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Antes de iniciar na indústria do Marketing Multinível, eu odiava ler livros. Logo quando aceitei fazer parte, um grande líder chegou para mim e disse: “O seu ganho financeiro cresce à medida que você evolui. As suas habilidades te trouxeram até onde você está agora, para conseguir mais, você precisa se desenvolver mais”. Confesso que isso me marcou. Parei para pensar e fazia muito sentido. Quando o questionei como eu poderia evoluir, ele me indicou alguns livros e hoje gostaria compartilhá-los com as pessoas que desejam se tornar profissionais nessa área.
1 &#8211; Go Pro: 07 Passos para se tornar um profissional do Marketing de Rede (Eric Worre)
Considerado a bíblia do MMN, este livro figurou no topo da lista dos mais vendidos em 07 categorias na Amazon. Traduzido recentemente para o português brasileiro, o livro ensina como prospectar pessoas, convidá-las para conhecer o seu produto e sua oportunidade, apresentá-los de maneira eficaz, etc.
2 &#8211; O Negócio do Século XXI (Robert Kiyosaki)
Neste livro, Robert Kiyosaki evidencia por que você precisa construir seu próprio negócio &#8211; e qual tipo de negócio exatamente você deve construir. E mostra que isso não significa apenas modificar o tipo de negócio com o qual você está trabalhando hoje. Kiyosaki demonstra como encontrar o que você precisa para desenvolver o negócio perfeito. Se você quer um futuro sólido, é preciso criá-lo.
3 &#8211; Escola de Negócios (Robert Kiyosaki)
Segundo Kiyosaki, o negócio de marketing de rede não é para qualquer um, por isso esta leitura tem por objetivo fornecer informações essenciais sobre os prós e os contras desse tipo de empreendimento. Se o leitor já tiver um negócio desse tipo, este livro servirá para reafirmar o que já sabe. Se, por outro lado, estiver pensando em iniciar um, descobrirá algumas das oportunidades e valores ocultos que um negócio como esse pode oferecer – valores que muitos não conseguem ver. Em outras palavras, um negócio de marketing de rede envolve muito mais do que a oportunidade de ganhar um dinheiro extra.
4 &#8211; O Básico (Don Failla)
O Básico é o livro de bolso dos profissionais de Multinível. Nesse pequeno livro é apresentada uma grande fórmula de exposição do negócio: a “apresentação no guardanapo”, uma irreverente maneira utilizada pelo Expert Don Faila, para levar as pessoas a um estado de êxtase diante do poder da duplicação.
5 &#8211; Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas
É um livro destinado a desenvolver estratégias comunicativas e de ajuda entre pessoas.
6 &#8211; Network Marketing com a Esperteza das Ruas (Robert Butwin)
Robert Butwin é um dos profissionais mais bem sucedidos no ramo. Neste livro, Butwin usa uma fórmula sem magia, inspirada na esperteza das ruas, para criar o estilo de vida de seus sonhos que evita os tropeços da velha maneira de aprender: do jeito mais difícil.
7 &#8211; Quem Pensa Enrique (Napoleon Hill)
Por vinte anos, Napoleon Hil acompanhou de perto a ascensão de 500 das maiores fortunas do mundo. Convivendo com mitos como Henry Ford, Theodore Roosevelt, King Gillette e John Rockefeller, o autor encontrou 15 características comuns a todos esses grandes vencedores.
8 &#8211; Os Segredos da Mente Milionária (T. Harv Eker)
Neste livro, Eker mostra como substituir uma mentalidade destrutiva &#8211; que você talvez nem perceba que tem &#8211; pelos &#8216;arquivos de riqueza&#8217;, 17 modos de pensar e agir que distinguem os ricos das demais pessoas. O autor também ensina um método eficiente de administrar o dinheiro. Você aprenderá a estabelecer sua remuneração pelos resultados que apresenta e não pelas horas que trabalha. Além disso, saberá como aumentar o seu patrimônio líquido &#8211; a verdadeira medida da riqueza.
9 &#8211; Multiplicando Bem Estar (Sergio Buaiz)
Este livro ensina como desenvolver sua própria distribuição de base domiciliar, flexível e abrangente. Uma espécie de franquia pessoal, que envolve menos riscos, não exige dedicação exclusiva e oferece um potencial de expansão ilimitado. Você vai patrocinar como nunca e terá uma equipe imbatível com este recurso valioso que tem nas mãos.
10 &#8211; Multinível Explosivo (Sergio Buaiz)
Composto por metas de curto prazo, que visam promover seu crescimento acelerado no negócio de MMN. Isso inclui um desafio de 07 dias e um plano de 90 dias que podem mudar a sua vida.
e você, conhece algum livro que não está nesta lista?

10 leituras para quem quer ser um profissional em marketing de rede

Marketing de Rede nada mais é que uma profissão. Portanto, para termos resultados expressivos, precisamos nos profissionalizar cada vez mais no assunto

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Por que você segue tantas regras? Por que você escolheu trabalhar longas horas por dia tolerando um chefe, muitas vezes odiando o que você está fazendo? Recebe um mísero aumento anual, tenta economizar dinheiro cortando o orçamento em tudo o que pode. Trabalha, trabalha, trabalha, cumpre metas, mas nunca consegue realizar os seus sonhos. Uma casa própria somente para daqui 30 anos, um carro importado, uma viagem internacional, um cruzeiro marítimo, tudo isso é impossível para você. 
Evidentemente não está usando um sistema para ter sucesso financeiro. Algo parece estar errado, as regras não estão funcionando, o sistema que te apresentaram quebrou. Você ganha o que necessita, é muito pouco, não é suficiente, você não vive, mas sim, sobrevive. Quer construir segurança financeira e riqueza, mas não está funcionando. Então, como exatamente lhe ajudou seguir estas regras? Você corre a corrida dos ratos.
Se pode mudar o seu ponto de vista, mudar alguns valores e mudar as regras, encontrará outras completamente diferentes utilizadas por pessoas que querem ser ricas. Você precisa conhecer o Quadrante de Fluxo de Caixa – Robert Kiyosaki.
Quadrante de Fluxo de Caixa
O quadrante é feito por 04 tipos de pessoas que formam todos os negócios do mundo: (E) Empregados, (A) autônomos, (D) donos de grandes empresas (500 funcionários ou mais) e (I) investidores.
<table style="height:48px;" border="1" width="46"><tbody><tr><td style="text-align:center;">E</td>
<td style="text-align:center;">D</td>
</tr><tr><td style="text-align:center;">A</td>
<td style="text-align:center;">I</td>
</tr></tbody></table> 
Lado Esquerdo do Quadrante:
<ul><li>Empregados:</li>
</ul>Os empregados se distinguem pelo conjunto de seus valores. Seja o presidente ou o porteiro da companhia, sempre dizem as mesmas palavras: “Estou buscando um trabalho melhor, seguro e com benefícios”. A base de seus valores é buscar segurança.
<ul><li>Autônomos:</li>
</ul>A base de seus valores são: “Se você quer fazer certo, faça você mesmo”. São pessoas que trabalham por conta própria.
<h4>Lado Direito do Quadrante:</h4>
<ul><li>Donos de grandes empresas:</li>
</ul>Donos de grandes empresas são pessoas extraordinárias, posso citar exemplos como: Bill Gates, Abílio Diniz, Samuel Klein, etc. Eles tiveram a capacidade de construir um império com mais de 500 funcionários. A base de seus valores são: “Estou buscando por bons sistemas, uma boa rede e pessoas mais inteligentes que ajudem o meu negócio a crescer”.
<ul><li>Investidores:</li>
</ul>Estes são os que tem seu dinheiro trabalhando fortemente para eles. Vivem em busca de oportunidades.
A realidade é que tanto investidores como donos de grandes empresas tem empregados e autônomos que trabalham arduamente para eles. O sistema como conhecemos hoje, nos força a acreditar que a única forma de se ganhar dinheiro é: ir para uma escola, tirar boas notas, fazer uma faculdade, arranjar um bom emprego que pague um salário alto e benefícios. Educação escolar é muito importante, óbvio. Porém, os valores principais do sistema é que você se torne um objeto do lado esquerdo. Mas por quê? Porquê é o que o sistema precisa.
<table style="height:48px;" border="1" width="41"><tbody><tr><td style="text-align:center;">E</td>
<td style="text-align:center;">x</td>
</tr><tr><td style="text-align:center;">A</td>
<td style="text-align:center;">x</td>
</tr></tbody></table> 
Pessoas com mentalidade rica pensam diferente, elas pensam: “Porque trabalhar duro em algo que nunca vai ser seu e um dia vão te despedir novamente?”. Eles sugerem que você aprenda a ser dono de negócios e depois a como se tornar um investidor. Trabalhar duro durante alguns anos, construir um veículo ativo que te possibilite renda residual pro resto de sua vida.
<table style="height:48px;" border="1" width="64"><tbody><tr><td style="text-align:center;">x</td>
<td style="text-align:center;">D ↓</td>
</tr><tr><td style="text-align:center;">x</td>
<td style="text-align:center;">I </td>
</tr></tbody></table> 
Essa é a diferença básica, pessoas do lado esquerdo do quadrante trabalham por segurança, por dinheiro. Do lado direito do quadrante, as pessoas querem liberdade. Eles não querem um emprego, não querem trabalhar para o resto da vida, não querem construir o sonho de outra pessoa. Percebe as diferenças?
Mas, como construir um negócio grande para então aprender me tornar um investidor?
Para as pessoas que querem mudar de quadrante, sair do “lado esquerdo” e ir para o “lado direito”, mas nem ao menos imaginam como fazer isso, a indústria do marketing de rede pode ser uma boa alternativa.
A empresa trabalha no desenvolvimento das habilidades que te fazem rico. É por isso que esse negócio é extremamente indicado. Pode levar o tempo que você queira para desenvolver as habilidades que farão você ganhar dinheiro. São habilidades que servirão para toda a vida. Você pode começar um negócio com um investimento, dependendo da empresa, de R$300,00. Onde você conseguiria começar um negócio por esse valor e ainda ter a oportunidade de desenvolver suas habilidades?
Digamos que leve de 3 a 5 anos para isso acontecer, uma vez que você muda o seu mindset e começa a considerar os valores do “lado direito”, você se torna imparável. Essa é a maravilha do marketing de rede e foi uma das razões na qual eu decidi fazer parte disto. Eles te dão o tempo necessário e trabalham com você para ajudar a fazer isso. Porém, antes de qualquer coisa, se você quer mudar os frutos, primeiro tem que trocar as raízes. Mudar o seu mindset “lado esquerdo” e aprender a pensar como as pessoas do “lado direito”.
<table style="height:48px;" border="1" width="57"><tbody><tr><td>E →</td>
<td>D ↓</td>
</tr><tr><td>A</td>
<td>I</td>
</tr></tbody></table> 
No mundo, existem dois tipos de pessoas, as que dizem "você não vai conseguir" e as que dizem "vá em frente, você pode, nós te ajudaremos!". No marketing de rede, você vai receber todo esse apoio pessoal. Terá todo o tempo que precisar para realizar a transição.
Por fim, recomendo a leitura dos seguintes livros:
<ul><li>Pai Rico, Pai Pobre - Robert Kiyosaki</li>
<li>Os segredos da mente milionária - T. Harv Eker</li>
<li>O negócio do século XXI - Robert Kiyosaki</li>
<li>Escola de Negócios - Robert Kiyosaki</li>
</ul>Caso queira saber um pouco mais sobre o marketing de rede, leia meu outro artigo a respeito do negócio. 
<ul><li><a href="http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/descomplicando-o-marketing-multinivel/81414/">Descomplicando o Marketing Multinível</a></li>
</ul>Vá em frente, você pode, conte comigo e bons negócios!

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Historiador fala sobre como minimizar impactos negativos das novas tecnologias no HSM+



O mundo vive uma grande crise de confiança, de acordo com Yuval Noah Harari, autor de best-sellers, que esteve presente nesta quinta-feira, dia 06, no HSM+, evento que reuniu mais de 4 mil executivos em São Paulo.&nbsp;



Segundo ele, as pessoas estão transferindo a confiança que tinham em bancos, governos e imprensa para os algoritmos, o que representa um grande perigo, visto que estes são ensinados a despertar medo, raiva e indignação porque são sentimentos que geram engajamento – o que faz com que as pessoas passem cada vez mais tempo conectadas.



Além de roubar nosso tempo, a IA tem criado uma “coleção de fortalezas”, onde “cada nação cria muros culturais, militares e até físicos”, fazendo com que cada uma lute para expandir seu território em detrimento dos vizinhos. “Historicamente, os impérios lutam entre si pela soberania. Mas, guerras eram tabu desde 1945, e agora voltaram a acontecer. O colapso da civilização abre espaço para o domínio da IA”, afirma.





Soma-se a isso o fato de que estamos diante de problemas globais que dependem de soluções conjuntas, e não individuais, como é o caso das mudanças climáticas. “Políticos estão usando isso a seu favor, promovendo verdadeiros reality shows não geridos por humanos”.&nbsp;



Contudo, mais do que emitir alertas, o escritor apresentou propostas. O primeiro passo, segundo ele, é recuperarmos a confiança e, isso deve começar pelos líderes com seus colaboradores, clientes e fornecedores. “Negócios baseados em pressão, mentiras e medo foram efetivos no passado, mas já não são mais. O impacto acontece onde o dinheiro circula. É preciso ganhá-lo de forma honesta”.



Para Harari, apostar no livre mercado é a solução, ajudando a sociedade a superar o déficit de confiança. “Acordos e normas não devem ser quebrados. A justiça e a verdade não podem ser vendidas ou compradas. Se só pensarmos em quantidade de dinheiro, seremos ricos entre ladrões”.



Ironicamente, de acordo com o escritor, os bilionários estão com medo do apocalipse, da terceira guerra mundial, das mudanças climáticas e da própria IA. “Eles estão construindo bunkers para se proteger. Mas, e nós? Nós precisamos construir bunkers nas nossas próprias mentes, contra o ódio e a desconfiança”.



Ter uma atitude positiva e de caridade é o melhor caminho, mas obviamente, deixando a ingenuidade de lado. “Há pessoas não confiáveis, mas o que nos diferencia dos chimpanzés é que temos capacidade de cooperar, confiando, inclusive, em estranhos. Foi por isso que progredimos”.&nbsp;



Resgatar os sentimentos humanos é o que vai nos garantir um futuro melhor. “As profissões devem combinar corpo, mente e coração porque a IA sempre será melhor do que nós no que tange a análise de dados. Os algoritmos não precisam de tempo de descanso e, erroneamente, estamos querendo imitá-los. Se não tivermos tempo, seremos pobres, independentemente da quantidade de dinheiro que tivermos. Tempo é a verdadeira moeda da vida”.&nbsp;



Por Alexandre Pierro e Marília Cardoso.&nbsp;

“Futuro tem que estar nas mãos dos humanos; não da IA”, diz Harari

Enquanto o mundo lança satélites, o Brasil terceiriza sua própria conectividade e transforma soberania em assinatura mensal



O Brasil segue atrasado nos pilares que definem a soberania digital e de telecomunicações. Enquanto nações emergentes já tratam o domínio do espaço e da infraestrutura de dados como questão de segurança nacional, seguimos dependentes de satélites estrangeiros e de empresas que controlam, de fora, o fluxo de informação sobre o nosso próprio território. Falta uma política clara que una defesa, conectividade e inovação tecnológica. O resultado é um país gigante em extensão, mas pequeno em autonomia digital.



O Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC), lançado em 2017, poderia ter sido o início de uma estratégia robusta. Mas ficou subutilizado, sem continuidade industrial, sem integração com políticas de inclusão digital ou defesa cibernética. Enquanto isso, o mundo avança para constelações de satélites de baixa órbita (LEO) e para comunicações direct-to-device, que permitem conectar diretamente celulares via satélite uma revolução que o Brasil assiste de longe, com regulação lenta e investimentos fragmentados.



Empresas privadas, como a Starlink, de Elon Musk, já possuem autorização da Anatel para operar milhares de satélites de baixa órbita sobre o território brasileiro garantindo conectividade em regiões onde o Estado é ausente. No entanto, esses satélites não pertencem ao governo do Brasil, nem a empresas nacionais. Hoje, o país conta com pouquíssimos ativos espaciais próprios e depende, em larga escala, de constelações estrangeiras para se manter conectado. É o retrato de uma soberania que terceirizou sua própria órbita.





A ausência de uma agenda nacional de soberania digital não é apenas um problema técnico, é uma vulnerabilidade estratégica. Cada gigabyte que depende de redes ou satélites estrangeiros representa dados, decisões e defesas que não estão sob o nosso controle. Fala-se muito em 5G e inteligência artificial, mas sem infraestrutura própria, o país continuará apenas consumindo tecnologia, sem dominar sua base crítica. A soberania digital começa onde termina a dependência tecnológica.



Para o cidadão comum, o tema pode parecer distante, mas é simples: quando o Brasil “aluga” infraestrutura digital, está literalmente pagando para usar o que deveria ser seu. É como depender de um país vizinho para acender a luz da sua própria casa. Sai mais fácil e rápido assinar contratos com empresas estrangeiras do que planejar, investir e construir nossos próprios sistemas. Essa lógica imediatista destrói a autonomia nacional e impede o país de formar uma base tecnológica sólida. O governo precisa entender que soberania não se terceiriza se constrói, com visão de Estado e investimento contínuo.



O Brasil precisa voltar a pensar grande. Investir em satélites próprios, em centros de controle nacionais, em regulação proativa e em políticas industriais que formem uma cadeia produtiva nacional. Não se trata de nacionalismo digital, mas de visão estratégica. Sem domínio do espaço e das redes, o país seguirá preso à lógica da terceirização do futuro e nenhuma nação se torna potência alugando sua própria conectividade.



Por : Alek Maracajá Presidente da ABRADi-PB, professor da ESPM e da Faculdade Republicana, fundador da Ativaweb e autor do livro “Brasil Digital — Nas Entrelinhas da Polarização Política” (semifinalista do Prêmio Jabuti 2025).



“Analisar dados é compreender o comportamento de uma sociedade em tempo real.”

Soberania Digital: o Brasil continua alugando o próprio futuro

O estoicismo nos ensina a focar no que está sob nosso controle. Em vez de gastar energia com fatores externos, como a economia, a concorrência ou as decisões do governo



Em um ambiente de negócios cada vez mais incerto, com mudanças rápidas, crises inesperadas e alta pressão por resultados, a filosofia dos estoicos, nascida há mais de dois mil anos, nunca foi tão atual. Sêneca, Epicteto e Marco Aurélio já ensinavam que não é o que acontece que define o nosso destino, mas sim a forma como reagimos aos acontecimentos. Essa ideia simples é poderosa para qualquer profissional ou empresa que precise tomar decisões sob pressão.



O estoicismo nos ensina a focar no que está sob nosso controle. Em vez de gastar energia com fatores externos, como a economia, a concorrência ou as decisões do governo. O foco deve estar naquilo que podemos realmente influenciar: a estratégia, a qualidade do produto, o relacionamento com clientes, a cultura interna. Essa mentalidade reduz o estresse e aumenta a eficiência, porque direciona o esforço para o que realmente importa.





Outro ponto importante é o Amor Fati, que significa “amar o destino”. No mundo corporativo, isso pode ser entendido como aceitar os desafios do caminho: um mercado difícil, um projeto que falhou, uma meta não batida, como parte do processo de crescimento. Empresas que encaram erros como aprendizado e não como derrota têm mais chances de inovar e evoluir. As startups de sucesso sabem disso: o fracasso é parte natural da inovação.



Os estoicos também falavam sobre o Memento Mori: lembrar que o tempo é limitado. No dia a dia das empresas, esse conceito se traduz em foco e prioridade. É fácil se perder em reuniões intermináveis e tarefas sem propósito, mas o líder que entende o valor do tempo concentra seus esforços no que gera impacto real. Essa clareza ajuda times a serem mais produtivos e engajados.



O estoicismo, no fim das contas, é sobre autodomínio e propósito. Um líder estoico não reage com impulsividade a crises, não toma decisões movido pela raiva ou pelo medo. Ele observa, analisa e age com calma. Essa postura inspira confiança nas equipes e fortalece a cultura organizacional. Em tempos de incerteza, serenidade é uma vantagem competitiva.



Empresas brasileiras já aplicam, mesmo sem usar esse nome, muitos princípios estoicos. Quando priorizam o que podem controlar, quando aceitam os erros como parte da jornada e quando mantêm o foco em valores sólidos, estão praticando o estoicismo na prática.



Aprender com os estoicos é aprender a liderar com equilíbrio, a empreender com resiliência e a inovar com propósito. Em um mundo onde tudo muda o tempo todo, talvez o diferencial mais valioso não seja reagir mais rápido ,e sim reagir melhor.

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Gabriel Carvalho

Como a GoodStorage está resolvendo um problema crônico das grandes cidades brasileiras - Café com ADM 469

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