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Estamos vivendo uma fase onde se fala muito em mudanças, desenvolvimento e evolução. São ofertas de cursos, workshops, palestras, programas, literatura, sessões individuais, mentoria, atendimento online, modelagem etc.
A questão central não são as ofertas em si, que SIM, são válidas e podem realmente ajudar. O que devemos nos perguntar é como anda o nosso processo individual de desenvolvimento e evolução.
Se você parar para pensar, e fizer uma análise dos último cinco anos, o que realmente mudou? Você é um líder melhor para a sua equipe? Você considera que o seu nível de satisfação pessoal ou profissional continua o mesmo, piorou ou melhorou? É importante que você faça um balanço de como você se adaptou às mudanças que ocorreram, para em seguida fazer uma outra análise, que seria se as ferramentas de fato foram úteis.
É difícil medir a curto prazo suas iniciativas de desenvolvimento, já a longo prazo fica simples perceber o que de fato ajudou em um ponto de virada, uma mudança importante, decisões ou ajustes de percurso.
Eu gosto da metáfora da cebola para explicar o desenvolvimento pessoal e organizacional. Nós vamos evoluindo em fases, camadas, e ao mesmo tempo nos preparando para algo mais profundo e substancial. É importante preparar a base para uma mudança mais profunda, então não devemos subestimar o nosso processo. Todos precisam de tempo e vivência para alcançar níveis mais elevados de desenvolvimento.
O Coaching, por exemplo, é SIM uma ferramenta significativa de desenvolvimento, se usada no hora certa e pela pessoa certa. Para um processo de Coaching, tem que se trazer a inquietação da mudança, o tempo de reflexão e ação que o processo vai exigir e a determinação e persistência que toda mudança precisa.
Muitas empresas desenvolvem os seus profissionais através do Coaching, mantendo, assim, a alta performance da equipe e o foco nos resultados. É necessário um conhecimento profundo da sua equipe e visão para tomar a decisão correta e saber a hora certa e como investir nas pessoas chave, aquelas que fazem a diferença.
Acredito muito no Coaching alinhado à linha do pensamento sistêmico, como uma ferramenta eficaz, que auxilia as empresas a lidarem com o ambiente mutante dos negócios na atualidade.

Como você nota que está evoluindo?

Se você parar para pensar e fizer uma análise dos últimos cinco anos, o que realmente mudou?

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Sim e não: duas pequenas palavras que podem causar bastante desconforto, ansiedade e insegurança. Quem está na posição de responder sim ou não para algo importante, muitas vezes, se questiona sobre as possíveis consequências positivas ou negativas do seu ato. &#13;
Independente do grau de desconforto que essas duas palavrinhas possam causar, temos questões diárias que necessitam de respostas: ir ou não a uma festa, aceitar ou não um emprego, acabar ou não um casamento, começar ou não um projeto novo? A cada sim, abre-se uma gaveta, uma possibilidade, uma oportunidade. A cada não, acontece o mesmo. &#13;
Quando se diz não para algo, se diz sim para outro algo. Se eu decido não ir à festa, vou a algum outro lugar. Se eu não aceito um emprego, eu abro espaço para muitas outras possibilidades. Se eu decido não acabar o meu casamento, eu digo sim para o meu companheiro. Se eu não começo um projeto novo, eu posso me dedicar mais aos projetos antigos.&#13;
No fundo, sim e não são apenas palavras. O que gera toda essa inquietação são as consequências que as escolhas vão trazer. Muitas vezes, as dúvidas são apenas a "maquiagem" usada para justificar as emoções, os receios, as inseguranças. Isso acontece, principalmente, quando as dificuldades em resolver os dilemas tomam como base os sentimentos de terceiros, que não se podem magoar ou decepcionar, por exemplo. Ou seja, o foco sai do protagonista e vai para os coadjuvantes. &#13;
E por falar em protagonismo, vamos introduzir uma palavrinha que ainda não foi citada neste texto e que vai fazer toda a diferença a partir de agora: coerência. Ser coerente é estar a serviço de algo que faz sentido para você e, por isso, lhe dá coragem de se posicionar, de seguir firme na direção das escolhas que você fez e de estar disposto a lidar com as consequências. Se essas palavras forem utilizadas de forma coerente, elas terão força suficiente para sustentar qualquer tipo de desconforto. Assim, dizer não para um convite incrível de um grande amigo, porque você está bastante envolvido no projeto dos seus sonhos, é coerente. O seu amigo vai ter que lidar com o desconforto causado pelo não que ele ouviu e você vai continuar focando no seu projeto, preservando, assim, a amizade. &#13;
Resumindo, fazer escolhas faz parte da vida. Elas não precisam ser boas ou ruins, certas ou erradas. Elas devem ser encaradas, apenas, como necessárias. O convite principal desse texto é à mudança do foco da sua atenção: ao invés de colecionar dilemas, invista em desenvolver um conceito de vida que lhe agrada, que lhe contempla, que faça o seu olho brilhar. Quando esse conceito estiver bem definido para você, dizer sim ou não vai ganhar outro peso. Acho até que você vai descobrir que essas duas palavras nem são tão opostas assim. E aí? Você aceita esse convite para mudar o foco da sua atenção?(Imagem: iStockPhoto)&#13;

Sim ou não?: escolher faz parte da vida

Procrastinar: adiar, prorrogar, remanchar, demorar. Todas essas palavras nos remetem a algo que ainda não está pronto. É desconfortável usar qualquer um desses verbos, tanto em situações em que você está procrastinando quanto em ações em que você sofre a consequência de uma procrastinação. Assim, dificilmente, vai existir alguém que nunca sofreu desse "mal". Em 2019, a revista Exame publicou uma matéria afirmando que 20% dos brasileiros são procrastinadores crônicos, e que isso leva a sentimentos relacionados a ansiedade e culpa. Por isso, podemos afirmar que mais complicado do que procrastinar é lidar com as consequências da procrastinação. &#13;
Vamos pegar o exemplo do sentimento de culpa, principalmente no contexto do distanciamento social exigido pela pandemia em curso. Quantas vezes você se sentiu culpado nos últimos meses? Este sentimento de culpa é seu ou é resultado da expectativa de outras pessoas em relação a você? Você realmente está se sentindo culpado em função de uma procrastinação ou apenas não conseguiu cumprir todas as tarefas imputadas a você?&#13;
Antes de responder a essas perguntas, que tal pensarmos em desconstruir o conceito de procrastinação? E se você pudesse usar a procrastinação a seu favor? E se ela não precisasse ser eliminada? Imagine que a procrastinação, o adiamento, a demora pudessem andar juntos com a produtividade, a busca pelo propósito, a espera do momento certo para agir. É importante ser produtivo, usar bem o tempo e cumprir os acordos. Tudo isso é muito relevante nas relações familiares e organizacionais. No entanto, fala-se pouco sobre a importância de vermos um sentido nas ações que desempenhamos. Se procrastinamos para concluir um relatório de vendas, ao investigarmos a fundo essa tarefa provavelmente vamos descobrir que o relatório não tem trazido retornos estratégicos. Ou seja, você ou sua equipe não estão vendo sentido na tarefa e por isso ela está sendo procrastinada. Em outras palavras, é preciso parar de rotular as chamadas "situações padrão" e realmente entender o que está acontecendo. No caso da procrastinação, talvez seja mais importante compreender do que eliminar. &#13;
Por tudo isso, vamos encarar a procrastinação não como um defeito, mas como um convite, uma mensagem e até uma nova possibilidade. Entenda esse movimento como uma chance de mudar, de ajustar. Ao invés de lutar contra a procrastinação, esteja aberto ao dialogo, um diálogo de alto nível, e pergunte-se se ainda não chegou a hora ou se já passou da hora. &#13;
Assim, ao invés de fazer listas do que você não conseguiu fazer, olhe para o que você está fazendo. Entenda em que você coloca a sua energia ativa e o porquê de tudo isso. Olhe para o todo e decida o que pode ir e o que deve ficar. Ao invés de se lamentar, opte por desvendar. Tenho certeza de que você vai se surpreender. Experimente!(Imagem: iStockPhoto)&#13;

Vamos conversar sobre a procrastinação?

Aprender a dançar é algo trabalhoso. Já faz uns anos, eu estava em um bar cubano ouvindo salsa. Eu estava sentada, me mexendo no ritmo da música, quando um sorriso charmoso me convidou para dançar. Eu aceitei, de pronto. Parecia fácil, já que eu sou latina, conheço o ritmo e sei dançar outras coisas. Não deu certo. Eu não sei dançar salsa. Ele percebeu, ainda se esforçou para me ensinar um ou outro passo, e eu desisti.Anos depois, eu fui contratada por uma empresa para fazer um trabalho sistêmico com a equipe. Nesse trabalho, uma vez por mês eu converso com alguns colaboradores sobre as suas necessidades pontuais. A conversa é livre. Eu não tenho roteiro ou recomendação prévia. O colaborador chega e fala sobre o que ele quer falar. Foi assim que Joana chegou. Ela se sentou e disse:— Hoje eu quero falar sobre o meu lado profissional. Eu quero ser mais produtiva. Muitas vezes, eu fico ansiosa com o tanto de coisa que eu tenho pra fazer.Na hora eu me lembrei do bar cubano e da ansiedade que eu senti quando não consegui dançar salsa. Ser um bom profissional é como ser um bom dançarino. Cada cargo que você ocupa é como um ritmo novo que você precisa aprender.Quando Joana começou a falar da pilha de orçamentos esperando para serem enviados, dos clientes impacientes que querem resposta imediata, das cobranças do líder, dos e-mails com prazo de 1 dia útil para serem respondidos e dos fornecedores inacessíveis, ficou claro para mim que Joana sabe o que deve ser feito e sabe até como fazer. O que ela ainda não aprendeu foi a coordenar todas essas atividades com maestria.Joana ainda não sabe que vendas podem ser perdidas se o orçamento não for enviado imediatamente, quais os clientes mais apressados e os mais tranquilos e quando seria o momento ideal para pedir ajuda ao líder ou responder aos e-mails. Ela também não criou vínculo com os fornecedores ainda e, por tudo isso, se sente ansiosa.É muito bonito observar um bom dançarino e ver todos aqueles movimentos em sincronia com o ritmo da música. Cada movimento faz sentido e é feito no tempo certo. Quem está assistindo, não imagina que esse dançarino ralou muito para atingir toda aquela desenvoltura. Ele certamente machucou o pé algumas vezes e tudo bem. Quando o foco é aprender a dançar, o pé machucado é só um detalhe.No final da sessão, Joana entendeu que o tema dela era até mais importante do que ela imaginava. Ela se perguntou se ela queria, ou não, aprender a tal “dança” e também se questionou se não seria possível se apaixonar pela “dança” durante o processo de aprender. Ela saiu da sessão com perguntas. As perguntas certas.Eu, até hoje, não aprendi a dançar salsa.

Ser um bom profissional é como ser um bom dançarino — e cada novo cargo é um novo ritmo

A tecnologia é só mais uma ferramenta. Você continua sendo o autor da sua própria história e da humanidade



Durante anos, fomos o guardião da planilha. O profissional de dados era aquele que, com paciência quase monástica, traduzia o caos dos números em gráficos que a liderança pudesse entender. Éramos os magos do Excel, os mestres do SQL e há pouco os doutores do BI.



Hoje, a história mudou. A inteligência artificial generativa chegou e, de repente, robôs estão interpretando dados, criando relatórios e até sugerindo estratégias de negócios. O que fazíamos em dias, a máquina faz em segundos, mesmo que tenha que ser acompanhada por um profissional qualificado, ainda produz a primeira versão do material com maior celeridade.



Diante dessa revolução, a pergunta que me atormenta — e que deve atormentar você, líder e profissional — não é sobre a tecnologia, mas sobre nós: qual é o nosso lugar no novo mundo da informação?



Será o de um explorador do novo petróleo ou algo maior?



<h2 class="wp-block-heading">1. O excesso de dados e a crise de sentido</h2>



Nunca tivemos tanto acesso à informação. Nossos dashboards brilham com métricas em tempo real. E, inexoravelmente, nunca estivemos tão confusos em usá-la (ou entendê-la).



Empresas estão se afogando em dados, mas continuam tomando decisões baseadas no instinto, no "achismo" ou na voz mais alta da sala. O problema não é a falta de tecnologia, mas a ausência de curadoria e propósito.



Como costumo dizer em minhas aulas:



“A IA nos dá as respostas mais rápidas do mundo, mas o ser humano precisa ter o conhecimento para fazer as perguntas certas.”



A verdadeira inteligência não está em quem coleta mais, e sim em quem pergunta melhor. Está em quem consegue olhar para a planilha perfeita da IA e dizer: “Isso é tecnicamente correto, mas humanamente inviável.”. Não adianta projetar 100 anos e não termos a destreza em lidar com o que nos foi apresentado. falta cultura e jogo de cintura em ligar os pontos certos.





<h2 class="wp-block-heading">2. A IA é o espelho das nossas escolhas</h2>



Modelos generativos são máquinas de aprendizado. Eles aprendem conosco, inclusive, &nbsp;reproduzem nossos caminhos, nossas prioridades e, sim, nossas falhas (de forma acelerada).



Quando automatizamos o pensamento, corremos o risco de terceirizar o senso crítico. Se a IA decide quem recebe um empréstimo, dá um diagnóstico em cabines automatizadas que já liberam a medicação ou quem é contratado, e ela foi treinada com dados sem a devida fundamentação, estamos apenas perpetuando injustiças com uma eficiência assustadora, quiçá, gerando pessoas mais doentes.



Por isso, também, nosso papel no ecossistema de dados muda radicalmente: de operador, passamos a ser o guardião da ética e do propósito.



A pergunta já não é mais "o que a IA pode fazer por mim?", mas sim: "O que eu permito que a IA faça em meu nome e em nome da minha empresa?"



<h2 class="wp-block-heading">3. O futuro do trabalho não é técnico, é humano</h2>



Em uma era onde a narrativa é que tem destaque frente aos fatos, vemos que as profissões estão se transformando em uma velocidade vertiginosa. Analistas de dados, cientistas de BI, engenheiros de IA: todos terão que aprender a contar histórias com propósito, e não apenas a manipular datasets gigantescos.



O profissional que prospera neste novo cenário não é o que domina a ferramenta mais recente, mas aquele que entende como conectar o dado à decisão e a decisão à vida real das pessoas.



Se a IA é o cérebro que processa a informação, o humano é o coração que injeta significado, empatia e logenvidade a nossa raça.



<h2 class="wp-block-heading">4. Liderança: dados, empatia e o ativo mais valioso</h2>



Líderes que sobreviverão e prosperarão na era dos algoritmos serão aqueles que unem visão analítica e sensibilidade humana. Falarão a língua que as máquinas entenderão de forma inteligível.



Os números ajudam a decidir, é claro. Mas é a empatia que faz o time acreditar na decisão, que engaja o cliente e que constrói uma cultura forte. Afinal, sem empatia fica difícil pensar em sucessões de gerações de forma saudável.



Em um ambiente onde tudo é mensurável, onde cada clique é rastreado e cada resultado é otimizado, a confiança passa a ser o ativo mais intangível — e, por isso mesmo, o mais valioso. É o que a IA não pode gerar. Ela só gera o que já descobrimos e a treinamos, mas ainda falta muita intuitividade se transformar em descoberta humana para, só assim, depois treinarmos a IA sobre isto.



A era dos dados não acabou. Ela apenas mudou de linguagem.



A inteligência artificial é a ferramenta mais poderosa que já tivemos, mas ela ainda precisa de algo que só nós, humanos, possuímos: intuição, ética e propósito.



Lembre-se, sempre: a tecnologia é só mais uma ferramenta. Você continua sendo o autor da sua própria história e da humanidade.



Qual é a história que você está construindo com os seus dados hoje?

O dilema dos dados na era da IA: Por que ela substitui números, mas não o nosso propósito

A inteligência artificial não é apenas uma questão tecnológica — é uma questão de linguagem, cognição e clareza de pensamento



Vivemos a era da inteligência artificial conversacional, onde ferramentas como ChatGPT, Claude e Gemini transformaram a forma como produzimos conhecimento, resolvemos problemas e inovamos. Mas uma observação se destaca: profissionais com melhor formação linguística e repertório mais amplo estão extraindo resultados muito superiores dessas ferramentas.



Essa diferença não é meramente técnica, é cognitiva e comunicacional. A IA responde com base na qualidade das perguntas, na clareza das instruções e na precisão semântica de quem a utiliza. Assim, quem domina a linguagem, o principal instrumento humano de pensamento, ganha uma vantagem competitiva exponencial.



<h2 class="wp-block-heading">A linguagem como interface da inteligência artificial</h2>



Modelos de IA generativa, como o GPT-5, não interpretam intenções humanas diretamente. Eles respondem ao texto. Ou seja, a maneira como você se expressa define a qualidade do retorno.



Exemplo prático:“Explique marketing.”“Descreva as estratégias contemporâneas de marketing omnichannel aplicadas ao varejo digital no Brasil, destacando o papel dos dados de primeira parte.”



O segundo, naturalmente, gera uma resposta mais profunda e útil — não porque a IA seja mais inteligente, mas porque o usuário formulou um pensamento mais inteligente.





<h2 class="wp-block-heading">A educação como fator de potencialização da IA</h2>



A IA não substitui o conhecimento humano — ela o amplifica. Profissionais com formação sólida em escrita, interpretação e pensamento crítico:



Criam&nbsp;prompts mais eficientes e estratégicos.



Em resumo: a IA multiplica o que você já é. Se você é confuso, ela amplifica a confusão; se você é claro, ela amplifica a clareza.



<h2 class="wp-block-heading">Aplicação ao contexto brasileiro</h2>



No Brasil, onde a educação linguística ainda é desigual, essa diferença tende a gerar uma nova forma de desigualdade: a alfabetização digital.



A habilidade de&nbsp;prompt engineering (engenharia de comandos) será cada vez mais valorizada, e ela nasce do domínio da língua e do pensamento estruturado.



Exemplo prático:Startups brasileiras de educação, já estão criando trilhas de capacitação em&nbsp;prompt design e&nbsp;IA aplicada à comunicação, entendendo que o diferencial competitivo está na capacidade de dialogar com máquinas de forma inteligente.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



A inteligência artificial não é apenas uma questão tecnológica — é uma questão de linguagem, cognição e clareza de pensamento.



Quanto melhor formamos nossas palavras, melhor a IA entende nossas ideias.

O poder das palavras: por que profissionais com maior vocabulário se destacam na era da Inteligência Artificial

O novo jogo da tributação: como a Reforma vai transformar o profissional tributário em estrategista digital do futuro 



A maior transformação tributária em mais de 50 anos não muda apenas as regras do jogo. Ela muda o jogador. Com a transição até 2033, a Reforma Tributária inaugura uma nova era em que contadores, advogados e consultores deixam de ser meros executores de normas para se tornarem protagonistas de decisões de negócio na era do IVA dual. É uma convocação para que os profissionais tributários assumam o protagonismo como líderes de mudança, estrategistas de impacto e construtores do futuro fiscal do Brasil.&nbsp;



A Reforma Tributária não muda apenas tributos. Ela reinventa carreiras.&nbsp;Promulgada pela Emenda Constitucional 132/2023 e consolidada com a Lei Complementar 214/2025, a transformação fiscal mais profunda em mais de 50 anos inaugura uma década de transição até 2033. Nesse período, impõe uma curva de aprendizado inédita com regimes sobrepostos, ajustes técnicos sucessivos e desafios aos profissionais tributários que terão de abandonar o papel de meros “apagadores de incêndio” para assumir funções estratégicas que unem legislação, tecnologia e negócios para a eficiência tributária.&nbsp;&nbsp;





As novas competências que decidirão quem lidera esse jogo



O futuro exigirá novas competências, como:&nbsp;



-Capacidade analítica avançada para interpretar cenários e simulações fiscais para o planejamento tributário.&nbsp;



-Visão tecnológica, com ERP robusto, automação via APIs, business intelligence e inteligência artificial passam a integrar o arsenal cotidiano.



-O domínio de ferramentas digitais aplicada à tributação compatíveis com a nova dinâmica proposta pelo governo.



-Pensamento estratégico, participando da definição de precificação, expansão internacional e tomadas de decisão empresariais. Profissionais devem ser capazes de traduzir dados em estratégias para o crescimento e redução de risco para o compliance.&nbsp;



-Habilidade de comunicação clara, traduzindo impactos fiscais complexos para a linguagem dos executivos e investidores.&nbsp;



Em resumo, esse novo profissional terá de construir pontes entre legislação, tecnologia e estratégia empresarial.&nbsp;



Assim, os profissionais que souberem extrair insights desses recursos, traduzindo-os em recomendações práticas para gestores, estarão na frente e poderão ser disputados a peso de ouro em um mercado com escassez de mão de obra especializada.&nbsp;



A transição tributária também estimula a procura por especialistas temporários: PMOs tributários, consultores jurídicos e gestores fiscais voltados a projetos específicos de adequação. A flexibilidade torna-se diferencial vital em um ambiente de transformação constante.&nbsp;



No novo tabuleiro da tributação, não há espaço para espectadores. O futuro já começou — e só terão lugar de protagonismo aqueles que souberem transformar complexidade em estratégia e se posicionarem como líderes dessa revolução fiscal.&nbsp;



Reforço que a Reforma Tributária não é apenas uma mudança de leis, mas a reinvenção de toda uma carreira. O futuro já começou — e os profissionais precisam decidir se serão protagonistas ou espectadores desta transformação histórica.&nbsp;



*Victória Sanchez é Chief Product Officer da NFe.io&nbsp;

Como você nota que está evoluindo?

Anne K.

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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