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<div align="center">Segundo o dicionário Larousse Cultural, mentir significa “afirmar aquilo que se sabe ser falso ou negar o que se sabe ser verdadeiro”. E parece que a mentira faz parte do cotidiano, pois a todo tempo vemos mentiras de pessoas próximas e de nós mesmos. Afinal, quem nunca mentiu?</div>
<div align="center"> </div>
Quando ouvimos uma mentira de quem conhecemos bem é mais fácil detectá-la, pois assim conseguiremos diferenciar entre o jeito e os gestos de quando essa pessoa diz mentiras ou verdades.
Em um processo seletivo, identificar mentiras não é tão difícil quanto parece, mesmo que o recrutador tenha que entrevistar diversas pessoas que nunca viu, com suas diversas histórias e experiências. Basta que, para isso, ele esteja preparado, seja atento, observador e se utilize de algumas técnicas de recursos humanos.
Ao selecionar um profissional, o selecionador precisa investigar se o candidato tem todas as experiências que diz possuir em todos os requisitos técnicos e comportamentais que o cargo exige. Uma das formas para investigar e, assim, detectar possíveis mentiras é a entrevista por competência. O entrevistador, ao utilizar essa técnica, fará perguntas que exploram as experiências vividas para saber como o candidato agiu ou reagiu em determinadas situações. O que estará mentindo se esquivará ou dará respostas menos detalhadas e mais genéricas, pois estará fazendo o imenso esforço para criar imagens fictícias em sua mente.
Portanto, é sempre válido pedir ao candidato que se aprofunde no que está sendo contado sobre suas experiências e conhecimentos. Para isso, basta solicitá-lo que lhe dê maiores informações. Perguntar datas, estratégias utilizadas, métodos, nomes é seguro para detectar as mentiras.
Outra forma de averiguar as informações passadas é ligar para as empresas anteriores ou solicitar ao candidato uma carta de referência. Esses métodos tradicionais já eliminarão as dúvidas quanto ao verdadeiro motivo da demissão, se o candidato cometeu alguma atitude que o desabone e as informações quanto ao último cargo ocupado pelo candidato.
Dentre os muitos requisitos avaliados em um processo seletivo, alguns são mais comumente inventados. O idioma e a formação profissional são exemplos clássicos. Os candidatos costumam mentir em relação ao nível de conhecimento do idioma. No entanto, para equacionar este problema, basta a aplicação de um teste de conhecimento ou se o recrutador domina o idioma avaliado, é só fazer algumas perguntas ao candidato. O que estará mentindo logo dará uma desculpa para não responder. Já para verificar a formação acadêmica é só entrar em contato com a instituição após a entrevista.
Sem dúvida, uma das grandes aliadas dos recrutadores nos últimos tempos são as redes sociais. Avaliar o perfil do candidato na rede possibilita ao recrutador comparar com as informações passadas na entrevista e verificar as referências, além de ajudar em avaliações comportamentais.
A mentira traz resultados fatais para os candidatos em processos seletivos. A eliminação do processo é imediata, uma vez que as empresas acreditam que se o candidato mentiu, existe a possibilidade de ele repetir esse comportamento no ambiente de trabalho. Portanto, o candidato deve ser sempre verdadeiro e sincero, pois estabelecer confiança logo de início possibilitará grades chances para sucesso profissional.

Como detectar mentiras em um processo seletivo

É possível conseguir identificar o que é verdade e o que não é através da observação de alguns aspectos. Confira abaixo

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A criatividade é definida como um talento para inovar, inventar e criar soluções nunca antes pensadas, por meio de uma atitude empreendedora, rompendo com os padrões estabelecidos. Geralmente, ela é atribuída aos grandes artistas, publicitários e empreendedores. Pessoas que parecem ter nascido com um dom. No entanto, não é necessário ser o maior e o melhor inventor ou artista para ter criatividade, sobretudo no ambiente de trabalho. Em tempos de crise, ser criativo pode significar não só a manutenção do emprego, mas mudanças significativas que farão a diferença.
Mas como usar a criatividade para manter o seu emprego? A inovação, fruto da criatividade, é uma habilidade muito valorizada nas empresas, sobretudo com a acirrada concorrência global, tornando-se uma questão de sobrevivência, sobretudo em períodos de crise, porque exige uma busca por novas oportunidades que podem se tornar um diferencial.
Com os colaboradores não é diferente. Em qualquer cenário econômico, sendo este positivo ou negativo, sempre haverá a oportunidade de se criar novas possibilidades na empresa que farão a diferença e, muitas, vezes serão diferencial para a sua carreira.
O empregado que quer manter o seu posto de trabalho, não só por manter, mas para ir além, trazendo soluções e ideias que irão ter um impacto positivo, precisam desenvolver as habilidades criativas. Isso significa que é preciso sentar e esperar a inspiração? Certamente não. É fundamental observar, vendo as coisas por um novo ângulo, buscar novos conhecimentos e mais informações, saindo da zona de conforto, estar aberto a mudanças e ser proativo. Quanto mais conhecimento e informação, maior a possibilidade de se desenvolver novas ideias.
Aqui vão algumas dicas para ser criativo e inovador em tempos de crise:
<ol style="text-align:justify;"><li>Procure ver, ouvir e ler sobre diversos assuntos, até mesmo os que não são do seu costume. Ouvir músicas de diferentes estilos, assistir a filmes de gêneros diversos, ir ao museu, ao teatro, ler livros, fará com que você tenha a oportunidade de acessar diversas informações e descobertas que ajudarão a lhe dar uma visão ampla das coisas e certamente novas ideias surgirão.</li>
<li>Pense de que maneira você pode melhorar aquilo que faz. Observe os seus processos de trabalho e veja o que pode ser otimizado ou economizado e que fará um diferencial para empresa e para sua carreira também.</li>
<li>Encare o que todos chamam de problemas como oportunidades: Isso fará com que mediante aos desafios, busquemos soluções criativas para reverter uma situação considerada crítica.</li>
<li>Pense fora da caixa. O nosso maior inimigo está dentro de nós mesmos. Um preconceito pode ser tão incorporado em seu pensamento, que você nem sequer perceba que eles estão lá. A famosa frase: “Essa é a forma como fazemos as coisas por aqui” é um exemplo de grande vilão da criatividade.</li>
</ol>Essas são algumas dicas que ajudarão você a ter uma atitude criativa no trabalho, trazendo benefícios não somente no ambiente corporativo, mas também para a sua trajetória de carreira.

Como usar a criatividade para manter o seu emprego?

Quem nunca ouviu aquela velha história? Para contratar é preciso experiência, mas para ter experiência é preciso contratar. Quantos jovens estudantes ou recém-formados não vivem esse dilema todos os dias, já que a maioria das vagas disponíveis exige a experiência profissional? Mas o que fazer para conquistar o primeiro emprego?
Existem algumas ações que podem ser feitas e que acrescentam, e muito, on currículo de jovens que estão em busca do primeiro emprego.
A primeira dica é: invista em cursos extracurriculares. Hoje em dia há diversas opções gratuitas, como cursos online oferecidos por instituições renomadas tanto nacionalmente, quanto internacionalmente. Verifique os cursos que poderão aprimorar habilidades específicas. Aprender novos idiomas, assim como participar de intercâmbios, caso seja viável, também é importante para diferenciar o seu currículo.
Para os que estão cursando uma universidade que oferece a empresa júnior, vale a pena se candidatar para que assim se obtenha experiência no dia a dia de uma empresa, além de proporcionar um amplo desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais. Na hora de procurar uma oportunidade no mercado de trabalho, certamente se destacarão por esta experiência.
Outra dica é a participação em trabalhos voluntários que ajudará também no aprimoramento de habilidades. O trabalho voluntário poderá ser desenvolvido em sua comunidade, através de atividades de apoio social e em empresas que disponibilizem essas oportunidades e que possibilita o aprimoramento de habilidades comportamentais tão essenciais nas organizações, bem como o dinamismo, o trabalho em equipe, a comunicação e o relacionamento interpessoal.
Ter experiência em trabalhos esporádicos, como por exemplo, em empresa familiar, trabalho temporário e na organização de eventos também é válido. Os recrutadores observarão esse tipo de experiência, sobretudo se as atividades desenvolvidas condizem com o perfil da vaga.
Participar de grupos nas redes sociais especializados em primeiro emprego pode ajudar na conquista da vaga, já que muitas empresas oferecem oportunidades sem exigir experiência.
Outra forma para conquistar o primeiro emprego é se candidatar a vagas para jovem aprendiz, que de acordo com a lei o jovem precisa ter idade entre 14 e 24 anos sendo que o mesmo deve ser matriculado em uma escola cursando o ensino fundamental ou alguma escola técnica. Para isso basta pesquisar as empresas da sua região cadastradas no programa Jovem Aprendiz e que estejam oferecendo as vagas para esta modalidade. Se você está dentro desse perfil, siga em frente!
Para finalizar, é importante investir tempo para a elaboração correta do currículo, que é a principal porta de entrada em um processo seletivo. A seguir um breve passo a passo para a elaboração de um currículo para o primeiro emprego:
<ul style="text-align:justify;"><li>Dados pessoais: nome e endereço completo, data de nascimento, estado civil e telefone(s) e e-mail.</li>
</ul><ul style="text-align:justify;"><li>Objetivo: pode colocar o cargo de interesse ou caso não tenha, citar uma área de atuação como administrativa, comercial, logística etc.</li>
<li>Formação acadêmica: grau de escolaridade do candidato, o ano de conclusão e o nome da instituição de ensino. É importante que comece pela formação mais recente. Se possuir graduação informe também o ensino médio e assim por diante. </li>
<li>Principais Qualificações: o candidato deverá colocar um breve histórico dos conhecimentos e habilidades, como por exemplo, o domínio de línguas, informática e outros cursos, demonstrando seu conhecimento e qualificação necessários para a vaga pretendida. Importante: Não coloque habilidades genéricas, como por exemplo, criatividade e proatividade. Destaque os conhecimentos técnicos e habilidades adquiridas. </li>
<li>Voluntariado e outras experiências: coloque as experiências em trabalhos esporádicos, empresa júnior, voluntariado e intercâmbios.</li>
</ul>

Busco emprego e não tenho experiência no currículo: o que fazer?

Mais do que um plano de carreira, adotar uma mentalidade estratégica sobre si mesma é aprender a transformar valores, escolhas e reputação em ativos que constroem futuro



Quando pensamos em marcas, logo vêm à mente empresas, produtos, logotipos. Mas há uma marca que todos carregamos e, muitas vezes, negligenciamos: a nossa própria. A forma como nos posicionamos, nos comunicamos e nos relacionamos cria, todos os dias, a percepção que o mundo terá sobre nós.



Na vida pessoal e na carreira, pensar-se como marca não é sobre criar uma persona artificial, mas sim sobre alinhar identidade, valores e propósito à forma como nos apresentamos. É estratégia pura: clareza de quem somos, consistência nas escolhas e coerência nas ações.



Assim como uma empresa define seu propósito, uma pessoa também pode perguntar: o que quero entregar ao mundo? Esse questionamento serve como norte para decisões de carreira, relacionamentos e até estilo de vida. O que se escolhe postar nas redes, aceitar ou recusar em termos de projetos, com quem se conecta, tudo comunica.





E, como toda marca forte, pessoas também precisam cuidar da sua reputação. Não basta competência técnica; é preciso transmitir confiança, autenticidade e capacidade de gerar impacto. Em um mercado cada vez mais competitivo e saturado, quem tem uma narrativa bem construída se diferencia.



Mais que uma estratégia de carreira, pensar-se como marca é uma estratégia de vida. É compreender que nossa história pode ser contada de forma inspiradora, que nossos aprendizados podem virar autoridade e que nossas escolhas podem ser faróis para outras pessoas.



A pergunta, portanto, não é se você tem uma marca pessoal, mas qual história sua marca está contando agora. E a resposta a essa pergunta pode ser o ponto de virada para a construção de uma trajetória mais consciente, autêntica e poderosa.

Quando pensar em si mesma vira estratégia

Como está o mundo digital aí na sua casa?



O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.



Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.



Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.





Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.



Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.



Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.



Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.



A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.



® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia



Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.



Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.



A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.



As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.



Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.



Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.



Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.



Além disso, ao permitir o replay consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.



Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

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