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Pra quem pensa que os blogs de moda são apenas instrumentos de trabalho de alunas de design de moda, ou passa tempo das mais abastardas está enganado. Essa é mais uma nova ferramenta de marketing digital nascida nos EUA, e espalhada pelo mundo, que está mudando a forma de influenciar padrões de consumo de vestuário.
Funciona desta forma: um grupo seleto de pessoas dotado de poder econômico e social patrocinadas por grandes marcas de vestuário, principalmente feminino, influencia milhões de consumidores, especialmente as mulheres, mostrando o que deve ou não fazer, e o que deve ou não vestir. Esse é o resultado final, mas como isso começa?
Começa quando amantes do mundo da moda, sejam elas estudantes da área ou não, criam seus blogs e começam a compartilhar os chamados “looks do dia”, expressão utilizada para designar a roupa utilizada pela dona do blog, por suas amigas, ou por pessoas achadas nas ruas, shoppings, e centros comerciais diversos, que estão de acordo com os padrões de estética e beleza impostos pela mídia moderna, padrões esses, rapidamente aceito por grandes fatias da sociedade.
A partir desses posts diários, o blog começa a ser compartilhado nas redes sociais, e logo chama atenção das grandes marcas do setor. Marcas de produtos para cabelo, esmaltes, vestuário, sapatos e bolsas, dentre outras decidem patrocinar os posts dessas “blogueiras” e nasce uma parceria de marketing, e publicidade. Logo são comercializados espaços publicitários nesses blogs e os posts, às vezes,passam a ser tendenciosos, influenciados pelos fartos contratos de publicidade.
ATENÇÃO!
Essa estratégia de marketing deve ser bastante planejada, para que a ferramenta não se volte contra a marca, como aconteceu com a Melissa, conhecida marca de sapatos feitos a partir de derivados de plástico.
A marca resolveu enviar duas blogueiras para cobrir um lançamento de coleção de uma filial em Nova York. O “tumulto digital” começou quando surgiram informações que Camila Coutinho, uma das enviadas não era usuária dos produtos da companhia, e já teria feito sérias críticas á marca.
Ela teria dito que “não uso plástico nos pés”. Logo, varias “melisseiras” nome dado as meninas que de forma voluntária “administram” blogs sobre a marca, sentiram-se desprestigiadas por não terem sido convidadas para o lançamento, e deixaram de apoiar a marca.
Deixo pra vocês, uma lista com os 100 blogs de moda mais influentes do mundo, segundo publicação do site http://www.signature9.com/style-99, especializado no assunto.
Também deixo uma lista dos cinco principais blogs de moda no Brasil:
<blockquote class="wp-embedded-content" data-secret="MepQtuu88i"><a href="https://garotasestupidas.com/">Página Inicial</a></blockquote>
<iframe loading="lazy" class="wp-embedded-content" sandbox="allow-scripts" security="restricted" style="position: absolute; clip: rect(1px, 1px, 1px, 1px);" title="&#8220;Página Inicial&#8221; &#8212; Garotas Estúpidas" src="https://garotasestupidas.com/embed/#?secret=7SbT1tBTmR#?secret=MepQtuu88i" data-secret="MepQtuu88i" width="500" height="282" frameborder="0" marginwidth="0" marginheight="0" scrolling="no"></iframe>
http://www.blogdathassia.com.br/br/
http://lalarudge.com.br/
http://lalanoleto.com.br/
Abraços

A explosão dos blogs de moda

A explosão dos Blogs de Moda: entenda como funciona essa nova forma de expressão do comportamento feminino e de marketing digita

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Quem não conhece a velha ferramenta de marketing chamada boa à boca? Quem já não recebeu ou deu uma recomendação de um produto ou serviço? Dizem até que ela é uma das estratégias mais eficazes quando se quer fixar uma marca na mente dos consumidores. Pois é, mais a internet mudou bastante a forma de se fazer isso.
A chegada da Internet alterou sobremaneira a forma de relacionamento interpessoal e comercial. Pesquisas recentes mostram que ano após ano o número de horas que os indivíduos passam conectados á internet tem aumentado progressivamente.
Esse novo ambiente plural, que tem como uma das características a imensa oferta de todo e qualquer tipo de produto e serviço. Essa grandiosa possibilidade de escolha pode gerar muitas dúvidas na mente dos indivíduos. Para minimizar as dúvidas frente à escolha de diversas alternativas, o consumidor em geral confia nas recomendações de outras pessoas. Essas recomendações podem ser recebidas por meio de contatos físicos, como também pelas tecnologias virtuais, mediadas pela Internet. Esse comportamento de receber e dar recomendação é conhecido como boca a boca. Quando mediado pela internet, recebe o nome de boca a boca virtual ou (e -WOW).
Estudos mostram que para os indivíduos as opiniões de outras pessoas, têm peso considerável nas decisões de compra dos consumidores, porque são vistas por eles como desprovidas de interesses comerciais e sem intenção de manipulação. A opinião de terceiros já recebe mais credibilidade que a propaganda.
Dentre os grupos sociais que mais influenciam a decisão de compra dos indivíduos em primeiro lugar encontra-se a família. A família é considerada como uma das mais influenciadoras nas decisões de consumo. Sua importância se dá na frequência de contato, ou extensão da influência no estabelecimento de valores, atitudes e comportamentos. Depois da família, os amigos são considerados os que mais influenciam nas decisões de consumo. Os consumidores tendem a buscar informações junto aos amigos que acreditam ter valores ou pontos de vista semelhantes aos seus.
É relevante dizer que a disposição humana natural em exercer o comportamento tribal é uma das grandes impulsionadoras da credibilidade do boca a boca. Queremos e precisamos da aprovação dos nossos pares em relação ao que compramos, como nos vestimos, o que comemos, os lugares que frequentamos, dentre inúmeras outras possibilidades. Isso traz conforto e aceitação social, algo que as teorias psicológicas que estudam consumo explicam há anos.
As pesquisas sinalizam que quanto mais semelhanças percebem entre si, mais os consumidores se deixam influenciar pelas opiniões dos amigos para chegar à decisão final de consumo. Pesquisas apontam que os consumidores têm mais confiança na opinião de seus vizinhos ou amigos do que na publicidade ou nos revendedores. .
Estudos também mostram que mais de 80% das pessoas seguem as recomendações dos grupos de referência como família, amigos ou um profissional ao adquirirem um produto ou serviço. O grupo de referência é um ponto de comparação para o indivíduo na formação de valores, comportamentos ou atitudes. Ele é simplesmente um grupo que um indivíduo utiliza como guia para seu comportamento em uma situação específica. Estudiosos apontam que os grupos de referência fornecem padrões e valores que podem tornar-se a perspectiva determinante de como uma pessoa pensa e se comporta.
O filme “Amor por contrato” provou a eficácia e a influencia que o comportamento tribal exerce sobre nós. Nele, uma empresa de marketing coloca uma “família” para viver num condomínio de casas nos EUA. A falsa família por sua vez. inicia um consumo exacerbado de roupas, eletrônicos, carros, comidas, e tudo mais que se possa comprar e ostentar. Dentro de poucas semanas, muitos dos condôminos já circulam com as marcas e os produtos utilizados pela “família modelo”, aquela que apertou o gatilho do comportamento tribal. Isso é uma prova concreta que adoramos ter a aprovação dos nossos pares!
E você, procura a opinião de pessoas antes de comprar? Já comprou algo para se sentir aceito no seu grupo?
Um abraço e boas compras!

O boca a boca agora é virtual - como as opiniões de outras pessoas influenciam sua decisão de compra

A evolução das teorias administrativas é marcada pelo trabalho de diversos pesquisadores, dentre eles os de Frederick Taylor e Henri Fayol. Precursores da Teoria Clássica, eles rompem com a falta de cientificidade nas teorias administrativas introduzindo métodos e princípios que empresários e gestores deviam seguir para tornar a gestão mais profissional, revolucionando todo o sistema produtivo da época.
O engenheiro americano Taylor (1856-1915) introduz termos e temas nunca antes pensados e trabalhados nas indústrias da época. Seu trabalho desenvolve elementos essenciais que caracterizam a administração científica como: a divisão do trabalho, a seleção dos funcionários, o treinamento, e a vigilância da direção em relação ao trabalho dos funcionários, bonificando os que trabalhassem mais depressa e não se utilizasse da “vadiagem no trabalho”, termo que empregou para os funcionários que faziam “cera”, trabalhando em ritmo mais devagar de propósito.
Origina-se também com Taylor uma preocupação inicial com o binômio patrão – empregado, onde uma boa relação entre eles era vista como essencial para a excelência dos negócios. O termo “prosperidade do empregado acompanhada da prosperidade do patrão” foi utilizado á época para sintetizar essa relação.
Também engenheiro, o turco Fayol (1841 – 1925), contribuiu introduzindo os 14 princípios de administração que ajudaram a desenvolver e modernizar (à época) a ciência administrativa. Princípios como: unidade de comando e de direção, hierarquia, centralização (e descentralização), ordem, estabilidade e união do pessoal foram novidades que mudaram fundamentalmente a ciência da gestão.
É inegável que a partir desses trabalhos a ciência administrativa evoluiu bastante, sobretudo em termos de métodos de trabalho, e modelos estatísticos de acompanhamento e controle de produção e vendas.
Todavia, uma reflexão é necessária: porque somente as eficientes ferramentas de gestão para acompanhar a produção e as vendas são utilizadas, em detrimento de ferramentas ou modelos de gestão que estabeleçam um ambiente de trabalho sadio nas organizações, onde o bem estar de todos seja prioritário, focando para uma gestão efetivamente participativa, onde todos os aspectos relativos ao bem comum sejam considerados?
A ciência administrativa precisa de uma renovação que considere uma gradativa falência de um modelo de gestão, (e também de produção e consumo) que prioriza lucro, escala e ciclos de consumo mais curtos e nega a possibilidade de convivência pacífica e salutar nas organizações, (a partir de valores diferentes) onde o bem estar do ser humano esteja no centro das atenções e a sobrevivência das gerações futuras não seja prejudicada.
Um abraço!

Um ambiente de trabalho sadio nas organizações é possível?

A chegada da Internet proporcionou a entrada de muitos negócios em novos canais, levou muitos setores a repensarem seus atuais enfoques e formas de atender a seus usuários finais, além de ter provocado mudanças na gestão, operações e formulação de estratégias.
Comprar de qualquer lugar, (principalmente na comodidade e segurança de casa), a qualquer hora do dia, analisando, comparando preço e especificações técnicas são sem dúvida, benefícios que o consumidor virtual tem em relação aos consumidores de lojas físicas. Então vem a pergunta: como atrair clientes para a loja física na era do comercio eletrônico?
Essa é uma tarefa cada vez mais desafiadora para os empreendedores e seus gerentes de marketing. A saída é tirar o foco do binômio produto- preço e atrair olhares para os atributos emocionais ou simbólicos. Como assim? Investir em sonorização, aromatização, criar layouts de flagships stores ou concept stores configuram-se como saída para atrair o público para o interior da loja.
Crédito farto e grande variedade de produtos é o que o consumidor encontra em lojas de departamento. Já, se o consumidor for a uma flagship store ou concept store normalmente conhecidas como “butiques” ele pode ficar encantado com a atmosfera, sonorização e outros atributos que relevam a imagem da marca, ou seja, como ela quer ser vista na mente dos consumidores. Isso faz com que a pessoa compre muito mais do que o produto em si, aceitando pagar pela simbologia que ele representa.
As “lojas conceito” ou concept stores surgiram ao longo dos anos 90, quando grandes marcas desenvolveram a idéia de grandes espaços comerciais voltados para um determinado tema ou estilo de vida, ao invés de criar uma experiência de venda segmentada em vários departamentos.
A palavra flagship poderia ser traduzida como nau capitânia, ou seja, navio em que se acha embarcado o capitão e aquele cujas ordens todos os demais navios deverão seguir. Ou seja, ela é a loja líder da marca, e referência na qual todas as outras devem se basear.
A idéia se transfere para o universo do varejo como a loja onde a essência da marca estará representada de uma maneira inovadora, devido ao altíssimo grau de investimento envolvido e conceito revolucionário, demonstrando sua grandeza e posição no segmento de varejo ao qual pertence. Essa espécie de loja existe para estabelecer e comunicar força e potência da marca, carregando o grande impacto do novo.
Ei, você que está procurando alternativas de como “queimar” e “girar” o estoque, está na hora de se atualizar, não acha?
Abraço.
Referências:
AVESQUE, Christian Aquino. Entrevista Jornal O Povo em 20.01.2013. Retirado de:
<a href="http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/01/19/noticiasjornaleconomia,2991499/especialistas-dao-dicas-para-atrair-a-clientela.shtml">http://www.opovo.com.br/app/opovo/economia/2013/01/19/noticiasjornaleconomia,2991499/especialistas-dao-dicas-para-atrair-a-clientela.shtml</a>
<a href="http://ameconsultoria.wordpress.com/2010/08/03/o-que-e-uma-flagship-store/">http://ameconsultoria.wordpress.com/2010/08/03/o-que-e-uma-flagship-store/</a>

A explosão dos blogs de moda

Gabriel Aguiar Mendes

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

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Sobre o autor

Gabriel Aguiar Mendes

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