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1 &#8211; Sincronia com a segunda tela
Em 2015 é esperada uma evolução no uso da sincronia com segunda tela em inúmeros planos de mídia. A sincronia com segunda tela consiste em planejar a mídia para que, segundos após seu comercial ir ao ar na TV, um anúncio complementar apareça na tela digital do consumidor. Planos de mídia digital sincronizados usam a tecnologia de audio para identificar quando um anúncio de TV específico está sendo veiculado; a tecnologia aciona o ad server e compra todo o inventário disponível de uma rede de conteúdo e o anúncio digital aparece por um período curto seguido do anúncio na TV.
Por exemplo, um anúncio display de automóvel com um link para fazer uma reserva para um test drive poderia ser sincronizado com o anúncio da TV. Idealmente, comprando o espaço do anúncio dessa forma oportuna aumentam as chances de atingir, simultaneamente, o público online e o offline. A maioria das tecnologias de sincronia podem veicular anúncios digitais em desktop, mobile e tablet, portanto, os publicitários tem a capacidade de atingir seu público de TV através da segunda tela de sua escolha do consumidor.
Segundo os estudos da Millward Brown um plano de mídia 360° bem feito, maximiza as oportunidades de impactar os consumidores em múltiplos canais e pode ao mesmo tempo obter ainda maiores resultados em indicadores de marca. Como resultado, a sincronização oferece às marcas a oportunidade de potencializar suas mensagens e melhorar sua exposição, aumentando o ROI dos seus investimentos em publicidade. É importante notar que a sincronização não se relaciona só com alcance e frequência, mas também é uma nova oportunidade de contar histórias. As marcas devem continuar contando a sua história online e proporcionar um valor extra aos que acabaram de ver o anúncio na TV. Espera-se que isso reduza a potencial sensação de ‘quando as telas da TV e a digital irão funcionar de forma conectada?&#8217;.
2 &#8211; Mídias Socias
Agora, falando em Mídias Sociais, o ano de 2015 vai ser o início de uma transformação no marketing e na mensuração das abordagens cross-device, cross-plataforms e crossmedia evidenciando o impacto total dessas plataformas no equity da marca, comportamento do consumidor e vendas. A mensuração das diversas plataformas não atingirá o mesmo detalhamento que a audiência individual em 2015, mas vai começar a entregar insights para as marcas e para as agências harmonizarem melhor sua estratégia social e mobile. Por tanto o profissional de marketing deverá desenvolver estratégias coordenadas através das plataformas sociais e móveis e trabalhar com os veículos para provar o valor total da marca no mix de mídia.
3 &#8211; Micro-vídeos
As marcas trabalharam muito em 2014 para encontrar um lugar nas plataformas sociais de micro-vídeos como Vine e Instagram. Seus esforços até o momento ganharam visibilidade, já que os consumidores recompensaram sua criatividade com likes e compartilhamentos. Mas existe agora um movimento em direção a canais pagos. As plataformas de microvídeos irão se tornar mais importantes como canal de publicidade em 2015, mas as marcas precisarão planejar suas estratégias com cuidado, para evitar uma reação contrária dos consumidores caso eles sintam que elas estão invadindo seu espaço pessoal.
4 &#8211; Compra programática
Profissionais de marketing irão questionar se a compra programática prejudica ou potencializa a construção da marca. Uma estratégia de compra de mídia programática e a tecnologia que a sustenta, será tão boa quanto os dados que a alimentarem.
Algorítmos e sistemas programáticos irão se diferenciar não apenas baseados em sua habilidade de gerenciar a eficiência nas métricas de comportamento— a nova batalha se dará na habilidade de entregar performance e campanhas que construam métricas de marca.
5 &#8211; Geolocalização
Embora algumas pessoas se sintam desconfortáveis em ter seu paradeiro constantemente vigiado, o aprendizado sobre onde os consumidores vão e quando, oferece um conjunto de dados muito útil que os publicitários podem usar para gerar experiências de marca mais direcionadas e personalizadas.
Os publicitários que visualizam maior retorno no uso da geolocalização serão aqueles que olharão para essa tecnologia com a perspectiva do que ela pode oferecer aos consumidores, ao invés de meramente focar em seus próprios interesses. Usar mecanismos comportamentais para criar experiências diferenciadas e sob medida para o consumidor será chave para as marcas se destacarem na multidão.
Fonte: Millward Brown

Confira 5 tendências de Marketing Digital para 2015

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Paula Leticia Gualda

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