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O termo empreendedorismo foi utilizado pela primeira vez, como peça central na obra do economista austríaco Joseph Schumpeter &#8211; Teoria do Desenvolvimento Econômico, em 1912. O empreendedorismo na visão de Schumpeter só aconteceria se as pessoas fossem versáteis, com conhecimento em várias áreas como: técnicas de produção, gerência de recursos financeiros, operações internas e vendas (SHUMPETER, 1982).
De acordo com Dornelas (2005, p. 39) empreendedorismo “é o envolvimento de pessoas e processos que, em conjunto, levam à transformação de ideias em oportunidades”. Outro conceito bastante aceito no meio acadêmico e corporativo é o do estudioso em empreendedorismo, Robert Hirsch. Segundo o autor, empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e o esforço necessários, tendo predisposição a assumir os riscos financeiros, psicológicos e sociais inerentes ao negócio, recebendo consequentemente, se bem-sucedido, recompensas econômicas e pessoais (HIRSCH, 2009).
O empreendedorismo é visto atualmente como uma “alavanca para o desenvolvimento econômico e social de um país” (SOUZA, 2013, p. 7). Pois quanto mais negócios forem criados, mais empregos, renda e impostos serão gerados, impulsionando o crescimento e desenvolvimento do país. O estímulo ao empreendedorismo representa um passo significativo em direção à retomada do crescimento econômico brasileiro, atualmente estagnado, devido à crise política e financeira.
Empreendedor
Dentro do empreendedorismo existe a figura do empreendedor que Schumpeter (1982) conceitua como o responsável por novas combinações. Essas combinações podem ser a introdução de um bem, de um novo método de produção ou comercialização, pode ser através da abertura de novos mercados, estabelecendo uma nova organização numa indústria e descobrindo novas maneiras de realizar. Em síntese Schumpeter define o empreendedor como o agente capaz de destruir o velho, para construir o novo, através do processo que ele denominou de “destruição criativa”.
Na perspectiva de Dornelas (2005, p. 39), empreendedor “é aquele que detecta uma oportunidade e cria um negócio para capitalizar sobre ela, assumindo riscos calculados”. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae (2016), afirma que, acima de tudo, o empreendedor é um realizador; é alguém que vê o que ninguém vê; é alguém que tem a capacidade de sair do campo dos desejos e sonhos, e parte para a ação. Dentro desse contexto o Sebrae identificou as 10 principais características dos empreendedores que são:

<ol>
<li>Busca de oportunidade e iniciativa: agir com proatividade, antecipando-se as situações, buscando sempre a possibilidade de expandir o negócio;</li>
<li>Persistência: não desiste diante de obstáculos e esforça-se além da média para atingir seus objetivos;</li>
<li>Correr riscos calculados: procura avaliar alternativas para tomar decisões, buscando reduzir as chances de erro;</li>
<li>Exigência de qualidade e eficiência: Busca satisfazer e exceder as expectativas dos clientes, criando procedimentos para cumprir prazos e padrões de qualidade e melhora continuamente seus negócios e seus produtos;</li>
<li>Comprometimento: Traz para si as responsabilidades sobre sucesso e fracasso do negócio e atua em conjunto com a equipe para atingir os resultados;</li>
<li>Busca de informações: envolve-se pessoalmente na avaliação do seu mercado, investigando sempre como oferecer novos produtos e serviços e busca a orientação de especialistas para decidir, sempre que necessário;</li>
<li>Estabelecimento de metas: persegue objetivos desafiantes e importantes para si mesmo, criando objetivos mensuráveis, com indicadores de resultados e tem clara visão de longo prazo;</li>
<li>Planejamento e monitoramento sistemáticos: enfrenta grandes desafios, agindo por etapas. Adequa rapidamente seus planos às mudanças e variáveis de mercado e acompanha os indicadores financeiros e os leva em consideração no momento de tomada de decisão;</li>
<li>Persuasão e rede de contatos: cria estratégias para conseguir apoio para os seus projetos e obtém apoio de pessoas chaves para seus objetivos. Desenvolve redes de contatos e constrói bons relacionamentos comerciais;</li>
<li>Independência e autoconfiança: confia em suas próprias opiniões mais do que nas dos outros, é otimista e determinado, mesmo diante da oposição e transmite confiança na sua própria capacidade.</li>
</ol>
Essas dez principais características comportamentais dos empreendedores, em certo nível são possíveis de serem identificadas nos quatro principais tipos de empreendedores: empreendedor de oportunidade, empreendedor por necessidade, empreendedor corporativo e empreendedor social. Assunto de um próximo artigo.
Referências
DORNELAS, José Carlos Assis. Transformando Ideias em Negócios, &#8211; 2º. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. – 2º reimpressão. HISRICH, Robert D.; PETERS, Michel P.; SHEPHERD, Dean A.; Empreendedorismo. 7º edição. Porto Alegre: Bookman, 2009 SCHUMPETER. A Joseph. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. SEBRAE. Comportamento Empreendedor. Disponível em: &lt;http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/Programas/conheca-as-caracteristicas-empreendedoras-desenvolvidas-no-empretec,d071a5d3902e2410VgnVCM100000b272010aRCRD&gt;. Acessado em: 11 de abril de 2017. SOUZA. Pedro Henrique. Empreendedorismo: Passo a passo / Pedro Henrique Souza. 1. Ed. Santa Cruz do Rio Pardo, SP: Editora Viena, 2013.

O que é empreendedorismo e quais são as principais características comportamentais dos empreendedores?

O termo empreendedorismo foi utilizado pela primeira vez, como peça central na obra do economista austríaco Joseph Schumpeter &#8211; Teoria do Desenvolvimento Econômico, em 1912. O empreendedorismo na visão de Schumpeter só aconteceria se as pessoas fossem versáteis, com conhecimento em várias áreas como: técnicas de produção, gerência de recursos financeiros, operações internas e vendas [&hellip;]

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Os nove componentes do Canvas cobrem as quatro principais áreas de um negócio: clientes, oferta, infraestrutura e viabilidade financeira. Marcelo Severo Pimenta, na cartilha <a href="http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/be606c09f2e9502c51b09634badd2821/$File/4439.pdf">O quadro de modelo de negócios</a>, reforça que essa é uma das ferramentas mais utilizadas por empreendedores e empresas para iniciar um negócio ou para inovar em empresas já constituídas.A ferramenta do Canvas, em formato de um quadro, permite analisar visualmente o modelo de negócios que está sendo criado, remodelado e adaptado com o pensamento visual, que consiste em usar desenhos para representar situações ou ideias. Esse diferencial possibilita ver o modelo como um desenho e não como uma folha de texto. Como explica Pimenta, ao olhar para o Quadro do Canvas é possível compreender rapidamente e comparar as relações entre os nove blocos e descobrir se existe sentido e complementação entre eles. E por ser uma ferramenta visual, a cocriação é facilitada, permitindo que pessoas não envolvidas diretamente no negócio possam ajudar na construção e análise do modelo. &#13;
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Canvas: o que é e para que serve?

Existem modelos de negócios com algumas similaridades, sendo possível estabelecer padrões, e esses padrões ajudam a compreender as dinâmicas de Modelos de Negócios, podendo servir também, como fonte de inspiração para a modelagem do negócio do empreendedor. Conheceremos agora alguns desses tipos:
 A) Modelo de Negócios “Corporações desagregados”: Termo cunhado por Hargel e Singer (1999) que diz respeito às empresas que utilizam a economia de escopo para diminuir custos e aumentar as receitas através do aumento da eficiência produtiva, gerada pela criatividade empresarial. São organizações que utilizam a mesma infraestrutura de um tipo de negócio para lucrar com um ou mais segmentos diferentes de clientes. Temos como exemplo os grandes supermercados que aproveitam a sua estrutura física e logística para passar a comercializar, além de produtos característicos do setor, como produtos alimentícios, de higiene e limpeza, para uma vasta opção de eletrodomésticos, bicicletas e etc.
 B) O Modelo de Negócios Cauda Longa, conceito este, cunhado por Cris Anderson em 2006, em seu livro de mesmo nome, quebra o paradigma 80/20 de Pareto de que toda a empresa deve apenas se concentrar nos poucos produtos “de sucesso”, que vendem mais, e não dar muita atenção aqueles que possuem uma demanda menor. Neste Modelo de Negócios os produtos “renegados” ganham destaque quando as vendas de pequenas somas de vários itens produzem juntos um forte impacto no faturamento. Muitas vendas infrequentes podem produzir receitas agregada equivalente ou até mesmo maior que aquela produzida pelo foco nos produtos de sucesso (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). 
Imaginemos um gráfico cujo o eixo vertical represente o volume de vendas dos poucos produtos mais vendidos, e no eixo horizontal teremos uma grande variedade dos produtos menos vendidos. A Cauda Longa representa esses produtos de nichos , que vendem pouco unitariamente, mas que somado junto com as vendas de uma grande variedade de itens, pode produzir um grande resultado. A Internet e o conceito just in time, que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora certa, facilitaram a implantação da Calda Longa pelo fato da grande quantidade de produtos diferentes e que vendem pouco não terem a necessidade de ocuparem um espaço físico.
Pegamos como exemplo o setor de livrarias, elas só expõem os livros que elas sabem que vão vender, pois os espaços nas prateleiras são limitados para expor livros de nichos, que possuem pouca demanda. Por outro lado, a Amazon, possui um catálogo de livros muito maior, pois o seu negócio é totalmente virtual, e não necessita de estoque, e com o sistema just in time, a solicitação do livro na editora, só é emitido, após o cliente efetuar a compra. Outros exemplos são as empresas Netflix e Ebay .
 C) Outro Modelo de Negócio são os de Plataformas Multilaterais, que unem dois ou mais grupos distintos, porém interdependentes de clientes. A plataforma cria valor agindo como intermediária, conectando esses grupos. Por exemplo, as empresas de cartão de crédito conectam os comerciantes com os usuários do cartão, os jornais conectam os anunciantes aos leitores potenciais, consoles de videogames ligam desenvolvedores e jogadores, o Google e Facebook interligam anunciantes ao seu público alvo, de forma segmentada.
Esse sistema só funciona se a plataforma for capaz de atrair e atender todos esses grupos simultaneamente, para assim, gerar valor. Ou seja, é o dilema no estilo “o ovo e a galinha”, pois um segmento de cliente, não pode existir sem o outro (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011).
 D) O Modelo de Negócios do tipo Grátis, é a proposta de oferecer continuamente a pelo menos um segmento de clientes, produtos e serviços livres de custos. Entretanto para isso ser viável economicamente, é necessário existir o financiamento por outra parte do Modelo de Negócios ou por outro segmento (OSTERWALDER; PIGNEUR, 2011). Nesse Modelo existem 3 padrões bastante utilizados no mercado, que conheceremos a seguir:
1. Ofertas gratuitas baseadas em Plataformas Multilaterais (Com base em anúncios). Nesse modelo, os clientes são atraídos pela oferta de produtos e/ou serviços gratuitos, gerando um alto tráfico na plataforma, que por sua vez atraí anunciantes, o que permite cobrar taxas para se obter o lucro do negócio e subsidiar os produtos e serviços gratuitos. Google, Facebook são uma das mais conhecidas plataformas grátis.
2. Serviços básicos gratuitos com serviços premium opcionais (freemium). São Modelos de Negócios, principalmente baseados na web, que misturam serviços básicos gratuitos com serviços pagos. A maioria nunca se torna cliente pagante, apenas uma parcela menor que 10% assina os serviços pagos. Que são o suficiente para subsidiar os usuários gratuitos e produzir lucros. Isso só é possível, devido ao baixo custo em servir aos usuários gratuitos. Skype, Dropbox e Evernote são exemplos.
3. Modelo “Isca &amp; Anzol”, onde uma oferta inicial gratuita ou barata atrai o usuário para compras recorrentes. Neste modelo os clientes são atraídos pela gratificação instantânea de um produto ou serviço inicial gratuito. Temos como bons exemplos os barbeadores Gillette, que oferecem os barbeadores com desconto ou até mesmo, gratuitos com outros produtos, para criar demanda para as lâminas descartáveis; A indústria de telefonia que em muitos casos, oferecem um telefone gratuito junto com uma assinatura e as empresas de impressora jato de tinta como HP, que vendem as impressoras a um preço baixo, mas geram altas margens de lucro com as vendas de cartuchos de impressão.
Referências
ANDERSON, Chris. A Cauda Longa: do mercado de massa para o mercado de nicho, - 1º ed. Elsevier, 2006.
Hagel, J. Singer, M. Descompactando a Corporação. Harvard Business Review, mar./abr. 1999.
OSTERWALDER, Alexander. Business Model Generation – Inovação em Modelos de Negócios: um manual para visionários, inovadores e revolucionários / Alexander Osterwalder, Yves Pigneur. – Rio de Janeiro, RJ: Alta Books, 2011.

Tipos de Modelos de Negócios

As motivações das atividades empreendedoras vão determinar o tipo de empreendedor e o seu impacto no crescimento econômico de um país. Os empreendedores motivados pela oportunidade de negócios, tendem a ser mais capacitados e desenvolvem negócios baseados em novas tecnologias e inovações, e muitos dos negócios desenvolvidos por esse tipo de empreendedor, possui grande potencial de crescimento. Por outro lado, os empreendedores motivados por necessidade, que são aqueles que empreendem para sobreviver, por não ter outra opção, produzem pouco impacto na economia do país, pois possuem pouca capacitação e seus negócios, em sua grande maioria, são negócios sem inovação e sem tecnologia (DEGEN, 2009).
 De acordo com Schumpeter (1982), o empreendedor é mais conhecido como o agente que cria novos negócios, mas ele pode inovar também dentro de empresas já existentes. Esse tipo de empreendedor é conhecido como empreendedor corporativo, ele possui atitudes e comportamentos de dono, mesmo sendo funcionário. É o tipo de colaborador que não limita as suas ações apenas ao seu departamento, possui visão sistêmica do negócio, enxergando os pontos fortes e deficitários, propõem sugestões criativas e inovadoras e é motivado por desafios e resultados produzidos pela sua alta produtividade (MARQUES, 2016).
Por fim, temos o empreendedor social, onde o seu core business, está centrado na responsabilidade social, ele vende produtos e serviços que resolvem problemas sociais, buscando o equilíbrio entre o lucro e relevância social. São negócios que trazem qualidade de vida para a sociedade com uma grande geração de valor (ENDEAVOR, 2017).
Referências
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: empreender como opção de carreira/ Ronald Jean Degen. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
ENDEAVOR: Empreendedorismo social: lucro e transformação social numa coisa só. Disponível em: &lt;https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/&gt;. Acesso em 10 de abril de 2017.
SCHUMPETER. A Joseph. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982.

Tipos de empreendedores e suas características

Algumas das melhores lições de negócios não estão em livros de administração, mas em pistas coloridas cheias de cascas de banana. Jogando Mario Kart, entre uma curva e outra, percebi que empreender se parece muito com disputar uma corrida nesse clássico da Nintendo: você precisa de estratégia, velocidade, paciência e um bom senso de humor quando o casco azul vem em sua direção.No empreendedorismo, assim como no jogo, nem sempre vence o mais rápido — e sim quem sabe ler o cenário, usar os recursos certos na hora certa e se reerguer depois de cada colisão. Por isso, reuni aqui cinco lições que todo empresário pode aprender com Mario, Luigi, Peach e companhia.&nbsp;1. Nem sempre quem sai na frente venceNo Mario Kart, largar bem não garante a vitória. Às vezes, um casco azul muda tudo. No empreendedorismo, é igual: o “primeiro” a lançar um produto pode perder espaço para quem aprende com os erros dos pioneiros e entrega algo melhor.Startups que surgem depois — mas observam o mercado com inteligência — costumam alcançar resultados mais sólidos. O segredo está em analisar o percurso, ajustar a estratégia e não se desesperar quando alguém te ultrapassa.&nbsp;2. Saber usar os “power-ups” na hora certaCasco vermelho, estrela, turbo — tudo depende do timing. No mundo dos negócios, os “power-ups” são os recursos, oportunidades e conexões que você tem.Não adianta ter um bom investimento e gastar tudo na primeira curva. É preciso saber quando acelerar e quando guardar combustível. Empreendedores bem-sucedidos entendem o valor da paciência estratégica: investir no momento certo pode fazer toda a diferença entre liderar a corrida ou cair na banana.&nbsp;3. Obstáculos fazem parte da pistaTodo jogador de Mario Kart já escorregou em uma casca de banana ou foi atingido por um trovão. E, ainda assim, continua jogando. No empreendedorismo, os tropeços são inevitáveis: um fornecedor que falha, um cliente que desiste, uma meta que não se cumpre.A diferença entre o sucesso e o fracasso está em como você reage. Alguns desistem na primeira derrapada; outros ajustam o volante e seguem mais fortes. Cada obstáculo é uma oportunidade para aprimorar sua condução.&nbsp;4. Conheça bem o seu kart (e o seu time)Nem todo kart é igual — alguns são mais rápidos, outros têm melhor controle. O mesmo vale para equipes e modelos de negócio. Um empreendedor precisa entender seus pontos fortes e os da sua equipe.Autoconhecimento é estratégia. De nada adianta ter o melhor motor se o piloto não souber usá-lo. Empresas que conhecem suas limitações e atuam de forma coerente com o seu perfil conseguem resultados mais consistentes e sustentáveis.&nbsp;5. Divirta-se na corridaPor mais competitivo que seja, Mario Kart é um jogo — e quem joga por diversão tende a jogar melhor. No empreendedorismo, é importante não perder o prazer pelo que se faz.A pressão por resultados é real, mas propósito e paixão são o combustível que mantém o motor ligado nos momentos difíceis. O verdadeiro sucesso é cruzar a linha de chegada sabendo que valeu a pena o caminho.&nbsp;O empreendedorismo, assim como Mario Kart, é uma mistura de estratégia, resiliência e um pouco de sorte. Às vezes você lidera, às vezes leva um casco azul — mas o importante é continuar jogando.No fim das contas, o pódio não é apenas de quem chega primeiro, mas de quem aprende com cada curva do percurso.

5 lições de empreendedorismo que aprendi jogando Mario Kart

Em um cenário cada vez mais competitivo, quem domina a arte da VSL domina o poder de vender qualquer ideia



Entre as diversas ferramentas do marketing digital, poucas são tão poderosas quanto a VSL — Video Sales Letter. Presentes nas campanhas mais lucrativas do mundo, essas cartas de vendas em vídeo têm o objetivo de transformar a atenção do público em ação imediata.



Mais do que um simples vídeo, uma boa VSL é uma construção estratégica que combina psicologia, storytelling e persuasão. Quando bem feita, ela é capaz de transformar um produto desconhecido em um sucesso de vendas.



Uma VSL é um vídeo criado para vender um produto ou serviço de forma direta, conduzindo o espectador por uma sequência emocional e lógica até a decisão de compra. Ela dispensa a dependência de influenciadores ou marcas conhecidas e se apoia inteiramente na força da mensagem.



Ao contrário de outros formatos de marketing, a VSL não busca apenas engajamento. Ela é orientada à conversão. O espectador vê o vídeo, entende o benefício e compra na hora.





As VSLs mais eficazes seguem uma sequência estratégica que conduz o público passo a passo até a decisão de compra.



1. A Lead (Gancho)



Os primeiros minutos determinam tudo. É nesse momento que o espectador decide se continua ou fecha o vídeo. O gancho deve gerar curiosidade e conexão imediata, trazendo uma promessa, um problema forte ou uma descoberta inesperada.



2. A História



Toda boa VSL conta uma história. É aqui que o público se identifica com a dor apresentada e entende que quem fala realmente compreende seu problema. A história cria empatia e constrói a ponte emocional necessária para a próxima etapa.



3. A Descoberta



É o momento da virada. O apresentador revela a descoberta que mudou tudo — o mecanismo, o princípio ou o raciocínio que explica por que as soluções tradicionais falham e por que essa nova abordagem funciona.



4. A Prova e a Tese de Marketing



Nenhuma promessa se sustenta sem evidências. Essa é a hora de apresentar resultados, estudos, histórias de sucesso e elementos que comprovam que o mecanismo é real. Aqui também é onde se introduz a tese central de marketing — o raciocínio lógico que faz o público pensar “isso faz sentido”.



5. A Oferta



Depois de construir valor e confiança, chega o momento de apresentar a oferta. O segredo é fazê-la parecer uma consequência natural da história e da prova. O público deve sentir que o produto é o próximo passo óbvio para resolver seu problema.



6. A Chamada para Ação



A VSL deve deixar claro o que o espectador precisa fazer a seguir. A chamada para ação deve ser simples, direta e emocionalmente coerente com tudo o que foi dito.



7. A Quebra de Objeções



Mesmo depois de decidir comprar, o público ainda tem dúvidas. “Será que funciona pra mim?”, “E se eu não gostar?”. Esse é o momento de antecipar e responder às objeções, reforçando garantias, segurança e benefícios. Uma boa quebra de objeções elimina o medo e transforma hesitação em decisão.



Clareza vende mais do que criatividade. O público precisa entender, não admirar.



Emoção vem antes da razão. A lógica convence, mas é a emoção que faz agir.



Prova é poder. O público não quer ouvir promessas, quer ver resultados.



Ritmo é fundamental. Cada frase deve manter o espectador envolvido até o final.



Com a chegada das ferramentas de IA, criar VSLs nunca foi tão acessível. Hoje é possível gerar roteiros, vozes e até avatares realistas em minutos.



Uma boa VSL é uma peça de comunicação completa. Ela informa, emociona e convence. É uma narrativa estratégica que guia o espectador da curiosidade à decisão de compra de forma natural e inevitável.



Em um cenário cada vez mais competitivo, quem domina a arte da VSL domina o poder de vender qualquer ideia. E, no marketing moderno, entender a psicologia por trás de uma boa VSL é o que separa os negócios que crescem dos que desaparecem.

Como criar um vídeo de vendas realmente eficaz (VSL): a arte de transformar atenção em ação

Mais do que uma técnica, o Direct Response é uma filosofia de negócio orientada à eficiência e ao retorno



Nos últimos anos, o marketing digital passou por uma transformação silenciosa. Enquanto muitas empresas ainda disputam atenção com base em seguidores, likes e alcance, um novo modelo vem crescendo de forma consistente — especialmente nos Estados Unidos — e começa a ganhar força no Brasil. Esse modelo é o Direct Response Marketing, uma abordagem que une dados, psicologia e performance para gerar resultados imediatos.



O Direct Response é uma metodologia de marketing voltada para respostas diretas e mensuráveis. Em vez de apenas despertar interesse ou reconhecimento de marca, o objetivo é fazer com que o cliente aja no momento em que vê a oferta — clicando, preenchendo um formulário ou comprando imediatamente.



Diferente do marketing tradicional, que busca construir relacionamento no longo prazo, o Direct Response se apoia em mensuração precisa e retorno rápido.





O Direct Response combina estratégia e execução em três elementos principais:



VSLs (Video Sales Letters) — vídeos persuasivos que apresentam o problema, a solução e a oferta em uma sequência lógica de gatilhos mentais;



Páginas de pré-venda (advertoriais) — conteúdos educativos que preparam o público para a compra, eliminando dúvidas e objeções;



Funis de conversão baseados em dados — estruturas que testam e otimizam cada etapa, do clique à compra, garantindo previsibilidade e escala.



O diferencial está na simplicidade: o cliente vê o anúncio, entende o benefício e realiza a compra — tudo em questão de minutos.



O modelo é amplamente consolidado nos Estados Unidos, movimentando bilhões de dólares por ano em nichos como saúde, beleza, bem-estar e infoprodutos. No Brasil, porém, ainda é um território em expansão, dominado por poucos profissionais e empresas que entenderam a lógica por trás da performance digital.



Com o avanço da inteligência artificial, a automação de campanhas e o acesso global a plataformas de mídia, empreendedores brasileiros têm agora a chance de competir internacionalmente, usando as mesmas estratégias que escalam negócios no mercado americano.



O futuro do marketing pertence a quem compreende três dimensões:



Comportamento humano, para entender o que realmente leva alguém a comprar;



Tecnologia e dados, para mensurar e otimizar resultados em tempo real;



Comunicação estratégica, capaz de gerar emoção e ação imediata.



O Direct Response é o ponto de convergência dessas três forças — uma metodologia que transforma conhecimento em resultado e storytelling em vendas.



Mais do que uma técnica, o Direct Response é uma filosofia de negócio orientada à eficiência e ao retorno. Ele democratiza o acesso ao marketing de alto impacto, permitindo que pequenas equipes operem em escala global.

O que é empreendedorismo e quais são as principais características comportamentais dos empreendedores?

GLEISON MOTA

Como blindar sua empresa contra fraudes, com Eric Dhaese | Café com ADM 475

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