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Na condição de ferramenta estratégica, cabe à comunicação interna o desafio de ser uma função organizacional capaz de impulsionar os resultados como instrumento motivador. Nelson Mandela em uma de suas explanações disse:
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“Se você falar com um homem numa linguagem que ele compreende isso entrará na cabeça dele.Se você falar com ele em sua própria linguagem,você atinge seu coração&#8221;
Isso quer dizer que a comunicação quando atinge o emocional se torna marcante e estimulante. Nosso papel como lideres é tocar nossos colaboradores de tal maneira,que eles se envolvam no projeto como se fossemos próprios donos da causa.
Imagine o quão produtivo fosse se o êxito de um projeto se comparasse ao êxito de uma conquista de relacionamento afetivo.
Isso é alguém que se deseja a muito tempo,mas que não tem sido fácil se aproximar e extrair o mesmo interesse da outra parte.
Você pode estar pensando, mas o que isso tem a ver com a comunicação e motivação?
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Especialistas comprovam através de pesquisas que a motivação atinge o seu ápice quando se estimulada através de sentimentos.
Existe alguém pela qual você daria a vida? Provavelmente a maioria responderia, sim, pelo meu filho, pelos meus pai sou até mesmo pela minha esposa ou marido.
Por isso que quando se quer extrair o algo mais de um atleta,a pré-eleição feita antes da competição expõe-se todo o esforço e sofrimento percorrido pelo atleta e seus familiares, e quão eles ficariam orgulhos e seriam beneficiados se a conquista fosse concretizada.
O líder por sua vez tema função de reter informações e transmiti-la no momento oportuno, isto não quer dizer que ele omitirá informações, mas como detentor deverá ser
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sucinto quando se tratar de algo adverso e enfático quando for necessário motivar sua equipe para melhoria do desempenho individual ou coletivo.

Comunicação como instrumento de motivação

Qualquer informação pode ser dada sob qualquer aspecto, causa ou situação, basta tocar o coração quando transmiti-lá

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Relacionamento Interpessoal:
Falar sobre relacionamento interpessoal não é fácil, pois não existe uma formula ou receita exata.
Mas creio que, nós, primeiramente temos que fazer uma auto-analise, reconhecer as nossas fraquezas, limitações e tentar evoluir, pois aquilo que geralmente nos incomoda no outro, é sempre algo que necessitamos melhorar.
Nós, seres humanos, somos regidos por:
Emoções, mudanças de comportamento: humor e ego.
O que nos tendência a buscar um ambiente sempre que nos favoreça, e quando ocorre o contrario entramos em conflito.
Todavia, não se desmotive, pois existem algumas técnicas e recomendações que facilitarão o seu convívio interpessoal.
A vida de todo o ser humano é regado de bagagens adquiridas ao longo dos anos, o tornando o ser humano que ele é na fase adulta.
Entretanto, é na infância que o ser humano armazena maior quantidade de recordações:
Dos: 0 aos 7 anos é o período que a criança vai adquirindo os conceitos de: moral, ética e civilidade.
Já dos 07 aos 10 anos é o período em que a criança vai formando o seu caráter. Baseado nas noções adquiridas sobre moral, ética e civilidade é o período que a criança vai tomando suas primeiras decisões. Observe que crianças que nesse período, passaram por algum trauma, são adultos problemáticos.
Violência Familiar: - Pessoas que passaram por alguma violência familiar tende a ser adultos com dificuldade de relacionamento. E a violência familiar não se aplica apenas a maus tratos físicos, mas principalmente os maus tratos psicológicos. Foram entrevistadas 100 pessoas vitimas de violência familiar e a estatística é simples:
88% das pessoas que foram vitimas de violência familiar na infância são pessoas agressivas, impulsivas e intolerantes.
11% das pessoas que foram vitimas de violência familiar são pessoas introvertidas, reservadas, depressivas e com tendência suicida.
E apenas 1% dos entrevistados não possuem nenhum trauma e vivem sem conflitos.
Porque estou levantando este assunto?
Pois aqueles que passaram por algum tipo de violência domestica, tendem a encarar à todos como possíveis autores de violência. E assim acontece com pessoas vitimas de violência sexual ou vitimas de assedio moral, etc.
Por isso que nós temos que nos relacionar livres de julgamentos, pois não sabemos a bagagem que as pessoas carregam ao longo de suas vidas.
Dica número: 1
- Controle o resultado:
Auto defesa:
É natural do ser humano auto defender-se atacando.
"Construa uma relação de aliados e não inimigos"
 Desarme-se:
A sua força não está no impacto ou na força de seus punhos, ela está na Constancia das boas ações e dos bons sentimentos.
A Bíblia Sagrada “A boca fala do que o coração está cheio” Mateus 12:34 Pratique: Comunicação Solidaria:
Seja mais ouvinte e menos locutor. O Ser humano é por natureza “julgador”, tem a tendência de ver a maldade nas ações alheias, sem ter conhecimento de fato do que realmente está acontecendo.
Relacionamento Conjugal Se um dos parceiros deixa de responder uma mensagem ou de atender uma ligação, somos condicionados a imaginar o pior da outra parte.
Ambiente Coorporativo
O Ambiente corporativo é um ambiente de múltiplas pessoas com interesses individuais. Para facilitar o relacionamento em qualquer esfera Comunicação: Não existe relacionamento interpessoal sadio, sem uma boa comunicação. O Interlocutor é responsável pela informação e pela assimilação da informação por parte do ouvinte. Certifique-se que ele ouviu, entendeu e peça que ele repita a informação e explique-a, assim não haverá mal-entendidos.
Feedbacks contínuos é uma ferramenta eficiente que permitirá conhecer as intenções reais do ouvinte.
Gratidão
“A gratidão é a memória do Coração”.
O agradecimento é uma das maneiras de desenvolver o relacionamento interpessoal. A gratidão aumenta as bases de confiança e faz com que o outro sinta prazer em estar em sua presença. Perdão.
O Perdão da mesma forma aumenta a força dos laços de relacionamento. Reconhecer o erro, é um ato de humildade, um ato que ensina e faz com que as pessoas tenham a mesma liberdade de se desculparem quando cometerem algum erro.
O Perdão é reconstrução de relacionamento, isso quer dizer que aquela famosa frase:
_”Eu perdoo mas ele lá e eu aqui, eu não quero mais contato”
Não cabe para o exercício do perdão O Perdão constrange, o perdão liberta, o perdão tem poder, e nunca é tarde para começar a praticar. Inteligência Emocional: A principal característica da inteligência emocional é a antecipação à consequência do fato. É um processo demorado exercer a inteligência emocional no seu ápice, pois somos imediatistas e não conseguimos ter uma visão mais ampla da consequência de nossos atos. Em uma situação de conflito onde há ânimos exaltados, o mais inteligente, é pensar no resultado final.

Os segredos dos relacionamentos interpessoais

É comum na maioria das equipes encontrarmos as chamadas “estrelas”. São pessoas que por carregarem certa bagagem de experiência e certas responsabilidades em suas funções se auto-intitulamos “Bam Bam Bans”, consideram-se insubstituíveis.
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Aqueles que, por algum motivo, perdem a humildade e mantém-se com altos picos de confiança. Referindo-se a equipe sempre na primeira pessoa acabam com a harmonia do ambiente e podem corromper o clima organizacional, além de serem capazes de prejudicar os colegas na conquista de parceiros e clientes para a corporação. E o que é muito pior:a presunção pode comprometer para sempre a carreira daqueles que são “donos da razão”.
O critério de suas ações é aproveitar-se dos mais fracos e bajulam os mais fortes. As pessoas nesta condição perdem os sentido da razão,e suas emoções são facilmente dominadas pelo medo e pela covardia. Além disso, não conseguem encontrar soluções nem esperanças e resignam-se diante das controvérsias do dia a dia
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É caracterizado pela obsessão de realizar os desejos e pela incapacidade de satisfazê-los.
Neste estágio as pessoas são completamente controladas e dominadas por seus desejos insaciáveis e por terríveis insatisfações, são infelizes e impedidas de se desenvolverem e prosperarem.
Pessoas presunçosas e prepotentes têm poucas chances de obter sucesso dentro das organizações, pois,a o acharem que estão sempre certas, acabam colecionando conflitos nos ambientes em que frequentam. Conheça as principais características de indivíduos que envenenam o ambiente e saiba como combatê- los:
A identificação da arrogância presente em pessoas ou profissionais espalhados nas mais diversas organizações é relativamente fácil. A grande dificuldade é saber lidar com essa realidade diariamente.
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<ul><li>Apontar de dedos:</li>
</ul>Quando são identificadas falhas no processo que podem comprometer um projeto,ele é o primeiro a se eximir da responsabilidade e sempre acha um culpado para assumiras responsabilidades.
<ul><li>Síndrome dos saltos altos:</li>
</ul>Nunca descem do salto, nunca valoriza o bom trabalho do companheiro,nunca elogia ou enaltecem o trabalho do outro. Sempre encontram defeitos ou desmerecem as conquistas dos outros.
<ul><li>A utopia da perfeição:</li>
</ul>Não admitem o próprio erro, apenas argumentam e justificam suas próprias posições;
Quando“reconhecem”um erro(o que é muito raro), justificam-no mentindo ou omitindo detalhes;
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Não são capazes de agradecer favores recebidos e consideram ser obrigação do outro os ajudar.
Como lidar com pessoas ou profissionais com este perfil?
Em qualquer relação em que é evidente o conflito seja ela pessoal ou profissional, o primeiro meio a sera adotado sempre será o dialogo.
Esse por sua vez é um artifício extremamente importante. Em qualquer relação humana é impossível haver entendimento se desconhecermos as causas as quais anteceder o conflito.
Por mais fácil que seja a substituição do individuo o líder nunca deve descartá-lo antes de saber o que se passou para que ele se comportasse desta maneira.
Uma dica importante:
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É necessário que o comandado saiba que existe a figura de alguém que preza pelo o bom relacionamento da sua equipe,saiba expor suas idéias e opiniões de maneira que eles se sinta integrado ao projeto,mas que veja a necessidade do outro para executar um bom trabalho.
Conversando e mostrando seu caráter,os colegas vão saber que você tem personalidade.
Não adianta fazer exposições publicas ou dar lições de moral pois aquele que envenena o grupo só vai saber que a prepotência não leva a lugar nenhum quando perceber que,de fato,está errado. Se o funcionário de difícil relacionamento não mudar em nenhuma hipótese, é hora de procurar um profissional especializado em comportamento humano no trabalho.

Os vilões da equipe sem liderança

A liderança é uma virtude que pode ser reconhecida em qualquer ser humano. Qualquer um independente da sua condição física, cultural, social ou econômica pode se tornar um líder, basta ter consciência e clareza do que lhe é proposto e quais os resultados que deverá alcançar.
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A liderança não pode ser instituída com um cargo porque ela não é imposta. Antes de aplicarmos qualquer conceito sobre liderança,se faz necessário entender que liderança em qualquer área da vida requer responsabilidade sobre pessoas e não sobre tarefas.
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O líder é quem capacita pessoas para executar tarefas. A qualidade da atividade dependerá exclusivamente do desempenho de seu executor. Pois bem, a responsabilidade da entrega com excelência é de seu executor, todavia, a responsabilidade de orientar e qualificar o individuo ou profissional, essa sim é do líder.
Os resultados só serão melhores, se as pessoas se tornarem melhores. Liderança é um posicionamento, acima de tudo uma escolha, toda escolha tem suas conseqüências.
Avalie a si mesmo, faça um exercício de auto conhecimento, identifique suas limitações e consulte a sua disposição na condição de líder de fazer tudo o que você gostaria que o outro fizesse.
Existem duas características essências que credenciam uma equipe ao sucesso: a sua condição técnica e as condições comportamentais e ambas estão mutuamente ligadas. Tecnicamente o individuo pode ser qualificado através do treino, repetição, graduação ou especialização. A motivação técnica é sempre de foro individual, todo e qualquer profissional pensa em se qualificar visando uma melhor condição de seus interesses. Porem alcançar essa condição sempre dependerá de seu comportamento; tenacidade, disponibilidade, humildade, carisma, espírito de equipe são características adquiridas ao longo do tempo.
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O líder por sua vez estará sendo observado constantemente principalmente por seus liderados. Reciprocidade
É o princípio que sugere que as pessoas devolvem para você o tipo de tratamento que eles recebem.Se você toma a iniciativa e oferece algo de valor ou uma atitude positiva, tudo vai voltar para você.
Portanto,se você gostaria de começar algo a partir de uma situação,dê o primeiro passo. Isso vai aumentar a probabilidade de receber de volta uma ação positiva. Você sempre será referencia para seus comandados, para o bem ou para o mal,por isso é importante que suas palavras reflitam em suas atitudes.
Preste atenção aos seus próprios comportamentos. Se critica os outros por interromperem,mas se o faz constantemente,tem que mudar isso.
Se quer que todos tomem atenção aos outros e que ouçamos seus pontos de vista,também o deve fazer. Se implementar novas regras e procedimentos no seu local de trabalho,siga essas regras como gostaria que os outros as seguissem.
Por exemplo,se a nova regra diz para“não atender chamadas pessoais no horário de trabalho”, não ligue para o seu familiar durante o horário de experiente.
Se o fizer será visto como desonesto e a sua equipe poderá ficar desmotivada e desrespeitar as suas ordens.
Imagine se Mahatma Gandhi, homem que sempre pregou a paz,que mobilizou milhares de pessoas,confrontava seus opositores sempre através do dialogo,revindicou os direitos de seu povo através da grave de fome usasse toda essa influencia para organizar protestos violentos, seu legado não teria fundamento, não seria lembrado e nem admirado.
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Gandhi acima de tudo influenciou pessoas por uma causa e através seu exemplo e comportamento se tornou um dos maiores lideres que a humanidade já teve.
As pessoas sentirão desejo de cumprir seu pedido se elas percebem que é algo consistente. O segredo é pedir que as pessoas afirmem suas prioridades,compromisso se características que considerem importantes.
A regra para a consistência é que as pessoas serão incapazes de negar algo que eles já valorizam. Gosto de fazer analogias para ficar mais claro o entendimento. Uma criança pequena cria o discernimento das coisas ao observar o que o adulto está fazendo.
Todo ser humano tem como seu primeiro líder,a referencia de algum familiar,seja pai, mãe,tios,avós sempre haverá um referencial familiar para a formação de sua personalidade.
Seja no âmbito humano ou profissional você sempre será observado pela sua conduta,portanto trate seus comandados como membros de sua própria família.
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Não se preocupe em transmitir perfeição,isso é erro, afinal ninguém é perfeito. A diferença está em como você se comporta quando erra. Reconhecer o próprio erro e demonstrar humildade,além dedigno,é fundamental para o relacionamento humano.
É natural do ser humano revelar-se presunçoso quando se assume grandes responsabilidades e por traz dela o poder de gerir pessoas.
Essa é uma característica vista principalmente em lideres de primeira viagem.Mas lembre-se:“Toda a arrogância será castigada”.
O ato de reconhecer não saber algo é a atitude mais inteligente que o individuo pode ter. Quanto mais conhecimento e experiência adquirida,mais humildade, quanto mais humildade,mais seguidores o líder terá,isso é um ciclo,é uma ciência humana extremamente exata.
A humildade de reconhecer que todos temos potencial e que nós como lideres somos responsáveis de despertar esse potencial em cada um, isso é o que abrirá portas.
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Toda e qualquer informação pode ser dada,a qualquer um,sob qualquer aspecto,mas a assimilação dependerá exclusivamente da maneira que for transmitida.
O líder que deseja ter uma equipe coesa,fechada com os mesmos objetivos deve cativar a admiração dos seus liderados e principalmente fazer com que eles comprem a ideia de todo um projeto.
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Como liderar pelo Exemplo

Pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito



Os debates sobre saúde e bem-estar têm ganhado protagonismo nas agendas da sociedade, das organizações e da mídia. Canais digitais transformaram-se em ambiente de disseminação de práticas associadas ao equilíbrio psíquico, como técnicas de respiração e atividades de atenção plena. A popularização do tema aponta para o avanço expressivo de quadros relacionados ao estresse crônico. Diversos fatores contribuem para esse contexto, mas um, em especial, tem se mostrado recorrente nos diagnósticos contemporâneos: o impacto do trabalho na saúde mental dos indivíduos.



Uma pesquisa realizada pela Wellhub, plataforma de bem-estar corporativo, revelou que 47 % dos colaboradores identificam o estresse no trabalho como a principal causa do declínio da saúde mental. Se a rotina profissional tem, portanto, sua parcela de responsabilidade, cabe às empresas assumirem um papel proporcional. O mais interessante desse estudo — que ouviu mais de 5 mil colaboradores de nove países, entre maio e junho de 2024 — é constatar como o bem-estar integral se tornou prioridade: 88 % dos entrevistados consideram o apoio à qualidade de vida tão importante quanto o salário — algo impensável até pouco tempo atrás.



Hoje, os dois protagonistas desse enredo – empregadores e colaboradores – estão do mesmo lado. Afinal, não há empresa com saúde financeira sólida sem que seus profissionais estejam em equilíbrio físico, emocional e social. Vários estudos reforçam essa tese, que acompanhamos na prática, em nosso dia a dia: equipes felizes são até 30% mais produtivas, três vezes mais criativas e registram menos rotatividade. E cabe ao gestor a missão de “termômetro do humor”. Cerca de 70 % da percepção de felicidade no trabalho é atribuída ao gerente direto.



Embora a MRV seja uma empresa de grande porte, não abrimos mão do “olho no olho”. O presidente e executivos percorrem frequentemente obras, lojas e frentes de serviço para conversar com as equipes e observar de perto os desafios cotidianos. A escuta ativa, sem tantas formalidades, reduz distâncias hierárquicas e fortalece decisões mais humanas, alinhadas à realidade do negócio. É durante esses encontros que, muitas vezes, surgem demandas e ideias para futuros projetos.





Tudo isso só tem valor se, de fato, for colocado em prática. Reunimos problemas e soluções em um grande pacote que chamamos de Ser Sangue Verde — um guarda-chuva com mais de 20 iniciativas voltadas ao bem-estar e à valorização dos colaboradores. O projeto abrange desde o acolhimento psicológico dentro do horário de trabalho até benefícios específicos, como condições facilitadas para aquisição de imóveis, acompanhamento e orientação às gestantes no pré e pós-parto, além da extensão da licença-paternidade. Um combo de cuidado que, no fim, beneficia os dois lados.



Mas será que isso basta para engajar um time? Ainda que represente muito, falta a cereja no bolo: a perspectiva de crescimento. Oferecer oportunidades para crescer na carreira — dentro ou fora da empresa — também é uma forma de promover bem-estar. Fazemos isso por meio de programas de capacitação contínua, desenvolvimento de lideranças, aceleração de carreira. Temos, inclusive, um núcleo de educação dedicado exclusivamente a fortalecer a autoestima intelectual de nossos colaboradores.



As pesquisas de satisfação são muito úteis para mensurar os resultados desses esforços, mas a cultura de acolhimento exige também uma escuta individualizada e empática por parte dos gestores. Em certos momentos, é preciso se afastar para enxergar a engrenagem completa em movimento. Só então percebemos que pequenas iniciativas, quando somadas, ganham proporções colossais — criando ambientes de trabalho saudáveis, equipes engajadas e empresas capazes de crescer com propósito.

Salário ou saúde mental? Por que hoje eles têm o mesmo valor

O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI



Você já ouviu falar em STEAM?



Esse termo vem aparecendo cada vez mais em discussões sobre educação, inovação e futuro do trabalho. Mas, ao contrário do que pode parecer, não se trata de uma moda passageira. O STEAM está profundamente ligado à forma como crianças e jovens vão aprender, criar e se preparar para os desafios do século XXI.



Antes de entrar no conceito em si, vale uma reflexão rápida: por muito tempo, a educação foi estruturada em conteúdos isolados. Matemática em um bloco, ciências em outro, artes num canto à parte. O resultado? Alunos que acumulam conhecimento, mas muitas vezes têm dificuldade em aplicá-lo fora da sala de aula.



O STEAM surge justamente para propor o contrário: unir áreas do conhecimento em torno da prática, da colaboração e da criatividade. Ao longo deste artigo, vamos entender melhor o que significa essa sigla, por que ela é tão importante, como funciona na prática e até mesmo a discussão que existe dentro da própria comunidade sobre a inclusão da letra A.



<h2 class="wp-block-heading">O que é STEAM?</h2>



O termo STEAM vem do inglês e reúne cinco grandes áreas do conhecimento:



Science (Ciência)



Technology (Tecnologia)



Engineering (Engenharia)



Arts (Artes)



Mathematics (Matemática)



Originalmente, falava-se apenas em STEM – sem o “A” de Arts. Esse movimento nasceu nos Estados Unidos, no início dos anos 2000, para reforçar a importância das ciências exatas e tecnológicas na formação de profissionais mais preparados para o mercado.



Com o tempo, no entanto, pesquisadores e educadores perceberam algo essencial: inovação não acontece só com técnica. A criatividade, a empatia e a visão crítica também são indispensáveis para criar soluções originais. Foi aí que surgiu o STEAM, trazendo o A de Artes para o centro da proposta.



E é importante destacar: aqui, Artes não se limita a pintura ou música. O termo abrange design, comunicação, criatividade aplicada, storytelling, senso estético e até mesmo a capacidade de imaginar futuros possíveis.



Em resumo: o STEAM não é apenas um conjunto de matérias. É uma abordagem interdisciplinar, em que os alunos aprendem a conectar lógica, técnica e criatividade para resolver problemas reais.





<h2 class="wp-block-heading">Por que o STEAM é importante?</h2>



Se você olhar para trás, vai perceber como o ensino tradicional tende a isolar disciplinas. O aluno estuda matemática em um horário, geografia em outro, ciências no dia seguinte, e raramente vê como tudo isso se conecta.



O problema é que a vida real não funciona assim. Resolver problemas exige múltiplos conhecimentos ao mesmo tempo. Pense, por exemplo, em alguém desenvolvendo um aplicativo de transporte: precisa de lógica de programação (tecnologia), entender de cálculos de rota (matemática), lidar com mobilidade urbana (ciência e engenharia) e ainda projetar uma interface agradável e acessível (artes).



É nesse ponto que o STEAM faz diferença. Ele propõe projetos em que o aluno precisa articular diferentes competências para chegar a uma solução. Assim, além de aprender o conteúdo, desenvolve habilidades essenciais para o século XXI, como:



Pensamento crítico: questionar, analisar e encontrar alternativas.



Colaboração: aprender a trabalhar em equipe e lidar com diferentes perspectivas.



Resolução de problemas: aplicar conhecimentos para encontrar respostas práticas.



Criatividade: pensar em soluções fora do óbvio, com originalidade.



Em vez de apenas decorar fórmulas ou conceitos, o aluno entende para quê aquilo serve. E isso muda completamente a forma como ele enxerga o aprendizado.



<h2 class="wp-block-heading">STEAM na prática</h2>



Mas como tudo isso acontece no dia a dia? A melhor forma de entender é olhando para projetos concretos.



Um exemplo clássico está na robótica educacional. Imagine um grupo de alunos recebendo o desafio de criar um robô capaz de desviar de obstáculos.



Eles vão precisar de matemática para calcular ângulos e distâncias.De ciência para compreender como sensores de movimento funcionam.De engenharia para montar a estrutura física do robô.De tecnologia para programar os comandos e fazer tudo acontecer.E de artes para pensar no design, na apresentação final e até no storytelling do projeto.



Outro caso interessante é quando o STEAM é aplicado em projetos sustentáveis. Estudantes podem, por exemplo, desenvolver uma maquete de cidade com energia limpa. Nesse processo, exploram conceitos de física, projetam estruturas em impressoras 3D, calculam custos e viabilidade, e ainda apresentam a solução de forma criativa para a comunidade escolar.



Perceba como o aprendizado deixa de ser abstrato e passa a ter propósito. O aluno não estuda “porque vai cair na prova”, mas porque precisa aplicar o conhecimento para alcançar um resultado concreto. Isso muda a relação dele com a escola e cria motivação genuína.



<h2 class="wp-block-heading">A comunidade STEAM</h2>



Outro aspecto fascinante do STEAM é que ele não é apenas um método de ensino, mas uma comunidade global.



Educadores, alunos, pesquisadores e profissionais de diferentes áreas compartilham ideias, projetos e experiências em conferências, feiras e plataformas online. Há eventos internacionais de robótica, redes de escolas conectadas, projetos colaborativos entre países e até desafios globais que estimulam crianças a propor soluções para problemas reais da humanidade.



No Brasil, esse movimento vem crescendo também. Iniciativas de robótica educacional, clubes de programação, projetos maker em escolas e laboratórios de inovação estão se espalhando em diferentes regiões. Aos poucos, o termo STEAM começa a entrar no vocabulário de pais, professores e gestores educacionais.



Essa rede tem um efeito multiplicador: inspira mais pessoas, gera trocas riquíssimas e mantém viva a ideia de que aprender pode, e deve: ser criativo, desafiador e divertido.



<h2 class="wp-block-heading">STEM x STEAM: o debate</h2>



Apesar de todos os avanços, ainda existe debate na comunidade educacional sobre a inclusão do “A”.



Os defensores do STEM argumentam que o foco deve permanecer nas áreas técnicas e científicas, já que são elas que impulsionam diretamente a inovação tecnológica e a competitividade no mercado. Para alguns, adicionar Artes dilui a proposta original e tira o rigor científico.



Por outro lado, os apoiadores do STEAM defendem que sem criatividade não há inovação. Afinal, grandes descobertas tecnológicas nasceram de uma mistura entre lógica e imaginação. Além disso, a presença das Artes amplia o engajamento dos alunos e ajuda a desenvolver habilidades sociais e comunicativas, essenciais para qualquer carreira.



De fato, mais do que uma disputa de siglas, o que se vê é uma evolução. O STEM continua sendo extremamente relevante, mas o STEAM traz uma camada extra de completude. Ele reconhece que o futuro não será construído apenas por engenheiros ou cientistas, mas por equipes multidisciplinares capazes de unir técnica, design e propósito.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



Ele nos mostra que ciências, matemática e tecnologia são indispensáveis, mas que só ganham vida quando conectadas à criatividade e à capacidade de imaginar o novo. É isso que prepara crianças e jovens para os desafios do futuro: aprender a pensar, a criar, a colaborar e a transformar ideias em soluções reais.



No fim, a grande mensagem é simples: STEAM é mais do que aprender matérias, é aprender a criar o futuro.



E você, já conhecia esse conceito? Acredita que a inclusão das Artes realmente torna o STEAM mais completo do que o STEM original?



Não deixe de comentar, vamos expandir essa discussão levando essa prática para mais gente e contribuindo com a educação no nosso páis.



<h2 class="wp-block-heading">Sobre o Autor:</h2>



Peterson Arruda



Engenheiro com sólida experiência em inteligência de mercado, expansão de redes e planejamento estratégico.



Empresário nos setores de certificação digital e educação tecnológica, liderando uma escola de robótica voltada ao desenvolvimento de competências em programação, eletrônica e raciocínio lógico para crianças e adolescentes.



Trajetória é marcada pelo compromisso que geram impacto de verdade, daqueles que crescem sem perder a essência e evoluem junto com as pessoas que fazem parte deles criando experiências e conexões inesquecíveis. Embora a matemática seja um campo natural e uma paixão, é no desenvolvimento humano que encontro seu propósito. Acredita no poder da educação, da tecnologia e de uma boa estratégia para transformar não só negócios, mas vidas inteiras.

De STEM a STEAM: como a criatividade se tornou parte essencial da inovação

Leitura e transformação. Por que ainda não virou?



Mais da metade da população brasileira —&nbsp;107 milhões de pessoas&nbsp;—&nbsp;não leu nem um trecho de livro nos últimos três meses. Não estamos falando de desistência pela metade ou de falta de tempo. Estamos falando de ausência total. E isso deveria nos assustar.



É comum dizer que o problema está no hábito, no acesso ou na educação. E todos esses pontos são verdadeiros. O acesso ainda não é pleno. A desigualdade pesa. Muitas famílias não têm livros em casa, e a escola nem sempre supre essa lacuna.



Mas a crise da leitura vai além da falta de livros. Ela também está na forma como ensinamos, ou não ensinamos,&nbsp;a ler com profundidade, com prazer, com sentido.



Mesmo entre os que leem, muitos não compreendem o que leem. Outros compreendem, mas não se conectam. Não são tocados. Não transformam nada.&nbsp;E isso também é sintoma de um sistema que falha com todos: com quem não lê, e com quem acha que está lendo.



A pesquisa&nbsp;Retratos da Leitura no Brasil&nbsp;aponta que&nbsp;36% dos não leitores dizem que não leem por dificuldade de entendimento. Mas também revela que, mesmo entre os leitores frequentes, a leitura está cada vez mais ligada à performance do que à reflexão.



Quantos livros você leu esse ano? Quantas resenhas postou? Quantos reels você salvou com “5 lições de tal livro”?



A leitura virou métrica. E a métrica virou fetiche. Lemos para mostrar que lemos. Para nos manter atualizados. Para não perder o fio da conversa nas redes. E quando esse é o objetivo, o livro deixa de ser convite à transformação e vira só mais uma entrega da semana.



Enquanto isso, a escola perdeu força. Os professores têm repertório limitado e pouca estrutura. As bibliotecas encolheram. As livrarias sumiram dos bairros. E o mercado editorial ainda fala mais com quem já é leitor do que com quem ainda não descobriu a leitura como refúgio ou ferramenta.



Nunca se leu tanto conteúdo. Mas será que tudo isso tem se transformado em conhecimento?



O desafio agora não é convencer as pessoas a lerem mais. É oferecer caminhos para que a leitura volte a ser experiência e não só tarefa. É garantir o direito de entender, gostar e continuar. É construir uma rede que forme leitores, mas também os mantenha conectados com o sentido mais essencial de um livro: transformar.



A boa leitura não ensina o que pensar. Ela ensina a pensar. E é isso que ainda pode mudar tudo.

Comunicação como instrumento de motivação

Bruno Talarico

Como o uso de benefícios flexíveis impacta sua marca, com Dan Josua | Café com ADM 462

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