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Por: Randler Michel Silva
É comum as pessoas desconhecerem os processos da logística hospitalar. Mas todos sabem quais são os impactos negativos para a sociedade quando estes processos não são bem gerenciados ou entregues ao profissional sem qualificação. Falta de materiais e equipamentos médico-hospitalares tem levado suspensão temporária ou definitiva de serviços de saúde e até causam dano ao paciente.
Na prática o que faz a logística hospitalar?
A moderna logística hospitalar e sua cadeia de suprimentos buscou-se como referencial a base da logística empresarial . A ideia central da gestão de logística hospitalar é garantir o produto certo, na hora certa, no momento certo, para o paciente certo. Produtos englobam os materiais específicos da área da saúde; os insumos, medicamentos, equipamentos, móveis, utensílios específicos, peças elétricas, eletrônicas e materiais comuns como produtos de limpeza, escritório e outros. A logística oferta os recursos materiais, requisito de entradas nos setores para transformação de serviços.
No Hospital temos a logística de suprimentos: É representada pelo setor ou departamento de compras. Este departamento recebe as solicitações de compras dos setores: Almoxarifado, Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF), Serviço de Nutrição e Dietética (SND) e Departamento de Gestão de Projetos (DGP). Há hospitais que os setores da CAF e SND realizam suas compras diretas com a cadeia de suprimentos, não passando pelo setor de compras. Em muitos hospitais estes dois setores são terceirizados por empresas especializadas. Deste modo espera-se maior eficiência e eficácia destes serviços, além da redução de custos para o hospital.
A Logística de suprimentos trata da relação com toda a cadeia de suprimentos externa da saúde. Esta cadeia é composta por representantes, fornecedores e fabricantes de insumos para a saúde, tais como: laboratórios, farmácias, empresas de produtos de saúde, empresas de móveis para hospitais, equipamentos hospitalares, produtos de segurança em saúde, empresas de tecnologia de informação, de engenharia, marcenaria, arquitetura e outros.
A Logística de suprimentos trata dos processos da compra: o que comprar , quando comprar, de quem comprar? Tendo como processos de trabalho o cadastramento dos fornecedores, contratos, cotação, fechamento da compra, avaliação dos fornecedores sendo submetidos ás regras e normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária- ANVISA que regula a produção e comercialização de produtos para saúde e doInstituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia &#8211; INMETRO, setor que atesta confiabilidade aos equipamentos destinados á saúde.
A logística interna cuida do fluxo interno do controle e distribuição do material nas dependências do hospital: O almoxarifado é o setor responsável pelo correto recebimento dos materiais, correto armazenamento, controle de estoque, e sua movimentação, distribuição para:
Unidades assistenciais: CTI, Centro Cirúrgico, Pronto Socorro, Unidades de Internação, Hemodinâmica e outros;
Unidades de apoio: Lavanderia, Rouparia, Hotelaria, Manutenção Predial, Manutenção Biomédica, Conservação e Limpeza, Tecnologia de Informação, SESMT, e outros;
Setores Administrativos: Diretoria, Departamento de Gestão de Projetos, Financeiro, Contabilidade, Jurídico, Recursos Humanos e outros.
Há nos hospitais a logística reversa específica; A Central de Material Esterilizado (CME) área de apoio logístico responsável pelo reprocessamento e reutilização de materiais instrumentais e outros, utilizados durante o tratamento do paciente, sendo o bem durável. Recolhe o material, reprocessa por diferentes mecanismos da esterilização, embala, estoca e distribui pelos setores assistenciais. Setor de responsabilidade técnica e legal do profissional Enfermeiro que também segue normas e portarias da ANVISA.
O setor de compras e almoxarifado hospitalar precisa ser gerenciado por profissionais qualificados. Os processos de trabalho destes setores requerem conhecimentos, habilidades e atitudes pertinentes à formação acadêmica da área da administração e gestão hospitalar.

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A ideia central da gestão de logística hospitalar é garantir o produto certo, na hora certa, no momento certo, para o paciente certo.

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Randler Michel Silva
Pesquisando na rede informações sobre o curso superior de tecnologia em gestão hospitalar encontrei muitas informações inverídicas e com teor de desabono a esta graduação. Há informações tão infundadas que chegam usar dizeres do tipo que a graduação em tencologia de gestão hospitalar é composta por uma carga horária reduzida de conhecimento científico inferior ao curso de bacharelado em administração. Com total desconhecimento do assunto é fácil criticiar . E emitir críticas dao-se menos trabalho a buscar por informações corretas. Fato é que, não há grade currícular de cursos de graduação que disponibilize ao aluno o conhecimento científico inferior ou pela metade . Até porque o que existe é o conhecimento científico. Pode-se questionar sobre a qualidade do corpo docente, da metodologia de ensino, do material didático, da disposição da grade curricular nos semestres , da nota do curso e da avaliação da instituição de ensino pelo MEC. Agora fazer comparações a título de inferiorização entre as modalidades de graduação é total desconhecimento sobre as gestão das competências. Por isso, resolvi escrever essas orientações para você que deseja ingressar na faculdade e cursar gestão hospitalar ou gestão de serviços de saúde. Antes de escolher qual a modalidade de graduação que irá optar para desenvolver e aprimorar os conhecimentos científicos que são disponibilizados através das disciplinas e desenvolver-se como profisional apto, com a capacitação técnica para o planejamento, organização, controle e direção de serviços de saúde é preciso que também se faça uma análise pessoal sobre as competencias comportamentais que são cobradas deste profisisonal pelas empresas hospitalares, destaco: compromisso com os valores éticos, humanização, empatia, cordialidade, hospitalidade, saber ouvir e saber dialogar com profissionais das equipes médicas, enfermagem , multidisciplinar e toda equipe dos serviços de apoio administrativo e serviços gerais, ser resolutivo, dinâmico, criativo, dessinibido, não ter receio de falar em público, reconhecer suas falhas, assumir responsabilidades, trabalhar com momentos de pressão, ter maturidade para escutar vários nãos e ter o equilíbrio emocional diante das cobranças por resultados. Para atuar na área de gestão hospitalar ou gestão de serviços de saúde é preciso ter concluído os seguintes cursos: Segundo os sistemas CFA/CRA – Conselho Federal de Administração e os Conselhos Regionais de Administração. O profissional para ser responsável técnico na área da administração ou gestão de serviços hospitalares e de saúde é necessário possuir as seguintes graduações: Bacharelado em administração hospitalar; Superior Tecnologia em Gestão Hospitalar; ou Bacharelado em administração com a pós-graduação em administração/ gestão hospitalar ou serviços de saúde. O Bacharelado em administração Hospitalar e o Tencnólogo de Gestão Hospitalar são responsáveis técnicos pela getão de serviços de saúde. Porém são restritos a área da saúde, são especialistas em gestão de hospitais e serviços de saúde. Temos hoje no Brasil mais ofertas do curso de tencologia em gestão hospitalar. Com duração de 3 anos, carga horária de 2.500 horas/aulas: Com disciplinas comuns ao bacharelado em administração e disciplinas específicas da área da saúde. O curso de bacharelado em administração possui 3.000 horas/aulas. O Bacharel em administração com pós graduação em administração hospitalar ou serviços de saúde tem mais opção de campo de atuação, por ser bacharel em administração é um generalista, pode atuar e ser o responsál técnico administrativo de qualquer segmento empresarial. De posse da pós-graduação em administração hospitalar ou gestão de serviços de saúde torna-se também um especialista na gestão destes serviços. Portanto após a conclusão do curso de tecnólogo em gestão hospitalar para atuar profissionalmente e ter direito tomar posse de concurso público é preciso efetivar o registro no Conselho Regional de Administração no estado que resida. Para concurso público o que manda é a força do edital. De posse do diploma de tecnólogo em gestão hospitalar pode-se matricular regularmente em cursos de pós-graduação, MBA , mestrado e doutorado. Os profissionais da saúde, com a graduação em medicina, enfermagem e outros de posse do curso de pós-graduação em gestão hospitalar ou gestão de serviços de saúde; com registro nos seus respectivos conselhos de classe. Também exercem a função de gestores de setor de saúde assistencial. Formas de contratação: As formas de contratação para os profissionais de administração e gestão hospitalar variam entre as empresas: com jornadas de trabalho de 40 horas e 44 horas semanais; há hospitais que contratam para cargos de supervisor administrativo para os plantões 12/36 e incluem o plantã noturno. No caso o profissional fica responsável pela supervisão da equipe de assistentes e auxiliares administrativos e do atendimento direto ao cliente. Tem-se registrado no ministério do trabalho e emprego as seguintes formas de contratação: Analista administrativo* ou Analista administrativo hospitalar Supervisor de serviços de saúde ou Supervisor administrativo Coordenador de serviços de saúde Gestor hospitalar Administrador hospitalar *Para atuar como analista administrativo o requisito mínimo é possuir curso de graduação superior em áreas da administração, engenharia, e do segmento da saúde.
Setores de trabalho:
Marketing e SAC: atuando como analista de atendimento; direto ao cliente; na captação de novos clientes e vendas de produtos de saúde, acompanhamento e visitação técnica com os futuros consumidores de carteiras de saúde em hospitais e empresas conveniadas para realização dos atendimentos. Pesquisa de clima e satisfação da qualidade do atendimento prestado pelo hospital. Setor de UPGQ: Unidade de Planejamento de Gestão da Qualidade: atuando com analista administrativo ou analista da qualidade; desenvolvendo consultoria, treinamento de equipes assistenciais, em processos de certificação e acreditação hospitalar ou de serviços de saúde. Prezando pelo treinamento em processos, qualidade, reconhecimento e tratamento de não conformidades e propondo plano de ações preventivas e corretivas e melhoria contínua. Gestão de Planejamento: Como analista administrativo ou coordenador de planejamento de projetos em serviços de saúde, atuando diretamente no planejamento de novas estruturas ou serviços de atendimento ao cliente, relacionando os conhecimentos das leis e normas regulamentárias exclusivas a cada setor do hospital. Gestão de Serviços Conservação e Limpeza: Como analista administrativo ou coordenador dos deste departamento de apoio, sendo responsável pela conservação do bem patrimonial, da estrutura física, jardinagem e equipe de limpeza e desinfecção de superfície hospitalar. Gestão de Compras e Almoxarifado Central hospitalar: como analista administrativo ou coordenador dos setores ou departamentos de compras e almoxarifado hospitalar; garantindo bons contratos com a cadeia de suprimentos da saúde, mantendo boas relações com os fornecedores, o gerenciamento correto da entrada e saída de materiais e eficaz controle de estoques no hospital. Gestão de Hotelaria, Hospitalidade e atendimento ao cliente: como analista administrativo ou coordenador destes setores: prezando pelas boas práticas na qualidade dos serviços prestados pelas equipes de colaboradores da hotelaria hospitalar. Prezando pelo eficaz gerenciamento de custos, agilidade no atendimento e na boa gestão de leitos. Gestão do setor de Manutenção Predial: como analista ou coordenador deste setor e da equipe de técnicos de edificações, auxiliares de manutenção predial; sendo responsável pelo gerenciamento da equipe, redução de custos, acompanhamento de cronograma de obras ou reformas, contratação de pessoal especializado. Gestão do setor SAME, Arquivo Hospitalar; atuando como analista ou coordenador deste setor tem a responsabilidade de digitalizar prontuários médicos, arquivar corretamente, gerenciar as informações e manter a segurança de toda documentação e informação. Gestão auditoria de contas, ou departamento faturamento hospitalar: atuando como analista administrativo ou coordenador deste setor, sendo responsável pelos processos e da equipe de assistentes administrativos, realizando a auditoria de contas hospitalares junto com as operadoras dos planos de saúde. Departamento Tesouraria: atuando com analista administrativo, responsável pelo setor da tesouraria hospitalar, controle de fluxo de caixa, recebendo e fazendo pagamentos. Diretoria administrativa, Departamento financeiro do hospital: atuando diretamente como analista administrativo, ou responsável técnico pelo hospital na área da gestão financeira. Departamento de Recursos Humanos e Pessoal: Atuando como analista administrativo deste setor, executando processos de captação, seleção, contratação, treinamentos, capacitação de novos colaboradores, pesquisas de satisfação de clientes internos e externos, desenvolvendo processos burocráticos com folhas de ponto, pagamentos, depósitos de salários dos colaboradores e outros.
Outros setores de saúde pública:
O tecnólogo em gestão hospitalar pode atuar diretamente como analista administrativo, gestor, gerente ou coordenador de Unidade Básica de Saúde, Centro de Saúde, Policlínicas e Unidade de Pronto Atendimento executando a gestão de pessoas, administrando os recursos financeiros, gestão de materiais e toda rotina administrativa.
Outras empresas privadas: Operadora de plano de saúde, clínicas de especialidades médicas, asilos, laboratórios, clínicas de exames e empresas de produtos de saúde.
Análise do mercado: O mercado está em constante oscilação e tal como outros segmentos da administração tem enfrentado recessão e segue o fluxo da economia e da política local. Ingressar em empresas privadas requer um preparo diferencial, domínio das habilidades técnicas, humanas e conceituais e das habilidades comportamentais. O profisisonal com graduação em gestão hospitalar precisa buscar e aprimorar seus conhecimentos nos cursos de pós-graduação e MBA. Precisa preparar e apostar nos concursos públicos para os cargos de analista administrativo hospitalar já que o sistema público de saúde tem proporcionado mais oportunidades. O salário varia conforme forma de contratação e função a ser desempenhada ; analista administrativo, supervisor, gestor e etc. Variando entre R$2.300 a R$6.700. Base da região sudeste do Brasil.

Profissão Gestor Hospitalar

Por: Randler Michel Silva*
Entende-se como governança clínica a aplicabilidade de um modelo de gestão hospitalar comprometido com a melhoria contínua da qualidade dos serviços prestados ao paciente. Segundo a National Health System – NHS, o sistema de saúde britânico, governança clínica corresponde ao modelo através do qual as organizações de saúde procuram melhorar continuamente a qualidade dos seus serviços e manutenção de elevados padrões de assistência, criando um ambiente propício ao desenvolvimento da excelência no atendimento. (Osmo, Alexandre, 2011).
A Organização Mundial de Saúde- OMS propõe que o conceito de governança clínica englobe quatro pontos principais:
Desempenho dos profissionais da saúde (qualidade técnica);
Adequada utilização dos recursos ( eficiência);
Gestão do risco ( risco de lesões, ou doenças associadas à assistência);
Satisfação dos pacientes com o serviço prestado.
Os conhecimentos da gestão hospitalar podem ajudar a colocar em prática estes quatro pontos sugeridos pela OMS e contribuir para que a equipe assistencial ofereça o melhor atendimento aos pacientes.
Como o profissional de gestão hospitalar pode realizar este desdobramento. Onde é preciso investir recursos?
Na implantação e ou a efetivação dos processos de trabalho de uma Unidade de Planejamento de Gestão da Qualidade- UPGQ; Implantar o sistema ISO9001/2015, ISO 14001/2015, OHSAS 18001, Organização Nacional de Acreditação (ONA), Joint Commission International (JCI) e outros.
Compartilhar as informações com todos os departamentos e gestão. Custos iniciais são altos, porém o valor agregado é incomparável, impacta positivamente para sustentabilidade do hospital, e sua valorização no mercado.
Disponibilizar recursos para que a gestão médica, enfermagem e multidisciplinar possa implantar o núcleo de segurança do paciente. (RDC36/2013); promover a sua integração com os processos da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCHI) - e os processos da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). 
Treinamento de capacitação de toda equipe assistencial na NR32 e nos procedimentos padrão da assistência de enfermagem e das equipes multidisciplinares. Foco é manter a prática da medicina embasada na evidência.
Integrar todos os processos das equipes multidisciplinares; ( enfermagem, fisioterapia, farmácia, psicologia, nutrição, pedagogia hospitalar, assistência social, terapia ocupacional, fonoaudiologia e odontologia );
Disponibilizar recursos para Implantar a automação da Central de Abastecimento Farmacêutico, Farmácia satélite, setor de compras, setor de almoxarifado hospitalar; com a gestão integrada das informações e com total controle de rastreabilidade. ( reduz riscos de falta de produtos, medicamentos, e erros de medicação, além do controle de custos, ganhos em maior escala nas compras com a cadeia de suprimentos );
Investir em gestão integrada, treinamento de processos operacionais e macroprocessos das áreas ( compras, almoxarifado, CAF, farmácia satélite, CME, manutenção predial, manutenção biomédica, rouparia, hotelaria, Internação, serviços de limpeza, nutrição, e outros cuja as saídas de seus produtos ou serviços , são entradas de insumos ou serviços para as áreas assistenciais, unidades de internação, centro cirúrgico, pediatria, CTI, e outros setores que prestam atendimento ao paciente. ( Um apartamento parado por falta de iluminação, gera prejuízo financeiro para o hospital, é um leito parado, é um paciente que ficou sem atendimento.)
Estes serviços precisam ser bem gerenciados e seus colaboradores precisam ter em mente que o paciente não pode ter o seu atendimento prejudicado por atraso de medição da farmácia, atraso da entrega de roupa de cama, ter um exame interrompido por falta de equipamento e por ai vai...
Implantar a ferramenta de controle e gestão BSC para todos os departamentos e áreas que compõe o hospital. Alinhando os processos de trabalho com o planejamento estratégico implantado. ( O que não se mede, não gerencia!); manter o foco na auditoria interna dos processos assistenciais e gerenciais, foco nas reuniões do grupo de melhoria, foco em resultados e evitar focar no sucesso de um único gestor ou líder imediato, mas no sucesso de todo o time de colaboradores.
Monitorar o grau de satisfação dos pacientes/clientes: mantendo SAC hospitalar, com os seus processos ativos nas coletas de informações após o atendimento prestado ao cliente. Avaliando e tratando as não conformidades encontradas. Registrando as melhorias contínuas. Devemos lembrar sempre que qualidade é adequação ao uso pelo cliente. O cliente pode perceber pontos fracos, falhos, fortes, ameaças e até oportunidades em todo serviço hospitalar.
Manter integrado os serviços do SESMT, CIPA, brigada de Incêndio, autoria do técnico de segurança de trabalho, departamento jurídico e recursos humanos. Provendo a agilidade na contratação; desde a solicitação do profissional pela liderança imediata do setor assistencial, a sua captação no mercado de trabalho.
É preciso ter o profissional certo, no tempo certo, para setor certo, exercendo as competências certas. Profissional com boas competências técnicas científicas e comportamentais possui o conhecimento necessário para ajudar a empresa alcançar seus objetivos e desenvolver novos processos, produtos e serviços.
A gestão hospitalar e gestão assistencial precisam compartilhar conhecimentos e interagirem processos de trabalho. Deste modo conseguirá planejar as melhores estratégias para alcançar a excelência na governança clínica.
<h6>*Randler Michel Silva, graduado em gestão hospitalar Unopar 2014, cursou gestão de projetos SENAI- 2015. Pós-graduado em gestão de pessoas, competência e coaching, IBE 2015. Em curso pós-graduação em gestão de logística empresarial IPEMIG 2016. Tutor de sala do curso superior de tecnologia em gestão hospitalar Unopar- polo Betim -MG</h6>

Como o hospital  pode alcançar a excelência em governança clínica.

<h5> Por: Randler Michel Silva*</h5>
<h5>O Hospital é a organização empresarial mais complexa e oferta vários serviços de especialidades médicas e de tratamentos diferenciados. Compreendendo a utilização de todo espaço estrutural planejado e conta com mão de obra altamente qualificada de diferentes áreas do conhecimento - campos das ciências ; biológicas, humanas, tecnologias de precisão, tecnologias de informação, biotecnologia, ensino e pesquisa. Para incorporar ( por em operação) empresa do segmento hospitalar é preciso seguir todos trâmites legais para abertura. E também é preciso considerar todo o diferencial do negócio a ser ofertado.</h5>
<h5>Mesmo sendo uma empresa particular o hospital é obrigado a seguir deste o seu planejamento (planta física, arquitetura, definição de serviços e salas) e após, todo um conjunto de leis, portarias, normas regulamentadoras de órgãos como; Ministério da Saúde, Secretaria Estadual de Saúde, ANVISA nas três esferas de governo, ANS, e autarquias federais, como os Conselhos das classes de medicina, enfermagem, fisioterapia, e das sociedades brasileiras das diferentes especialidades médicas. Levando em consideração todo esse contexto e a complexidade deste ramo negócio que envolve vários profissionais e suas especialidades é vital buscar a excelência na elaboração do plano de negócio, gestão do projeto e no exercício da operação.</h5>
<h5>Na prática para colocar um hospital de médio porte para funcionar gastam-se cerca de dois anos para o levantamento e entrega das estruturas físicas e de arquitetura e um ano para as entregas da montagem dos setores internos administrativos e assistenciais e o treinamento das equipes. Totalizando três anos, com custo aproximadamente entre R$250 a R$300 milhões de reais.</h5>
<h5>Ponto crítico: ação preventiva para que não ocorram atrasos nas entregas de fornecedores de equipamentos de alta tecnologia ou precisão, sendo de natureza importada devem ser cotados, formalizados os pedidos e as suas aquisições no segundo ano, quando o hospital já deverá estar passando para fase do acabamento estrutural. Devido o lead-time das entregas, os trâmites da receita federal e a oscilação do dólar.</h5>
<h5>Para o plano de negócio recomendo seguir o modelo da escola SEBRAE por ser pioneira e a especialista. E tem sido a documentação exigida pelos bancos que irão disponibilizar os recursos financeiros ou capitalizar o financiamento do negócio. O plano de negócio disponibiliza as informações de modo generalizado utilizado para atrair investimentos contendo informações como análises do mercado, estimativas do retorno financeiro para determinado período de tempo- três primeiros anos , estimativas de custos diretos, indiretos, informação total de recursos físicos, materiais, tecnológicos, de pessoal e outras informações. Plano de negócio pronto, capital do investimento aprovado é o momento de agir!</h5>
<h5>Contratar a empresa especializada em engenharia e arquitetura hospitalar, executar o planejamento, realizar a cotação e compras dos móveis, equipamentos hospitalares, tecnologia de informação, iniciar os processos da gestão de pessoas de toda equipe médica e assistencial que deverão trabalhar nos diferentes setores do hospital. Portanto envolvem processos dispendiosos com recrutamento, seleção e vários treinamentos. É preciso pensar em segurança, gestão de riscos, brigada de incêndio e outros, dá-se muito trabalho e é bastante prazeroso e desafiador para nós profissionais da gestão hospitalar e de saúde. Para por na prática as intenções descritas no plano de negócio e realizar as entregas de cada setor do hospital e deixar tudo pronto para abrir as portas aos clientes passamos para fase da gestão do projeto. Há modelos diferentes de gestão de projetos, porém recomendo a 5ª versão do PMBOK, é de autoria da Project Management Institute (PMI) ou mais precisamente comitê de padronização do PMI.</h5>
<h5>O PMBOK está divido em nove principais etapas: Integração, escopo, tempo, custos, qualidade, recursos humanos, comunicação, riscos e aquisições. A gestão do projeto vai direcionar os esforços, controlar as ações temporárias dos profissionais responsáveis pelas entregas, dão os detalhes do projeto.</h5>
<h5>Após o término das entregas, quando tudo estiver pronto, os colaboradores treinados cada um nos seus processos de trabalho é o momento de realizar última etapa antes de abrir as portas do hospital. O exercício da operação que consciente em treinamentos in loco com simulações de atendimento ao cliente nos diversos setores do hospital, desde momento em que o cliente dá entrada na recepção até a sua alta hospitalar. E também inclui a análise de fluxos de atendimentos, definições de entregas produtos ou serviços de cada setor de apoio e a sua relação com os demais setores assistenciais do hospital.</h5>
<h6>*Randler Michel Silva, graduado em gestão hospitalar Unopar 2014, cursou gestão de projetos SENAI- 2015. Pós-graduado em gestão de pessoas, competência e coaching, IBE 2015. Em curso pós-graduação em gestão de logística empresarial IPEMIG 2016. Tutor de sala do curso superior de tecnologia em gestão hospitalar Unopar- polo Betim -MG</h6>

Planejamento Hospitalar

Em 2019, tive o privilégio de colaborar com a UniBB, a universidade corporativa do Banco do Brasil, desenvolvendo uma série de cinco podcasts sobre Transformação Digital. Essa experiência em uma instituição de grande porte e relevância nacional me proporcionou uma visão única sobre os desafios e as oportunidades da TD em ambientes complexos.Seis anos se passaram, e o panorama digital foi drasticamente remodelado pela ascensão meteórica da Inteligência Artificial. A velocidade de inovação e adoção da IA tem sido sem precedentes, redefinindo indústrias e a forma como interagimos com a tecnologia. É notável como muitas das "provocações" e insights levantados naquela época não apenas permanecem relevantes, mas foram intensamente amplificados e, por vezes, redefinidos pela IA. Este artigo é uma revisitação crítica e uma análise de como essas bases conceituais se sustentam (e se transformam) na era da IA, provando que a única constante, agora mais do que nunca, é a mudança.1. Cultura: O DNA da Transformação Digital, Acelerado Pela IAEm 2019, defendíamos que a Transformação Digital é, acima de tudo, uma transformação cultural. Mais do que investir em tecnologia, o sucesso dependia da mentalidade das pessoas e do "jeito de ser" da empresa. A cultura, com seus mitos e resistências, era o maior vetor ou entrave.Hoje, essa verdade é ainda mais contundente. A IA não é só uma ferramenta; é um agente transformador que exige uma cultura que não apenas "permita" a mudança, mas que a fomente ativamente e de forma ética, liderada por agentes de mudança que modelam novos comportamentos.A ascensão da IA nos força a:Reaprender e Desaprender Continuamente: O antigo mantra "aprender a desaprender para reaprender" é agora um imperativo veloz. A IA redefine "produtividade" e "conhecimento", exigindo AI literacy e prompt engineering. A capacidade de questionar, validar e refinar as saídas da IA é crucial para evitar "alucinações" e garantir a confiabilidade. Uma cultura de data governance e data ethics é fundamental para dados justos, privados e seguros.Quebrar Mitos e Desafiar o Status Quo: Mitos de que a TD ou a IA são exclusivas da TI ou que visam apenas redução de custos persistem. A IA é responsabilidade compartilhada, com potencial para criar valor, otimizar processos complexos e gerar insights estratégicos. A resistência à adoção exige comunicação clara e upskilling proativo.Gerenciar a Angústia e Promover a Confiança: O medo da substituição por robôs é amplificado pela IA generativa. A cultura deve canalizar essa angústia positivamente, mostrando que a IA libera tempo para tarefas mais estratégicas, criativas e humanas. Programas de reskilling e upskilling são essenciais, junto a uma comunicação transparente sobre o futuro do trabalho e o papel da IA como augmentation. A emergência da IA Agente, que permite a sistemas planejarem e executarem ações autônomas, valida essa necessidade de adaptação, deslocando o foco humano para a orquestração e supervisão desses agentes inteligentes. O Gartner prevê que, até 2028, pelo menos 15% das decisões diárias de trabalho serão tomadas autonomamente por meio da Agentic AI.A IA valida a premissa de que o "comportamento das pessoas são os principais ativos dessa transformação digital". Sem uma cultura de experimentação, tolerância ao erro, agilidade e "faca nos dentes e brilho nos olhos", a IA será vista como uma ameaça, não como uma oportunidade de crescimento.2. A Era Figital: Inteligência Humana e Artificial Conectando MundosEm 2019, defendíamos a era "Figital" – a fusão orgânica entre o Físico e o Digital. O cliente buscava o melhor de ambos os mundos, sem se importar com a divisão de canais. Lojas como Amazon Go e Apple já exemplificavam essa inovação.Com a IA, o conceito Figital atinge uma sofisticação sem precedentes. A IA se torna o cérebro por trás de experiências fluidas, preditivas e hiper-personalizadas, tornando a interação quase intuitiva:Experiências Imersivas e Contextuais: A IA impulsiona Realidade Estendida (XR) – Realidade Aumentada (AR), Realidade Virtual (VR) e Realidade Mista (MR) – transformando espaços físicos em ambientes interativos. Lojas viram "parques de diversões" onde clientes experimentam produtos virtualmente, ou estandes de venda oferecem "degustações" imersivas de imóveis em 3D. Museus podem usar IA para guias personalizados, e o turismo pode ter roteiros adaptados em tempo real a condições climáticas ou preferências.Interatividade Preditiva e Sem Atritos: Exemplos como a Amazon Go ilustram o poder da visão computacional e machine learning para checkouts invisíveis. Imagine lojas onde a IA antecipa preferências do cliente com base no histórico e movimento, oferecendo promoções personalizadas. Na saúde, a IA otimiza o fluxo de pacientes em clínicas, reduzindo esperas através de agendamentos inteligentes. A integração de dados de múltiplos touchpoints cria uma visão 360 do cliente, orquestrando uma jornada sem fricção.Cidades Inteligentes e Mobilidade Otimizada: A provocação sobre "carros interagindo com estradas e semáforos" é realidade com a IA. A expansão do 5G e o caminho para o 6G são cruciais, fornecendo a conectividade necessária para que a IA otimize o tráfego em tempo real, gerencie redes elétricas inteligentes e melhore a segurança pública com análise preditiva. Sensores inteligentes e IA preveem picos de demanda em transportes ou congestionamentos, sugerindo rotas alternativas. A escalabilidade e eficiência dependem de infraestrutura de dados robusta e segura, garantindo a privacidade dos cidadãos.O cliente não apenas quer "vida na palma da mão"; ele quer uma experiência que o entenda, antecipe suas necessidades e se integre perfeitamente, seja físico ou digital. A IA é a chave para desbloquear essa inteligência e personalização no mundo Figital.3. O Lado Humano: A Empatia como Pilar Inegociável na Era da IAEm 2019, o insight mais potente era: "Quanto mais tecnologia, maior a necessidade de contato humano". Alertávamos sobre automatizações "constrangedoras" ou "sem empatia", como ligações inoportunas ou anúncios insensíveis. A história da atendente Olivia no laboratório, que demonstrava empatia genuína, ilustrava o valor inestimável da conexão humana.A IA, com seu poder de automatização e análise de dados em escala, torna essa provocação ainda mais crítica e urgente. Embora a IA possa simular conversas e detectar emoções, a compreensão profunda do contexto humano e das nuances da interação social permanece domínio exclusivo do ser humano.Risco de Alienação Algorítmica Amplificada: Implementar IA sem base ética e foco na experiência humana amplifica erros. Um algoritmo que não entende o contexto emocional, prioriza eficiência fria ou perpetua vieses de dados pode causar danos irreparáveis à marca e à satisfação do cliente. A falta de supervisão humana e ética no design da IA pode levar a resultados discriminatórios. O explainable AI (XAI) é vital para entender decisões da máquina e intervir. Um novo e crítico desafio é a segurança contra desinformação: a IA pode ser usada para gerar e disseminar conteúdo falso em massa, tornando a confiança ainda mais frágil e exigindo novas tecnologias e discernimento humano para mitigar seu impacto. O Gartner prevê que, até 2028, 50% das empresas adotarão produtos ou serviços especificamente voltados para abordar casos de uso relacionados à segurança contra desinformação, um aumento significativo em relação a menos de 5% em 2024.O Valor Inestimável da Empatia e Contexto: A IA pode otimizar processos, mas não compreende a profundidade da angústia, o luto, a ambiguidade ou as nuances humanas. É aqui que reside o valor do profissional: em sua capacidade de oferecer suporte emocional, negociar em situações delicadas, inovar com compreensão profunda e construir relacionamentos duradouros. A empatia resolve problemas não-estruturados onde a lógica algorítmica falha, e constrói confiança. IA como Liberadora do Humano para o Essencial: O objetivo da IA não é substituir, mas liberar o profissional de tarefas repetitivas, abrindo espaço para "questões mais relevantes" – criatividade, negociação complexa, sensibilidade interpessoal, pensamento crítico e, acima de tudo, empatia. A tecnologia deve potencializar o humano, não anulá-lo. O human-in-the-loop em sistemas críticos de IA é uma necessidade ética e de desempenho, garantindo supervisão humana em decisões de alto impacto.Colocar o cliente no centro da Transformação Digital exige que se coloque a humanidade no centro da IA. A tecnologia deve amplificar nossa capacidade de sermos mais humanos, não menos, guiada por princípios éticos e pelo bem-estar das pessoas.4. O Futuro do Trabalho: A Convergência Humana-IA e o Imperativo da AdaptabilidadeEm 2019, já se antecipava que a TD mudaria o ambiente de trabalho: profissões desapareceriam, outras surgiriam e todas seriam transformadas. A ideia das "profissões mistas" – Engenheiro-Médico, Agricultor-Engenheiro, Programador-Linguista, Sociólogo-Programador – já era uma realidade emergente, focada na inovação interdisciplinar.A IA é o turbinador que acelera e complexifica essa reconfiguração, exigindo a fusão de habilidades técnicas, analíticas e humanas.O "Dr. Computador" Virou Realidade e o Profissional se Transforma: A IA generativa e preditiva é o "Dr. Computador" que diagnostica doenças, prevê tendências jurídicas e otimiza projetos. Isso não elimina médicos, advogados e engenheiros, mas os libera para papéis mais estratégicos, consultivos, de pesquisa e de interação humana complexa. Advogados usarão IA para pesquisa e redação, focando em estratégia e negociação. Designers usarão IA para prototipagem rápida, focando em criatividade e experiência do usuário. Médicos usarão IA para pré-diagnósticos e análise de imagens, liberando tempo para atendimento empático.&nbsp;O Educador como Arquiteto do Conhecimento e Facilitador: A IA torna a "aula expositiva" obsoleta. O professor não é mais o "provedor do conteúdo", mas o facilitador e curador, usando a IA para personalizar e enriquecer o aprendizado. A IA identifica lacunas, sugere materiais e adapta o ritmo, permitindo ao professor focar em habilidades críticas e socioemocionais, e em projetos colaborativos.A Urgência das Habilidades Humanas e a Nova Alfabetização: Habilidades como criatividade, resolução de problemas complexos, interação social, resiliência e flexibilidade são mais cruciais do que nunca. São as "superpotências" humanas que a IA não replica. As "profissões mistas" são a norma, exigindo profissionais com visão sistêmica, data literacy, AI literacy e capazes de orquestrar a tecnologia para o benefício humano. Essa colaboração humana-máquina é cada vez mais definida pela sinergia homem-máquina, onde a IA amplifica as capacidades humanas e transforma a dinâmica do ambiente de trabalho. A capacidade de "aprender a aprender" e de se adaptar a novas ferramentas é a habilidade mais valiosa, impulsionando o lifelong learning e micro-credentials. Segurança da informação e ética na IA são habilidades transversais essenciais.O futuro exige que canalizemos a angústia de forma produtiva, assumindo o protagonismo em nossa requalificação. É preciso "inovar, buscar a convergência e fazer acontecer", pois o aprendizado contínuo é o único caminho para prosperar no mercado de trabalho onde a colaboração entre humanos e IA será a norma.5. Os Mitos Revisitados: A Luta Contínua por um Mindset Digital na Era da IAEm 2019, combater mitos como "TD é coisa de TI" ou "só serve para reduzir custos" era fundamental para mudar o mindset. O mito do "serei demitido" já era desfeito ao mostrar que a TD liberta para tarefas relevantes.Na era da IA, esses mitos persistem e ganham novas camadas, exigindo desmistificação contínua:Mito 1: IA Não é Só da TI (é de todos): Assim como a TD, a IA é transversal. Seu impacto depende de todas as áreas, do marketing ao RH. A "democratização da IA" torna ferramentas acessíveis a todos, com a responsabilidade de aplicação, ética e segurança sendo de toda a organização. O "erro é terceirizar responsabilidades" ainda é válido; a falta de uma estratégia coesa gera silos e ineficiências.Mito 2: Liderança e Patrocínio Vital (ainda mais crucial): Embora a IA possa surgir de iniciativas de base, o patrocínio do "topo da organização" é crucial para garantir escala, segurança, governança de dados, alinhamento ético e alocação de recursos. Sem visão estratégica e investimento da alta liderança, iniciativas de IA podem ficar isoladas, limitando seu potencial. A liderança deve promover um ambiente de experimentação segura e tolerância ao erro.Mito 3: IA Vai Além da Redução de Custos (cria valor e novos negócios): A IA é uma ferramenta poderosa para aumentar a competitividade, criar novos modelos de negócio e revolucionar a experiência do cliente, não apenas cortar despesas. Seu foco deve ser a "jornada do cliente" amplificada, a criação de produtos e serviços inovadores (como chatbots complexos, recomendações preditivas, assistentes personalizados), e a descoberta de insights de mercado. A IA pode ser um motor de crescimento de receita e diferenciação competitiva, abrindo novas fontes de valor. Além disso, a sustentabilidade e tecnologia verde tornam-se um vetor de valor, com IA e IoT otimizando o uso de energia e reduzindo o desperdício, alinhando estratégias digitais com práticas ambientalmente responsáveis.Mito 4: IA Liberta, Não Elimina (foco em augmentation): O medo da substituição é intenso. A IA automatiza funções repetitivas, mas a interação humana, a complexidade e a ambiguidade, a criatividade e a inteligência emocional tornam-se o grande diferencial. A chave é ver a IA como augmentation (aumento das capacidades), não automation (substituição). Isso exige planejamento de workforce transformation com reskilling e upskilling.Mito 5: IA é uma Solução Mágica (exige dados, ética e supervisão): O mito da "bala de prata" ignora que a IA é tão boa quanto seus dados e design. Viés de dados, explicabilidade, privacidade, segurança cibernética e human-in-the-loop são desafios complexos que exigem governança rigorosa, auditoria contínua e supervisão humana. A IA reflete valores e vieses de criadores e dados, tornando a responsabilidade humana em seu design e uso absolutamente crítica. Nesse sentido, a emergência de plataformas de governança de IA é fundamental. O Gartner estima que, até 2028, as empresas que utilizarem essas plataformas obterão classificações de confiança do cliente 30% maiores e pontuações de conformidade regulatória 25% melhores do que seus concorrentes, reforçando a importância da estrutura e da supervisão na aplicação da IA.A cultura e o comportamento são os "principais ativos" dessa jornada. A autorreflexão e a atitude de "protagonista" são mais importantes do que nunca para navegar e prosperar neste cenário dinâmico, garantindo que a IA seja uma força para o bem e para o progresso, construída sobre bases sólidas de ética e responsabilidade.Conclusão: Um Olhar para o Futuro, com as Raízes no PassadoRevisitar essas provocações de 2019 à luz da Inteligência Artificial é um exercício fascinante e revelador. Ele valida a profundidade dos insights originais e mostra a fundamental capacidade de um profissional de conectar passado, presente e futuro para antecipar tendências e adaptar-se.A IA é, sem dúvida, a próxima grande onda na Transformação Digital. Ela desafia, perturba e, ao mesmo tempo, oferece oportunidades inigualáveis para quem souber navegar suas complexidades. As bases de 2019 – a primazia da cultura, a convergência Figital, o valor inegociável do humano, a evolução das profissões e a necessidade de desmistificar o novo – são agora mais urgentes do que nunca, servindo como bússola para a era da inteligência artificial.Se você está pensando em como se posicionar nessa nova era, a resposta continua a mesma: seja um protagonista. Canalize sua angústia de forma produtiva, foque no aprendizado contínuo e na requalificação de suas habilidades, desenvolva suas competências humanas e faça a Transformação Digital acontecer, com ou sem IA, mas sempre com as pessoas no centro e a inovação como motor. O futuro não é algo que acontece conosco; é algo que construímos ativamente, dia após dia, com responsabilidade e visão.Um abraço, sucesso e até a próxima!

Transformação Digital: Provocações de 2019 Ressignificadas na Era da IA!

No fim das contas, não existe certo ou errado, mas decisões mais ou menos alinhadas com os seus desejos, seu momento de vida e, claro, sua capacidade de lidar com os custos



Se você está planejando investir em um imóvel, certamente já se perguntou se é melhor alugar ou financiar, ou quem sabe optar por um consórcio?



Essa decisão diz respeito não apenas ao seu presente, mas ao futuro que você quer construir: estabilidade, liberdade ou a conquista do tão sonhado patrimônio?



Não existe resposta pronta. O modelo ideal depende da sua saúde financeira, do cenário de juros, do valor do aluguel e, principalmente, dos seus planos de vida. O que funciona para um pode ser um péssimo negócio para outro.



Por isso, neste artigo, apresento simulações reais para ajudar você a entender qual dessas opções se encaixa melhor no seu perfil e nos seus objetivos: se alugar, financiar ou ficar no aluguel e investir em consórcio.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Qual é mais vantajoso, aluguel ou financiamento?</h2>



Na hora de decidir entre alugar ou financiar um imóvel, não espere uma resposta definitiva. Cada escolha carrega benefícios e custos, e quem ignora isso tende a pagar mais, em dinheiro ou em frustração.



Financiar parece ser o caminho natural de quem quer realizar o sonho da casa própria e busca estabilidade, mas é preciso considerar os custos a longo prazo



E claro, o fator decisivo: as taxas de juros. No Brasil, podem transformar o financiamento num compromisso financeiro de décadas, com valores estratosféricos, especialmente com a Selic acima dos 14% em 2024 e 2025.



Já o aluguel é mais flexível, o que é vantajoso para quem não quer se comprometer com um financiamento de 20 ou 30 anos.&nbsp;



Só não se esqueça do reajuste anual, normalmente atrelado ao IGP-M, que faz o valor subir enquanto o seu salário nem sempre acompanha.



Por outro lado, quem opta pelo aluguel precisa encarar o fato de que, ao final de anos, terá pago um bom dinheiro… sem construir patrimônio. Por isso, fazer as contas é essencial.



<h3 class="wp-block-heading">Qual a diferença prática entre alugar e financiar?</h3>



Alugar imóvel significa pagar uma quantia mensal para morar, sem adquirir o bem. Garante mobilidade e menos burocracia, mas não gera patrimônio.



Financiar é assumir um compromisso de longo prazo: você paga o preço do imóvel, mais juros, taxas e encargos.&nbsp;



Ao final, terá um bem em seu nome, mas talvez perceba que poderia ter comprado dois ou três pelo valor que desembolsou.&nbsp;



Por isso, novamente, a orientação é: coloque tudo na ponta do lápis!



<h3 class="wp-block-heading">O que é mais vantajoso: comprar ou alugar?</h3>



Depende do seu projeto de vida.



Comprar é interessante para quem busca segurança, estabilidade e quer fugir da flutuação do mercado de aluguéis. Mas também é interessante para construir patrimônio, gerar renda passiva e deixar um bem para as próximas gerações.



Agora, se você valoriza a liberdade, quer aproveitar oportunidades de investimento com maior liquidez e não pretende se amarrar a um imóvel por décadas, ficar no aluguel pode ser interessante.



<h3 class="wp-block-heading">Por que alugar em vez de comprar?</h3>



Alugar pode ser vantajoso para quem quer evitar dívidas longas, manter o capital investido rendendo ou quem vislumbra mudanças importantes de vida, como trocar de cidade ou país.



Aqui, o desejo de liberdade se sobrepõe ao apego a um imóvel fixo. Mas, claro, com o ônus de não construir patrimônio. A escolha deve refletir as suas prioridades e o momento em que você está.



<h2 class="wp-block-heading">Qual o cenário para quem financia um imóvel?</h2>



Agora que você conhece as diferenças, vamos às simulações práticas, com números reais, para quem quer financiar, alugar ou investir através de um consórcio imobiliário.



Para entender como fica a situação para quem financia um imóvel, vamos usar dados hipotéticos, considerando o financiamento de um imóvel de R$ 500 mil pela tabela SAC (Sistema de Amortização Constante), sem Taxa Referencial (TR).&nbsp;



Sendo assim, considerando o financiamento de um imóvel de R$ 500 mil, você deve se preparar para dar uma entrada mínima de 30%, ou seja, precisa desembolsar pelo menos R$ 150 mil para a entrada, portanto:



<ul class="wp-block-list">
<li>Valor do imóvel: R$500.000,00 </li>



<li>Entrada: R$150.000,00 </li>



<li>Valor financiado: R$350.000,00 </li>



<li>ITBI e custas cartoriais: R$50.000,00 </li>



<li>Juros do Financiamento: R$705.121,50</li>
</ul>



Veja na tabela abaixo taxas, custos e outras informações:



<figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://cms-prd.administradores.dev/app/uploads/2025/09/image.png" alt="" class="wp-image-421450"/></figure>



Considerando os dados apresentados até aqui, o seu financiamento nestes moldes contariam com:



<ul class="wp-block-list">
<li>Parcela inicial: R$ 4.004,58</li>



<li>Parcela final: R$ 865,54</li>



<li>Valor corrigido do imóvel: R$4.284.730,29 </li>



<li>Custo de oportunidade do dinheiro aplicado: R$8.294.970,71</li>
</ul>



Agora, veja como ficam os juros compostos e a comparação de valor investido e valor acumulado:



<figure class="wp-block-image size-full"><img src="https://cms-prd.administradores.dev/app/uploads/2025/09/image.png" alt="" class="wp-image-421451"/></figure>



Como você pode ver, esta é uma opção para quem realmente tem muita pressa em realizar o sonho da casa própria, uma vez que o juro embutido é pesado.



<h2 class="wp-block-heading">Qual a situação de quem opta pelo aluguel/?</h2>



Optar pelo aluguel pode ser mais vantajoso para quem busca flexibilidade e prefere manter o capital investido.&nbsp;



Portanto, considerando um aluguel inicial de R$ 2.637,50, reajustado anualmente pelo IGPM em 6,33%, segundo o índice FipeZap, o custo acumulado ao longo de 35 anos chega a R$3.872.058,64.&nbsp;



Agora, imagine investir os R$ 150 mil iniciais a uma taxa de CDI (12,15% ao ano): esse montante pode se transformar em R$ 8.294.970,71.



Ou seja: o aluguel pode não construir patrimônio direto, mas oferece a vantagem de preservar e multiplicar seu capital, além de manter sua mobilidade intacta. Ideal para quem quer investir na própria liberdade, não em tijolos.



<h2 class="wp-block-heading">Como fica o cenário para quem aluga e investe em consórcio?</h2>



Nesta alternativa, você segue alugando enquanto participa de um consórcio imobiliário, acumulando crédito para aquisição futura.



Suponhamos um crédito de R$ 500 mil e contemplação no 6º ano.



<ul class="wp-block-list">
<li>Custo total do consórcio: R$ 1.426.914,14 </li>



<li>Custo antes da contemplação: R$ 377.667,39 </li>



<li>Despesas com aluguel no período: R$ 222.611,04 </li>
</ul>



Após a contemplação, você começa a quitar o saldo devedor, com parcelas que podem alcançar R$ 8.921,08 no último ano.



No fim dos 20 anos, o imóvel estará valorizado para R$ 1.586.057,60, enquanto sua aplicação financeira poderá chegar em R$ 1.485.707,50.



O consórcio, portanto, combina a possibilidade de adquirir patrimônio com menos custo do que o financiamento e preserva parte do capital investido.&nbsp;



É uma estratégia que exige disciplina e visão de longo prazo, não é para quem quer resolver tudo agora, mas para quem entende que patrimônio se constrói com paciência.



<h2 class="wp-block-heading">Afinal, é melhor financiar, alugar ou fazer consórcio?</h2>



Entre as três opções, o consórcio se destaca em termos financeiros: permite a aquisição de um imóvel com custos totais menores que o financiamento e ainda possibilita investir parte do capital.



O financiamento é a escolha de quem busca estabilidade imediata e está disposto a pagar caro por isso.



O aluguel é a opção ideal para quem valoriza flexibilidade e quer maximizar retornos financeiros, mantendo liquidez e liberdade para novas escolhas.



No fim das contas, não existe certo ou errado, mas decisões mais ou menos alinhadas com os seus desejos, seu momento de vida e, claro, sua capacidade de lidar com os custos.



Quer saber como usar o consórcio para alavancar seu patrimônio e construir renda passiva? Acesse aqui!

Alugar, financiar ou consórcio: o que pesa menos?

A inteligência artificial não é uma questão do futuro, mas uma realidade presente em nosso cotidiano



A inteligência artificial (IA) está rapidamente se tornando uma parte integral do nosso cotidiano, influenciando desde a forma como trabalhamos até como nos comunicamos diariamente.&nbsp;



Apesar desse nível de impacto e alcance, será que estamos realmente preparados para as mudanças que essa tecnologia já tem promovido?&nbsp;



O objetivo aqui é detalharmos (sem a expectativa de esgotar o tema) os impactos da IA em nossas vidas e como podemos ter prontidão para um futuro cada vez mais automatizado.



<h2 class="wp-block-heading">O impacto da IA no mercado de trabalho</h2>



Uma das áreas mais afetadas pela IA é o mercado de trabalho. Automação e algoritmos inteligentes estão substituindo tarefas repetitivas e manuais, o que pode levar à extinção de algumas profissões.&nbsp;



No entanto, novas oportunidades também estão surgindo, especialmente em setores que exigem habilidades em tecnologia e análise de dados.&nbsp;



Lembre-se sempre de que temos não tentar prever o que irá acontecer no futuro, mas sim estar preparado para qualquer futuro que possa surgir.&nbsp;



Nesse sentido, adaptar-se a essas mudanças requer um investimento contínuo em educação e requalificação profissional.



<h2 class="wp-block-heading">IA na vida cotidiana</h2>



A IA já faz parte do nosso cotidiano de maneiras que muitas vezes nem percebemos com clareza. Assistentes virtuais, por exemplo, utilizam IA para entender e responder ao nosso comando de voz. Além disso, você sabe muito bem que as plataformas de streaming recomendam filmes e músicas com base em nossos hábitos diários de consumo. Esses exemplos demostram como a IA pode tornar nossas vidas mais convenientes. Por outro lado, na esteira da conveniência surge também a preocupação com a segurança da informação e privacidade de dados.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Desafios éticos e sociais</h2>



Apesar de trazer inúmeros benefícios, a IA levanta importantes questões éticas, como o impacto dos algoritmos nas redes sociais e a tomada de decisões automatizadas. É crucial que as empresas adotem práticas transparentes e responsáveis para garantir que a IA não seja um instrumento de discriminação e injustiça.



Vimos aqui nessa visão introdutória que a inteligência artificial não é uma questão do futuro, mas uma realidade presente em nosso cotidiano. Portanto, estar preparado para essa mudança contínua significa ter prontidão para abraçar a inovação, investir em educação contínua e a adotar uma abordagem ética e responsável no uso dessas tecnologias.&nbsp;



Você está preparado para essa contínua transformação?

LOGÍSTICA HOSPITALAR

Randler Michel Silva

Experiência e networking: a chave para grandes negócios, com Ricardo Natale | Café com ADM 460

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