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O clima organizacional é um elemento que não pode ser criado pela organização no seu sentido literal, é algo que já está presente, vivo e atuante nela. Representam as características das relações sociais entre os indivíduos em seu ambiente de trabalho. É uma variável que interfere diretamente na produtividade das pessoas nas organizações.
A presença de um clima organizacional harmonioso é de essencial importância para qualquer empresa. Um profissional motivado e satisfeito irá realizar seu trabalho de forma prazerosa, com qualidade, com economia de tempo e recursos financeiros gerando uma maior produtividade e inovação.
Além de diminuir conflitos e melhorar o relacionamento interpessoal, favorece a comunicação e o desenvolvimento organizacional, trazendo benefícios para todos os públicos envolvidos. Dessa forma o colaborador contribui significativamente para o crescimento, expansão e sobrevivência da empresa no qual esta inserida.
A melhor forma de medir o clima organizacional de uma empresa é através da Pesquisa de Clima Organizacional. Esse tipo de abordagem procura reunir conhecimentos sobre aspectos psicológicos que abrange o ambiente de trabalho dos indivíduos e sua respectiva sensação neste contexto. É através do estudo de clima que se pode avaliar o estagio de satisfação ou insatisfação, as expectativas, o interesse, as necessidades e todas as outras variáveis que cercam o desempenho de uma equipe de trabalho.
A motivação é uma das variáveis mais abordadas no ambiente organizacional, e está ligada diretamente à satisfação das necessidades humanas. A motivação envolve sentimentos de realização e de reconhecimento profissional, manifestado por meio de exercícios das tarefas e atividades que oferecem suficiente desafio e significado para o trabalho (Ribeiro,1994).
A gestão do clima organizacional é um desafio para as empresas, mas também é estruturalmente a base mais sólida que pode ser implementada para a busca dos melhores resultados. No instante em que a organização fixa como meta a busca da melhoria contínua do clima organizacional, este ponto se propaga em várias direções da gestão e pode ser à base de sustentação da melhoria dos resultados da confiabilidade dos processos e equipamentos, os quais irão gerar um número cada vez maior de micro-atitudes e micro-resultados gerando uma grande resolução no contexto organizacional, por parte dos colaboradores, inter-relacionados aos resultados de cada equipe e conjuntamente poderão modificar o resultado global da organização.
O estudo sobre o clima organização é imprescindível para a formulação de estratégias e para a competitividade das organizações, sendo de grande importância que o setor de RH esteja bem qualificado e consciente do foco da organização. Através do conhecimento gerado é possível motivar o comportamento desejável ao ambiente interno e ainda adquirir vantagens competitivas no seu mercado de atuação.

Clima organizacional como principal pilar da organização

O artigo traz uma reflexão sobre clima organizacional. Pois funcionários motivados e satisfeitos produzem muito mais.

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Antes da abertura ou expansão de qualquer tipo de empreendimento, a elaboração de uma Pesquisa de Mercado se mostrar essencial, tendo em vista as mudanças do mercado. A partir da mesma as decisões a cerca do projeto podem ser tomadas de forma mais consciente e realista.
Qualquer organização poderá sofrer influencias dos seus clientes, fornecedores, concorrentes, distribuidores e consumidores em geral, pois todos esses elementos afetam uns aos outros de maneira diferente, e é justamente por isso que torna-se tão importante conhece-los de forma individual e coletiva. Trabalho este que é realizado através da implantação de uma Pesquisa de Mercado.
Os principais objetivos que pairam sobre a Pesquisa de Mercado é a possibilidade de mostrar ao empreendedor quais são os mercados mais propícios para sua atuação, identificação de tendências e expectativas, reconhecimento da concorrência, conhecer e avaliar oportunidades e ameaças. Essa ferramenta irá coletar informações que possam identificar também oportunidades de melhoria a problemas já existentes, no caso de uma expansão, ou que possam vir a existir quando se trata de uma nova empresa.
Determinar as expectativas de venda de um produto ou prestação de um serviço, e ainda indicar a maneira de se obter os melhores resultados é indicadores de sucesso que se manifestam como vantagem competitiva. A organização que utiliza a Pesquisa de Mercado identifica o segmento de mercado mais lucrativo, avalia a performance do seu produto ou serviço, e capaz de identificar quantidade ou volume que o mercado pode absorver e que politica de preços pode ser aplicada.
O empreendedor deve agir como o consumidor que sai em busca do melhor preço antes de decidir uma compra. Deve-se procurar qual o melhor investimento, para obter maior retorno. A Pesquisa ajuda nessa decisão uma vez que vai apontar os pontos que necessitam de maior atenção e aqueles onde a grande oportunidade está localizada.
A Pesquisa pode ser desenvolvida para qualquer necessidade de informação relacionada ao Mix de Marketing das Organizações: Produto, Preço, Comunicação e Distribuição. Esse recurso está ao alcance de qualquer empresa independente do porte micro, pequena ou grande.
Enfim, uma pesquisa mercadológico bem feita pode proporcionar a qualquer empresa, um retrato fiel do que a espera, seja positivamente ou negativamente. Quando você realizar uma pesquisa de mercado, você pode usar os resultados tanto para criar um plano de negócios– ou de marketing – quanto para medir o sucesso de seu planejamento atual. É por isso que é importante fazer as perguntas certas, no momento certo, com as pessoas certas.

Pesquisa de mercado: o primeiro passo para o sucesso

O tema motivação tornou-se sinônimo de estratégia dentro das organizações. Seu principal objetivo é a interação entre o indivíduo e a situação, podemos compreender a partir daí que a motivação sofre variação de pessoa para pessoa e do momento em que estão vivendo.
As empresas devem buscar quais são as fontes de motivação dos seus colaboradores, para então colocar em prática uma gestão de recursos humanos eficaz. Essa descoberta deve ser mantida e incrementada ao longo do tempo visando maximizar as potencialidades do setor de RH. Perceber os elementos motivacionais e sua influência no comportamento não é uma tarefa fácil, a administração da motivação é muito complexa pelo fato de cada individuo apresentar interesses e fatores motivacionais diferentes.
Para que cada colaborador contribua de maneira eficaz no ambiente de trabalho é imprescindível que a empresa o compreenda nas situações cotidianas de trabalho. Patamar que pode ser alcançado através de um dialoga aberto e da consciência que cada pessoa é diferente. A contribuição dos colaboradores, seus estímulos, e conhecimentos são fatores que influenciam o desempenho organizacional. Isso leva ao questionamento acerca do que seja motivação ou ainda se as pessoas são motivadas ou devem se auto motivadas.
Observa-se hoje, que mesmo em organizações onde se compreende a importância e a necessidade da motivação, ainda existe, uma grande deficiência em torno do entendimento quanto ao significado do termo motivação e quanto à natureza do seu processo, de modo que a busca de solução para questões de baixo desempenho, de descontentamento e de aparente má vontade dos colaboradores tem contribuído para adoção de programas simples, cujos resultados, quando positivos, duram pouco tempo.
A motivação não pode ser vista e explicada apenas como um monte teorias, ela vai muito além, está diretamente ligada às características psicológicas de cada indivíduo. A existência de um ambiente tranquilo facilita o trabalho em equipe, aumentando a sinergia entre os colaboradores, proporcionando uma relação saudável, foco constante em resultados e comprometimento não só com o trabalho individual, mas com o trabalho em geral.
A motivação é o combustível que impulsiona os profissionais e colaboradores a se dedicar e dar o seu melhor em suas tarefas diárias e atingir seus objetivos, melhorando seu rendimento e contribuindo para a conquista de resultados positivos para a empresa. Cada organização possui uma visão única em seus objetivos e propósitos, os quais interferem no modo de agir da pessoa nela inserida, determinando padrões de atitudes e comportamentos. Assim, pode-se dizer que a Motivação Organizacional é criada pela empresa mediante alinhamento das atitudes e comportamento de seus colaboradores condição supra para o fortalecimento de parcerias. Quando falamos em motivação, estamos nos referindo a um tipo de ação que vem dos próprios indivíduos, diferente daquela determinada por prêmios ou punições oriundos do meio ambiente.
O tema abordado é de extrema importância para o sucesso das empresas, pois para um bom desempenho profissional é necessário que haja Motivação. É importante ressaltar que o colaborador tem que querer ser motivado, e instigado a isso, pois os ambientes internos e externos influenciam na motivação, mas não são os fatores decisivos. É necessário valorizar o funcionário, cada um é diferente e tem conhecimentos distintos, se valorizarmos esses elementos teremos um colaborador mais motivado e como resultado seu engajamento. A motivação é uma das principais alavancas da inovação, contribuindo efetivamente para o alcance da competitividade das organizações. Com motivação, respeito e valorização dos seus colaboradores as empresas obterão maior sucesso e atingindo assim os objetivos a curto e longo prazo com mais eficiência e eficácia.

Motivação organizacional: paradigmas reais de um cenário em evolução

As empresas estão atualmente em busca de melhoria e formas de adaptação a um novo mercado que está em constante processo de mudança, devido a uma série de fatores, entre eles a alteração de característica dos consumidores, que estão cada vez mais atentos não só a preço, mas também a qualidade. O mercado vive em busca de melhores resultados, e à medida que as organizações vão se segmentando os serviços de Consultoria Empresarial passam a ser requisitados fundamentais na procura de resultados satisfatórios para driblar as dificuldades. A Consultoria Empresarial já faz parte da realidade de muitos empreendimentos, e outros estão começando agora a entender seus benefícios.
A Consultoria Empresarial é o conjunto de serviços que estão direcionadas para empresas de vários setores, os objetivos principais estão na identificação de problemas e na sua melhoria. O papel do consultor tem se tornando de extrema importância e introduziu mudanças na organização cliente, ou seja, o consultor é visto como um “agente de mudança”. Suas funções mais inerentes estão ligadas a resolver problemas que impedem de atingir metas, conseguir que as pessoas façam as coisas acontecerem, dar a elas novas perspectivas ou enfoque a seus problemas e criar as condições para que ocorram mudanças.
<a href="https://lp.administradores.com.br/l/consultoria?utm_source=site&amp;utm_medium=publi&amp;utm_campaign=consultoria&amp;utm_content=setembro" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Quer se tornar consultor? Acesse e saiba como dar seus primeiros passos</a>
O serviço de Consultoria Empresarial visa à realização de um projeto especifico, com prazo, data e plano de trabalho independente. Existem dois tipos de consultoria: a Interna e a Externa. Na Consultoria Interna o consultor poderá ou não está vinculada a organização para a qual irá realizar a prestação de serviço, sendo que, quando exclusivo e dedicado a uma única organização. Já a Consultoria Externa o profissional presta de serviço de forma autônoma. Em ambos os processos de serviço a principal missão é visualizar a empresa, identificando seus problemas e buscando soluções através de conhecimento técnico e prático do consultor.
Esse sistema apresenta também suas vantagens e desvantagens como qualquer processo ao qual o sistema corporativo poderá ser exposto. O clima de competitividade é cada vez maior. As empresas confrontam-se com a necessidade de reação imediata aos novos desafios. Isso implica, muitas vezes, alterações na estrutura da própria empresa. Nessa altura, recorrer a uma consultora pode ser a forma mais rápida e eficiente de melhorar o seu negócio. Um caminho que pode parecer fácil, mas que tem também os seus riscos. Antes de decidir é preciso fazer uma avaliação interna e ter em mente as vantagens e desvantagens de contratar uma consultora. As vantagens estão ligadas a objetividade, maior facilidade e coragem na tomada de decisões, na experiência dos consultores e por fim na disponibilidade para resolver conflitos. Já as desvantagens pairam sobre o sentimento de dependência, os consultores podem apresentar uma visão artificial do negócio, custos elevados e certo desconforto.
Independente do tipo de consultoria a ser aplicada, deve-se apresentar uma estrutura processual composta por varias etapas que devem ser percorrida em sequencia, sempre baseada em um cronograma. Ela inicia-se com a apresentação da consultoria, em seguida vem a negociação do contrato, diagnóstico e elaboração do plano de ação, execução das ações implementadas, conclusão da consultoria empresarial, gestão de contrato ou o chamado monitoramento pós-contrato.
É importante ter em mente que uma consultoria empresarial tem haver com mudança, ou seja, e a contratação do serviço que visa buscar e trazer novas tendências para dentro da empresa contratante, na tentativa de impulsionar ou melhorar os processos existentes na mesma. Antes de contratar uma empresa de consultoria ou um profissional autônomo você deve conhecer o trabalho da consultoria e a formação dos consultores, conversar sobre os projetos dentro da área especifica e tirar todas as dúvidas que houver sobre o processo, formalizar o serviço por meio de contrato e participar de todo o processo de trabalho.
O trabalho da consultoria vem de encontro às dificuldades das organizações, diminuindo o tempo necessário para que as melhorias aconteçam e para que as resoluções desejadas também apareçam. A importância principal em um projeto de consultoria empresarial é que haja clareza e qualidade durante toda a implantação do sistema, e que também o cliente senta-se seguro em relação ao serviço prestado. O custo de um serviço de consultoria, seja ele administrativo, financeiro, operacional ou o desenvolvimento de um planejamento estratégico, é geralmente levando. Porém, a utilização do principio de parcerias acabam por reduzir os custos, tornando-se uma ótima alternativa para empreendedores que necessitam de auxilio em suas atividades. 
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Podemos observar que a consultoria se aplica em diversas ocasiões dentro do nosso cotidiano e isso vai refletir em nosso futuro de alguma forma. Hoje a consultoria possui uma enorme importância diante do aumento da competitividade da economia brasileira e possibilidade de novos entrantes, novos concorrentes, para diversas áreas da economia. Empreendedores que continuarem achando que tudo faziam antes permaneceram a ser aplicados da mesma forma podem vir a não entender certas situações no futuro. Atualmente a consultoria é uma ferramenta importante para dar visibilidade a empresários e pessoas em relação a tomada de decisões futuras.
Enfim, O objetivo da consultoria empresarial é estabelecer uma administração mais ágil e competitiva, em sintonia com a realidade atual, sem interferir diretamente na cultura da organização, para que possamos melhorar a qualidade, a produtividade e principalmente o aumento real da Lucratividade.

Consultoria empresarial: do conceito à prática

Crises não escolhem hora nem lugar, mas quem se prepara consegue atravessá-las com menos danos e até sair fortalecido



Várias áreas dentro de uma empresa passam por treinamento: a equipe de vendas, de segurança, de operações e por aí segue a lista. Mas e o porta-voz da empresa, aquele que estará perante a mídia em uma situação crítica? A gente pode até achar que ele se comunica bem nas reuniões com o time, nos encontros com clientes, porém, essa sensação de segurança tem tudo para mudar perante uma situação de crise. Quem não se preparar certamente perderá tempo para recuperar a reputação construída por anos.



Uma empresa ou um profissional com boa reputação perante o mercado cria um “colchão” de credibilidade, algo de fundamental importância em um momento de crise. A imagem pode sair arranhada (e provavelmente irá), mas a opinião pública lhe conferirá uma oportunidade de se explicar, de entender suas justificativas, ouvir melhor seu pedido genuíno de desculpas. Para quem tem dúvida sobre a diferença entre imagem e reputação, reproduzo aqui uma explicação que considero perfeita (li em algum lugar e nunca esqueci): imagem é uma fotografia, reputação é o álbum de fotos. Mais simples que isso é impossível. Então, aqueles que deixarem para trás a chance de aprofundar esse relacionamento, de se comunicar bem, de ser sinceros na elaboração desse “álbum de fotografia”, irão mergulhar em um oceano de dúvidas e incertezas manifestadas por seus consumidores, funcionários, fornecedores e outros públicos de relacionamento.





Todos precisam se preparar para a crise, pois ela virá. É bem comum essa afirmação, muita gente já falou e ouviu também. E, por isso mesmo, não nos cansamos de repetir. O problema é não saber de onde ela virá, com qual magnitude e muito menos quando virá. Daí, a importância de se preparar. De maneira bem prática e objetiva, vamos então relacionar algumas atitudes fundamentais que qualquer administrador precisa ter em mente para evitar maiores danos:



<ul class="wp-block-list">
<li>Mapeamento de riscos – O primeiro passo parece simples, mas é bem complexo. Reúna um time da empresa e comece a levantar todos os problemas possíveis de acontecer relacionados à corporação. Tudo, tudo mesmo! O previsível e, principalmente, o imprevisível. Coisas absurdas sairão desse brainstorming, o que será de uma riqueza impressionante para os passos seguintes. </li>



<li>Classificação de probabilidades – Agora que as vulnerabilidades internas e externas foram mapeadas, é hora de classificar os riscos por probabilidade e impacto. Você e seu time saberão fazer essa análise, só não pode minimizar as questões. É preciso encarar tudo de frente, com muita precisão sobre as inseguranças da empresa. </li>



<li>Manual de crise – Após essa etapa, é preciso criar um manual de crise que dará todas as coordenadas para situações fora dos padrões. Esse documento deve estabelecer fluxos de comunicação, protocolos de resposta e o chamado tom de voz da empresa para esse momento. </li>



<li>Criação de comitê de crise – Aqui é mais complicado em uma empresa pequena ou até mesmo média. Se não der, tudo bem. Pelo menos defina os papéis de cada um em uma jornada de crise. Em grandes organizações, é preciso estabelecer os papéis de um grupo multidisciplinar formado pelo Jurídico, RH, Comunicação, Operação, alta liderança etc. </li>



<li>Monitoramento constante – Esse levantamento não pode virar um arquivo perdido no computador. O documento deve ser vivo e constantemente revisto. Por isso, é preciso implantar ferramentas de escuta ativa, com atenção aos canais proprietários da empresa, redes sociais, relacionamento com stakeholders, além de acompanhar atentamente as tendências e regulações do setor que possam afetar a empresa. </li>



<li>Treinamento e simulações – Esse foi o ponto inicial deste artigo e será também o encerramento. Pois nada disso acima será eficiente sem o treinamento dos porta-vozes da empresa. Exercícios de simulação podem ser sofisticados, com contratação de profissionais externos (geralmente jornalistas) preparados para colocar as pessoas em situações embaraçosas, como acontece na vida real em um momento de crise. Mas, se não houver porte para tal investimento, é possível treinar os responsáveis de maneira mais caseira mesmo. </li>
</ul>



Crises não escolhem hora nem lugar, mas quem se prepara consegue atravessá-las com menos danos e até sair fortalecido. O administrador que entende esse processo e investe no preparo de sua equipe (especialmente de quem estará na linha de frente com a mídia) tem mais chances de transformar um episódio crítico em uma oportunidade de mostrar transparência, solidez e, sobretudo, reputação.

Treinar porta-vozes é estratégia, não detalhe

O futuro terá que reconhecer a convivência entre modelos híbridos, combinando o processamento local com a nuvem a fim de equilibrar a escalabilidade e velocidade



Com a chegada da inteligência artificial, o tradicional monitoramento de vídeo está passando por uma mudança importante, deixando de ser apenas uma ferramenta reativa voltada exclusivamente para a segurança e passando a ser uma solução estratégica e proativa que promove a eficiência operacional. Isso está acontecendo porque a IA está melhorando a experiência do cliente e ao mesmo tempo do próprio negócio, com seu suporte nas previsões mais acertadas para a tomada de decisão.



Ficou claro que o vídeo com Inteligência Artificial evoluiu para se tornar um novo ‘sensor’ estratégico, assim como qualquer outro sensor de IoT. O que há de diferente é que a IA conectada ao vídeo "compreende" e decifra contextos mais complicados, transformando imagens em ações automáticas, além das ferramentas adicionais como percepções e previsões.



Hoje em dia, a IA passou a analisar, por exemplo, o comportamento dos consumidores dentro de uma loja. Com o recurso do people counting se faz a contagem de pessoas, quantificando o fluxo em diferentes lugares e horários. Deste modo é possível identificar quais produtos precisam receber mais atenção e necessitam de ações para reposicioná-los ou impulsioná-los.&nbsp;



O tempo de permanência nas filas, agora registrado digitalmente, tornou-se um importante indicador de gargalos no atendimento e pode sugerir a realocação de funcionários. Naqueles picos de movimento no varejo, a IA tem a capacidade de alertar a equipe para abrir mais caixas, e desta forma diminuirá o tempo de espera e naturalmente vai melhorar a experiência do consumidor.



<h2 class="wp-block-heading">Processos produtivos</h2>



Na indústria a manutenção preditiva e a segurança operacional conseguiram ganhos consideráveis para o seu dia a dia a partir do uso desse novo instrumental. Agora o sistema de vídeo com IA consegue identificar riscos operacionais, sinais sutis de desgaste e falhas que devem surgir em breve. Nos processos de produção será usual a detecção em tempo real de desvios ou anormalidades, o que reduzirá as perdas consideravelmente.&nbsp;



A IA tem ainda a capacidade de analisar a coloração ou o formato de uma peça e avisar da necessidade de manutenção antes que ocorra uma falha deste componente. Isso evita paradas de produção não previstas. 





Na segurança operacional, a IA detecta também a presença de pessoas não autorizadas ou a permanência excessiva de alguém no local. Além disso, consegue fazer o reconhecimento do uso do Equipamento de Proteção Individual (EPI), assegurando a conformidade com as normas de segurança contra acidentes de trabalho.&nbsp;



Em empresas de logística e supply chain as soluções de TI vão elevar mais a eficiência das operações. As contribuições estão na agilização e saída de veículos, além de outras tarefas. No monitoramento das docas o giro de cargas será melhor e serão evitados congestionamentos. No rastreamento de pessoas e ativos, o controle de movimentações internas terá um aumento considerável. A vantagem será sobretudo na melhoria da precisão logística e na redução do tempo ocioso.&nbsp;



Todas essas novidades só foram possíveis por meio da IA e pelos avanços na visão computacional em real time e emprego de dashboards analíticos integrados à operação. Haverá nesse conjunto de benefícios a redução de custos com sensores e hardwares,&nbsp;e a possibilidade de análise do vídeo com IA na borda (local mais próximo da fonte de dados ou do usuário, onde ocorre o processamento e o armazenamento de informações), sem depender de nuvem. O aumento da demanda por eficiência baseada em dados também ajudou na adoção desse recurso digital e na mudança do comportamento organizacional como um todo.



<h2 class="wp-block-heading">Desafios</h2>



A IA em monitoramento de vídeo é muito promissora, mas terá pela frente o enfrentamento de vários desafios tecnológicos, operacionais e sobretudo éticos. O primeiro deles na área técnica é a necessidade de ter um “cenário” com boa iluminação, enquadramentos dos takes&nbsp;com ângulos adequados e imagens sem obstruções que prejudiquem a captação durante a gravação do vídeo. Será vital a integração entre plataformas para que todos os sistemas, especialmente aqueles predecessores, que se comuniquem satisfatoriamente, o que pode exigir investimentos em adaptações ou substituições.



A infraestrutura robusta é outro aspecto que não pode ser desconsiderado, porque o processamento em tempo real exige um hardware potente, principalmente quando utiliza arquiteturas híbridas como a borda (edge computing) mais a nuvem. Será um desafio manter também o desempenho à medida que cresce o número de câmeras e sensores. Se torna mais uma situação desafiadora a questão da latência baixa, ou seja, o tempo de atraso entre o envio de uma solicitação e o recebimento de uma resposta em uma rede ou aplicação.&nbsp;



As novas questões de privacidade e ética vão ser desafiadoras. Será necessário observar e ponderar o excesso de vigilância para que não ocorra invasões de privacidade, principalmente em locais de trabalho e espaços públicos. Há o risco ainda do chamado viés algoritmo, quando os dados usados para treinar os modelos são enviesados e por isso o sistema acaba tomando decisões erradas, discriminatórias e até injustas.



Um procedimento que nem sempre é adotado, mas que será imprescindível é atuar com consentimento e transparência. Vai ser preciso deixar claro como os dados são coletados, analisados e armazenados pelo sistema.&nbsp;



Vai ser preciso cautela em algumas questões dentro dos desafios operacionais e humanísticos. A IA também erra e pode gerar alarmes improcedentes ou deixar passar eventos críticos. São os chamados casos falsos positivos/negativos, que precisam ser suprimidos devidamente. Portanto, será imperativa a capacitação de equipes profissionais, em que os operadores terão que entender melhor como interpretar os alertas gerados pela IA e como agir com base neles.&nbsp;



Na realidade, há também organizações que ainda resistem à automação por considerar que certas atividades são atribuições de seres humanos ou também por desconfiança operacional. Sendo assim, será absolutamente necessária uma mudança da cultura da organização que pretende trocar sua tecnologia e avançar no seu modus operandi&nbsp;e modus vivendi.



O futuro terá que reconhecer a convivência entre modelos híbridos, combinando o processamento local com a nuvem a fim de equilibrar a escalabilidade e velocidade. Todas as mudanças terão que ser regidas segundo as determinações de normas técnicas vigentes, visando a garantia da compatibilização entre todos os sistemas.&nbsp;

Além da vigilância: como a IA transforma o monitoramento em inteligência operacional

Se sua empresa quer ir além do “cumprir tabela” e deseja construir equipes que entregam mais e melhor, comece avaliando com profundidade



Treinamentos corporativos são parte essencial da estratégia de desenvolvimento humano nas organizações. Segundo um relatório do LinkedIn de 2022, a aprendizagem evidencia a cultura das empresas, tendo sido afirmada por 64% dos profissionais de T&amp;D como um dos fatores de sucesso dos seus times. Mas uma pergunta precisa ser feita com honestidade: você sabe medir, de verdade, se seu treinamento gera resultado?



Investir na formação de colaboradores não é novidade. O desafio está em comprovar o impacto desse investimento. E é aí que entra o Modelo de Avaliação de Kirkpatrick, uma das ferramentas mais utilizadas no mundo para avaliar a eficácia de treinamentos com base em evidências.



<h2 class="wp-block-heading">Por que medir é essencial?</h2>



Em um cenário onde empresas buscam alta performance, inovação e resultados mensuráveis, não há mais espaço para treinamentos baseados apenas em boa vontade. Treinar por treinar é jogar dinheiro fora. É preciso comprovar que o investimento em capacitação realmente transforma comportamentos, melhora indicadores e gera impacto positivo nos resultados do negócio.



A maioria das empresas ainda limita sua avaliação a formulários de satisfação, o famoso “o que você achou do curso?”. Embora importante, essa abordagem superficial não responde à pergunta mais estratégica: “Esse treinamento fez diferença no dia a dia do colaborador e nos resultados da empresa?”



Medir vai muito além de coletar dados, é uma forma de alinhar o treinamento com os objetivos organizacionais, justificar investimentos, identificar pontos de melhoria e tomar decisões mais inteligentes para o futuro. Treinamentos bem avaliados tornam-se ativos valiosos, pois alimentam uma cultura de aprendizagem contínua baseada em evidências.





Além disso, ao mensurar os efeitos reais de um programa de desenvolvimento, o RH e os líderes de T&amp;D ganham credibilidade estratégica diante da alta gestão. É possível demonstrar com clareza que a educação corporativa não é custo, mas um investimento de alto retorno, desde que bem planejado, executado e acompanhado.



Medir também é essencial para corrigir rotas. Um treinamento que não entrega resultado precisa ser revisto, ajustado ou até mesmo descontinuado. O que não se mede, não se melhora, e o que não melhora, não justifica continuidade.



A boa notícia é que existem modelos validados [como a Escala de Kirkpatrick] que permitem avaliar com profundidade e praticidade.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">O que é a Escala de Kirkpatrick?</h2>



Desenvolvida por Donald Kirkpatrick, ainda na década de 1950, essa escala propõe quatro níveis de avaliação, que se complementam:



<h3 class="wp-block-heading">Nível 1 – Reação</h3>



Como os participantes reagiram ao treinamento?



Avalia a satisfação dos colaboradores com o conteúdo, o instrutor e a experiência de aprendizagem.



Ferramentas: pesquisas de feedback, formulários on-line, QR Codes com avaliação em tempo real.



<h3 class="wp-block-heading">Nível 2 – Aprendizagem</h3>



O que foi aprendido de fato?



Mede se houve aquisição de novos conhecimentos, habilidades ou atitudes.



Ferramentas: testes comparativos (pré e pós-treinamento), desafios práticos, dinâmicas com avaliação.



<h3 class="wp-block-heading">Nível 3 – Comportamento (Transferência)</h3>



O que mudou na prática do colaborador?



Analisa se os participantes estão aplicando os aprendizados no ambiente de trabalho.



Ferramentas: observações em campo, entrevistas com líderes, acompanhamento por indicadores de desempenho.



<h3 class="wp-block-heading">Nível 4 – Resultados (Impacto no Negócio)</h3>



Qual foi o impacto do treinamento nos resultados da empresa?



Foca nos indicadores estratégicos: produtividade, redução de custos, satisfação do cliente, entre outros.



Ferramentas: KPIs comparativos, ROI de treinamentos, dashboards de desempenho.



<h2 class="wp-block-heading">Como aplicar o modelo na prática?</h2>



A Escala de Kirkpatrick pode [e deve] ser adaptada à realidade da empresa. Comece com perguntas como:



O que esperamos que o colaborador faça de diferente após o treinamento?Que indicadores queremos impactar com essa capacitação?Como podemos acompanhar a aplicação do conhecimento no dia a dia?



<h2 class="wp-block-heading">Conectando aprendizagem e estratégia</h2>



A Escala de Kirkpatrick é mais do que uma ferramenta de avaliação. É um modelo de gestão de aprendizagem com foco em resultado, que ajuda a alinhar o treinamento aos objetivos do negócio. Ao aplicá-lo, a área de RH e T&amp;D se posiciona de forma mais estratégica e evidencia que educação corporativa não é custo, é investimento com retorno.



<h2 class="wp-block-heading">Considerações Finais</h2>



Treinamento sem avaliação é como diagnóstico sem exame. A Escala de Kirkpatrick oferece um caminho confiável para demonstrar, com dados, o valor real das ações de capacitação.



Se sua empresa quer ir além do “cumprir tabela” e deseja construir equipes que entregam mais e melhor, comece avaliando com profundidade. Treinamentos eficazes transformam. E transformação se mede.

Clima organizacional como principal pilar da organização

Grasielly Pereira da Silva

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

Sobre o autor

Grasielly Pereira da Silva

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