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Confira 10 lições sobre liderança extraídas desta obra :
1- O LÍDER PRECISA SABER OUVIR- Para ser um bom líder uma das habilidades primárias é saber ouvir, a comunicação pode ficar extremamente comprometida quando não se ouve com a devida atenção, além de emitir mensagens negativas, tais como: desrespeito ao que está sendo dito e desvalorização da opinião alheia, muito possivelmente por julgar que suas falas e pensamentos são muito superiores aos de quem está falando.
2- É NECESSÁRIO ENTENDER A DIFERENÇA ENTRE PODER E AUTORIDADE- Por meio do primeiro é possível convencer alguém, entretanto coercitivamente pela força da posição que ocupa, outrossim autoridade é uma habilidade de convencer alguém, mas através da influência pessoal que exerce sobre aquela pessoa, de maneira que a mesma execute a atividade de boa vontade. A autoridade é a base de uma boa liderança, já que o poder com o passar do tempo corroi os relacionamentos.
3- MANTENHA O RELACIONAMENTO COM PESSOAS E TAREFAS EM EQUILÍBRIO- Não basta ter conhecimento técnico, é necessário ter outras habilidades. Por isso nem sempre alguém que possui conhecimento técnico tem aptidões para exercer cargos de liderança. O relacionamento entre os elementos envolvidos é o principal motivo de sucesso em uma organização, sempre permeado pela confiança entre as partes.
4- QUEBRE PARADIGMAS- Os paradigmas exercem influências nos relacionamentos, muitas vezes negativas. Quando isso acontece, é hora da mudança. Entretanto o ser humano tem resistência natural às mudanças, fato que dificulta qualquer transformação. A tendência comum é “ver o mundo como nós somos e não como ele é”. O modelo piramidal de administração- cujo poder vem de cima para baixo e há maior preocupação com a chefia do que com os clientes- é um paradigma, entretanto nem sempre um modelo que serviu com eficiência em uma época servirá para outras situações. A ordem da pirâmide deveria inverter-se, tendo clientes como base, sendo seguidos imediatamente pelos funcionários na escala de importância, ficando a última camada para os líderes, os quais deveriam perceber sua importância no sentido de servir grupo para o qual lidera, satisfazendo as necessidades de seus liderados.
5- RESPEITE OPINIÕES &#8211; não tenha medo de colaboradores com espírito desafiador, valorize as opiniões contrárias.
6- LIDERAR É INFLUENCIAR PESSOAS- liderança é influenciar pessoas a trabalharem por objetivos visando o bem comum. Liderar é servir. Gandhi, Madre Teresa de Calcutá, Martin Luther King e Jesus Cristo são citados como exemplos de líderes que exerceram somente a influência em prol de objetivos que visavam o bem comum. As intenções devem ser seguidas de ações, mas isso só será realizado se houver como premissa básica a vontade. Liderar é “identificar e satisfazer necessidades”.
7- O AMOR ESTÁ RELACIONADO COM LIDERANÇA- Para compreender “liderança, autoridade, serviço e sacrifício” é preciso primariamente compreender o amor. Amor não se refere aos sentimentos e sim às ações, é sinônimo de liderança , a qual por sua vez é sinônimo de servir, sendo “uma das principais tarefas do amor prestar atenção às pessoas”.
O amor, consequentemente a liderança, podem ser resumidos em alguns conceitos: paciência, bondade, humildade, respeito, abnegação, perdão, honestidade, compromisso. O líder deve demonstrar portanto, autocontrole, dar atenção, apreciação e incentivo, ser autêntico sem ser arrogante, tratar os outros como pessoas importantes, satisfazer as necessidades dos outros, desistir de ressentimento quando prejudicado, ser livre de engano, sustentar suas escolhas, pôr de lado suas vontades e necessidades, buscando o bem maior para os outros; atrelando todas essas características tem-se enfim o líder servidor. Atualmente, vemos nas organizações, uma onda crescente da espiritualidade corporativa.
8- PROMOVA UM AMBIENTE DE TRABALHO FAVORÁVEL &#8211; o líder precisa criar um ambiente de trabalho favorável ensejando crescimento às pessoas. É importante normalizar comportamentos de liderança no sentido positivo, atitudes como elogiar pessoas em público, ao invés de adverti-las gera um ambiente agradável , pois o que o líder faz automaticamente gera uma mensagem seja ela positiva ou negativa. Entretanto, não é possível mudar ninguém, “a única pessoa que você pode mudar é você mesmo”. Sobre a motivação, é possível ensejar condições motivacionais, mas são as pessoas que precisam estar abertas às mudanças.
9- ASSUMA RESPONSABILIDADES- Muitas líderes não assumem responsabilidades e atribuem ao outro,- leia- se, equipe, pares, superiores-, erros que possam vir a acontecer. O líder tem possibilidades de escolha e é responsável por elas.
10- DISSEMINE A VISÃO E A MISSÃO ORGANIZACIONAL, MAS ACIMA DE TUDO AJA DE ACORDO- Existe a importância da visão e da missão organizacional, entretanto as pessoas só irão aderir à missão e aos objetivos, se primariamente aderirem ao líder. Dê atenção a este fato.
Resumindo, liderarança não é um cargo, e sim uma condição que propicia o serviço. O líder precisa direcionar a equipe com motivação, entusiasmo e coerência, estimulando o empenho e o comprometimento de cada um; e isso será conseguido acima de tudo pelo exemplo. Um profissional que vê a liderança como um cargo e que está nele pelo status, está indo pelo caminho errado. Liderar é inspirar e servir.

10 lições sobre liderança extraídas de O Monge e o Executivo

O livro de James C Hunter, lançado no final da década de 80 tem inspirado milhões de pessoas no mundo. Confira dicas.

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Educação a distância: em números

Educação Superior EAD e Vendas: Cenário para 2023

No artigo de hoje vamos falar sobre educação e vendas. Lembro em 2009, minha primeira experiência com vendas na área educacional. Estava saindo de um grande player de varejo, com metas e indicadores diários para entregar, uma equipe de mais de 250 profissionais, para entrar em um segmento até então desconhecido. Minha incumbência era liderar uma equipe de 30 pessoas em uma central de relacionamento sendo responsável pela gestão de pessoas e treinamentos, e mais tarde por toda a operação. O time cresceu, mas ao chegar na Instituição, a primeira reação da equipe que ali estava: ela entrou para transformar nossa equipe em uma central de vendas.

Mais de 10 anos se passaram desse episódio e ao entrar em instituições de ensino para prestar consultoria, me deparo com cenários muito parecidos: resistência em transformar o time comercial em um time de negócios e vendas. Equipes passivas, esperando leads. Falta de métricas e indicadores. Líderes prontos mais para apagar incêndios e menos para desenvolver seus times. E o medo da equipe de mudar a sua forma de “vender”. Existe uma tendência no Brasil em encarar vendas como algo feio e inferior. Poderíamos falar da história de vendas com técnicas que remontam da década de 20 até transformação dessas técnicas na década de 80, assim como podemos falar da falta de expertise de treinadores comerciais específicos para área de educação, mas prefiro que você observe esses números:
<ul>
 	<li>De acordo com Semrush, software de Inteligência Artificial e pesquisa, entre 2022 e 2023, 13,8 milhões de pessoas no Brasil estarão aptas a comprar o serviço de educação superior;</li>
 	<li>Segundo dados atuais do Mapa de Ensino Superior do SEMESP (2022), o Brasil possui mais de 2300 Instituições de Ensino Superior (IES) entre públicas e privadas, presenciais e a distância;</li>
 	<li>São mais de 30.000 polos de Educação a Distância (EAD) espalhados no país.</li>
 	<li>“Apenas 21% dos jovens brasileiros, entre 25 e 34 anos, concluíram o Ensino Superior, segundo o levantamento 'Education at Glance', elaborado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), publicado no final de 2021.”</li>
 	<li>Os ingressantes da faixa etária até 24 anos representam 27,3% no total de novos alunos em cursos EAD, ou seja, a cada 100 ingressantes em cursos EAD, 27,3% possuem até 24 anos..(SEMESP,2022)</li>
 	<li>As principais dificuldades mencionadas pelas instituições de ensino superior na captação de novos alunos no período foram redução na renda familiar do aluno, incerteza sobre a volta das aulas presenciais e desemprego do próprio aluno. (SEMESP,2022)</li>
 	<li>Percebe-se que o índice de desemprego vem em uma curva decrescente desde 2021 com expectativas de maior redução em 2023, incentivando as pessoas a buscarem capacitação e volta aos estudos (Educa Insights, 2022)</li>
 	<li>O Brasil segue distante da Meta 12 do Plano Nacional de Educação, que estabelece uma taxa de escolarização líquida de 33% até 2024. INEP: Taxa Líquida = População 18 a 24 anos que frequenta o ensino superior (dados da PNAD Contínua/ IBGE) dividido pela População de 18 a 24 anos de acordo com o dado divulgado pela PNAD Contínua/IBGE.</li>
 	<li>infelizmente, é grande o número de jovens até 24 anos que não ingressam no ensino superior. Também é grande o número de jovens que evadem durante o ensino médio, não concluindo os estudos. De 23 milhões de estudantes que saem do ensino médio, apenas 4 milhões ingressam no Ensino Superior. (SEMESP,2022)</li>
 	<li>A rede privada segue concentrado a grande maioria das matrículas dos cursos EAD, 94,9% dos alunos da modalidade estão em IES particulares. De 2019 para 2020, a modalidade registrou crescimento de 26,8% das matrículas: com 28,6% de acréscimo na rede privada e queda de 0,2% na rede pública. Mais de 3 mi de matrículas no EAD.</li>
 	<li>As matrículas no EAD tendem a crescer 26% no Brasil entre 2022 e 2023 sendo alavancadas pela migração do presencial e diminuição na taxa de desemprego.</li>
</ul>
Com essas informações fica claro o cenário da educação superior no Brasil: a guerra de preços continuará, a competitividade cada vez mais acirrada e a percepção de descontos e bolsas por parte de alunos entrantes também. Com o boom de Polos Educacionais ocorridos a partir de 2017 com a queda das barreiras para novos entrantes, as gigantes parecem sair na frente com relação às pequenas, já que possuem maior quantidade de parceiros. A partir de 2020 percebe-se estabilidade no número de Polos no Brasil ficando para as pequenas e médias um potencial de crescimento para novos Polos limitado.

Porém, vai aí um novo dado, 1700 instituições de ensino superior são faculdades e dessas 90% são de pequeno e médio porte, ou seja, possuem até 7.000 alunos com expectativas de crescimento de alunos e também virada para Centro Universitário, tendo maior autonomia para criação de novos cursos e agilidade na emissão de diplomas.

Com base nisso, não é prematuro dizer, que haverá tentativas de crescimento vertical e também horizontal nas Instituições e Polos de Apoio Educacionais (PAP), sendo esses últimos disputados pelas diversas bandeiras, podendo ter maior poder de escolha e barganha. Um número considerável inclusive está optando por ter mais de uma bandeira em seu PAP já que a concorrência estará cada vez mais acirrada. Também é importante percebermos a ascensão de novas Instituições de Ensino com oferta de pós-graduação e que até então não concorriam diretamente com as de Ensino Superior.

Mas aí fica a pergunta: como se destacar no oceano vermelho da Educação Superior? Coloco nesse artigo 6 ações imediatas que farão total diferença:
<ol>
 	<li>Contratar direito</li>
</ol>
Recrutamento e seleção não deve ser feito por amadores, nem com decisões baseadas no feeling. O primeiro passo do processo é saber que tipo de perfil será buscado, o fato desse profissional ter trabalhado em concorrentes, não quer dizer que vá se adaptar à cultura da sua empresa e aos desafios ali presentes. Necessário usar a ciência a favor, com ferramentas de assessment e testes situacionais.
<ol>
 	<li>Integração entre áreas</li>
</ol>
Ter um olhar sobre todas as áreas envolvidas no processo educacional é de suma importância. Pessoas certas nos lugares certos. Áreas que se comuniquem, que estejam integradas com os objetivos principais da Instituição, evitando retrabalho, ações duplicadas, falta de informação. Área comercial profundamente integrada com as áreas chave da Instituição, tais como: acadêmica e marketing ; Os primeiros clientes e entusiastas de sua Instituição devem ser os colaboradores.
<ol>
 	<li>Profissionalizar time comercial e atendimento</li>
</ol>
Ter um time de especialista em vendas, que não fique passivo frente às negativas do potencial aluno fará toda diferença. Ter time de atendimento preparado para resolução de problemas. Aproveitar cada lead em seu potencial usando a tecnologia a seu favor, vendedores que não tenham medo de falar ao telefone, de fazer follow up e que não inventem desculpas para não usar o CRM. Para que esse time se especialize é necessário, treinamento, processos bem definidos, metas, indicadores, feedback e lideranças que entendam as oportunidades da área comercial e gestão de pessoas.
<ol>
 	<li>Diversificação de portfólio</li>
</ol>
Segundo Instituto Semesp | Base: INEP (2022) foram criados mais de 6000 cursos EAD no Brasil até 2020. A possibilidade de diversificação de portfólio ainda é grande, estima-se que 85% dos trabalhos que existirão em 2030 serão novos. Fonte:  Projetando 2030: uma visão dividida do futuro encomendado pela Dell Technologies ao IFTF (Institute For The Future), analisando os impactos das tecnologias até 2030.
<ol>
 	<li>Criação de fluxo de cadência inteligente</li>
</ol>
A verdade é uma só: deixar as ações por conta única e exclusivamente do consultor de vendas é um erro. As estatísticas falam por sim mesmas:
<ul>
 	<li>Segundo estudo realizado pela Oracle: 86% dos compradores pagarão mais por um experiência melhor, mas apenas 1% dos vendedores são capazes de atingir as expectativas;</li>
 	<li>Segundo Hubspot 44% dos vendedores desistem após o 1º follow up e 80% das vendas requerem até 8 follow ups para se concretizarem.</li>
</ul>
Dessa maneira, a criação de um fluxo de cadencia inteligente é fundamental para todos os negócios, sobretudo, para aqueles que estão no oceano vermelho, que é o caso do segmento educacional:

“Um fluxo de cadência é a sequência de abordagens que um vendedor faz para aproveitar ao máximo as oportunidades de conversão de um prospect em lead. Essas abordagens variam em quantidade e espaçamento entre uma e outra dependendo do que você oferece e para quem você oferece. Um fluxo de cadência pode ser simples, ou seja, utilizando de apenas um canal para chegar até seu potencial cliente.

Por exemplo, usando somente cold call ou apenas cold mailing. Ou pode ser misto, que no caso é um fluxo de cadência onde são usados vários canais (e-mail, ligação, redes sociais, etc).” (Leads2B)

Quando falo em cadência inteligente me refiro a um fluxo misto de forma a reforçar a memória mercadológica da marca e produto sem ser invasivo, mas com consistência, assim, a criação de régua de relacionamento se faz imprescindível.
<ol>
 	<li>Inteligência Comercial </li>
</ol>
Não se gerencia o que não se mede. Ter uma área ou inicialmente ao menos uma pessoa responsável por munir gestores com dados e informações sobre metas, métricas, indicadores. Abaixo algumas das atividades importantes que a Inteligência Comercial, dentro da área educacional, poderá executar:

- Levantamento de lista de prospects mais qualificados;

- Estudo de público-alvo, Ideal Customer Profile (ICP) e persona;

- Criação de metas e indicadores, tendo como base histórico;

-Acompanhamento de indicadores da área comercial, por meio de dashboards estruturados;

- Relatórios periódicos para tomada de decisão;

- Monitoramento do mercado;

- Estudo da concorrência;

- Projeção de cenários para a área de educação;

A Inteligência Comercial te ajuda, não somente a viver o presente, mas também a se preparar para o futuro. A área educacional é uma das que mais está mudando e mudará ainda mais.

Bônus: Transforme seus alunos em fãs

Demonstrar autoridade em um cenário altamente competitivo pode ser o maior trunfo de qualquer empresa: transformar clientes em fãs, que trazem engajamento, indicações e fazem propaganda positiva e gratuita fará total diferença. Como Ricardo Amorim comentou em uma de suas palestras: “transforme clientes em seu departamento de marketing”.

Você consegue hoje saber onde está e para onde vai e a partir daí estabelecer minimetas em direção ao seu objetivo? Esse é o primeiro passo se quiser perdurar no ambiente competitivo de educação, mas ainda assim, repleto de oportunidades para aqueles que souberem colocar a estratégia em paralelo à operacionalização.

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Artigo publicado originalmente no Linkedin

Meu nome é Roberta da Trindade, sou head de negócios e relacionamento da Efoco Soluções em Gestão de Pessoas, consultoria especializada em recrutamento e desenvolvimento comercial. Sou consultora de negócios educacionais e instrutora de treinamentos comerciais, atendimento e call center. Autora do Guia de Bolso Spin para vendas complexas por telefone, um dos livros mais vendidos na categoria metas e educação. Atuo há mais de 20 anos na área comercial do operacional ao estratégico e há mais de 10 anos na área educacional em cargos de gestão, englobando negócios, treinamento e qualidade no atendimento. Posso ajudar a acelerar seus resultados através de técnicas comprovadas.

Educação Superior EAD e Vendas: Cenário para 2023

O mercado de trabalho no Brasil tende a aquecer em 2022, pelo menos é o que aponta o Boletim Macro, publicado pela FGV IBRE. Com isso, temos uma otimista previsão quanto à retomada de negócios . &#13;
Duas áreas tendem a ser bastante demandadas: área comercial e tecnológica.&#13;
Elas indiretamente serão responsáveis por aquecer também outros mercados, diante da necessidade de adequação para oferta de novos produtos e serviços, forçando as empresas a mexerem em suas operações e processos, estratégias, redução de falhas e custos, oportunizando uma gestão lean para melhoria contínua. Exemplo: profissões nas áreas de engenharia, finanças, qualidade, inovação e logística impactadas pelo avanço do e-commerce e transformação digital.&#13;
No que diz respeito à tecnologia, muitas oportunidades nas mais diversas áreas oriundas da digitalização dos processos e cuidado com a segurança de dados nas empresas,&#13;
<blockquote>inclusive com expectativas de déficits de mais de 400 mil profissionais nessa área em 2022 (SOFTEX,2021), sendo esse ponto de atenção para os tech recruiter e gestores da área.</blockquote>&#13;
O hacker do bem, ou pentester, é uma carreira promissora dentro da área de segurança de informações, haja vista a preocupação em proteger os sistemas de ataques virtuais. Tem sido apontada como profissão do futuro.&#13;
Chama atenção no entanto, as áreas de vendas e marketing, com diversas oportunidades para profissionais, com ou sem experiência.&#13;
<blockquote>Em 2021, dobramos na Efoco o número de contratações para área comercial se comparado ao ano de 2020. Novas profissões estão surgindo na área comercial e entendemos que esse mercado estará ainda mais aquecido em 2022, sendo prioridade investir nessa área sob pena da empresa perder fatia de mercado. (Roberta da Trindade, CEO Efoco Soluções em Recrutamento Comercial)</blockquote>&#13;
Percebemos o relacionamento e experiência do cliente como diferenciais competitivos nas empresas, sobretudo quando falamos no ambiente on-line. A digitalização pede ao profissional de marketing e vendas, um olhar conectado às novidades do mundo on-line, na medida em que os consumidores estão cada vez mais informados e conectados. &#13;
Listamos 10 Profissões em alta na área comercial :&#13;
1- Gerente de e-commerce (salários que variam de 9 a 24 mil reais);&#13;
2- Executivo de vendas ( salários que variam de 3 a 8 mil reais),&#13;
3- Gerente de expansão e novos negócios (5 a 15 mil reais); &#13;
4- Analista de Business Intelligence / analista de planejamento comercial (4 a 11 mil reais);&#13;
5- Coordenador de mídias e performances (8 a 12 mil reais)&#13;
6- CMO (Chief Marketing Officer), responsável pela estratégia de marketing nas empresas (de 15 a 30 mil reais)&#13;
7- Diretor Comercial (18 a 30 mil reais + remuneração variável)&#13;
8- Gerente de contas (3,5 a 10 mil reais)&#13;
9- Especialistas em marketing digital e SEO nos mais diversos cargos e salários.&#13;
10- Percebe-se para a área comercial também aumento de ofertas para vendas diretas, representantes de vendas autônomos, vendas por catálogo, televendas e consultores PJ. Boas oportunidades para quem está iniciando no mundo das vendas e quer aperfeiçoar seu portfólio. (salários que variam de 2 mil a 6 mil reais)&#13;
A área de seguros, haja vista o momento de incertezas, e a área de educação, levando-se em consideração o crescimento de mercado, mas também de concorrência on-line, trazem da mesma maneira oportunidades para profissões da área comercial. Para profissionais da área de vendas, as características mais buscadas são: resiliência, foco no cliente, boa comunicação, conhecimento de vendas multicanais, negociação e para algumas vagas, segundo idioma fluente, sendo o mais buscado o inglês.&#13;
<blockquote>É claro que todas essas demandas e preocupações extras com atração e retenção de talentos, trazem protagonismo para a área de RH, com ênfase para demandas crescentes aos subsistemas de recrutamento e seleção, treinamento e desenvolvimento, remuneração e benefícios .</blockquote>&#13;
Falando sobre recrutamento e seleção do time comercial, os RH´s e gestores do setor, terão um desafio extra tendo em vista que a disputa por bons profissionais se manterá em alta. Por esse motivo, vemos em curto espaço de tempo cenários em que ajustes de salário e benefícios para a área comercial serão avaliados, para equilibrar a oferta com a demanda . &#13;
Dentre as profissões em alta no RH em 2022 estão business partner, recrutadores especialistas em tecnologia e área comercial e gerentes generalistas, com salários que podem variar de 5 a 25 mil reais.&#13;
É bom reforçar que estamos falando da área comercial. Para outras áreas, ainda que haja perspectiva otimista quanto à retomada, entende-se que o índice de desemprego não deve cair muito, segundo especialistas, uma vez que teremos mais profissionais procurando emprego. Ainda assim, é época de se capacitar e ir em busca. A oportunidade chegará para os mais preparados.&#13;
&#13;
&#13;
Sobre a autora: Roberta da Trindade é CEO da Efoco Soluções em Gestão de Pessoas, startup de recrutamento, seleção e desenvolvimento comercial. Especialista em Gestão Comercial e Gestão de Pessoas. Autora do Guia de Bolso Spin e educadora na área de liderança e vendas. Para informações acesse: efocosolucoes.com

Profissões em alta em 2022

O recado do Nobel de 2025: criar é o novo crescer



O Prêmio Nobel de Economia de 2025 não premiou apenas três economistas. Premiou uma ideia. A de que o futuro pertence a quem não tem medo do novo.



Os vencedores Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt mostraram com décadas de pesquisa que a inovação é o verdadeiro motor do crescimento sustentável. Suas teorias sobre dinamismo tecnológico e a chamada destruição criativa confirmam o que todo empreendedor sente na pele: quem para de inovar, para de crescer.



A economia se move como um organismo vivo. Ela respira quando há novas ideias e sufoca quando o medo domina.



Essa premiação é um recado direto para governos, empresas e lideranças. Crescimento não nasce de proteções, mas de estímulos à criação. O ambiente que floresce é aquele que valoriza a experimentação, o risco e a liberdade para transformar.



Inovar não é uma escolha estratégica. É uma questão de sobrevivência.





Vivemos um tempo em que a criatividade vale mais do que o capital. E o capital só prospera onde a inovação é estimulada. É o talento humano, somado à inteligência coletiva e às novas tecnologias, que move a economia.



As lições do Nobel também são um espelho para o Brasil. Somos um país criativo, mas ainda tímido em transformar boas ideias em valor econômico. Investir em pesquisa, ciência e tecnologia é investir em soberania.



A inovação é o idioma universal do progresso. E quem não fala essa língua, fica em silêncio no mercado.



Que o Nobel de 2025 inspire cada empreendedor, gestor e sonhador a continuar acreditando no poder das ideias. Porque inovar é, antes de tudo, um ato de fé no futuro.

O Brasil que ainda não acredita no novo

Norbert Otten, da Docusign, revela a diferença entre líderes que sobrevivem e líderes que dominam o futuro



Norbert Otten é Diretor Sênior de Soluções da Docusign na América Latina, uma das empresas que mais cresce no segmento de gestão inteligente de acordos. Com vasta experiência em transformação digital e liderança estratégica, ele tem acompanhado de perto como CEOs e VPs navegam decisões complexas em um mundo cada vez mais orientado por dados. Sua perspectiva única sobre a intersecção entre intuição humana e inteligência artificial oferece insights práticos para líderes que buscam descobrir oportunidades invisíveis através da IA, em vez de apenas automatizar processos existentes.



<h2 class="wp-block-heading">1. O paradoxo da descoberta: quando intuição revela o que dados não mostram</h2>



Pergunta: Como você usa a intuição para descobrir insights que os dados sozinhos não revelam?



Insight de Norbert: “O tino da experiência precisa estar junto. O coração humano gera um campo magnético que supera duas vezes o tamanho da pessoa e influencia a própria pessoa. Nós somos muito mais do que imaginamos. Eu me permito sentir para compreender e começar a tomada de decisão, mas ainda assim, sem dados verdadeiros é difícil. Então é preciso usar os dois.”



Este insight revela o segredo dos líderes que descobrem o inimaginável: a intuição não é “feeling”, é processamento inconsciente de padrões complexos que nossa mente analítica ainda não capturou. Quando Norbert sente que algo não está alinhado com os dados, ele não ignora nem a intuição nem os números. Ele usa essa tensão como ponto de partida para descobrir variáveis ocultas, tendências emergentes ou oportunidades que análises convencionais não conseguem detectar. É assim que líderes de elite encontram insights que transformam mercados inteiros.



<h2 class="wp-block-heading">2. IA personalizada: a diferença entre automatizar e descobrir</h2>



Pergunta: Como a IA pode ser usada para descobrir oportunidades invisíveis em vez de apenas automatizar processos?



Insight de Norbert: “IA para tomada de decisão precisa ter um olhar e uma ideia específica. Jamais um bot que vai cuidar da empresa inteira, mas ter bots que tenham visões personalizadas do CEO, VP etc., para ajudar nessas decisões.”



Aqui está a revolução silenciosa: enquanto 95% das empresas usam IA para automatizar o que já fazem, líderes visionários como Norbert criam IA personalizada para descobrir o que nem sabiam que era possível. Um CEO precisa de IA que identifique padrões de disrupção de mercado antes que aconteçam. Um VP de Vendas precisa de IA que revele sinais comportamentais que predizem expansão de contas. A Docusign desenvolveu sua plataforma IAM (Intelligent Agreement Management) justamente com essa filosofia: IA que não apenas processa acordos, mas descobre insights sobre relacionamentos comerciais que executivos nem sabiam que existiam.





<h2 class="wp-block-heading">3. O gap da descoberta: por que a maioria usa IA errado</h2>



Pergunta: Qual é a diferença fundamental entre usar IA para automatizar versus usar IA para descobrir?



Insight de Norbert: “Não é uma questão de processamento, é uma questão de disponibilidade do ser humano saber o que montar e pedir. Entender bem que a análise seja sem viés, que tenha uma boa otimização para poder ter um retorno adequado. Enquanto a IA não controlar os meios de produção, distribuição e processamento de dados, o humano ainda está no controle.”



Este é o insight que separa líderes comuns de visionários: o problema não é a IA ser limitada, é nossa capacidade de fazer as perguntas que revelam o inimaginável. Líderes que dominam essa habilidade conseguem extrair insights que redefinem indústrias inteiras. A diferença entre empresas que usam IA para automatizar e empresas que usam IA para descobrir está na sofisticação das perguntas. É a diferença entre perguntar “Como automatizar nossos relatórios?” e “Quais padrões invisíveis nos nossos dados predizem as próximas oportunidades de mercado que nossos concorrentes não veem?”



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está redefinindo liderança</h2>



Empresas como Microsoft, Amazon e Google não são líderes porque têm melhor tecnologia - são líderes porque seus executivos dominaram a arte de usar IA para descobrir oportunidades que outros nem sabem que existem. Eles não substituíram o julgamento humano pela máquina; eles amplificaram sua capacidade de processar complexidade e revelar padrões invisíveis.



A diferença está na metodologia: enquanto a maioria usa IA para automatizar tarefas conhecidas, líderes de elite usam IA para descobrir insights desconhecidos. Eles entendem que a verdadeira vantagem competitiva não está em processar dados mais rápido, mas em fazer perguntas que revelam oportunidades que a concorrência não consegue ver.



A Docusign exemplifica essa abordagem ao focar sua IA não em automatizar assinaturas, mas em descobrir insights sobre relacionamentos comerciais, padrões de negociação e oportunidades de expansão que transformam como empresas pensam sobre acordos e parcerias.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai redefinir seu futuro</h2>



Você está limitando sua IA a automatizar processos conhecidos, ou está usando ela para descobrir oportunidades que nem sabia que existiam?

10 lições sobre liderança extraídas de O Monge e o Executivo

Roberta Trindade

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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