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COMO INCORPORAR AS VISÕES DAS MINORIAS E EMPREENDER A DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES?
 
Atualmente, existe no Brasil uma legislação preocupada com a inclusão das pessoas. Leis que são complexas em seu conteúdo, onde parte da população se indaga a respeito do real motivo de tal regra.
Algumas leis se mostraram eficientes, como a inclusão de estagiários nas empresas (para uma certa quantidade de funcionários, é necessária a contratação de aprendizes e estagiários). Uma regra que assegura um aprendizado para aqueles que estão entrando no mercado de trabalho.
Desde o registro dos fatos, a história nos conta que na maior parte do tempo, as mulheres eram privadas de direitos como estudar e/ou trabalhar. Atualmente, nota-se que esse foi um pensamento ultrapassado que teve a necessidade de ser extinto. Para solucionar este problema, no Brasil fala-se em igualdade de direitos.
Trazendo tal problematização para o ramo do direito, temos o princípio da igualdade, que conforme foram sendo realizados sua aplicação nos julgamentos, percebeu-se que era necessário a relativação de acordo com o caso concreto. A tradução deste princípio deve-se atentar à desigualdade de cada caso, como cita Celso Ribeiro Bastos (1978), &#8220;tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida em que eles se desigualam&#8221;. 
Ainda em relação à inclusão, é recente a abolição da escravatura, porém, até a visão de tornar igualitário os negros na sociedade gera polêmica e preconceito. Gera-se o direito às cotas, mas uma grande parcela da população não vê necessidade nesse direito, assim, aqueles que julgam que por conta da raça do indivíduo, ele seja “beneficiado” é uma desigualdade haja vista que nos dias de hoje são promovidas a educação para todos sem a distinção de cor, raça ou qualquer outro parâmetro.
A existência dessas regras revela que a sociedade é preconceituosa e excludente. Discussões a respeito de como lidar com as divergências dentro das organizações são cada vez mais constantes. A orientação sexual, gênero, raça ou deficiência passou a ser motivo de caracterizar a pessoa e gerar um certo desconforto na sociedade. 
Diante de tal introdução, cabe inserir o conceito de organização, que, segundo Maximiano (1992)1 &#8220;uma organização é uma combinação de esforços individuais que tem por finalidade realizar propósitos coletivos. Por meio de uma organização torna-se possível perseguir e alcançar objetivos que seriam inatingíveis para uma pessoa”.
Com o exposto acima, gera-se um novo questionamento: Como a sociedade ainda é preconceituosa à ponto de não gerar uma inclusão igualitária?
De acordo com um relatório do McKinsey Global Institute, um total de US$ 12 trilhões poderia ser adicionado ao PIB mundial em 2025, ao se promover a igualdade das mulheres. 
Os brasileiros valorizam sua origem diversificada, incluindo as raízes africanas, presentes na música, na alimentação, no sincretismo religioso; gostam de se imaginar como uma sociedade sem preconceitos de raça ou cor. Mas por outro lado, é uma sociedade estratificada, em que o acesso às oportunidades educacionais e às posições de prestígio no mercado de trabalho são definidas pela origem econômica e racial (FLEURY, 1999).

Dentro das organizações existe um conceito relacionado à cultura organizacional ou cultura corporativa, que é o conjunto de hábitos e crenças estabelecidos através de normas, valores, atitudes e expectativas compartilhados por todos os membros da organização. Ela refere-se ao sistema de significados compartilhados por todos os membros e que distingue uma organização das demais.
A cultura organizacional traz implicitamente certas regras para as seleções de pessoas, onde o indivíduo que está entrando na organização deve se adaptar à cultura corporativa. Ainda que haja a “obrigação” de se adaptar ou obedecer à cultura de certa empresa, a exclusão de minorias é inviável.
Surgiu-se na década de 90 os programas de gestão de diversidade, impostos inicialmente por empresas norte-americanas às empresas subsidiárias. No endereço eletrônico do Wikipédia, o artigo sobre gestão de diversidade diz:
Gestão da diversidade é uma prática gerencial utilizada pela administração de recursos humanos a partir da década de 90. Esta prática consiste numa ferramenta-chave da dimensão da gestão de empresas, que buscam na diversidade sua vantagem competitiva, captando no mercado de trabalho profissionais com diferentes experiências e formações. Esta prática está alavancando o tema da diversidade, visto como um recurso que, atualmente, já está tão presente nas discussões corporativas que precisa ser levado em consideração na iniciativa de implementação de qualquer decisão dentro de uma empresa, seguindo todo um processo estratégico.
Portanto, pode-se dizer que existe uma preocupação social em gerar a inclusão. E essa questão tem mostrado ser necessária para fins de melhores práticas para atingir o resultado ou objetivo.
Em outras palavras, a inclusão da minoria resulta em um conjunto maior de saberes e práticas, e o resultado pode ser traduzido em caminhos mais eficientes e eficazes para que a organização realize sua missão e atinja seus objetivos.
Portanto, é possível dizer que é necessário entender o conceito de comunicação para poder implementar uma maneira de gerar inclusão dentro dos grupos. A palavra deriva do latim communicare, que significa “partilhar algo, pôr em comum”. Assim, um dos princípios para gerar a partilha de ideias dentro da organização, é a necessidade de comunicação entre a equipe.
A comunicação é algo complexo, como sugere Wolton (2010):
A comunicação bem reflete as aspirações contraditórias das nossas sociedades atuais nas quais se adere simultaneamente a valores opostos: liberdade e igualdade, abertura e identidade, globalização e localismo. O conceito normativo de convivência é bastante emblemático das características da sociedade contemporânea. A convivência é o símbolo de uma perspectiva normativa voltada para manter associados valores e dimensões contraditórias.
Ao passo que é através da comunicação que será realizada a inclusão, é necessário fazer um breve entendimento a respeito da cultura individual. Incorporar as visões das minorias e empreender a diversidade nas organizações está sendo encaminhado (a princípio) através das normas que regem o país, promovendo (mesmo que obrigatoriamente) a inclusão de grupos menos favorecidos. Entretanto, a organização que percebe que tal fato adiciona um capital intelectual rico, poderá obter um sucesso maior, haja vista que será acrescentado as bases para entender o que os diversos públicos (ou clientes) necessitam, e gerar planejamentos eficazes para captar novos clientes e reter os que já são fidelizados.
Diante do exposto, cabe solucionar o questionamento proposto inicialmente: como incorporar as visões das minorias e empreender a diversidade nas organizações?
Atualmente, é percebido que a integração dos trabalhadores aos objetivos da empresa é necessária, e sabendo realizar tal feito, inicia-se a inclusão dos grupos. As palavras de Curvello (2002) ilustram um caminho para a realização da incorporação da visão das minorias.
“Desde a declaração da psicóloga Mary Parker Follet de que a melhor maneira de se evitar conflitos no âmbito das organizações seria integrando os trabalhadores aos objetivos organizacionais, em oposição aos recursos da ocultação e da repressão, tão caros aos primeiros modelos administrativos, a interação entre organização e empregados e mesmo as formas de interação interpessoal e informal passaram a provocar o interesse de administradores e pesquisadores”.
Partindo da premissa de que haja uma interação entre colaboradores e organização, ocorre uma troca de interesses, experiências e saberes, onde a diversificação torna as práticas mais tangíveis, e gera um novo cenário, onde as organizações detectam as oportunidades e aproveita-as ativamente, deixando de produzir para produzir o que o mercado quer.
Portanto, verifica-se que incorporar a visão da minoria e empreender a diversidade nas organizações traz benefícios mútuos. Para a organização, uma visão mais abrangente de um todo. Porém, como realizar essa tão falada incorporação?
A princípio, é necessário desenvolver a contratação dessas pessoas, tidas como minoria. A partir daí, é de extrema importância que haja a comunicação, técnicas de recursos humanos devem ser utilizadas com a finalidade de desenvolver atrativos para a retenção desses colaboradores, como desenvolvimento de plano de carreira, benefícios para os funcionários entre outros atrativos. Porém, para que haja uma troca de informações, o mais importante é o desenvolvimento de uma comunicação eficiente, onde a “minoria” emite informações relevantes e a empresa estuda a melhor maneira para extrair as oportunidades contidas.

 

BIBLIOGRAFIA
 
1- BASTOS, CELSO RIBEIRO, Curso de Direito Constitucional, São Paulo, Saraiva, 1978, p.225
2- CURVELLO, João José Azevedo. Estudos de comunicação organizacional: entre a análise e a prescrição. Trabalho apresentado no NP05-Núcleo de pesquisa relações públicas e comunicação organizacional, XXV Congresso Anual em Ciência da Comunicação, Salvador/BA, 04 e 05.setembro. 2002.
3- FLEURY, Sonia. Políticas e sistemas Sociais em Transformação na América Latina. Socialis – Revista Latino-americana de Política Social, nº 1, oct, Buenos Aires, 1999.
4- MAXIMIANO, ANTONIO CESAR A. Introdução a administração. 3ª ed., São Paulo, Editora Atlas, 1992.
5- WOLTON, Dominique. Informar não é comunicar. Tradução de Juremir Machado da Silva. Porto Alegre: Sulina, 2010.
6- http://news.sap.com/brazil/2016/05/30/tecnologia-da-sap-facilitara-a-diversidade-e-inclusao-em-ambientes-de-trabalho/ Acesso em 12/12/2016
7- http://www.revistainfra.com.br/Textos/16568/Diversidade-e-a-inclus%C3%A3o-nas-organiza%C3%A7%C3%B5es acesso em 12/12/2016.
8- www.coladaweb.com/administracao/cultura-organizacional Acesso em 12/12/2016

Como incorporar a visão das minorias e empreender a diversidade nas organizações

COMO INCORPORAR AS VISÕES DAS MINORIAS E EMPREENDER A DIVERSIDADE NAS ORGANIZAÇÕES? Atualmente, existe no Brasil uma legislação preocupada com a inclusão das pessoas. Leis que são complexas em seu conteúdo, onde parte da população se indaga a respeito do real motivo de tal regra. Algumas leis se mostraram eficientes, como a inclusão de estagiários [&hellip;]

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Há quem acredita e há também quem acha que é bobagem. Pelo sim ou pelo não, aqui segue uma abordagem sobre o tema. Mensagem subliminar refere-se às mensagens ocultas que o cérebro não capta normalmente, porém, essa mesma mensagem, se instala no subconsciente, e é aí que está a chave publicitária, o que está na memória inconsciente que vai fazer a pessoa ter mais desejo por tal produto. Não é uma questão recente, Demócrito (400 a.C.), já estudava tais relações com o inconsciente, e, hoje, é estudado de modo a obter melhores resultados. Porém, seria ético (em outras palavras) manipular as pessoas para conseguir algo? Essa é uma maneira ética de controlar a sociedade e força-la a adquirir tal produto ou serviço? Em face a essas perguntas, o Código de Defesa do Consumidor trata o tema (embora não seja de forma clara e objetiva), é o exposto no artigo 36: "A publicidade deve ser veiculada de tal forma que o consumidor, fácil e imediatamente, a identifique como tal". Mesmo com essa previsão no CDC, cabe ao juiz a decisão de processos oriundos dessa publicidade subliminar. Se for feita uma pesquisa na internet, encontra-se muitas imagens com as ditas mensagens. À primeira impressão, não se nota nada, mas, com uma atenção mais dedicada, vem à percepção imagens que chamam para um desejo oculto. Na maioria das vezes, há apelação para o sexo, mesmo o produto sendo destinado às crianças. As mensagens, também, não são usadas apenas em campanhas publicitárias, há bastante "informação oculta" traduzidas dos filmes da Disney. Como persuasão ou não, se existem ou não, usar o subliminar rende discussões há vários anos. E, se rendem sucesso, se atingem o objetivo, é algo que parte da crença de cada um, porém, os publicitários afirmam conseguir um bom desempenho com tal prática.

Mensagens subliminares em campanhas publicitárias

É sabido que a alguns anos a ciência vem inserindo no pensamento social a triste realidade do nosso planeta. A população, cada vez mais crescente, necessita mais de matérias, e a economia, que era “egoísta”, passou a ser freada (no ponto de vista meramente consumista). O que isso significa? Indica que o uso indiscriminado dos recursos naturais causou um enorme pacto ambiental, tamanho impacto que aumentou a temperatura do planeta (consequência de várias atitudes humanas). Ainda, o modelo de vida dos seres racionais não é tão inteligente, haja vista que a produção x descarte leva a vitória para um dos vilões do desenvolvimento sustentável: estamos produzindo mais lixo. Desenvolvimento sustentável é a promoção do bem estar, com crescimento econômico e social conservando o ambiente ou mantendo os recursos com objetivo de poder ser utilizados futuramente. Palavra-chave do desenvolvimento sustentável é controle. A partir do momento que se inseriu o pensamento de que a exploração dos recursos (de maneira incontrolável) seria uma grande perda para nossa geração e gerações futuras, surgiram certificações a fim de fazer com que as empresas sejam mais bem vistas pela sociedade e equilibra a relação economia x exploração dos recursos. Em tese, seria uma combinação perfeita, porém, ainda em fase de implantação, o desenvolvimento está muito longe de ser um sonho realizado. Para tal crescimento sustentável, é necessário ecopedagogia, educação ambiental, implantação de políticas ecológicas, enfim, deve-se ser ensinado à população as vantagens do consumo consciente – consumo este que deve ser reflexo das empresas, que se não sabem equilibrar a relação economia x exploração de recursos, futuramente não vai ser uma empresa de longa vida.

Desenvolvimento empresarial sustentável

Muitas empresas, produtos e marcas possuem identidade visual e/ou sonora. As ferramentas de marketing vão muito além ao que os consumidores percebem. É prudente ressaltar que uma marca consolidada pode fazer um preço mais alto que os produtos concorrentes disponíveis no mercado, isso por atrair os consumidores por qualidade e tradição. Porém, lembrando que hoje há produtos com embalagens tão parecidas que, no ato da escolha, a marca consolidada nem sempre é eleita na aquisição, é confundida, ou o consumidor opta por um preço mais acessível. Apesar de tanto, a identidade do produto atrai consumidores. Para colocar nas prateleiras produtos com características tão individuais que essa "pirataria" seja extinta, as empresas criam e consolidam marcas cada vez mais criativas. Criatividade esta que deve se preocupar com cada ponto da identidade do produto. A dança das cores devem ser sincronizadas e, cada cor, passa uma sensação à pessoa. Letras, espaçamentos, etc. A identidade visual do produto já é impactante, e, quando associada à identidade do produto, é impactante, e, quando associada à identidade sonora (se bem feitos) haverá a perpetuação do produto. Atualmente, um mercado que está crescendo é associado à identidade das marcas. Chamado de "music branding", que é a identidade sonora, a publicidade dos produtos ficam ecoando nas mentes e reforçam o chamamento à pessoa comprar, adquirir, utilizar tal serviço ou bem. Uma empresa pode inovar, e, atualmente, o novo é uma tendência. Transportar à cara da empresa uma imagem, um som, pode estar ainda mais além do imaginável, e a conquista do cliente é mais palpável.

O visual e o sonoro do negócio

Algumas das melhores lições de negócios não estão em livros de administração, mas em pistas coloridas cheias de cascas de banana. Jogando Mario Kart, entre uma curva e outra, percebi que empreender se parece muito com disputar uma corrida nesse clássico da Nintendo: você precisa de estratégia, velocidade, paciência e um bom senso de humor quando o casco azul vem em sua direção.No empreendedorismo, assim como no jogo, nem sempre vence o mais rápido — e sim quem sabe ler o cenário, usar os recursos certos na hora certa e se reerguer depois de cada colisão. Por isso, reuni aqui cinco lições que todo empresário pode aprender com Mario, Luigi, Peach e companhia.&nbsp;1. Nem sempre quem sai na frente venceNo Mario Kart, largar bem não garante a vitória. Às vezes, um casco azul muda tudo. No empreendedorismo, é igual: o “primeiro” a lançar um produto pode perder espaço para quem aprende com os erros dos pioneiros e entrega algo melhor.Startups que surgem depois — mas observam o mercado com inteligência — costumam alcançar resultados mais sólidos. O segredo está em analisar o percurso, ajustar a estratégia e não se desesperar quando alguém te ultrapassa.&nbsp;2. Saber usar os “power-ups” na hora certaCasco vermelho, estrela, turbo — tudo depende do timing. No mundo dos negócios, os “power-ups” são os recursos, oportunidades e conexões que você tem.Não adianta ter um bom investimento e gastar tudo na primeira curva. É preciso saber quando acelerar e quando guardar combustível. Empreendedores bem-sucedidos entendem o valor da paciência estratégica: investir no momento certo pode fazer toda a diferença entre liderar a corrida ou cair na banana.&nbsp;3. Obstáculos fazem parte da pistaTodo jogador de Mario Kart já escorregou em uma casca de banana ou foi atingido por um trovão. E, ainda assim, continua jogando. No empreendedorismo, os tropeços são inevitáveis: um fornecedor que falha, um cliente que desiste, uma meta que não se cumpre.A diferença entre o sucesso e o fracasso está em como você reage. Alguns desistem na primeira derrapada; outros ajustam o volante e seguem mais fortes. Cada obstáculo é uma oportunidade para aprimorar sua condução.&nbsp;4. Conheça bem o seu kart (e o seu time)Nem todo kart é igual — alguns são mais rápidos, outros têm melhor controle. O mesmo vale para equipes e modelos de negócio. Um empreendedor precisa entender seus pontos fortes e os da sua equipe.Autoconhecimento é estratégia. De nada adianta ter o melhor motor se o piloto não souber usá-lo. Empresas que conhecem suas limitações e atuam de forma coerente com o seu perfil conseguem resultados mais consistentes e sustentáveis.&nbsp;5. Divirta-se na corridaPor mais competitivo que seja, Mario Kart é um jogo — e quem joga por diversão tende a jogar melhor. No empreendedorismo, é importante não perder o prazer pelo que se faz.A pressão por resultados é real, mas propósito e paixão são o combustível que mantém o motor ligado nos momentos difíceis. O verdadeiro sucesso é cruzar a linha de chegada sabendo que valeu a pena o caminho.&nbsp;O empreendedorismo, assim como Mario Kart, é uma mistura de estratégia, resiliência e um pouco de sorte. Às vezes você lidera, às vezes leva um casco azul — mas o importante é continuar jogando.No fim das contas, o pódio não é apenas de quem chega primeiro, mas de quem aprende com cada curva do percurso.

5 lições de empreendedorismo que aprendi jogando Mario Kart

Em um cenário cada vez mais competitivo, quem domina a arte da VSL domina o poder de vender qualquer ideia



Entre as diversas ferramentas do marketing digital, poucas são tão poderosas quanto a VSL — Video Sales Letter. Presentes nas campanhas mais lucrativas do mundo, essas cartas de vendas em vídeo têm o objetivo de transformar a atenção do público em ação imediata.



Mais do que um simples vídeo, uma boa VSL é uma construção estratégica que combina psicologia, storytelling e persuasão. Quando bem feita, ela é capaz de transformar um produto desconhecido em um sucesso de vendas.



Uma VSL é um vídeo criado para vender um produto ou serviço de forma direta, conduzindo o espectador por uma sequência emocional e lógica até a decisão de compra. Ela dispensa a dependência de influenciadores ou marcas conhecidas e se apoia inteiramente na força da mensagem.



Ao contrário de outros formatos de marketing, a VSL não busca apenas engajamento. Ela é orientada à conversão. O espectador vê o vídeo, entende o benefício e compra na hora.





As VSLs mais eficazes seguem uma sequência estratégica que conduz o público passo a passo até a decisão de compra.



1. A Lead (Gancho)



Os primeiros minutos determinam tudo. É nesse momento que o espectador decide se continua ou fecha o vídeo. O gancho deve gerar curiosidade e conexão imediata, trazendo uma promessa, um problema forte ou uma descoberta inesperada.



2. A História



Toda boa VSL conta uma história. É aqui que o público se identifica com a dor apresentada e entende que quem fala realmente compreende seu problema. A história cria empatia e constrói a ponte emocional necessária para a próxima etapa.



3. A Descoberta



É o momento da virada. O apresentador revela a descoberta que mudou tudo — o mecanismo, o princípio ou o raciocínio que explica por que as soluções tradicionais falham e por que essa nova abordagem funciona.



4. A Prova e a Tese de Marketing



Nenhuma promessa se sustenta sem evidências. Essa é a hora de apresentar resultados, estudos, histórias de sucesso e elementos que comprovam que o mecanismo é real. Aqui também é onde se introduz a tese central de marketing — o raciocínio lógico que faz o público pensar “isso faz sentido”.



5. A Oferta



Depois de construir valor e confiança, chega o momento de apresentar a oferta. O segredo é fazê-la parecer uma consequência natural da história e da prova. O público deve sentir que o produto é o próximo passo óbvio para resolver seu problema.



6. A Chamada para Ação



A VSL deve deixar claro o que o espectador precisa fazer a seguir. A chamada para ação deve ser simples, direta e emocionalmente coerente com tudo o que foi dito.



7. A Quebra de Objeções



Mesmo depois de decidir comprar, o público ainda tem dúvidas. “Será que funciona pra mim?”, “E se eu não gostar?”. Esse é o momento de antecipar e responder às objeções, reforçando garantias, segurança e benefícios. Uma boa quebra de objeções elimina o medo e transforma hesitação em decisão.



Clareza vende mais do que criatividade. O público precisa entender, não admirar.



Emoção vem antes da razão. A lógica convence, mas é a emoção que faz agir.



Prova é poder. O público não quer ouvir promessas, quer ver resultados.



Ritmo é fundamental. Cada frase deve manter o espectador envolvido até o final.



Com a chegada das ferramentas de IA, criar VSLs nunca foi tão acessível. Hoje é possível gerar roteiros, vozes e até avatares realistas em minutos.



Uma boa VSL é uma peça de comunicação completa. Ela informa, emociona e convence. É uma narrativa estratégica que guia o espectador da curiosidade à decisão de compra de forma natural e inevitável.



Em um cenário cada vez mais competitivo, quem domina a arte da VSL domina o poder de vender qualquer ideia. E, no marketing moderno, entender a psicologia por trás de uma boa VSL é o que separa os negócios que crescem dos que desaparecem.

Como criar um vídeo de vendas realmente eficaz (VSL): a arte de transformar atenção em ação

Mais do que uma técnica, o Direct Response é uma filosofia de negócio orientada à eficiência e ao retorno



Nos últimos anos, o marketing digital passou por uma transformação silenciosa. Enquanto muitas empresas ainda disputam atenção com base em seguidores, likes e alcance, um novo modelo vem crescendo de forma consistente — especialmente nos Estados Unidos — e começa a ganhar força no Brasil. Esse modelo é o Direct Response Marketing, uma abordagem que une dados, psicologia e performance para gerar resultados imediatos.



O Direct Response é uma metodologia de marketing voltada para respostas diretas e mensuráveis. Em vez de apenas despertar interesse ou reconhecimento de marca, o objetivo é fazer com que o cliente aja no momento em que vê a oferta — clicando, preenchendo um formulário ou comprando imediatamente.



Diferente do marketing tradicional, que busca construir relacionamento no longo prazo, o Direct Response se apoia em mensuração precisa e retorno rápido.





O Direct Response combina estratégia e execução em três elementos principais:



VSLs (Video Sales Letters) — vídeos persuasivos que apresentam o problema, a solução e a oferta em uma sequência lógica de gatilhos mentais;



Páginas de pré-venda (advertoriais) — conteúdos educativos que preparam o público para a compra, eliminando dúvidas e objeções;



Funis de conversão baseados em dados — estruturas que testam e otimizam cada etapa, do clique à compra, garantindo previsibilidade e escala.



O diferencial está na simplicidade: o cliente vê o anúncio, entende o benefício e realiza a compra — tudo em questão de minutos.



O modelo é amplamente consolidado nos Estados Unidos, movimentando bilhões de dólares por ano em nichos como saúde, beleza, bem-estar e infoprodutos. No Brasil, porém, ainda é um território em expansão, dominado por poucos profissionais e empresas que entenderam a lógica por trás da performance digital.



Com o avanço da inteligência artificial, a automação de campanhas e o acesso global a plataformas de mídia, empreendedores brasileiros têm agora a chance de competir internacionalmente, usando as mesmas estratégias que escalam negócios no mercado americano.



O futuro do marketing pertence a quem compreende três dimensões:



Comportamento humano, para entender o que realmente leva alguém a comprar;



Tecnologia e dados, para mensurar e otimizar resultados em tempo real;



Comunicação estratégica, capaz de gerar emoção e ação imediata.



O Direct Response é o ponto de convergência dessas três forças — uma metodologia que transforma conhecimento em resultado e storytelling em vendas.



Mais do que uma técnica, o Direct Response é uma filosofia de negócio orientada à eficiência e ao retorno. Ele democratiza o acesso ao marketing de alto impacto, permitindo que pequenas equipes operem em escala global.

Como incorporar a visão das minorias e empreender a diversidade nas organizações

Naiany Ribeiro Gomes Almeida

Como a GoodStorage está resolvendo um problema crônico das grandes cidades brasileiras - Café com ADM 469

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