, da Cultura e do Desporto, Seção II que trata da Cultura, foco da presente dissertação. Os dois artigos que compõe a pauta, em linhas gerais, fomenta as responsabilidades gerais do Estado Brasileiro no que tange a proteção das expressões culturais nacionais, sejam estas de caráter material ou imaterial. A partir do Decreto nº. 5.520 de 24 de agosto de 2005 foi instituído o Conselho Nacional de Política Cultural (CNPC), que é um órgão colegiado que compõe a estrutura básica do MinC. É importante destacar que a instalação do CNPC é um marco visto que representa o fortalecimento das ações governamentais em prol da cultura, em especial, da participação social no processo de discussão e de elaboração de políticas setoriais em âmbito nacional. Este órgão desenvolve na atualidade políticas voltadas ao fomente e ao incentivo nas “áreas de letras, artes, folclore e nas diversas formas de expressão da cultura nacional, bem como preserva o patrimônio histórico, arqueológico, artístico e nacional”.
A partir da Lei nº. 12.343 de 2 de dezembro de 2010 que institui o Plano Nacional de Cultura – PNC, que tem por objetivo estimular em todo o país a implantação de políticas de longo prazo voltadas a proteção e promoção da diversidade cultural brasileira. Dentre as suas 53 metas, a primeira refere-se à implementação e a institucionalização do Sistema Nacional de Cultura – SNC.
Em síntese, para que os respectivos sistemas estaduais e municipais de cultura possam ser melhor estruturados estes deverão contemplar a institucionalização dos seguintes elementos: secretaria de cultura ou órgão equivalente, conselho de política cultural, conferência de cultura, plano de cultura, sistema de financiamento à cultura com existência obrigatória do fundo de cultura e, para o caso dos Estados e do Distrito Federal, comissão intergestores bipartite. Ademais, para a institucionalização do SNC torna-se imprescindível a aprovação de seu marco legal pelo Poder Legislativo.
Ao se observar as peculiaridades da gestão pública em âmbito federal, estadual e municipal há um grande campo de estudo e de atuação para o acadêmico e para o profissional de administração. Há espaço para se conhecer a legislação, o modelo de gestão, o campo de diagnóstico e planejamento bem como o da avaliação dos resultados inerentes aos projetos e demais intervenções voltadas ao setor cultural brasileiro.
Com isto, tem-se na cultura um amplo campo de atuação para o gestor público, privado ou do terceiro setor de maneira a atuar com um olhar dirigido ao desenvolvimento sustentável deste segmento. Pense nisto!

A Cultura como campo de atuação ao administrador.

Mais do que um plano de carreira, adotar uma mentalidade estratégica sobre si mesma é aprender a transformar valores, escolhas e reputação em ativos que constroem futuro



Quando pensamos em marcas, logo vêm à mente empresas, produtos, logotipos. Mas há uma marca que todos carregamos e, muitas vezes, negligenciamos: a nossa própria. A forma como nos posicionamos, nos comunicamos e nos relacionamos cria, todos os dias, a percepção que o mundo terá sobre nós.



Na vida pessoal e na carreira, pensar-se como marca não é sobre criar uma persona artificial, mas sim sobre alinhar identidade, valores e propósito à forma como nos apresentamos. É estratégia pura: clareza de quem somos, consistência nas escolhas e coerência nas ações.



Assim como uma empresa define seu propósito, uma pessoa também pode perguntar: o que quero entregar ao mundo? Esse questionamento serve como norte para decisões de carreira, relacionamentos e até estilo de vida. O que se escolhe postar nas redes, aceitar ou recusar em termos de projetos, com quem se conecta, tudo comunica.





E, como toda marca forte, pessoas também precisam cuidar da sua reputação. Não basta competência técnica; é preciso transmitir confiança, autenticidade e capacidade de gerar impacto. Em um mercado cada vez mais competitivo e saturado, quem tem uma narrativa bem construída se diferencia.



Mais que uma estratégia de carreira, pensar-se como marca é uma estratégia de vida. É compreender que nossa história pode ser contada de forma inspiradora, que nossos aprendizados podem virar autoridade e que nossas escolhas podem ser faróis para outras pessoas.



A pergunta, portanto, não é se você tem uma marca pessoal, mas qual história sua marca está contando agora. E a resposta a essa pergunta pode ser o ponto de virada para a construção de uma trajetória mais consciente, autêntica e poderosa.

Quando pensar em si mesma vira estratégia

Como está o mundo digital aí na sua casa?



O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.



Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.



Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.





Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.



Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.



Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.



Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.



A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.



® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia



Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.



Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.



A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.



As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.



Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.



Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.



Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.



Além disso, ao permitir o replay consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.



Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

Benchmarking: conhecer boas práticas e cases de sucesso como estratégia de melhoria contínua de processos e produtos.

Ubirajara Nascimento

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

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Ubirajara Nascimento

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