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Ao assistir um noticiário, ler uma revista ou jornal, deparamo-nos com milhares de reportagens que utilizam termos super-complicados sobre investimentos. Mas antes de tentar entender esses termos, a pergunta é: O que é investimento e por que nós investimos ou devemos investir? Você saberia responder?
Na verdade, esse termo “investimento” está empregado de maneira errada. Na teoria econômica há uma pequena diferença entre investimento e poupança.
Quando acessamos o Home Broker ou ligamos para um corretor e damos uma ordem de compra de 1k de ações da Petrobrás, por exemplo, estamos apenas poupando. No entanto, quando adquirimos um novo bem de capital, isto é, bens que geram novos bens (riquezas), de fato investimos.
Isso porque quando compramos ações, títulos ou qualquer outro ativo financeiro aumenta-se a poupança nacional e quando se compra novas máquinas ou terrenos para aumentar a produção caracteriza-se investimento, agregando-se valor à produção do país.
Pode-se entender facilmente por que, na visão macroeconômica, a poupança (sua carteira de ações, por exemplo) não gera efetivamente renda ao país, visto que seu cálculo é dado pelo total da produção nacional subtraído o consumo das famílias e os gastos do governo. Entretanto, a ampliação da capacidade de produção de uma fábrica é um fator de aumento no PIB nacional, o que leva a um aumento efetivo de riqueza do país.
Mas, por pura convenção e pelo fácil entendimento do público, o termo investimento é usado quando nos referimos a qualquer aquisição de ativos financeiros.
Como o propósito do site não é dar um curso específico de economia, também utilizaremos esse termo para tratar de uma compra de ações, CDs (Certificados de Depósito, veremos mais tarde) ou qualquer outro ativo negociado no mercado.
Em resumo, investimento (poupança) é a privação do uso de recursos disponíveis hoje para receber um valor superior no futuro. Neste “receber um valor superior no futuro” está implícito o conceito de juros, que nada mais são do que o prêmio por abrir mão desses recursos hoje (discutiremos isso com mais detalhes nos próximos artigos!). E vale ressaltar também que dentro do termo juros está embutido outro prêmio extra pelo risco que corremos de não receber de volta o valor investido.
Partindo dessa idéia de juros, podemos discutir dois termos muito comuns em economia e finanças. O primeiro é “valor do dinheiro no tempo”, ou seja, 1.000 unidades monetárias hoje não serão iguais a 1.000 unidades monetárias no futuro. E o outro termo é “custo de oportunidade” que, grosso modo, é o que você perderia ou ganharia se estivesse comprado em outro ativo.
Enfim, partindo para a segunda questão exposta: Por que nós investimos ou devemos investir? Por que existem pessoas no mundo todo que gastam tempo e dinheiro, como muitos de vocês, para entrar nesse negócio tão complicado?
A resposta seria bem simples: ganhar mais dinheiro. Mas será que é só isso mesmo? A resposta é não. Existem “n” motivos para se investir que pode variar de pessoa para pessoa.
Ganhar mais dinheiro pode ser o objetivo mais primitivo, mas a verdade é que todos nós pensamos em investir para, por exemplo, comprarmos uma casa quando casarmos, pagarmos a faculdade de nossos filhos, fazermos um tratamento de saúde, termos uma aposentaria tranquila, para nos sentirmos mais confiantes perante nossos amigos e família, ter a sensação maravilhosa de fechar uma posição ganhadora ou, simplesmente, o frio na barriga quando erramos o pé e diminuímos nosso capital em alguns minutos.
São inúmeros motivos além do aumento do patrimônio e seria impossível listá-los todos aqui. Porém, hoje em dia, você pode encontrar, na internet ou em livros, diversos títulos sobre o assunto. Uma sugestão é o livro “Aprenda a Operar no Mercado de Ações” que foi escrito por Alexander Elder – grafista formado em Psiquiatria – e é de grande valia para a compreensão da psicologia do mercado e os motivos pelos quais as pessoas investem, sobretudo em ações.
Preparem-se que virá muito mais pela frente!
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O que é investimento e por que investir

Ao assistir um noticiário, ler uma revista ou jornal, deparamo-nos com milhares de reportagens que utilizam termos super-complicados sobre investimentos. Mas antes de tentar entender esses termos, a pergunta é: O que é investimento e por que nós investimos ou devemos investir? Você saberia responder? Na verdade, esse termo “investimento” está empregado de maneira errada. [&hellip;]

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Em suas duas palestras na Expo Money 2009, Robert Kiyosaki demonstrou bastante talento com as pessoas. Experiente em transmitir seus conhecimentos em eventos, fez dinâmicas (depois de propô-las, chamava o público com um característico “ready, go!“, ou “preparar, já!”) e discorreu bem-humorado. Porém, como já havíamos previsto, nem tudo são flores quando se trata deste bem-sucedido empresário, principalmente quando o quesito são estudos. 
Robert começou sua palestra contando sua história como a relata em seu livro. O que não havia contado em seu livro é que, durante o período em que serviu pelas forças armadas americanas, caiu 3 vezes de helicóptero. Mas seus revezes serviram apenas para mostrar-lhe que, para ser bem-sucedido, não devemos temer tais falhas, e sim entender que falharemos. Depois de entendido isso, devemos nos levantar. 
Após voltar da guerra no Vietnã, chegou em casa e descobriu que seu pai pobre (seu pai biológico), homem muito instruído e graduado, havia perdido seu emprego. Pior: havia concorrido ao cargo de governador do Havaí e perdeu. Com isso, o governador eleito fez questão de não deixar que seu pai conseguisse outros empregos na ilha. E logo Robert se lembrou de seus revezes, comparando-os com o nível de instrução de seu pai. 
“A razão pela qual muitas pessoas que se dão bem na escola não se dão bem no mundo real, é porque as escolas ensinam a não cometer erros.” 
Robert então seguiu um conselho que seu pai rico lhe deu aos nove anos: “ativos colocam dinheiro em seu bolso, obrigações (ou passivos) tiram dinheiro do bolso.” Mais: depois de ver seu pai, letrado e com um ótimo currículo, se esforçando para se manter, foi ter com seu pai rico e este lhe aconselhou: “bem, Robert, você não tem estudos, não será um médico, ou advogado, e é um bocado preguiçoso, então se torne um empreendedor.” E Robert o fez. 
E o fez muito bem! Aos 47 anos se declarou aposentado, apesar de não parar de trabalhar, pois já possuía dinheiro suficiente para mantê-lo durante sua vida. Hoje, Robert possui, como ativos, empresas com ações na bolsa americana, mineradoras, petroleiras, ações de outras empresas, ouro… Tudo partindo dos ensinamentos de seu pai rico. 
Cash Flow 
Fluxo de Caixa 
"A maioria das pessoas não sabe entender seus extratos bancários. Tampouco um fluxo de caixa." 
O ponto de partida de Robert Kiyosaki é o fluxo de caixa das pessoas. A maioria das pessoas recebe dinheiro, paga suas contas e logo ficam sem mais dinheiro. Para Robert, o essencial é as pessoas terem outras coisas que gerem dinheiro, além de seus salários. Na verdade, durante toda sua palestra, Robert deixou bem claro: ter um emprego não traz riqueza. 
Robert então trabalha fortemente o conceito de termos mais e mais coisas que nos gerem mais dinheiro. 
“A maioria dos americanos não consegue parar de trabalhar, porque suas obrigações (passivos) só aumentam e só tiram dinheiro deles.” 
Mas não podemos pensar que ativos são qualquer coisa que nos traga dinheiro. Uma vez, em Singapura, Robert pediu à plateia para pensarem em quais são as coisas que lhes traziam dinheiro, numa dinâmica similar à que fez na Expo Money. Então uma mulher lhe respondeu: “eu possuo um ativo ótimo: meu marido!” 
Ativos 
Utilizando outro livClassesro de sua coleção, “Indepenência Financeira“, Robert apresentou uma sequencia de ativos, em ordem de importância, para os quais as pessoas devem voltar sua atenção: 
1. Negócios, ou empresas; 
2. Imóveis; 
3. Papeis; e 
4. Commodities 
Focando nesses 4 tipos de investimento, nessa ordem, Robert estabelece uma fórmula de enriquecimento sólido, saindo da “corrida dos ratos“. Ou movimentando-se para uma classe, das 4 que Robert estabelece, de pessoas bem-sucedidas. Classes essas que são: 
* E – os empregados (emploees); 
* S – os especialistas (specialists); 
* B – os homens de negócios (business); e 
* I – investimentos (investments). 
Classes de Pessoas 
As classes de pessoas para Robert Kiyosaki 
E, para Robert, os dois primeiros dessa lista são como seu pai biológicos: pobres. Não porque não possuem dinheiro, mas porque não possuem ativos. Os dois últimos são de fato os ricos, pois possuem ativos, que trazem dinheiro, independentemente de seu trabalho. 
“Hoje, você precisa de duas profissões: uma para você e uma para seu dinheiro.” 
Negociando esses ativos, Robert construiu o patrimônio que tem hoje. 
O jogo 
Outro grande produto da franquia Pai Rico é o jogo Cash Flow (ainda sem previsão de lançamento no Brasil), em que o jogador pode simular investimentos nas quatro áreas citadas agora há pouco. A ideia é que, treinando com dinheiro falso, as pessoas possam estar mais preparadas para enfrentar o mundo real. 
Cash Flow 
O jogo Cash Flow e o tabuleiro com a corrida dos ratos. 
Na apresentação do jogo, Robert demonstrou por que decidiu optar por esse modelo de ensino (vide foto acima). De acordo com seus estudos, quando aprendemos, há uma pirâmide inversa do nível de absorção de informação de acordo com o meio que utilizamos para aprender. Segundo a pirâmide de Robert, o pior jeito de se aprender é lendo, meio através do qual retemos apenas 10% do conteúdo. O segundo pior é assistindo a aulas. O terceiro pior é a vida real, com seus erros e acertos. E o segundo melhor é jogando. 
Curioso, para um homem que possui uma linha inteira de livros… 
No jogo, também é possível que se preencha uma ficha com nossa vida financeira: salário, dívidas, financiamentos, contas etc., de modo a medirmos quantos ativos temos. 
A Economia 
Robert, no entando, talvez tenha trazido conceitos um pouco mais polêmicos quando falou da economia. Focando no quarto item de sua lista de ativos, as Commodities (o Hotmoney trará uma matéria sobre esses ativos em breve! fiquem ligados!), Robert falou dos prós e contras de cada tipo de investimento. 
Abrir negócios exige muita inteligência. Possuir imóveis exige muita inteligência. Ambos lidam com dívidas e financiamento. “Mesmo eu preciso de financiamento para fazer meus negócios, mas é muito difícil conseguir crédito se você é pequeno.” Papeis, terceiro item de sua lista, são ativos muito líquidos, ou seja, podem ser vendidos e comprados muito rapidamente, o que faz com que seus preços sejam mais voláteis. Sendo assim, para Robert, os ativos em que devemos prestar atenção são as Commodities. 
“O dólar é o ativo mais tóxico no mercado hoje. Olhem para o ouro e a prata!” 
Emissão de Dólares 
Emissão de Dólares nos EUA desde 1910. 
Com dados, e reforçando que ele mesmo fez ótimos negócios com ouro e prata, o autor de “Pai Rico, Pai Pobre” relacionou o preço desses metais à inflação. Com gráficos, mostrou o nível de emissão de moeda nos EUA (lembrando que quanto mais moeda um país emite, mais chances de sua moeda se desvalorizar, gerando inflação). O curioso é que Robert investe nesses ativos, porque possui mineradoras, e não comprando contratos de ouro e prata (na BM&amp;F, são negociados os chamados Contratos Futuros, pelos quais as pessoas negociam o preço de um produto numa data futura). De fato, os contratos futuros de metais são um dos ativos mais voláteis do mercado, talvez mais voláteis até que as ações! E, convenhamos, poucos de nós temos chances de comprar uma mineradora. 
A inflação especificamente, por sua vez, é ponto de contenda quando o assunto é o governo americano. 
“Obama é um socialista.” 
Com viés claramente liberalista, Robert Kiyosaki terminou sua palestra declarando que os EUA está se tornando um país de 3º mundo, fazendo um paralelo com o Brasil de uma década atrás. Claramente contrário à política americana de estatização de empresas, Kiyosaki creditou os problemas econîmicos de seu país ao governo atual, desconsiderando as causas da crise, que remontam ao governo anterior e até mesmo ao governo Clinton. 
Em suma, Robert Kiyosaki é uma figura e tanto. Sua presença foi extensamente valorizada no evento, seu nome repetido em outras palestras, participando inclusive da solenidade ocorrida às 19h. 
Solenidade 
No primeiro dia da Expo Money São Paulo 2009, discursos de empresas como a BM&amp;FBovespa e entrega de prêmios por parte da organização. 
Seu livro e sua polêmica valem para nos fazer refletir. E seu livro vale a pena de ser lido, seja para conhecê-lo melhor, seja para seguir seus conselhos, seja para seguir seu exemplo sair pelo mundo dando palestras! Como ele mesmo disse: 
“Imagine se meu pai pobre me visse aqui… Ele diria: o que que você tá fazendo aí?” 
Em breve, teremos o áudio das palestras de Robert Kiyosaki aqui no Hotmoney. Aguarde! 
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Robert Kiyosaki na Expo Money

Quando você tem um problema de saúde você procura um médico, certo? A ideia deveria ser a mesma com as finanças pessoais. Está endividado? Não sabe como e onde investir? Existem soluções para todos os casos. Para alguns o medicamento pode se mais leve e para outros a indicação pode ser um tratamento intensivo. A Expo Money, que leva educação financeira e de investimentos para todas as pessoas interessadas, trouxe mais serviço inovador para os participantes da maior edição do Circuito na capital paulista. O atendimento gratuito chamado Clínica Financeira. 
A concretização do projeto foi possível por conta com a parceira da Expo Money com o IBCFP (Instituto Brasileiro de Certificação de Profissionais Financeiros), que vai reunir mais de 30 consultores financeiros voluntários, todos com certificação CPF (planejador financeiro/Certified Financial Planner) para garantir um diagnóstico financeiro. A coordenação do espaço será feita pelo consagrado planejador financeiro Fabiano Calil, que participa como palestrante do evento desde a primeira edição, em 2003, e já ministrou apresentações em várias edições pelo país. 
“É um sonho antigo nosso de fornecer esse atendimento social e exclusivo, totalmente gratuito, feito com profissionais extremamente qualificados, com selo de qualidade que se trata do certificado – CFP. Os consultores, palestrantes e autores da Coleção Expo Money, também vão acompanhar o espaço para o suporte nos atendimentos em assuntos específicos, como dívidas e investimentos”, explica Robert Dannenberg, presidente da Trade Network, empresa organizadora da Expo Money. 
A expectativa do especialista Calil é uma procura maior por parte do público feminino, segundo de casais e família. “Acho que 60% serão mulheres, que são as mais interessadas em organizar as finanças e também são carentes de informação”, revela o consultor que vivencia as experiências em seu escritório. Entre as principais perguntas estão “como saio dessa?” – endividados; “Como faço e onde invisto?” – os preocupados com formação de patrimônio; “Como gerar receitas?” – os focados na aposentadoria. 
O importante mesmo é entender como funcionam as entradas e saídas, dívidas e conhecer o patrimônio líquido das suas finanças. “Nesse exame das finanças encontramos o diagnóstico e encaminhamos para a área ou especialista, para quem assim, ele faça o tratamento mais adequado”, finaliza o consultor. 
O serviço gratuito durante a 7ª Expo Money São Paulo, que acontece de 17 a 19 de Setembro no Centro de Convenções Transamérica, vai tratar principalmente de temas ligados a crédito, dívidas, patrimônio e investimentos. É importante que os interessados levem todas as informações das finanças, como extratos de bancos e de investimento. Até a véspera do evento (16/09) haverá um agendamento online para os já inscritos na Expo Money. Depois disso, os interessados terão que verificar a disponibilidade de atendimento dos profisionais no local. 
Histórico Expo Money 
A Expo Money é um evento de educação financeira e investimentos, que traz palestras e exposições gratuitas para todas as pessoas interessadas em organizar as finanças e investir. A primeira edição aconteceu em 2003, em São Paulo, e depois disso o evento passou a percorrer várias capitais do Brasil. No último ano o evento reuniu mais de 55 mil pessoas. Este ano o evento realiza 11 edições e a expectativa para maior edição do Circuito – São Paulo – é reunir cerca de 20 mil pessoas em três dias de evento. 
O que é o CFP? 
A certificação CFP® é uma certificação de distinção, de caráter não obrigatório, que concede aos profissionais certificados, padrão internacional de conduta ética e responsabilidade na prestação de serviços de planejamento financeiro pessoal. Ela foi criada nos EUA, em 1986, com o objetivo de assegurar aos investidores e ao público em geral a atuação dos profissionais de planejamento financeiro pessoal de elevado padrão de qualidade. 
Os profissionais certificados assumem o compromisso de manterem atualizados constantemente em todas as áreas do processo de planejamento financeiro pessoal e de adotarem padrões de excelência no atendimento ao cliente. Esses princípios permitiram que a certificação CFP® se tornasse o principal diferencial entre os profissionais independentes e os alocados em grandes instituições financeiras, que a apóiam e divulgam ao redor do mundo. 
Desde 1996 a certificação CFP® tem crescido consideravelmente. Atualmente, há mais de 120 mil profissionais certificados nos 23 países onde é adotada. Em 2002 quando o IBCPF trouxe o CFP para o Brasil Fabiano Calil foi um dos 15 primeiros aprovados que recebeu a certificação na América Latina. 
Serviço: 
7ª Expo Money – São Paulo 
Local: Centro de Convenções Transamérica 
Av. Dr. Mario Vilas Boas Rodrigues, 387 
Datas e horários: 
17 e 18 de setembro: das 13h às 22h 
19 de setembro: das 12h às 20h 
Informações e inscrições: <a href="http://www.expomoney.blog.br">www.expomoney.com.br</a> 
Este artigo foi integralmente reproduzido do site www.expomoney.com.br e possui finalidade informativa. 
As informações contidas aqui são de total responsabilidade dos organizadores do evento. 
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Expomoney São Paulo terá clínica financeira gratuita

A 7ª edição da Expo Money São Paulo – mais importante evento sobre educação financeira e investimentos da América Latina – , traz pela primeira vez um tema muito interessante e também um serviço para os participantes. O consultor astrólogo, Maurício Bernis, mostra como os astros, as fases da lua e os ciclos influenciaram na última crise e quais são as próximas expectativas para o mercado financeiro. Entre os dias 17 e 19 de setembro, no Centro de Convenções Transamérica, os participantes poderão fazer seus mapas astrais e saber mais sobre os melhores períodos para aplicações, entre outras decisões que envolvam finanças pessoais. 
O astrólogo faz parte da programação do evento, com a palestra “Tendências Astrológicas para a Macroeconomia Brasileira”, que acontece no dia (18/09) às 19h40min, com entrada gratuita. Os participantes poderão fazer seus mapas astrais com astrólogos no estande da AstroBrasil®, empresa que Mauricio é fundador e atual presidente. Ele também participará de um debate sobre investimentos previsto na programação do evento. “Esta é a primeira vez que participo da Expo Money e acredito que as pessoas vão se surpreender com os caminhos que a astrologia pode indicar para quem quer entender o andamento da economia brasileira e mundial e se valer de informações úteis para investir com mais assertividade. Como dizia J.P.Morgan, ‘milionários não usam astrologia, somente os bilionários’”, declara Mauricio. 
“O mundo está mudando – novos valores se apresentam para a sociedade. Quando me perguntam a respeito desta crise e seus desdobramentos, procuro mostrar que a vida é cíclica e que tudo está seguindo um curso natural”, esse é um dos pontos destacados pelo astrólogo que ainda afirma que todos os mecanismos de funcionamento do universo obedecem a eventos cíclicos, sendo que as equações da física representam matematicamente as leis cíclicas naturais. “Da mesma forma, a Astrologia, por meio da observação do movimento dos astros e dos ciclos astronômicos, estabelece correlações com as ocorrências da vida na Terra”, completa Bernis. 
Para explicar a crise financeira que assolou o mundo todo a partir de setembro de 2008, Mauricio Bernis descreve que Plutão esteve em Sagitário até o final do ano passado, quando ingressou em Capricórnio e se estabeleceu a crise nos mercados financeiros. Este ingresso em Capricórnio trouxe uma crise sim, mas uma “crise de desilusão”, ou seja, as pessoas começaram a ver a realidade mais concreta, mais objetiva, onde os valores verdadeiros se manifestam. Portanto, segundo o astrólogo, para os próximos anos, pelo menos até 2024 – tempo em que Plutão ficará em Capricórnio – viveremos este sentido de realidade concreta, enxergamos o poder da produção em crescimento. Veremos os valores sendo estabelecidos pelo sentido de utilidade real e mensurável. 
“O tempo da ilusão acabou! As coisas valem o que de fato podem trazer de benefício ou sentido de utilidade para as pessoas. Parece um tanto óbvio, mas se examinarmos como vinha a sociedade estabelecendo valores observamos e entendemos o que é esta crise. Havia uma ‘bolha de ilusão’ traduzida em valores nas Bolsas e nas instituições financeiras. As pessoas acreditando que a promessa vale mais que o fato. E isso, felizmente, acabou. Agora é ‘vale o quanto pesa’, ou seja, vale o quanto pode ser medido o seu resultado e benefício”. 
Sobre a Expo Money 
Focado na pessoa física e com acesso gratuito a exposição e palestras, o evento é reconhecido por levar informação relevante e conhecimento para quem quer aprender a administrar as suas finanças pessoais e conhecer as diversas opções de investimentos que o mercado de capitais oferece. 
Maurício Bernis 
Engenheiro e Astrólogo com Especialização em Planejamento Estratégico, de Marketing e Econômico, Mauricio Bernis tem mais de 20 anos de prática em Astrologia Empresarial, Vocacional e Política. Alguns livros sobre o tema, também levam a assinatura de Bernis, com destaque para “O Brasil em 1994 e o Governo FHC”, “Astrologia Vocacional”, “O Governo Lula e os Astros”, “O Brasil Astrológico” e “The ISBA Book on Business &amp; Financial Astrology”. 
Serviço: 
7ª Expo Money – São Paulo 
Local: Centro de Convenções Transamérica 
Av. Dr. Mario Vilas Boas Rodrigues, 387 
Datas e horários: 
17 e 18 de setembro: das 13h às 22h 
19 de setembro: das 12h às 20h 
Informações e inscrições: www.expomoney.com.br 
Este artigo foi integralmente reproduzido do site www.expomoney.com.br e possui finalidade informativa. 
As informações contidas aqui são de total responsabilidade dos organizadores do evento. Powered by <a href="http://www.hotmoney.blog.br">Hotmoney.blog.br</a>

Expomoney aborda astros e os investimentos

Com alíquota projetada em 27,8%, país supera vizinhos da região e expõe a realidade de um país com excesso de gastos públicos&nbsp;



A implementação do Imposto sobre Valor Agregado no Brasil, uma das principais bases da Reforma Tributária (Emenda Constitucional Nº 132/23), traz consigo uma marca nada positiva: o país terá um dos IVAs mais altos do mundo, indicador que é reflexo de um contexto estrutural de gastos públicos exorbitantes e que, via de regra, não se refletem em serviços de qualidade para a população.&nbsp;



Nesse sentido, no texto já aprovado na Câmara, a alíquota padrão do IVA brasileiro alcança 27,8% e, para termos uma ideia do potencial peso tributário para a nossa competitividade, é interessante compararmos a carga do imposto nacional com o de nossos vizinhos regionais.



E olhar para os dados da América Latina traz clareza sobre o tamanho da disparidade: na Argentina, o IVA padrão é de 21%; enquanto no Chile e no Uruguai, as taxas, respectivamente, são de 19% e 22%. A Bolívia tem um dos IVAs mais baixos da região, 13%, enquanto o México e a Colômbia aplicam alíquotas respectivas médias de 16% e 19%. O Peru, por sua vez, opera com 18%, ao passo que mesmo a Venezuela, com forte participação estatal na economia, aplica 16% de IVA médio.&nbsp;



Os dados são da Global VAT Compliance e apontam para um ambiente de negócios preocupante em que o Brasil, em alguns casos, pratica 10 pontos percentuais a mais de impostos do que a maior parte de seus vizinhos, parceiros e concorrentes comerciais nas dinâmicas do comércio internacional.





E o descompasso não pode se explicar apenas por questões técnicas da Reforma, mas pelo peso estrutural dos gastos públicos. O desenho do IVA brasileiro reflete um Estado que consome parcela excessiva do PIB para manter sua máquina, sem avançar em contrapartida na eficiência do gasto. O resultado é uma tributação que onera empresas e cidadãos de forma desproporcional, ampliando custos de produção e achatando margens de competitividade frente a concorrentes internacionais.



Para termos uma ideia deste cenário, nos três primeiros anos do mandato, o Governo atual teve gastos que ultrapassaram a meta fiscal em R$ 300 bilhões, segundo levantamento feito pela Instituição Fiscal Independente (IFI).



Essa lógica é estrutural e não vem de hoje, gerando como resultado a pressão por uma carga tributária onerosa, que recai sobre o setor produtivo e compromete a capacidade do país de competir globalmente, diminuindo a atratividade para investimentos e elevando o peso sobre cadeias produtivas que já enfrentam elevados custos logísticos e trabalhistas.



Outro aspecto que agrava o cenário é a multiplicidade de regras internas. A reforma prevê seis diferentes alíquotas de IVA, variando de acordo com o setor, o que contraria a lógica de simplificação tributária.&nbsp;



Esse quadro é particularmente desafiador porque a maioria do mercado brasileiro ainda não se preparou para a transição. Em pesquisa da ROIT, por exemplo, foi identificado que 85% das empresas brasileiras não estão prontas para a reforma tributária. A falta de planejamento se soma ao cenário de alta carga fiscal, abrindo espaço para desorganização administrativa, perda de eficiência e aumento de riscos no ambiente de negócios.



O IVA, em tese, poderia representar uma oportunidade de racionalização do sistema, com menos litígios e maior transparência. No entanto, ao fixar uma alíquota recorde, o Brasil reforça a imagem de uma economia onerada pelo peso de um Estado caro e pouco eficiente. A consequência é clara: empresas nacionais enfrentarão maiores dificuldades para competir globalmente, enquanto investidores internacionais encontrarão menos incentivos para apostar em um mercado que já é complexo por natureza.



Diante desse cenário, reforça-se ainda mais a necessidade de planejamento estratégico. As organizações precisam, o quanto antes, revisar processos, modelos de precificação, contratos e acelerar sua jornada de digitalização como um pilar para o ganho de eficiência.&nbsp;



O fato é que a Reforma, em princípio, não une eficiência a redução de carga tributária e, nesse cenário, o Custo Brasil segue como um fantasma, cabendo às empresas encontrar caminhos de viabilidade em um ambiente que seguirá pouco amigável para os negócios.&nbsp;

IVA na América Latina: por que o Brasil terá o maior imposto da região?

Quem está do outro lado da mesa não está alinhado aos seus objetivos, está alinhado aos interesses da instituição financeira



Agora é a hora e a vez do Tesouro Direto.&nbsp;



Tesouro Direto, quem conhece investe.



Banco não foi feito para investir, nunca consulte o barbeiro se você tem que cortar cabelo.



O brasileiro precisa aprender a investir melhor e a proteger o patrimônio de certos predadores financeiros que estão de olho no seu dinheiro, afinal todo planejamento de sucesso baseia-se em 70% psicologia e 30% estratégia.



Os super ricos de verdade não usufruem das armadilhas que eles indicam aos desinformados para tirar proveito quando se trata de investir.



Esses investimentos muito sofisticados e difíceis de entender escondem altas taxas de administração e são desenvolvidos exatamente pra confundir a compreenssão do investidor.



Quem está do outro lado da mesa não está alinhado aos seus objetivos, está alinhado aos interesses da instituição financeira.





O gerente de banco está lá pra te empurrar os ativos podres que faz o seu dinheiro trabalhar pro banco porque se não estiver batendo meta, é mandado embora e perde o emprego.



O agente da corretora de valores está lá pra tem empurrar os ativos podres que faz o seu dinheiro trabalhar pra corretora de valores porque se não estiver batendo meta, é mandado embora e perde o emprego.



O melhor investimento de curto prazo pra preparar reservas financeiras e resgatar a qualquer hora que precisar, é o Tesouro Selic que tem proteção do Tesouro Nacional que é o caixa do governo e muito mais seguro que o Fundo Garantidor de Crédito que tem apenas 2% de recursos para cobrir as reservas financeiras menos piores caso os bancos decretem falência, e essa é a camada da segurança financeira que precisa ser preparada antes de iniciar a camada da independência financeira.&nbsp;



O melhor investimento de médio prazo que é acima de 2 anos até 5 anos, é o Tesouro Ipca + e esse é o início da camada da independência financeira.



Ninguém te fala do Tesouro Direto porque não tem interferência do gerente de banco e nem do agente da corretora de valores, e quem sai ganhando ao investir em títulos públicos do Tesouro Direto é só o investidor.&nbsp;



Após ter preparado a camada da segurança financeira e em seguida ter preparado também a camada da independência financeira, já é hora de pensar em preparar a camada da liberdade financeira. &nbsp;



No longo prazo que é a partir de 10 anos pra cima, as ações sempre ganham de qualquer outro tipo de investimento e principalmente as ações perenes. Esse é o início da camada da liberdade financeira que são investimentos que não podem ser resgatados a qualquer hora como o Tesouro Selic.&nbsp;



Essa é a importância de aprender a investir por conta própria e de forma independente.



Mais detalhes estão disponíveis no episódio 200 do podcast Café com Adm que foi quando Leandro Vieira entrevistou Tito Gusmão



Gostou do conteúdo? Compartilhe, precisamos divulgar essas informações transparentes que poucos conhecem.&nbsp;

Banco não foi feito para investir, nunca consulte o barbeiro se você tem que cortar cabelo

90% das empresas antecipam impactos em suas operações e 66% preveem aumento de investimentos em tecnologia para se adaptarem a jornada de transição fiscal do país



Aprovada por meio da Emenda Constitucional nº 123/23, a Reforma Tributária inaugura um novo capítulo na dinâmica de apuração, fiscalização e gestão de processos fiscais no ambiente de negócios brasileiros. Ao mesmo tempo, em que se pesem seus potenciais ganhos em termos de simplificação e transparência de nosso sistema, não há dúvidas de que a reforma traz consigo impactos que vão muito além das alíquotas definidas para o IVA Dual que passa a ser aplicado no país já a partir de 2026.



Como se sabe, no ano que vem entram em vigor com percentuais de 0,9% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e 0,1% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).



Essas alíquotas, residuais neste primeiro momento, no entanto, não devem iludir os empresários: mais do que um custo tributário, o verdadeiro peso nesse início da jornada de transição do país estará no investimento operacional necessário para a devida adaptação ao novo modelo.



Esse ponto é reforçado, por exemplo, por uma pesquisa recente da Thomson Reuters a qual indica que 90% das empresas veem um impacto de médio a muito alto em suas operações para que possam se adaptar às diretrizes da Reforma Tributária.



E esse impacto passa também pelo aumento de custos, com 66% dos entrevistados entendendo que o investimento em soluções de gestão tributária deve ter crescimento no período de seis meses e dois anos – expansão que deverá se manter nos próximos nove anos para mais de 40% das empresas.



Ou seja, mais do que pensar no peso das alíquotas do CBS e do IBS nesse primeiro momento, o que se impõe às organizações é a necessidade de repensar processos, sistemas e estruturas para lidar com um cenário de regras em mutação. E esse movimento, naturalmente, não vem sem custos.



Ato contínuo, a complexidade do período de transição não decorre apenas da mudança legislativa em si, mas da simultaneidade de dois sistemas convivendo por quase uma década.



Entre 2026 e 2033, empresas terão que operar com o regime antigo e, em paralelo, implementar gradualmente as regras do novo modelo. Esse duplo esforço tende a aumentar consideravelmente os investimentos em tecnologias capazes de se adaptar a regras de modo contínuo que, aliás, ainda estão sendo desenhadas; ao mesmo tempo em que coordenam as exigências atuais, de modo que possam aproveitar créditos e atuar em conformidade com o antigo regime.





Nesse pacote, entram ainda os custos com treinamento de equipes e consultorias especializadas para garantir que não haja falhas no cumprimento das obrigações conjuntas. Não por acaso, a pesquisa da Thomson Reuters também indica que 62% das empresas esperam um crescimento dos investimentos em atualizações de processos e consultoria externa, ao passo que 51% preveem um aumento de custos em treinamento de colaboradores nos próximos seis meses.



Dentro desse contexto, a jornada de digitalização das empresas também tende a ser acelerada. Negócios que ainda operam com sistemas fragmentados ou manuais sentirão mais intensamente o peso da transição. Isso porque a Reforma não se resume a ajustar planilhas: ela exigirá integração de dados, parametrizações sofisticadas e capacidade de gerir regras em tempo real.



É nesse ponto que reside o paradoxo da Reforma. O discurso oficial enfatiza simplificação e transparência, e, de fato, no longo prazo, os benefícios podem ser palpáveis. No entanto, até que esse horizonte seja alcançado, a curva de aprendizado trará inevitavelmente custos e riscos. Estamos, assim, diante de um cenário em que a questão operacional se sobrepõe, neste momento, à discussão puramente dos custos fiscais.



Isso significa, por fim, que o impacto da Reforma não será uniforme. Grandes organizações, mais estruturadas e com recursos para absorver investimentos em tecnologia e assessoria, estarão em posição de vantagem. Pequenas e médias empresas, por outro lado, sentirão com mais força os custos de adaptação, o que pode gerar um novo tipo de desigualdade competitiva.



Esse olhar não invalida os possíveis ganhos da Reforma Tributária, mas busca frisar a necessidade de um possível apoio a uma parcela importante do mercado para que a adaptação ao novo sistema fiscal do país ocorra de modo mais equilibrado.



Ao mesmo tempo, para as organizações, cabe agir desde já, repensando processos e buscando caminhos estratégicos para que os custos operacionais da Reforma não se transformem em obstáculos competitivos. A promessa de simplificação pode até se concretizar, o desafio agora é se integrar com inteligência a maior transição fiscal do século.

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