Os estoques são materiais e suprimentos que uma empresa utiliza para a produção de seu produto ou suprimir a necessidade da própria empresa. Nos estoques muitas vezes é possível encontrar matérias-primas, suprimentos, componentes, materiais em processo ou produtos acabados, que geralmente é sempre feito a rigor um controle, tanto de processo como de disponibilidade dos itens. É sempre importante para uma empresa manter seus estoques abastecidos, muitas vezes, são constituídos por seus próprios produtos. Com isso, a área de estoques sempre vai ser uma local de grande atenção da empresa, pois é onde esta concentrada a maior parte do capital da empresa. A administração desses locais nem sempre é uma tarefa fácil. O administrador de estoques lida com inúmeros problemas, na qual o mesmo, utiliza várias ferramentas que o auxilia a chegar numa solução (GONÇALVES, 1979). É comum estabelecer regras de decisão assertiva aos itens um por um, pois é com base nessas decisões, que os profissionais responsáveis desempenhem o papel de controlar com eficiência cada um desses itens. Juntamente com a importância dos estoques para as empresas, também tem para os próprios consumidores, que nesse caso assume um papel importante, pois se trata do atendimento ao cliente. Segundo Viana (2000), estoques ajudam a maximizar o atendimento aos clientes protegendo a empresa de qualquer surpresa que possa ocorrer em meio aos processos do marketing ou vendas. A ambição de qualquer empresa, é prever o que exatamente seus clientes querem e quanto querem, prevenindo e ate mesmo evitando possíveis incertezas em suas demandas. Algumas delas se baseiam por numero de pedidos, por quantidade de vendas de anos antecedentes, por números de entregas executado com pontualidades, enfim, tudo para seja possível, atender a necessidade com prazo e quantidade exata. Entretanto, para que a empresa possa produzir é sempre complicado atender a demanda sem que exista erros, seja elas no próprio processo, ou com seus fornecedores, gerando problemas internos e causando insatisfações nos clientes. Quando se fala em estoques, se fala em “valores”. Equilibrar um estoque requer custos agregados. Segundo Arnold (1999, p.273) o problema é equilibrar o estoque com os seguintes fatores: 1. Atendimento aos clientes – Quanto menor o estoque, maior a probabilidade de um esvaziamento. 2. Custos associados à mudança de produção – Custos resultantes de se exceder a capacidade dos equipamentos, de horas extras, de contratações, de treinamentos e de demissões serão altos se a produção flutuar de acordo com a demanda.3. Custo de emissão de pedidos – Estoques menores podem ser conseguidos se os pedidos forem feitos em quantidades menores e com mais frequência, mas essa pratica resulta em maiores custos de pedidos por ano.4. Custo de transporte – As mercadorias transportadas em pequenas quantidades custam mais por unidades do que aquelas transportadas em grandes quantidades. Entretanto, transportar lotes maiores exige maiores estoques. A função dos estoques é maximizar as vendas, aperfeiçoar o planejamento e controle de produção, quanto maior o investimento, maior será o comprometimento e responsabilidade de cada departamento. Minimizar perdas e custos, otimizar investimentos, reduzindo as necessidades de capital investido. (DIAS, 2010) Conclui-se que estoque é como nossa despensa de casa, sabemos o quanto precisamos manter para suprir a nossa necessidade e de outros, sabemos onde escolher nossos fornecedores (mercados), e sabemos quando investir e o momento certo de comprar mais “itens”, conforme as dificuldades do momento ou do negócio. Muitas vezes, alguns desses conceitos praticamos em nossa vida naturalmente, basta as vezes uma pequena sensibilidade de percepção para entender que somos bons administradores. Bibliografia: GONÇALVES, Paulo Sérgio; SCHWEMBER, Enrique. Administração de estoques: teoria e prática. Rio de Janeiro: Interciência, 1979. 257 p. ARNOLD, J. R. Tony. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. 521 DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: uma abordagem logística. 5. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2010. 528 p. VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo: Atlas, 2000. 448 p. CORRÊA, Henrique Luiz. Administração de produção e operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2006. 690 p. ISBN.