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A morte anunciada do boleto sem registro está cada dia mais próxima. A mudança é inevitável e já entrou em vigor.
A iniciativa é fruto de uma decisão da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos), anunciada no primeiro semestre de 2015.
<img decoding="async" class="aligncenter wp-image-4890 size-full" title="Fim do boleto sem registro" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/28074038/fim-do-boleto-1000x667-1.jpg" alt="Fim do boleto sem registro" width="1000" height="667" />
O boleto sem registro (também chamado de cobrança sem registro ou carteira sem registro) é amplamente utilizado no e-commerce. No comércio eletrônico, essa forma de pagamento é conhecida simplesmente como boleto bancário ou apenas boleto. Em muitas lojas virtuais, essa opção de cobrança é utilizada corresponde a mais de 40% das vendas.
Mas o que muda no e-commerce com o fim do boleto sem registro? Como os empresários podem suprir essa lacuna? Existem outras alternativas viáveis?
Devido à importância do assunto, decidi dedicar esse relatório do <a href="https://www.bertholdo.com.br/marketing/co-cadastro">Criando Oportunidades</a> para explicar em detalhes exatamente o que está acontecendo. Vou abordar sobre o que envolve essas mudanças e como os empresários e profissionais do e-commerce podem se preparar para não perderem vendas.
Muitos clientes da <a href="https://www.bertholdo.com.br/sobre-a-bertholdo/">Bertholdo</a> estão com dúvidas sobre o assunto. Pois, nos blogs sobre e-commerce, ainda encontramos informações incompletas ou desatualizadas. Por isso, vou compartilhar aquilo que já temos de informação consolidada.
Sobre isso, vale dizer que a nossa equipe técnica continua apurando tudo sobre o assunto. Então, vamos lá e boa leitura!
<img decoding="async" class="aligncenter wp-image-4196 size-full" title="Criando Oportunidades" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/28074039/cabecalho-criando-oportunidades.png" alt="Criando Oportunidades" width="999" height="250" />
<h2>Qual a data do fim do boleto sem registro?</h2>
A primeira dúvida que surge é: até quando o boleto sem registro poderá ser utilizado? A resposta simples é dezembro de 2016. Ou seja, faltam poucos meses para a morte do boleto sem registro. Mas precisamos explicar isso melhor.
Desde junho de 2015, os bancos brasileiros já não oferecem mais a cobrança sem registro para novos clientes. Ou seja, quem abriu uma conta bancária ou contratou uma carteira de cobrança, após essa data, já não pode utilizá-lo.
Mas e se minha loja virtual já utiliza o boleto sem registro e continuar emitindo esse tipo de cobrança em 2017? O que vai acontecer?
Existe uma informação ainda pouco divulgada: os boletos sem registro poderão ser emitidos mesmo após dezembro de 2016. Porém, com uma importante restrição enviado por meio de um comunicado da Febraban: “os boletos de cobrança oriundos de cobrança sem registro somente poderão ser recebidos pelo Banco Beneficiário (emissor)”.
Logo, a cobrança sem registro não irá morrer por completo. Porém, a exigência que o boleto seja pago no banco emissor irá complicar bastante a operação.
Vejamos um exemplo prático: suponha que sua loja virtual emita boletos sem registro pelo Banco Itaú. Chega 2017, e você decide deixar tudo como está e continua vendendo com boleto. Seu cliente, que possui conta bancária no Santander, realiza uma compra com boleto e quando tenta realizar o pagamento no Santander, descobre que terá que ir até uma agência do Banco Itaú para efetivar a operação. Muito complicado, não é mesmo?
Vale dizer ainda que existem rumores que o prazo final seja adiado. Inclusive como já ocorreu no passado. Mas por enquanto são apenas rumores e não podemos ficar esperando. Essa mudança de prazo encontra algum respaldo no fato de grandes bancos ainda não terem apresentado solução para a lacuna deixada pelo boleto sem registro. Até o momento, a única exceção é o Bradesco, que já possui uma solução para boleto com registro para e-commerce.
<h2>Por que lojas virtuais utilizam o boleto sem registro?</h2>
<h2><img decoding="async" class="aligncenter wp-image-4888 size-full" title="Fim do boleto sem registro" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/28074039/pagamento.jpg" alt="Fim do boleto sem registro" width="1000" height="667" /></h2>
Se você é novo no mercado de e-commerce ou talvez não utilize o pagamento por boleto na <a href="https://www.bertholdo.com.br/blog/loja-virtual/">sua loja virtual</a>, talvez não esteja entendendo qual a importância do boleto. Vou explicar em detalhes.
Quando falamos em pagamento com boleto, existem duas modalidades principais: com e sem registro. No e-commerce, utiliza-se praticamente apenas a modalidade sem registro (ou carteira sem registro). Mas por quê?
Essa escolha deve-se a dois fatores. Primeiro, porque o boleto sem registro é mais barato do que o registrado. O banco cobra apenas uma taxa por cada boleto sem registro efetivamente pago. Ou seja, o lojista somente possui custo de cobrança para as transações realmente realizadas.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), entre 30% e 50% dos boletos emitidos no e-commerce não são pagos. Muitos consumidores emitem o boleto quando encontram algum produto com preço interessante. E utilizam o prazo de vencimento para decidir se irão ou não efetivar a compra. Nos fóruns de promoções, cupons e descontos utiliza-se a expressão “boletar” para essa prática. Veja que nestas operações o lojista não possui nenhum custo, caso o boleto sem registro não seja pago.
Já na cobrança com registro existem diversas taxas: emissão, custódia, liquidação e baixa. O lojista paga por cada boleto emitido, independente se o cliente irá ou não pagar esse título. Veja ainda que caso o cliente não pague o boleto, o lojista deve cancelar esse boleto junto ao banco e pagar uma taxa por isso.
O segundo fator é que a operação com boleto sem registro é mais simples para o lojista. Quando emite um boleto sem registro, o lojista não precisa informar ao banco. Já na cobrança com registro, o lojista deve informar ao banco sobre cada boleto emitido. Isso é feito pela troca de arquivos digitais entre o lojista e o banco. Porém, muitos lojistas não possuem sistemas de gestão preparados para a comunicação com os bancos.
Logo, devido a complexidade e os custos envolvidos, as lojas virtuais preferem trabalhar com o boleto sem registro.
Isso tudo sem contar os limitadores técnicos. No comércio eletrônico, o boleto precisa ser fornecido ao cliente quando do fechamento da compra (no final do checkout). Isso fica bem mais complexo na cobrança com registro, pois antes de exibir o boleto para o cliente, deve-se realizar a comunicação e o registro junto ao banco. Veja que, atualmente, muitas plataformas de e-commerce e os sistemas dos bancos não estão preparados para realizar essa operação de registro de forma online.
Mesmo em lojas virtuais que utilizam outros <a href="https://www.bertholdo.com.br/blog/meios-de-pagamento-para-e-commerce/">meios de pagamento como intermediadores de pagamento</a> (como Paypal, Pagseguro, Bcash entre outros), cartão de crédito, débito ou deposito em conta, o boleto continua tendo seu lugar. Primeiro porque é uma opção mais barata para o lojista do que os demais meios. Segundo, porque o lojista recebe o valor imediatamente (em geral um ou dois dias) após o pagamento. E por último porque muitas pessoas e empresas não possuem cartões de crédito ou simplesmente preferem pagar à vista com boleto, pois nessa modalidade de compra recebem descontos.
Devido a todos estes fatores, o boleto sem registro ainda é muito importante para o e-commerce.
<h2>Impactos e desafios para as lojas virtuais</h2>
Agora que você já sabe que a data do fim está próxima, talvez esteja se perguntando: o que vou fazer?
Vou te explicar em detalhes os principais impactos e desafios para as lojas virtuais com o fim do boleto sem registro. Como diria o inesquecível apresentador Goulart de Andrade (falecido na última semana): vem comigo!!!
O primeiro e mais óbvio impacto é que novas lojas virtuais não podem mais trabalhar com o boleto contratado diretamente com o banco. Isso significa que caso precisem utilizar boleto, seja por qual motivo for, terão que optar por intermediadores de pagamento, resultando em custos mais altos e demora para receber valores.
Alguns bancos estão simplesmente informando aos seus clientes que precisam mudar para a cobrança registrada. Mesmo sabendo que, no e-commerce, existem limitadores técnicos para utilizar o boleto com registro (veja explicação acima), esses bancos não oferecem nenhuma alternativa.
E para “forçar” ainda mais os lojistas, alguns bancos estão aumentando significativamente as taxas da cobrança sem registro. Isso está sendo feito agora. Recebemos relatos de empresas que tiveram suas taxas por liquidação de boleto aumentadas de R$3,00 para R$4,30, ou seja mais de 40% de aumento. Também, li um relato no blog <a href="http://ecommercenapratica.com/fim-dos-boleto-sem-registro-ecommerce/">Ecommerce na Prática</a> de um aumento para R$6,00. Isso é realmente absurdo.
Acredito que o maior desafio para as lojas virtuais brasileiras será a adaptação ao novo cenário. Visto que existe uma questão cultural envolvida. O boleto bancário está consolidado na cabeça de lojistas e consumidores há muito tempo.
Os fatores que justificam a preferência do lojista pelo boleto já foram explicadas acima. Mas e o outro lado? Por que o consumidor prefere pagar com boleto?
O consumidor brasileiro gosta de pagar por boleto e podemos citar diversos fatores para explicar essa preferência. Infelizmente, muitas pessoas não possuem cartão de crédito ou possuem limite baixo, por isso preferem o boleto para algumas compras (principalmente com valores mais altos). Entre as empresas ainda é mais comum efetuar pagamentos com boleto do que com cartão de crédito.
Muitos consumidores não querem contrair dívidas e preferem pagar à vista (mesmo dispondo de cartão de crédito). O boleto, geralmente, oferece um desconto de aproximadamente 5%. Isso acaba o tornando a forma preferida para pagamento à vista.
Finalmente, temos um grupo de consumidores que trabalha completamente fora do sistema bancário nacional. Esses consumidores realizam suas operações com pagamento em dinheiro (em espécie). Para esses consumidores as formas de pagamento no e-commerce são o boleto ou depósito em conta. Mas o boleto leva vantagem por ser mais seguro e evitar erros de pagamento.
Modificar o comportamento já estabelecido não será nada fácil.
<h2>Quais as alternativas para o Boleto sem Registro?</h2>
<h2><img decoding="async" class="aligncenter size-full wp-image-4887" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/28074040/porquinho-dinheiro.jpg" alt="Fim do boleto sem registro" width="1000" height="667" /></h2>
Certamente, você deve estar pensando em alternativas para o tradicional pagamento por boleto. É fato que precisamos pensar e planejar como iremos preencher a lacuna deixada pelo fim do boleto sem registro.
Mas fique tranquilo: algumas alternativas já estão surgindo no mercado!
Antes de apresentar as alternativas que estamos trabalhando na Bertholdo, quero lembrar que estamos em um momento de transição. Ou seja, novas alternativas podem surgir a qualquer momento. Mas, por outro lado, não podemos ficar esperando para ver o que vai acontecer.
Por isso, focamos em duas alternativas nesse momento.
A primeira é substituir a cobrança sem registro por uma nova versão do boleto registrado. Essa nova versão permite emitir boletos com registro de forma online, mediante comunicação direta com os sistemas do banco. Algo parecido com as transações com cartão de crédito. Logo, toda a operação será online e não haverá troca de arquivos eletrônicos de remessa e retorno.
A nova modalidade de cobrança com registro trará benefícios adicionais para os lojistas. O principal será a conciliação automática de pagamentos, ou seja, a informação que o boleto foi pago será enviada automaticamente para a loja virtual.
Sobre isso, estamos realizando testes do novo boleto com registro junto ao Banco Bradesco.
Também estamos trabalhando junto com parceiros em soluções baseadas em arranjos de pagamento e instituições de pagamento integrantes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) em conformidade com a Lei Federal 12.865/2013. Essas novas soluções poderão oferecer redução de custos e taxas para os lojistas.
Porém, como ainda são assuntos em andamento, deixarei para explicar os detalhes em breve. <a href="https://www.bertholdo.com.br/blog">Fique ligado no blog </a>e na <a href="https://www.bertholdo.com.br/marketing/informativo-brt">newsletter da Bertholdo </a>para saber sobre essas novidades. Muito em breve, teremos ótimas notícias para os lojistas que estão preocupados com o fim do boleto sem registro.
Continuamos nosso bate papo sobre comércio eletrônico no próximos mês. Caso queira dar sugestão de temas, deixe seu comentário na área abaixo. Quero saber sua opinião sobre esse texto, faça um comentário ou avalie com as estrelinhas abaixo.
Esse relatório faz parte da série Criando Oportunidades. Se você não leu os relatórios anteriores, <a href="https://www.bertholdo.com.br/blog/tag/criando-oportunidades/">pode conferir aqui</a>.
Espero que esse conteúdo ajude os lojistas e profissionais preocupados em encontrar alternativas para o fim do boleto sem registro. Caso ainda tenha dúvidas ou precise de ajuda para ajustar os meios de pagamento da sua loja virtual, <a href="https://www.bertholdo.com.br/marketing/fale-conosco">entre em contato conosco!</a> Nossos especialistas estão preparados para te ajudar.
Sucesso e prosperidade a todos!
Flávio Augusto Bertholdo

Fim do Boleto sem Registro: o que muda no e-commerce?

O fim do boleto sem registro está próximo! O que isso muda na logística da sua loja virtual? Leia o texto e entenda tudo sobre a mudança

Fim do Boleto sem Registro: o que muda no e-commerce? | Administradores

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Em agosto, na série Criando Oportunidades, nós falamos sobre o <a href="https://www.bertholdo.com.br/blog/fim-do-boleto-sem-registro/">fim do boleto sem registro</a> e, agora, chegou a hora de te atualizarmos sobre o assunto e dizer o que vai mudar em 2017.
<img class="aligncenter wp-image-5799 size-large" title="sem registro" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/28031353/fimdoboletosemregistro.jpg" alt="sem registro" width="648" height="360" />
Também conhecido como boleto simples, essa forma de cobrança sempre foi bastante utilizada pelos pequenos e-commerces, já que as taxas para a sua emissão são menores.
Para entendermos melhor, vamos passar, brevemente, pelas vantagens e desvantagens dos dois <a href="https://www.bertholdo.com.br/blog/cartao-x-boleto-qual-melhor-forma-de-pagamento/">boletos</a>.
<h2>Como funciona o boleto sem registro?</h2>
Você deve estar se perguntando o motivo pelo qual o boleto sem registro é tão utilizado. Pois bem! Ao emiti-lo, o lojista não desembolsa nenhum valor, sendo que o banco recebe apenas o pagamento dos produtos comprados pelo cliente.
Se o consumidor não finalizar a compra, nenhuma taxa de serviço será cobrada ao dono do e-commerce em questão.
Outro ponto a favor do boleto simples é a alteração dos valores e datas de vencimento entre o cliente e lojista, já que esses dados não foram registrados. Esse detalhe ajuda no momento de renegociar a venda, de forma com que não haja desistência.
<h2> Como funciona o boleto com registro?</h2>
Chegou a vez de conhecermos o tal do boleto com registro, aquele que, a partir de 2017, será obrigatório. Para começar, vamos explicar o que significa, na prática, esse meio de pagamento.
<img class="aligncenter wp-image-5808 size-full" title="sem registro" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/28031354/codigo-de-barras.jpg" alt="sem registro" width="849" height="565" />
Esse tipo de boleto é o contrário do simples. Para ser gerado, o e-commerce paga uma taxa ao banco de destino, de forma com que os dados do cliente e do boleto sejam registrados. Dessa maneira, o banco terá informações do usuário como nome e CPF, além de conter o valor da compra e a data limite para pagamento.
A questão citada acima mostra que a principal vantagem é a segurança, já que haverá mais controle na hora de confirmar pagamentos e, até mesmo, contestações. Por isso, muitas empresas já utilizam esse meio bem antes das notícias sobre o fim do boleto sem registro.
Já a desvantagem fica por conta dos custos. Agora, pequenos e-commerces terão que arcar com custos que antes eram inexistentes. Entres as tarifas inclusas no boleto com registro estão: sua liquidação, permanência, protesto, alteração e cancelamento.
<h2>O que muda em 2017 com o fim do boleto sem registro</h2>
Agora que já conversamos sobre as diferenças entre os boletos, vamos entender como funcionará a medida que estabelece o fim da opção sem registro.
Essa mudança não é nenhuma surpresa, já que o assunto tem sido bastante comentado desde o segundo semestre de 2015, quando os bancos excluíram a prática de cobranças sem registro de seus novos clientes. O que acontece é que foi estipulado um prazo para que os usuários antigos migrassem, até dezembro de 2016, para o formato com registro.
De acordo com dados da <a href="https://portal.febraban.org.br/">Federação dos Bancos (Febraban)</a>, o crescente número de fraudes bancárias é o principal motivo para que a medida fosse aprovada. É só pensar, de acordo com o que explicamos, e perceber que o boleto simples é mais vulnerável aos constantes golpes que vemos por aí. Muitos deles permitem mudar, até mesmo, o código de barras.
E como será essa transição? A partir de março de 2017, a regra começará a valer para boletos com valor acima de R$ 50 mil. Para os outros valores, há um calendário que será completado até dezembro do mesmo ano. Dessa maneira, 2017 será um ano de muitas mudanças para quem trabalha no comércio eletrônico e oferece a opção de pagamento via boleto. 
Para não comer mosca, fique de olho no cronograma estabelecido pela Febraban:
<img class="size-full wp-image-5804 aligncenter" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/28031354/cronograma-boleto-com-registro.jpg" alt="cronograma-boleto-com-registro" width="704" height="276" />
Para acompanhar mais sobre o fim do boleto sem registro, siga a Bertholdo nas redes sociais! Estamos no <a href="https://www.linkedin.com/company/1180685?trk=tyah&amp;trkInfo=clickedVertical%3Acompany%2CclickedEntityId%3A1180685%2Cidx%3A2-1-9%2CtarId%3A1482769756586%2Ctas%3Abertholdo">LinkedIn</a>, <a href="https://www.facebook.com/bertholdo.com.br/?fref=ts">Facebook</a> e <a href="https://www.youtube.com/channel/UCEz2Qf4jXIb4zEYbSTX-Vng">Youtube</a>.
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Fim do boleto sem registro: o que muda em 2017?

Qual a melhor plataforma de e-commerce? Veja 2 sugestões!

A matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui



A matriz de risco é uma das ferramentas mais eficazes para fortalecer a governança, aprimorar a tomada de decisão e promover a cultura de gestão preventiva. Utilizada tanto no setor público quanto no privado, ela permite visualizar de forma estruturada os principais riscos que podem comprometer os objetivos de uma organização, classificando-os conforme sua probabilidade de ocorrência e impacto potencial.



Mais do que um instrumento técnico, a matriz de risco é uma forma de pensar estrategicamente. Ao identificar vulnerabilidades e antecipar cenários adversos, a instituição passa a atuar de maneira proativa, transformando incertezas em oportunidades de aprendizado e melhoria. A construção da matriz envolve um processo de mapeamento participativo, no qual gestores e equipes avaliam os riscos operacionais, financeiros, legais, tecnológicos e reputacionais, definindo medidas de controle e planos de contingência.



Entre os principais benefícios, destacam-se:



Maior clareza nas prioridades de gestão, permitindo concentrar esforços nos riscos mais críticos;



Aprimoramento da comunicação interna, com linguagem comum sobre incertezas e controles;



Fortalecimento da accountability, por registrar de forma transparente os riscos e as respostas adotadas;



Melhoria da eficiência institucional, com decisões baseadas em evidências e não apenas em percepções.



No contexto da administração pública, a matriz de risco tem sido amplamente incorporada às práticas de gestão por resultados, controle interno e planejamento estratégico, servindo de base para o monitoramento de políticas, programas e contratos. Já nas empresas, ela integra o ciclo de compliance e gestão de riscos corporativos (GRC), alinhando-se às normas internacionais como a ISO 31000.



Em síntese, a matriz de risco não é um documento estático, mas um instrumento vivo, que deve ser constantemente revisitado à medida que o ambiente institucional evolui. Sua efetividade depende da maturidade da organização em lidar com a incerteza — e de compreender que, em gestão, o verdadeiro risco é não se preparar para ele.

A importância da matriz de risco na gestão pública e empresarial

A ideia para esse artigo nasceu de uma troca inspiradora no podcast Empreendedores.com.br.



Semana passada participei do podcast Empreendedores.com.br e a pauta sobre Inovação, Gestão de Marca e Propriedade Intelectual rendeu assunto dentro da comunidade.&nbsp;



Aline Rizzo comentou sobre a relevância de falar sobre rebranding — movimento comum entre empresas que amadurecem e sentem que sua identidade visual ou nome já não traduzem sua essência.&nbsp;



Em meio à troca, Aline fez uma observação que provoca reflexão: "Muitas vezes, no rebranding, a marca se altera — mas ninguém lembra de atualizar o registro." Ela acrescentou: “A marca sempre é um organismo vivo”.&nbsp;&nbsp;



Pura verdade.



E foi aí que percebi o quanto esse assunto ainda precisa ser aprofundado.



A marca não é algo fixo. Ela evolui. Cresce. Ganha novos significados. Acompanha o posicionamento da empresa, a linguagem do público, o momento do mercado. E isso é natural — é até desejável.&nbsp;



Mas essa transformação precisa caminhar junto da proteção jurídica. Caso contrário, você pode estar investindo na comunicação de uma marca que, legalmente, não é mais a mesma que está registrada no INPI.



Quando a forma muda, o direito precisa acompanhar.





O erro mais comum é pensar que, uma vez registrada, a marca está garantida para sempre — independente das mudanças que venham depois.



Mas a realidade é outra: se você muda o nome, o logotipo, o símbolo principal, a tipografia, o conjunto da identidade visual... e isso altera substancialmente a apresentação da marca ao público, o registro antigo pode deixar de proteger a nova versão.



Em outras palavras: você pode estar crescendo com uma marca desprotegida.



Marca é um organismo vivo — e jurídico.



A marca pulsa com a cultura da empresa, com a comunidade que se forma ao redor dela, com a história que você constrói todos os dias. Por isso, compreender a alma da marca vai muito além da forma.



E proteger essa alma requer atenção contínua. Significa revisar o registro sempre que houver mudanças significativas, refazer o processo se necessário, estender a proteção para novas classes de produtos ou serviços, e manter os dados atualizados no INPI.



O risco da desconexão entre comunicação e registro:



Imagine a seguinte situação: você investe em um rebranding completo.&nbsp;



Novo logotipo, novo site, nova campanha. A marca ganha força, se destaca. Mas continua registrada no INPI com a versão antiga, que não está mais em uso.



Se surgir um conflito com outra marca nesse período, você pode não conseguir comprovar o uso regular da marca registrada.&nbsp;



Pior: pode ter dificuldade para defender seu direito, justamente por ter mudado a forma sem atualizar o registro.



E aqui entra a parte mais sensível: se o seu negócio já tem franqueados, revendedores, parcerias comerciais ou está em processo de captação de recursos, essa fragilidade pode impactar todo o ecossistema.



Evoluir com consciência é proteger o legado



Fazer rebranding é sinal de que a marca está viva. Que está crescendo, se reposicionando, se conectando com o mercado. Mas a evolução não pode ser só estética. Ela precisa ser acompanhada de estratégia — e, principalmente, de proteção jurídica.



Afinal, marca não é só forma. É patrimônio.



E todo patrimônio precisa ser cuidado com atenção.&nbsp;



Se a sua marca está em transição ou passou por mudanças recentes, talvez seja o momento de olhar para ela com mais estratégia — e garantir que o seu novo momento esteja amparado pela proteção que você merece.



Nos vemos na próxima.



Lívia F Silva

Marca também evolui — e a proteção precisa acompanhar

Quando há organização, clareza e parceria, a auditoria interna se transforma em uma poderosa aliada do sucesso do Departamento Pessoal



Para muitos profissionais de Departamento Pessoal, a simples menção de uma auditoria interna já causa um certo arrepio. Planilhas revisadas, documentos solicitados, prazos apertados, relatórios detalhados… parece um pesadelo, não é?



Mas e se, em vez de enxergar a auditoria como uma ameaça, começássemos a vê-la como uma ferramenta estratégica de crescimento e segurança?



A auditoria não vem para punir — vem para proteger, pois ela ajuda a identificar inconsistências que, muitas vezes, passam despercebidas na rotina acelerada do DP. E são justamente esses detalhes que, quando corrigidos a tempo, evitam multas, passivos trabalhistas e retrabalhos desnecessários.





Alguns exemplos práticos do dia a dia são:



a) Ao revisar os cadastros de empregados, a auditoria pode detectar divergências entre o eSocial e a folha de pagamento — evitando notificações e autuações.&nbsp;



b) Ao analisar provisões de férias e 13º salário, pode apontar ajustes necessários que garantem uma contabilização precisa e evitam surpresas no fechamento do ano.



c) Ao conferir lançamentos de encargos e benefícios, pode revelar pagamentos indevidos ou omissões que afetam diretamente o custo da folha.&nbsp;



d) E, ao avaliar os processos de admissão e rescisão, ajuda a assegurar que cada etapa siga rigorosamente as exigências legais, fortalecendo a imagem de conformidade da empresa.



Quando o DP entende que a auditoria é uma aliada, tudo muda uma vez que as não conformidades passam a ser oportunidades de melhoria, os processos se tornam mais sólidos e padronizados e a empresa ganha credibilidade, transparência e confiança institucional.



O verdadeiro desafio não é evitar a auditoria — é estar sempre pronto para ela, ou seja, isso significa ter processos claros, informações confiáveis e uma cultura que valoriza a conformidade como parte da estratégia de gestão de pessoas.



De forma resumida, a auditoria interna só é um pesadelo quando a empresa trabalha no escuro. Quando há organização, clareza e parceria, ela se transforma em uma poderosa aliada do sucesso do Departamento Pessoal — e da sustentabilidade do negócio.



E você? Como a sua empresa enxerga a auditoria interna: um incômodo necessário ou uma parceira estratégica?

Fim do Boleto sem Registro: o que muda no e-commerce?

Flávio Augusto Bertholdo

Sucessão nas empresas familiares: aprenda a conduzi-las, com Barbara Quercetti | Café com ADM 468

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Flávio Augusto Bertholdo

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