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O Brasil vive hoje uma das maiores crises econômicas da história, a corrupção na Petrobrás e em diversos setores e obras no país tem mostrado o tamanho do buraco gerado nas contas públicas, que não poupou ninguém, vemos o tamanho do estrago na administração, quem conhece a cidade de Americana no interior do estado sabe que esta foi um dos maiores produtores têxteis do estado e hoje mão consegue fornecer os serviços mais básicos, como educação e saúde, e não é só ela nessa linha acompanham muitas outras cidades.
No governo Federal vemos os cortes na saúde, na educação, nos projetos de desenvolvimento da produção nacional e logística, bem como administradores sabemos que a administrar contas públicas não é muito diferente de administrar uma empresa, temos a produção e distribuição de produtos, a administração financeira e gestão dos negócios, a fraude na Petrobrás nos mostra claramente o que uma má gestão administrativa pode gerar.
Bem o mercado está extremamente instável, as ações das empresas oscilam o tempo todo na bolsa de valores, os investidores não têm garantia sobre a segurança no retorno do seu investimento, tivemos nossa nota de bom pagador rebaixada, resumindo o mercado está um caos.
Nossas empresas têm enfrentado a crise com extrema coragem e analisando algumas delas podemos notar alguns pontos que merecem destaque, quando estamos no meio de uma crise tudo que queremos é estabilizar nossas finanças e negócios para sair dela, aí nos deparamos com a seguinte pergunta:
Mas o que fazer?
A primeira coisa é avaliar a sua situação financeira, seu poder de venda, seu produto.
Avaliar seu sistema financeiro vai te dizer o quanto você pode se sustentar diante de uma crise como essa, normalmente a primeira medida é cortes de pessoal e de produção, cortar a produção não é a melhor medida, pois se vc tem uma boa saída do seu produto, o foco é manter essa saída, se não conseguimos inicialmente ampliar nosso número de vendas, devemos manter o que temos. Nesse ínterim vem a pessoa mais importante em nossa empresa, nosso cliente afinal ele é quem compra nosso produto e se não tiver um produto de qualidade associado a um alto nível de atendimento, teremos queda em nossas vendas.
Outro passo importante a produção é movida por nossos funcionários, mandar embora é o último dos últimos recursos, porque um funcionário receoso, preocupado não vai trabalhar direito, não vai pensar direito e consequentemente não vai empregar qualidade em seu trabalho.
A empresa é movida pelo trabalho em conjunto de todos, portanto cada departamento deve trabalhar em conjunto um com o outro, cada líder tem um papel de suma importância nessa cadeia, uma vez que um grande líder é seguido com amor e com paixão porque as pessoas acreditam que ele pode fazer a diferença, portanto manter seus gestores focados no bem da empresa e zelar por seus funcionários se refletirá diretamente numa situação de crise.
Estabelecer parcerias com seus fornecedores e parceiros também é um passo importante, pois não fazemos nada sozinhos, num momento de crise devemos pensar como unidade, portanto apoiar e trabalhar de forma aberta junto aos nossos parceiros nos dará recursos para manter nossa produção.
Mostrar confiança no mercado é algo primordial, não podemos expor nossos problemas, esses devem ser enfrentados com gestão inteligente, medidas práticas.
Aumento do valor do produto não é um grande recurso , caso um aumento seja necessário é importante aplicar medidas de fidelização, promoções para alguns períodos , ou seja entender o que nosso cliente busca , o que ele precisa , o quanto ele se dispõe a pagar, nos ajuda a traçar estratégias de preços, pra isso nossa equipe de marketing tem que trabalhar em dobro, não se pode perder nada, cada mudança no mercado, deve ser recebida com uma ação de contrapartida, mostrar confiança ao nosso cliente.
E o ponto mais importante numa gestão de crise é saber captar boas ideias, chamar a todos a pensar nas melhorias que podem ser feitas, convocar a todos os funcionários a pensar, a empreender cada vez mais, grandes ideias surgem de onde menos se espera, por isso temos que chamar a todos a participar a lutar pela empresa, valorizar seu funcionário e fazê-lo entender que é importante para empresa com certeza gerará mudanças positivas.
Numa empresa, não podemos gastar mais do que produzimos, afinal nossa rentabilidade deve ser constantemente avaliada, se vendemos muito, mas a rentabilidade não evolui significa que o dinheiro não está sendo bem aproveitado, por isso a saúde financeira de uma empresa deve estar sempre sob avaliação , desvios de valores, gastos desnecessários não podem ser tolerados, o balanço é um ponto importante , mas mais do que ter números é preciso avalia-los de forma objetiva e medidas disciplinares não podem deixar de ser aplicadas se necessário , pois isso pode gerar um custo muito alto no futuro, um mal gestor não pode permanecer no posto que tem se não dá resultados, deve ser convocado a melhorar e se isso não ocorrer deve ser substituído , é melhor pagar mais caro por um novo profissional no comando do que manter um que só dá prejuízo, o custo gerado pelo novo profissional pode se reverter em lucro e aumento nas vendas, pois uma mente nova , focada e decidida tem maior poder de ação do que uma viciada e estagnada.
Numa situação de crise o medo é o sentimento mais vivido no mercado, mas um grande gestor não pode pensar nele, não pode toma-lo para si, pois seus subordinados o seguirão, por isso deve se manter o otimismo, a confiança e acreditar, pois, ao longo da história mundial vemos inúmeros exemplos de superação, portanto toda crise pode ser vencida, basta se ter foco e se saber aonde se quer chegar.

O que a crise econômica no Brasil pode nos ensinar a respeito de administrar uma empresa?

“Administrar é como jogar xadrez, onde cada jogada requer um grau de Inteligência e estratégia e cada peça no tabuleiro representa sua importância, dentro de uma organização não é muito diferente, dentro da gestão pública também não, mas então porque nos vemos numa crise tão assustadora, pensar como jogador de xadrez pode nos dar algumas dessas repostas”

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O objetivo central de toda organização é um só LUCRO, mas para chegarmos neste intento temos que obter um número considerável de vendas e estas só se tornam possíveis se um grupo de pessoas em nosso mercado aprecia nossos produtos ou serviços.
Mas conquistar essa necessidade de utilizar o nosso produto é como Houldini encantava a plateia, trata-se de um grande desafio.
Pois hoje vivemos continuamente focados na tecnologia e esta nos traz as novidades em tempo real.
O que isso faz?
Faz com que o nosso antes descrente, desinformado cliente vire um devorador de informações e um crítico mais rígido dos que os de Hollywood, portanto conquistar o cliente e ter a sua satisfação em estar conosco deixou de ser um simples processo de vendas e se tornou uma arma poderosa.
E acreditem muitas empresas tem que se equilibrar na corda bamba afinal vender nunca foi tão difícil, estamos em tempo de crise, temos concorrentes ferozes e clientes mordazes, que exigem tudo o que tem direito, sabem de seu poder de compra, o usam e o valorizam, deste modo vender um produto deixou de ser meramente um processo de emissão de pedido e entrega, passou a ser a conquista dos sonhos.
Pois o cliente que adquire um produto hoje o faz porque realmente se vê encantado, inebriado e deixa isso claro se ele gosta ele elogia, posta mensagens falando sobre o produto na rede social, exibe para família os amigos, faz o merchandising direto para você, portanto veja bem um cliente feliz satisfeito além de comprar seu produto ele esclarece o porquê da compra, ele vibra por ter conquistado seu produto e assim vira seu marqueteiro ele divulga a qualidade para você.
Não é à toa que dizem que quando você perde um cliente, você não está perdendo apenas um está perdendo um milhão, porque o boca a boca vai se espalhar em tempo recorde sabe aquela ferramenta que todo mundo vive grudado hoje a tal da rede social é isso caro empreendedor ela é seu inimigo público número um, num minuto ela te põe no céu e no outro te detona em questão de segundos a nível mundial.
Então agora que sabemos como se encontra a relação cliente e empresa vamos falar do que nos interessa, pois bem o cliente hoje não é mais um leigo ele é alguém muito bem informado e amparado por um festival de recursos, o que isso representa?
O óbvio que se você não obtiver um poder de sedução fatal suas vendas já eram.
O que o cliente busca?
Quando estudava o tema para composição deste artigo eu li muito, falei com profissionais de marketing, analisei as redes sociais e as mídias digitais, aí já na madrugada sem conseguir dormir, eu recebi a luz da resposta, bem é fácil saber o que o cliente quer basta fazer uma troca justa e simples, eu paro de pensar em mim como administradora e passo a ver no meu dia-a-dia, como uma pessoa, ora eu sou o cliente.
Então vou responder essa pergunta como aquilo que sou uma cliente.
Deste modo quando compro o que busco?
Em primeiro lugar praticidade se quero comprar um produto e o bichinho do trabalho demais para montar, ativar aí eu busco outra opção, pois trabalho cerca de 16 horas ao dia, ainda sou mãe, esposa e dona de casa logo com certeza não disponho de tempo.
Em segundo lugar qualidade de que adianta ter um quadro aparentemente bom e não funcionar como deve.
Em terceiro visual o produto para me ganhar tem que chamar minha atenção seja pelo design, seja pelas cores, ele tem que me seduzir, posso dizer que tem o que ter o mesmo efeito dos olhos azuis do meu marido, tem que ser impactantes.
Em quarto não pode haver burocracia demais para comprar ou contratar se um produto exige nenhem demais, eu já deixo de lado, detesto perder tempo com papelada, embora em minha vida profissional lide com ela o tempo todo, fora do trabalho eu quero ficar longe da chateação.
Em quinto prazo de entrega, uma vez comprei um fogão numa loja que é utilizada por todo Brasil, bem meu fogão era para ser entregue em 10 dias, passaram 28 e quando eu quis desistir da compra simplesmente se recusaram a aceitar pois aquele modelo eles não tinham mais, pois bem eu acionei o Procon e lembrei a empresa que não sou idiota, eles me ofertaram um outro modelo , um lançamento que acabou sendo melhor do que o modelo inicial, mas ele custava 40% a mais que o que eu comprei, eu mantive firme meu direito, então chegamos a um acordo favorável eu paguei 15% da diferença e no dia seguinte estava na minha casa o fogão.
Logo esta experiência me fez pegar uma ira contra loja e se alguém pedir recomendação eu conto em detalhes o que ocorreu comigo, portanto a empresa perdeu vários clientes.
Em quinto o preço, olha num momento de crise só doido rasga dinheiro gastando num produto que tem seu preço estipulado muito acima do mercado, preço e qualidade tem que estar alinhados.
Em último lugar o Pós vendas, este meu Deus enquanto você está comprando tudo é lindo, chegou em casa deu defeito começa a novela, você fica horas dependurado no telefone, envia mil e-mail, fala com Deus e o mundo e sempre dizem senhora seu processo está em análise, como consumidora tenho vontade de dizer um festival de palavras que entram na edição de censurados, é um pesadelo gente, você leva meses e na maioria das vezes não tem seu problema resolvido a não ser é claro quando aciona os órgãos legais cabíveis ai rapidinho a empresa vira seu melhor amigo, solidário , coisa linda gente.
Assim como empresa é meu dever ter em mente que meu cliente merece em primeiro de tudo minha valorização e meu respeito, ele merece que minha empresa se supere fornecendo sempre o melhor, pois o poder de compra deste cliente é incrível e mesmo tendo uma concorrência competitiva ele ainda me é fiel, portanto tenho que atender e mais superar suas expectativas.
Tenho como fornecedor o dever de dar todo auxílio ao meu cliente em caso de problemas afinal de contas processo custa caro para ambos os lados e ninguém quer o nome de sua empresa difamado, esfolado nas redes sociais, então cabe a mim como empresa dar todo suporte com total qualidade.
E por último num mundo tão tecnológico, onde tudo muda por apenas um click, tenho que dar a este cliente essa emoção, o desbravar o novo, o receber o inesperado e ser inebriado por ele.
Isso fará com que meu cliente ame meu produto, ame minha empresa e quando o cliente ama gente ele é leal, ele não liga para o preço ele quer a segurança que só você durante anos foi capaz de proporcionar logo você não pode decepcionar.

COMO CONQUISTAR A FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE?

O Brasil vive hoje um cenário conturbado por uma das maiores crises econômicas já vividas.
Mas nosso país não o único a enfrentar momentos de crise, os E.U.A também seu momento de caça às bruxas, a crise de 1929 foi uma das piores já enfrentadas pois praticamente quebrou o país.
Mas olhando os momentos vividos pelos norte-americanos podemos encontrar algumas semelhanças como nosso atual cenário.
Para isso precisamos voltar um pouco no tempo e rever o período em que os E.U.A passava na época.
Bem tivemos a economia americana marcada por dois momentos na história a primeira e a segunda guerra mundial.
Durante a primeira guerra mundial os E.U.A era o país mais rico do planeta é pessoal eles já eram uma potência. Seu setor fabril era responsável pela produção em larga escala de automóveis, petróleo, carvão, siderurgia com a produção de aço e comidas enlatadas.
Ora nos 10 anos que se seguiram a primeira guerra a economia norte americana continuava crescendo a todo vapor e se expandia em todo mundo.
Os americanos eram invejados por todo mundo, pois seu estilo de vida era rico, farto, glamoroso, representando a força dessa nação.
Nos anos 20 eles atingiram o ápice do poder era arrasador o modo como este país se sobrepunha diante do resto do mundo.
O cinema encantava a todos, a riqueza era espetacular, mas por trás de uma economia tão sólida havia incertezas que com passar dos anos tornaram-se concretas, a façanha norte-americana era válida mas não era aprova de falhas e tudo que sob um dia cai, foi exatamente o que aconteceu em 1929 a poderosa economia quebrou, pois o povo americano iludido o brilho do sucesso investia a todo vapor nas ações dessa empresas meteóricas, mas a crise chegou, com a alta elevação da produção agrícola que não teve saída de compra e derrubou boa parte dos grandes agricultores no país, a queda no consumo dos produtos industrializados, uma vez que a produção era alta, mas o poder aquisitivo do povo não acompanhava essa métrica associado a um mercado sem normas, sem regras cada empresário fazia o que queria e como queria logo o caos era claro.
Então as ações que eram o orgulho americano começaram a cair vertiginosamente, à febre para as vendas disparou uma corrida louca, mas ninguém queria comprar.
Empresas quebraram, empregos foram perdidos uma grande recessão se instalou.
Bem alguma semelhança com a nossa crise?
Ora todas, afinal se uma empresa está caindo suas ações ficam no fundo do poço, outras empresas têm medo de investir, de fechar negócios, logo a falta de investimentos reduz a produção, reduz os empregos e consequentemente afeta o consumo. Instituições financeiras quebraram pois não puderam obter os valores dos empréstimos concedidos.
Como a economia americana ditava a regência do capitalismo no mundo, muitas outras bolsas seguiram a quebra, como as de Berlim, Tóquio, Londres.
A quebra da bolsa gerou um número elevado de desemprego e muitos empresários ao descobrir que tudo o que construíram havia se evaporado acabaram cometendo suicídio, aqui no Brasil também não foi muito diferente não.
Com a quebra da economia a importação efetuada pelos americanos foi reduzida e os países que exportavam para os E.U.A também sofreu com isto, já que tiveram sua produção encalhadas e sem retorno de pagamento.
Em 1930 a crise chegou ao seu ponto máximo e a impressão que causava aos economistas da época era que definitivamente a saída do buraco era quase impossível.
Mas em 1933 um homem chamado Franklin Delano Roosevelt assume a presidência norte-americana o homem era dotado de visão a frente de seu tempo, ele com sua equipe elaborou um plano o New Deal que é estudo por muitos profissionais da área administrativa pela eficiência e eficácia da gestão.
Bem a primeira coisa efetuada pelo estado foi regularizar as ações e diretrizes comerciais, o estado fiscalizava com punhos de aço, disciplinou os empresários, aplicou a correção dos chamados investimentos de riscos, regulando o quanto se podia investir e quando.
Efetuou a criação de empresas estatais a fim de impulsionar o desenvolvimento do país deste modo as empresas voltaram a produzir e vender, em contrapartida os empregos voltaram a crescer e o mercado interno voltava a se aquecer.
Uma das medidas mais polêmicas foi a intervenção na superprodução, o governo chateou muita gente poderosa na produção agrícola, pois passou a comprar o excesso da produção e queimava estoques de cereais, também pagava aos agricultores para que não produzissem.
Sabemos que Roosevelt foi bem-sucedido e com a segunda guerra os E.U.A já estruturados retorna ao seu lugar de grande potência e foi o país preponderante para o fim da segunda guerra.
Hoje está nação está entre as 5 mais poderosas do mundo, há muitas coisas que os americanos são um povo dominante, mas não podemos tirar deles o mérito de seu sucesso, como país e como povo.
Agora o que exatamente está crise pode nos mostrar para siarmos do atoleiro em que nos encontramos?
Em primeiro lugar temos que estabelecer alguns pontos importantes a crise no Brasil foi gerada pela corrupção desenfreada que depredou os cofres públicos, a má administração pública que deixou em estado de falência muitos estados, os acordos internacionais com a China que quebraram muitos setores da produção têxtil e siderúrgica do Brasil, some tudo isso e o resultado é empresas quebradas e um número que supera mais de 12 milhões de desempregados.
Bem creio que deveríamos mandar de presente ao nosso atual presidente e nosso senado a biografia de Roosevelt quem sabe assim eles pudessem aprender algo útil.
É claro que não podemos dizer que as medidas tomadas pelo presidente americano serviriam para nós, mas admitir as falhas grosseiras já seria um bom começo, outro ponto importante é as medidas de produção para reaquecer a economia.
Um dos pontos mais importantes é a restruturação dos estados não dá para ter gastos com o nível que temos, é preciso enxugar as despesas e avaliar o fluxo financeiro continuamente, trabalhar com medidas sustentáveis, o equilíbrio das contas públicas é essencial para nosso país.
Assim como a reforma tributária, não é possível ter um alto nível de produção com uma carga tão pesada de impostos, portanto para se incentivar as empresas impostos mais justos seriam o melhor caminho.
Nosso governo tomou algumas medidas que são necessárias mais ainda não resolvem o problema, o ponto central para o sucesso do plano de Roosevelt foi o aquecimento da economia e o estímulo a geração de empregos esse é o caminho que nosso país precisa descobrir para sair deste redemoinho.
Fácil sabemos que isso não será, mas podemos tomar como nosso esse amor que os americanos têm por seu país e fazer o mesmo pelo nosso, juntos vamos achar a saída e o brasileiro não desiste nunca.

O QUE A CRISE DE 29 NOS E.U.A PODE NOS ENSINAR PARA SUPERAR A CRISE NO BRASIL?

Sociedade no mundo dos negócios é um agrupamento de esforços de diversos parceiros, interessados nos lucros que uma atividade econômica , de grande porte ou pequeno porte, que exige muitos investimentos e diferentes capacitações, para o serviço ou produto que se pretende criar. É a que desenvolve e aplica os procedimentos organizacionais a uma empresa, ou seja, desenvolve atividade econômica de produção ou circulação de bens e serviços, sob a forma de sociedade limitada ou sociedade anônima. Quanto ao direito brasileiro temos duas formas de sociedades são elas: a simples e a empresária. A sociedade simples explora atividades econômicas específicas e sua disciplina jurídica se aplica subsidiariamente à das sociedades empresárias contratuais e às cooperativas, já a sociedade empresária é a pessoa jurídica que desenvolve a empresa. A própria sociedade é titular da atividade econômica. O termo é diferente de sociedade empresarial, que designa uma sociedade de empresários. Neste caso a pessoa jurídica é o parceiro econômico organizador da empresa. É uma colocação equivocada considerar os membros da sociedade empresária como os titulares da empresa, porque essa qualidade é a da pessoa jurídica, e não de seus membros.
Para o Direito Societário, para viabilidade legal, empresário é a sociedade e não os sócios que a compõem, pois estes receberão o nome de empreendedores, uma vez que investem o capital e são os responsáveis pela criação e desenvolvimento do negócio, ou também os investidores que serão aqueles que contribuirão apenas com o capital, mas não atuarão nos trabalhos e processos da empresa.
Agora que já sabemos o que é uma sociedade, vamos entender como podemos constituir uma e dar a ela toda estrutura para seus procedimentos e garantir seu sucesso.
Hoje no Brasil os números de pequenas e médias empresas sendo criadas cresce a cada dia mais. Sabemos que os desafios para se abrir e administrar uma empresa são gigantescos e o maior deles acaba por ser o capital, por isso o mais comum acaba sendo pessoas formarem um grupo para dividir a atuação do trabalho e do capital, nessa base não se divide apenas o trabalho, mas também as tomadas de decisões assim como os lucros.
Este passo por si só já compreende um grande passo, exigindo muita responsabilidade de todos aqueles que se comprometem a gerir esta Sociedade.
Muitas sociedades começam de modo errado, as pessoas mão se conhecem e já se envolvem, sem antes avaliar se estão devidamente preparadas para o que as espera a longo prazo.
Amigos, famílias são ainda pior, porque muitas vezes se o negócio não dá certo, os envolvidos acabam prejudicando seus relacionamentos fora do ambiente de trabalho.
A primeira coisa a se avaliar é porque querem ser sócios, quais os prós e contras que esta associação os acarretará em todos os aspectos do negócio e mais o quanto isto poderá influenciar sua vida fora da empresa.
Sociedade acaba sendo muito parecido com um casamento, ninguém em sã consciência casa para depois ter que se separar, as pessoas se casam porque possuem interesses em comum e esperam viver juntas pela vida toda, numa empresa esse conceito não difere muito não, a não ser o fato que os sócios não dividirão a mesma cama o resto é igualzinho, haverá brigas, desacordos, mas depois com o dialogo tudo se resolve, bem será mesmo?
Tenho certeza que ao ler este artigo muitos de vocês vão responder esta pergunta em suas mentes com certeza não é bem assim na prática, quantas empresas quebram por desacordo de ideias e procedimentos entre os sócios, olhando os levantamentos do SEBRAE a resposta é óbvia muitas.
Deste modo para se construí uma sociedade o caminho percorrido e longo, cheio de desafios e inconstâncias, para combater essas pedras no nosso pé, precisamos em primeira instância definir o papéis que cada pessoa membro da sociedade irá ter e esta escolha deverá ser baseada na análise da formação, conhecimento e perfil apresentado por este membro, e quando algo estiver fora do combinado os membros devem prestar a devida satisfação e respaldo aos seus parceiros a fim de que se evite brigas desnecessárias que venham a impactar a atuação da empresa.
Quando os membros trabalham focados, como várias cabeças formando um único pensamento, uma única decisão, pois é possível manter esta sinergia empresarial, na complementação de uns pelo outros, além disso o diálogo é a maior ferramenta para desentendimentos, garantir um ambiente de cumplicidade, de ética, de sinceridade, honestidade fará com que os conflitos por mais delicados que venham a ser possam ser resolvidos, por último respeitar as decisões mesmo quando o seu voto foi o contrário da maioria, impactar ou prejudicar os procedimentos só porque não se concorda com a decisão não é uma medida sensata, é atitude de criança pirracenta e isso é inadmissível diante de uma sociedade.
Vamos deixar aqui algumas dicas que serão muito importantes caso você trabalhe num sistema societário.
1- Saiba a escolha que está tomando, pois quando você opta por negociar com um parceiro no qual você não tem compatibilidade fatalmente está assinando sua falência.
2- Depois disso analise o seu mercado, seu negócio e como você pretende movê-lo já que temos que saber de modo bem claro e detalhado todos os prós e os contras envolvidos e não ignore nada, todo detalhe por mais insignificante que pareça merece ser avaliado assim não haverá arrependimentos por ter ignorado seu sexto sentido.
3- Deixe clara as regras e estas devem ser criadas numa avaliação comum a todos, ou seja, as obrigações, os deveres, as responsabilidades devem ser muito bem definidas e depois registradas para que amanhã ou depois ninguém possa vir a dizer que não sabia deste termo ou que não foi consultado sobre este ser colocado no Estatuto Societário.
4- E este é um dos pontos mais delicados, dívida de forma igual as tarefas, onde cada um tenha sua parcela de trabalho e responsabilidade, para que o trabalho não pese a mais na balança de ninguém, assim uma vez que todos trabalham de modo igual, não haverá injustiças nem sobrecargas nos demais, porque quando isso ocorre acaba por gerar insatisfação, desavenças e isso será sentido nos procedimentos e consequentemente no lucro.
5- Defina uma agenda e os mecanismos administrativos que a empresa terá, reuniões devem ser devidamente agendadas e comunicadas por quem as convocou, portanto, fazer as coisas de qualquer jeito será ruim, uma vez que reunião é um compromisso, é uso do tempo do outro, e não podemos dispor disto de qualquer jeito, sem ter o respeito e a preocupação com a rotina do outro. E quando houver um adiamento este deve ser notificado imediatamente a cada membro, pois assim se manterá o respeito entre os membros.
6- Diálogo essa é a maior ferramenta quando se trata de pessoas, seja qual for o conflito, desentendimento este deve ser colocado as claras, não se pode guardar mágoas os desagrados, porque fatalmente este voltará e te morderá de modo duro e traiçoeiro sem avisar, uma vez que isso aconteça grandes estragos podem advir desta falha nossa, todo assunto mal resolvido tende a se tornar uma bomba de efeito retardado que dependendo pode levar até a quebra da empresa.
7- Valores financeiros, desde que mundo é mundo que dinheiro é gerador de conflitos, ao longo da história quantas pessoas não morreram por conta do tal do dinheiro, este na verdade para a empresa não ´o centro é apenas o reflexo de algo muito maior chamado sucesso de um trabalho bem sucedido, por isso decidir como será as retidas mensais do pró-labore, a divisão dos lucros , dos investimentos fará toda diferença e neste caso os membros que ficarem responsáveis pelo financeiro terão uma responsabilidade dobrada pois os valores devem ser justos, de modo que todos possam receber e também garantir o desenvolvimento e manutenção da empresa, as finanças devem ser claras, todos precisam ter acesso para saber o que se faz com o dinheiro da empresa, assim como o financeiro também tem poder de chamar a atenção dos demais membros se estes passarem a margem de gastos estabelecidas, é melhor pecar pedindo satisfação do ver a empresa falir pela omissão.
8- Respeito, essa é a maior arma independentemente da relação instituída, pois pessoas que não se respeitam, não se valorizam, não se ajudam, não abraçam os ideais fatalmente afundarão mais cedo ou mais tarde, não tenha medo de pedir desculpas, de reconhecer que errou, de dizer o que te incomoda a honestidade conduz a sabedoria.
Portanto tenha em mente que quando você escolhe ter uma sociedade , o sucesso não é seu, não é do outro, mas sim de todos, pois foi este o motivo que os conduziu a Sociedade e a dividir o mesmo sonho, lutar pelo objetivo, seguir o mesmo caminho, seja leal, não abandone seu parceiro nos momentos de dificuldades, pois lembre-se que nos de bonança vocês estiveram juntos e esse é o código que determina a Sociedade da equipe que eu pertenço, meus sócios são meus parceiros, e tenho responsabilidade por eles, sou leal, se um dia o barco afundar não os deixarei sozinhos.Um líder não dá ordens, ele pede e de modo respeitoso, valorizando seus parceiros ele dedica a estes o seu melhor, de volta recebe de seus sócios, seus colaboradores o mesmo respeito o mesmo valor, pois foi isso que os uniu e os colocou lado a lado para defender, cuidar e zelar uns dos outros.Comprometimento esse é o caminho para se construir qualquer sistema societário.

O que a crise econômica no Brasil pode nos ensinar a respeito de administrar uma empresa?

Nanci Batista Santos

Mercado Livre: uma aula de logística e empreendedorismo, com Maurício Landi

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