leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Uma das dúvidas que geralmente surge no momento de precificar produtos ou serviços, é justamente qual a melhor forma para realizar o cálculo do preço. Existem, pelo menos, dois métodos que podem ajudar, um deles é realizado pelo cálculo da Margem de Contribuição (MC) e o outro pelo cálculo do Mark-up. Para identificarmos as diferenças e vantagens de cada um desses métodos, vale a pena recordar seus conceitos. O Cálculo da Margem de Contribuição é determinado pela subtração dos custos e despesas variáveis a partir do preço de venda.
Desta forma, o gestor obterá o valor disponível para pagar os gastos fixos e ainda gerar o lucro que a empresa almeja. Já o cálculo do Mark-up, é representado por um índice sobre o qual a empresa poderá multiplicar o custo de aquisição de seus produtos para alcançar o seu preço ideal de venda. Esse cálculo do Mark-up ocorre a partir da identificação das porcentagens que cada conta (despesas, custos e lucro) representa para o preço de venda, por isso é importante conhecer adequadamente quais os gastos da empresa e como eles podem ser classificados.O maior desafio para o gestor, entretanto, não é apenas calcular o preço de seus produtos e serviços, mas saber como utilizar o método de preço ideal para obter vantagem competitiva e rentabilidade para o negócio ao mesmo tempo.Para isso, algumas dicas são fundamentais.
A primeira é reconhecer que o preço final do produto nunca será rígido e inflexível, mas precisará levar em conta a demanda de mercado.Se uma empresa está com o seu preço acima da média de mercado, por exemplo, ela precisa apresentar algum argumento que justifique essa condição e que seja aceito pelos clientes, despertando neles a pré-disposição em pagar mais caro pelo diferencial que o seu produto ou serviço oferece.
Além disso, precisamos lembrar que o setor de atuação da empresa influencia na sua forma de precificação. Por exemplo, um hotel que tem pouca variação de serviços e custos fixos bem definidos pode calcular o preço de seus serviços com maior praticidade a partir da Margem de Contribuição. Já uma empresa de materiais para construção, que possui uma variedade grande de produtos, poderá utilizar o método do Mark-up para precificar seus produtos, pois terá maior facilidade quando utilizar um único índice base sobre o preço de compra de todos os produtos da loja.

Margem de contribuição ou mark-up ? Duas formas diferentes de precificar produtos e serviços

Uma das dúvidas que geralmente surge no momento de precificar produtos ou serviços, é justamente qual a melhor forma para realizar o cálculo do preço. Existem, pelo menos, dois métodos que podem ajudar, um deles é realizado pelo cálculo da Margem de Contribuição (MC) e o outro pelo cálculo do Mark-up

Margem de contribuição ou mark-up ? Duas formas diferentes de precificar produtos e serviços | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Nova onda de tarifas dos EUA expõe a fragilidade da nossa agenda de exportação e evidencia a necessidade de uma reindustrialização estratégica e com ambição tecnológica



Mais de 60% das exportações brasileiras seguem concentradas em commodities, como soja, minério de ferro, petróleo e carne. Essa estrutura exportadora, aparentemente eficiente, mascara um problema crônico: a ausência de agregação de valor, inovação e diversificação. Enquanto isso, a indústria de transformação brasileira, que já representou mais de 25% do PIB, hoje responde por cerca de 11%, segundo dados da CNI. Estamos diante de uma desindustrialização precoce e persistente, sem que tenhamos construído uma economia de serviços baseada em conhecimento.



Comparativamente, no início do século XVIII, o governo português abriu mão de seu protagonismo econômico mundial para o Reino Unido durante a revolução industrial e assumiu o ônus comercial de focar em sua indústria de vinhos ao invés de investir em sua indústria têxtil. Essa justificativa ultrapassada, que defende o foco em “vantagens comparativas”, à luz de David Ricardo, é uma armadilha que ignora a realidade do século XXI e a necessidade de países em desenvolvimento de alcançarem sua maturidade produtiva.&nbsp;



Países bem-sucedidos do nosso tempo não se limitaram às suas supostas vocações naturais. Ao contrário, os grandes exemplos de desenvolvimento econômico têm demonstrado que o foco em vantagens competitivas com políticas industriais, inovação e investimento público coordenado é um alicerce inabalável de um futuro próspero. O Brasil, ao contrário, resignou-se ao papel de exportador de bens primários.



Economistas contemporâneos como Dani Rodrik e Ha-Joon Chang, demonstram de forma clara como a industrialização permanece sendo essencial ao desenvolvimento dos países. Um programa industrial de caráter nacional não apenas gera empregos de qualidade com inovação tecnológica, mas também contribui para o efeito multiplicador na economia. No Brasil, essa lógica foi sendo abandonada sob a promessa de que o mercado global e as reformas macroeconômicas bastariam para gerar crescimento sustentável.



É aqui que o Tarifaço de Trump entra como uma oportunidade de reavaliação desse posicionamento brasileiro. A atitude do governo norte-americano prova que o mundo caminha para uma nova geopolítica produtiva, onde os países disputam cadeias de valor, dominam tecnologias-chave e protegem seus interesses estratégicos. EUA, União Europeia e China estão investindo pesadamente em política industrial. Não é protecionismo retrógrado, mas estratégia de futuro.



O Brasil precisa sair da inércia e tomar as rédeas de seu protagonismo produtivo. Um novo projeto nacional de reindustrialização não pode deixar de combinar pelo menos cinco pilares fundamentais:



1- Política industrial moderna, focada em setores estratégicos como transição energética, biotecnologia, além de semicondutores e defesa digital. O potencial brasileiro na cadeia da indústria farmacêutica aproveitando sua biodiversidade &nbsp;&nbsp;além do potencial de inovação de polos tecnológico tecnológicos como o aeroespacial de São José dos Campos, podem ser exemplos de como retomar essa política industrial;



2- Ambiente macroeconômico estável e competitivo, com juros razoáveis e política cambial previsível, em especial com programas de desenvolvimento tecnológico voltado ao financiamento de cadeias produtivas inteiras;&nbsp;



3- Reforma tributária funcional, que elimine distorções e incentive o investimento produtivo;



4- Educação técnica e inovação, com articulação entre universidades, institutos e empresas. Neste caso um programa de educação técnica eficiente deve fomentar modelos de produção científica voltados para inovação tecnológica e produtiva.;&nbsp;



5- Integração regional e logística inteligente, que desconcentre o desenvolvimento industrial e reduza custos estruturais.



Por fim, o interesse norte-americano em terras raras e minerais estratégicos para a indústria de transformação já demonstrado como ponto sensível dessa negociação, escancara um modelo neocolonial em que países em desenvolvimento são punidos por cogitarem o uso de seus recursos para o desenvolvimento de uma indústria própria e soberana. Ao invés disso, o condicionamento de países em desenvolvimento a exportadores de commodities se revela cada vez mais como uma armadilha para que países desenvolvidos perpetuem seu status de domínio econômico sobre os demais.



Mais do que responder ao tarifaço com notas diplomáticas, o Brasil precisa olhar para si e reconhecer que não há soberania sem capacidade produtiva. A reindustrialização não é nostalgia — é necessidade histórica. Não podemos deixar o legado de Celso Furtado que em sua genialidade nos ensinava que não se pode haver desenvolvimento sem um projeto que mobilize a inteligência e a identidade nacional.

O tarifaço de Trump e a urgência de um novo projeto industrial para o Brasil

Em 22 de setembro de 2016 o Governo Federal publicou a medida provisória nº 746/16, que, dentre outras providências, modifica as diretrizes e bases da educação nacional, alterando as leis nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, que estabeleceu essas diretrizes e a lei 11.684 de 2 de junho de 2008 que incluiu as disciplinas de Filosofia e Sociologia como disciplinas obrigatórias nos currículos do ensino médio.
 Três pontos importantes acerca dessas alterações saltam aos olhos. Em primeiro lugar, destaca-se a eliminação do texto que faz referência à compreensão do significado da ciência, das letras e das artes e ao processo histórico de transformação da sociedade e da cultura, disposto na lei de 1996, para incluir a palavra “linguagens” como dimensão obrigatória do ensino médio. A segunda alteração importante faz referência à eliminação da obrigatoriedade do ensino das disciplinas de Filosofia e Sociologia que outrora foram incluídas pela lei de 2008, e por fim, não se pode deixar de mencionar a inclusão do inciso V no artigo 36° das referidas diretrizes, tal inciso adiciona o conceito de “formação técnica e profissional” como dimensão prioritária do currículo básico da educação.
 Mais do que simples alterações burocráticas, essas mudanças revelam uma ideologia política flagrante de conversão dos cidadãos em atores coadjuvantes no processo de transformação político-social, além disso, minimizam as ferramentas de reconhecimento de sua individualidade e de seu papel na construção de uma sociedade democrática.
 Primeiramente, a retirada da importância da dimensão artística na formação dos estudantes brasileiros desconsidera a característica fundamental da estética e da expressão subjetiva do consciente humano como ferramenta de identificação e de representação do ser humano em sua totalidade.
 Nos ensinam muito as palavras do professor Audemaro Goulart (PUC-MG), quando nos apresenta a estética pela ótica de Friedrich Schiller (1759 – 1805), que a reconheceu como uma grande potencializadora do autoconhecimento humano. Nas Cartas sobre a Educação Estética da Humanidade, Schiler caracteriza a estética como um elemento que vai muito além da simples apreciação do belo, e que age como um elemento de ligação entre o físico e o moral do ser humano.
 Em segundo lugar, a retirada das disciplinas de Filosofia e Sociologia da obrigatoriedade do currículo do ensino médio revela uma depreciação do caráter subjetivo e simbólico do aprendizado, movimento descomprometido com a descoberta do aluno como agente de transformação da sua realidade e de protagonista de um mundo mais evoluído.
 Essa mudança reflete, da forma mais imaterial, certa reminiscência dos valores cultivados durante a idade média, onde o conhecimento dos mistérios da natureza e do Homem era tratado como um símbolo diabólico de poder, quando popularizado; devendo assim, ser reservado apenas aos formadores de opinião, na maioria das vezes, detentores do poder econômico ou religioso. Talvez, a consequência destruidora desse status quo de poder seja o principal motivador ideológico dessas mudanças na formação dos alunos brasileiros durante o governo atual.
 Por último, mas nem de longe menos importante, a inclusão e valorização do termo “formação técnica e profissional” desata no seio do projeto educacional brasileiro uma vertente presente na formação da sociedade moderna, erigida sobre as bases da revolução industrial do século XIX, onde o ser humano, possuidor unicamente de sua força de trabalho, ficava alienado à sua função técnico-profissional enquanto os ganhos exponenciais dos possuidores do capital cresciam vertiginosamente.
 O ensino médio é a fase de formação da juventude de um país, período responsável pela incorporação e amadurecimento de informações, valores e conceitos sobre as tarefas profissionais e o papel que esses jovens desempenharão no futuro que os espera.
 Uma proposta de formação de nossa juventude em seres conscientes de suas potencialidades, pavimenta o caminho para uma nação responsável pelo cuidado uns com os outros no futuro. Diversos problemas estruturantes que coabitam com as nossas dificuldades pessoais hoje poderiam ser superados com cabeças conscientes dessa potencialidade individual e do papel das ações que fortalecem o bem comum, valor primário da arte política.
 Pelo contrário, negar essa habilidade aos nossos jovens, retirando-lhes a possibilidade de desenvolver habilidades artísticas, além de reflexões fundamentais do ser humano e da sociedade, significa sepultar o sonho de convivermos em um país livre da alienação e da opressão que impede nosso lema pátrio de progresso.
 O sentido expresso na frase: “Não pense em crise, trabalhe” se concentra principalmente no trecho: “Não Pense”. Pensar desperta reações no ser pensante, perigosas para aqueles que possuem a intenção de agir como manipuladores. “Pensar”, neste caso, não cumpriria o papel de produzir mão de obra explorada sem consciência de sua potencialidade humana.
 Em nosso sistema atual, convencer os trabalhadores de trabalharem sem questionar as injustiças depende de um processo de enculturação permanente, construído por meio da educação.
 É neste sentido que faz todo o sentido o governo adequar as ferramentas formadoras de nossos jovens (leia-se: sistema educacional) às necessidades do sistema e de seus gestores, criando uma (ou quem sabe mais) geração de executores de tarefas mal remuneradas e alienados de seu papel de protagonista social.
 Por fim, ao invés de negar o pensamento, como sugere a frase que deu título a este texto, quem sabe, a criatividade peculiar de nosso tempo não nos permita revelar sua expressão afirmativa, qual seja: “Trabalhe com a Crise, Pense!”.

A Reforma do Ensino Médio e a célebre frase: “Não pense em crise, trabalhe”

Semana passada ocorreu um evento muito esperado pelos fãs do clássico filme De volta para o futuro II, do diretor Robert Zemeckis: enfim, a chegada ao futuro. O seu segundo filme da série (1989) faz referência a um longínquo momento de 26 anos após a sua época, ou seja, dia 21 de Outubro de 2015, e mostra inovações surpreendentes que alimentaram nossas expectativas acerca do futuro e das novidades que nossa sociedade conheceria após esse período de evolução.
Marty McFly e o Dr. Brown foram capazes de interpretar com maestria o entusiasmo que teríamos se nos defrontássemos com a situação de sair de um de DeLorean/anos 80, 26 anos após nossa época, e nos deparássemos com pares de tênis, jaquetas automáticas e um encontro inesperado com nós mesmos em períodos diferentes da vida. Essa experiência, antes de ser uma atração cinematográfica, é uma oportunidade sociológica surpreendente em que raras vezes nos fizeram imaginar com tanta arte essa possibilidade imaginária.
A trilogia do filme despertou em muitos de nós a curiosidade de se viver em lugares diferentes de nosso tempo, tanto no futuro quanto no passado, nos fazendo imaginar o rompimento de barreiras óbvias que nos limitam a viver em uma prisão temporal, e nos obrigam a ter que conviver com tudo aquilo que já conhecemos, e que de certa forma, não nos chama muito a atenção pela obviedade.
Pensar com entusiasmo quando buscamos algo que não conhecemos é algo totalmente natural do ser humano, haja visto o sucesso creditado aos programas televisivos que investigam vidas em outros planetas ou histórias enterradas em enigmas de civilizações passadas, por exemplo. O fato surpreendente, que muitas vezes nos passa despercebido, é o motivo pelo qual esse interesse surge e nutre nossa curiosidade.
Deixando de lado as teorias antropológicas para explicar esse fenômeno, faria muito sentido olharmos para nosso momento presente e nos convidarmos, no tempo atual, à mesma proposta sugerida por Robert Zemeckis de tentar cogitar o futuro.
Vivemos em uma sociedade que colhe os resquícios de uma transformação profunda de paradigmas sociais, onde as concepções de espaço x tempo e virtual x real foram brutalmente alteradas nas últimas décadas. No tempo real de hoje conseguimos transferir informações como nunca antes na história da humanidade, e essa habilidade nos proporciona uma sensação de alcance ilimitado de informações, juntamente com uma capacidade de descartá-las com muita facilidade, como, aliás, já nos alertara Zigmund Bauman em seu conceito de pós-modernidade líquida.
Diante disso, e inspirados pelo filme clássico do qual trata este texto, poderíamos imaginar o futuro de 26 anos após este atual momento em que vivemos e nos perguntar: “Como eu imagino que as coisas estarão em 2041 ?”
Certamente, a resposta variará de acordo com cada pessoa, entretanto, esse exercício nos ajuda a olhar pra frente e estabelecer objetivos claros (com data específica) daquilo que queremos e, como consequência, pensar os caminhos que nos levariam a eles.
Muitas mensagens difundidas pelos filmes não conseguem interagir de forma eficiente com os seus interlocutores, além disso, esse filme do qual falamos pode também não ter sido um marco na vida de muita gente, e se o foi, pode não ter induzido a um questionamento conceitual acerca do tempo, do espaço e de nossas vidas no futuro. Portanto, fazer esse exercício de estabelecer um ano específico, pode ser uma alternativa para pensarmos no hoje, ainda que possa parecer desinteressante, e a projetá-lo, juntamente com os caminhos que nos levarão aos nossos objetivos vislumbrados em 2041.
O marco de 2041 pode ser alterado a partir da expectativa de cada um, o importante nesse caso é olharmos para frente e constatarmos se aquilo que sonhamos está coerente com nossas atitudes atuais, em não estando, a possibilidade de mudar os rumos de nossos atos no presente é uma possibilidade que não existirá no futuro e que agora se faz realidade em nossas mãos. O instante que um dia será ficção, hoje é realidade na mão de cada um de nós, por isso, não aproveitá-lo e não tomar decisões inteligentes que garantam um futuro mais feliz para si pode ser o maior motivo de frustação e desinteresse no futuro.
A máquina do tempo existe, ela corre lenta, dia após dia, estamos dentro dela e sendo transportados para o futuro, entretanto, ela jamais será capaz de voltar ao passado. Por esse motivo, utilize essa fragilidade para plantar hoje as sementes dos frutos que quer colher.
Assim, quando o dia 21 de outubro de 2041 chegar, será momento de se entusiasmar com o resultado de suas atitudes, não será possível voltar no tempo, como muitos irão querer, mas será possível se orgulhar das atitudes que você terá tomado.
Se existe um momento para tomá-las esse momento é agora ! daqui a um instante esse momento será uma ficção, por isso, faça dele uma realidade agradável enquanto é tempo.

De volta para o futuro possível

Como Alexandre Gregianin, CTO responsável pela tecnologia e novos negócios, revela a estratégia por trás do desenvolvimento de novos negócios e o que ele pensa sobre o investimento em Inteligência Artificial, mostrando que o óbvio nem sempre é o melhor caminho



Alexandre Gregianin é o CTO da Smart Fit, líder no segmento de academias na América Latina e uma das maiores redes de fitness do mundo. Com uma vasta experiência em tecnologia e inovação, ele orquestra a estratégia digital de uma empresa que atende milhões de usuários e constantemente expande suas fronteiras.



Sua autoridade vem da responsabilidade de guiar o desenvolvimento tecnológico e novos negócios de um ecossistema complexo, que vai da unidade física à plataforma digital (Total Pass, Smart Coach, Studios). Gregianin não apenas gerencia tecnologia; ele a molda para impulsionar o crescimento e a inovação em um mercado altamente competitivo, provando que o foco estratégico é a chave para a expansão.



<h2 class="wp-block-heading">1. Inovação que dá certo: o modelo de incubação interna da Smart Fit</h2>



Pergunta: Com tantas possibilidades e frentes de negócio (academias, Total Pass, serviços digitais), como a Smart Fit consegue manter o foco e priorizar o que realmente importa para o crescimento?



Insight de Alexandre:



“Normalmente os novos projetos, sejam novas marcas de academia, como a Bio Ritmo, o Total Pass ou até a Studios, assim como Add-ons por exemplo, o Smart Energy, o Coach, começam sendo desenvolvidas dentro dos departamentos, e depois quando ganham força e volume, passam a ser unidades de negócio com estruturas próprias, para que possam progredir e avançar.”



A genialidade aqui não está na descoberta de novas ideias, mas na disciplina de como se testam e escalam essas ideias. Em vez de grandes lançamentos arriscados, a Smart Fit adota um modelo de incubação interna: novas iniciativas nascem como MVPs (Mínimo Produto Viável) dentro de departamentos existentes, como o de tecnologia. Somente quando provam seu valor, ganham volume e demonstram tração é que são elevadas a unidades de negócio independentes. Essa abordagem minimiza riscos, otimiza recursos e, acima de tudo, garante que cada investimento seja feito em algo que já validou seu potencial, permitindo um crescimento focado e ágil.





<h2 class="wp-block-heading">2. IA: desvendando o hype – onde o dinheiro realmente está (e não está)</h2>



Pergunta: Em um mundo corporativo obcecado por Inteligência Artificial, qual a visão da Smart Fit sobre o uso da IA?



Insight de Alexandre:



“Um relatório do MIT fala que 95% do dinheiro investido com IA não está tendo retorno. E que desses cinco por cento que estão tendo retorno, normalmente são as pessoas com uso pessoal da IA, que daí obviamente tomam melhores decisões, fazem melhores ações e aí obviamente dá retorno. E também pequenas ações como a IA na área de atendimento, em áreas que envolvem uma resposta mais simples e uma execução muito simples.”



Alexandre Gregianin corta a “fumaça” do hype da IA com uma clareza impressionante. Ele destaca que a vasta maioria dos investimentos corporativos em IA não gera retorno, citando um relatório do MIT. Para ele, o valor real, hoje, está em dois pontos: o uso pessoal da IA, onde indivíduos amplificam sua capacidade de decisão e execução, e em aplicações de IA mais simples e diretas, como no atendimento ao cliente. Ele é categórico ao afirmar que, para grandes projetos da Smart Fit, usam muito de Machine Learning (ML) – ou seja, usar melhor os dados que já se tem para otimizar a competitividade e a experiência do aluno (como personalizar um plano de treino). No lado Gen AI existem pilotos que ainda não provaram seu retorno em larga escala. A exceção do uso da Gen AI na automação de desenvolvimento de software, onde 20% das linhas de código já são geradas por IA. A Smart Fit, portanto, aposta na IA para capacitar as pessoas e refinar processos.



<h2 class="wp-block-heading">3. O futuro da IA: pé no chão e foco nas pessoas</h2>



Pergunta: Olhando para o futuro, onde a Smart Fit vê a Inteligência Artificial realmente adicionando valor? Quais são os próximos passos e as cautelas que ainda persistem?



Insight de Alexandre:



“Tem muito mais projeto ainda a ser feito de machine learning. Tem muito projeto a ser ajustado com dados, tem muito projeto que ainda pode ser feito com bot, que já resolvem problemas imensos. Tem que entender ainda a capacidade da IA, que é não se assustar com todos esses gritos, essas ações que grandes empresas fazem às vezes para provocar um movimento, para gerar uma nova demanda por um assunto, entender a real capacidade disso. O futuro são as pessoas. O futuro é fazer com que as pessoas usufruam melhor a IA, usufruam melhor os LLMs, consigam conversar melhor para ter melhores respostas, ideias.”



Soluções simples, como bots, continuam sendo ferramentas poderosas para resolver problemas significativos. A chave é entender a real capacidade da IA e não se deixar levar pelo “barulho” ou pelas ações de marketing de grandes empresas que buscam criar novas demandas. Ele exemplifica a limitação atual da IA com a impossibilidade de a ferramenta, hoje, entrar em seu e-mail e buscar com 100% de assertividade notas corporativas para o financeiro – uma tarefa que parece simples para um humano, mas complexa para a IA atual. Assim, o foco da Smart Fit é continuar acoplando a IA em suas frentes estratégicas, mas sempre com clareza sobre seus limites. Para Alexandre, o futuro mais evidente e com retorno está nas pessoas, capacitando-as para usar bem a IA e os LLMs, amplificando suas decisões e gerando melhores ideias.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo (mesmo sem hype)</h2>



A visão de Alexandre Gregianin ressoa com o que as empresas de maior sucesso do mundo, como Google, Intel, Adobe e LinkedIn, entenderam há muito tempo: inovação e tecnologia não são sobre seguir o hype, mas sobre construir capacidades de forma estratégica e disciplinada. A Smart Fit, assim como essas gigantes, demonstra que a genialidade não está em gastar milhões em “IA” por “estar na moda”, mas em identificar onde a tecnologia (seja ela Machine Learning ou IA aplicada) realmente entrega valor tangível e onde o foco e a priorização são os grandes diferenciais.



No contexto da inovação, a estratégia da Smart Fit de incubar ideias como MVPs e só então escalá-las para unidades de negócio é um exemplo clássico de como construir agilidade e resiliência. Essa abordagem evita o desperdício de recursos em projetos que não se provam, ao mesmo tempo em que fomenta uma cultura de experimentação contínua. É uma aplicação prática da agilidade em um nível empresarial, onde a “startup” nasce dentro da própria corporação. E sobre a IA, a verdade dita por Alexandre é um banho de água fria necessário. Enquanto muitos C-levels são pressionados a “fazer algo com IA”, a Smart Fit mostra que o caminho é mais sobre inteligência de aplicação e gestão da expectativa do que sobre complexidade tecnológica. O foco no uso pessoal da IA, em soluções de ML para otimização de dados e na resolução de problemas com ferramentas já maduras (como bots) é um atalho eficaz para o retorno. A “fumaça” dos grandes projetos ainda busca seu lugar ao sol, e o retorno mais claro, por enquanto, está na capacitação das pessoas para que elas usem a IA como uma extensão de suas capacidades. Empresas que querem replicar o sucesso da Smart Fit precisem entender que a maturidade estratégica é sobre onde aplicar a energia e o dinheiro, e não apenas “ter IA”.



<h3 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h3>



Sua empresa está investindo em IA real ou apenas comprando a “fumaça” do mercado?

A verdade nua e crua: o futuro da IA está nas pessoas, não nas máquinas (segundo CTO Smart Fit)

Crescimento sustentável não é sobre fazer mais — é sobre fazer melhor com o que já se tem.



Em muitas empresas, marketing, vendas e atendimento ainda funcionam como departamentos isolados. Cada um com seus próprios processos, metas, ferramentas e até narrativas. Mas o cliente não enxerga essas divisões internas, para ele, a experiência é uma só.



E quando esses três pilares da jornada do cliente não estão conectados, a empresa desperdiça oportunidades, gera ruídos e, pior: perde credibilidade. A conta pode não aparecer no curto prazo, mas ela chega. E geralmente na forma de clientes frustrados, cancelamentos precoces ou vendas que não se sustentam.



Se sua empresa quer crescer com consistência, não dá mais para tratar marketing, vendas e atendimento como áreas separadas. É preciso alinhar, integrar e construir uma experiência coesa, do primeiro clique ao pós-venda.



<h2 class="wp-block-heading">O que acontece quando as áreas não se falam</h2>



Pode até parecer que está tudo funcionando: leads estão chegando, vendedores estão fechando e o suporte está atendendo. Mas basta olhar mais de perto para perceber os sinais do desalinhamento:



<ul class="wp-block-list">
<li>O time de vendas recebe leads despreparados, sem contexto, sem histórico.</li>



<li>O atendimento recebe clientes com expectativas distorcidas.</li>



<li>O marketing continua divulgando uma mensagem que já não representa a entrega atual.</li>



<li>Cada área mede o sucesso por métricas diferentes e não compartilha aprendizados.</li>
</ul>



O resultado? Ruídos internos, retrabalho, baixa retenção e uma experiência fragmentada para o cliente, que sente que “foi vendido algo que não corresponde”.





<h2 class="wp-block-heading">A jornada do cliente não termina na venda</h2>



Esse talvez seja o ponto mais subestimado por empresas em crescimento: a venda não é o fim da jornada, é só uma etapa. O verdadeiro diferencial está no que acontece depois.



Se o cliente sente que foi bem atendido, bem recebido e tem suporte de qualidade, a confiança aumenta. Isso abre espaço para renovação, upsell, indicação. Agora, se o atendimento está desalinhado com o que marketing e vendas prometeram, o encantamento vira frustração — e o cliente se desengaja logo no início da relação.



Em um mercado onde o cliente fala, compartilha e opina publicamente sobre tudo, esse tipo de ruído não passa despercebido.



<h2 class="wp-block-heading">Integração que começa no planejamento</h2>



Alinhar essas três áreas exige mais do que uma reunião de boas intenções. A integração precisa estar no planejamento, nos processos e nos indicadores.



O primeiro passo é mapear a jornada do cliente de ponta a ponta, com todos os times envolvidos. Entender o que acontece desde o primeiro contato com o marketing, passando pela abordagem comercial e chegando à entrega e ao atendimento.



Depois disso, é hora de garantir que todos estejam comunicando as mesmas promessas. Não adianta o marketing prometer prazo curto, o vendedor garantir agilidade e o atendimento ter um processo operacional que não suporta essa expectativa.



Também é preciso padronizar os processos de transição entre os times. O que define que um lead está pronto para vendas? O que precisa estar registrado no CRM antes da entrega ao atendimento? Como é feito o repasse de informações para o onboarding?



Por fim, essa integração só se mantém com rituais de feedback entre as áreas. O que o atendimento está ouvindo dos clientes? Quais objeções o comercial mais recebe? Que tipo de conteúdo está performando melhor nas campanhas?



Essas respostas ajudam a ajustar o funil como um todo — e não só pedaços dele.



<h2 class="wp-block-heading">Ferramentas, rituais e cultura</h2>



Claro que ferramentas ajudam. Ter um CRM integrado, automações bem configuradas e dashboards compartilhados facilita muito. Mas nenhuma tecnologia resolve um problema de cultura.



É preciso cultivar uma mentalidade de colaboração entre os times. Reuniões de alinhamento devem ir além dos status operacionais — elas precisam gerar aprendizado conjunto. Indicadores como churn, NPS, lifetime value e custo de aquisição devem ser vistos por todos, e não apenas por quem “cuida da última etapa”.



Quando marketing, vendas e atendimento compartilham metas e aprendem com o mesmo cliente, a evolução acontece com muito mais clareza.



<h2 class="wp-block-heading">Crescer com base sólida</h2>



Empresas que integram marketing, vendas e atendimento constroem um ciclo virtuoso: atraem melhor, vendem com mais confiança e entregam com mais consistência. Isso gera mais fidelização, mais indicações e mais oportunidades de expansão.



E o melhor: isso não depende de uma estrutura gigante. Depende de intenção clara, processos bem definidos e comunicação real entre as áreas.



Crescimento sustentável não é sobre fazer mais — é sobre fazer melhor com o que já se tem.



<h2 class="wp-block-heading">Quer começar a estruturar esse alinhamento na sua empresa?</h2>



Continue acompanhando os artigos e acompanhe mais conteúdos no <a href="https://www.linkedin.com/company/taumarketing/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Linkedin</a> e <a href="https://www.instagram.com/taumarketingsm/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Instagram</a>.

Como alinhar marketing, vendas e atendimento em empresas que querem crescer

Por que a viabilidade jurídica da sua marca precisa vir antes da identidade visual



Em muitas das minhas primeiras conversas com empresários e empresárias, ouço frases que já vêm com um certo tom de orgulho e alívio:&nbsp;



“Nome definido, logotipo pronto, Instagram criado, identidade visual fechada... agora só falta registrar a marca.”&nbsp;



E é nesse momento que eu respiro fundo antes de explicar, com cuidado, que talvez a ordem das etapas tenha sido invertida.



Criar a identidade visual de um negócio é uma das fases mais empolgantes. O nome nasce carregado de afeto, o logotipo materializa a ideia, os stories ganham vida, o site vai ao ar. Parece que, finalmente, o negócio existe.&nbsp;



Mas nesse processo criativo e inspirador, há uma armadilha silenciosa:&nbsp;



a maioria dos empreendedores constrói toda a imagem da marca sem saber se pode usá-la com exclusividade.



E se essa marca já estiver registrada por outra empresa? E se o nome escolhido for considerado genérico, descritivo demais, ou não atender aos critérios do INPI?&nbsp;





O que era para ser apenas o "detalhe final" — o registro da marca — acaba se tornando um problema central.



Quando isso acontece, o prejuízo ultrapassa o financeiro.&nbsp;



Sim, é frustrante refazer logotipo, trocar o @ no Instagram, reimprimir embalagens e etiquetas, mudar a fachada, regravar vídeos.&nbsp;



Mas há algo ainda mais sensível: o desgaste da reputação. Os clientes se confundem, os parceiros começam a questionar a credibilidade do negócio, e os investidores, que buscam segurança jurídica, pensam duas vezes antes de se comprometer.&nbsp;



E não podemos esquecer o risco real de processos judiciais por uso indevido de marca, que podem trazer consequências sérias para empresas de qualquer porte.



O ponto é que a marca, antes de ser visual, é jurídica.&nbsp;



Antes de virar cor, fonte e símbolo, ela precisa ser viável — e isso envolve uma análise técnica. Não basta pesquisar no Google ou no Instagram e “não encontrar nada parecido”.&nbsp;



A viabilidade exige investigação no banco de dados do INPI, análise das classes de produtos e serviços, avaliação de semelhança fonética, visual e até conceitual.&nbsp;



Envolve entender como o INPI interpreta marcas e quais são os riscos de conflito. É um trabalho de estratégia, não apenas de estética.



Por isso, o melhor momento para pensar na proteção da marca é antes de contratar o designer. Quando o nome ainda é uma ideia. Quando há tempo de ajustar, testar variações ou até pensar em um plano B, caso o nome principal não seja registrável. Isso evita retrabalho e garante que cada investimento feito no branding esteja construindo algo que realmente será seu — exclusivo, legítimo, protegido.



A identidade visual encanta. Mas é a proteção jurídica que sustenta. É ela que permite escalar com segurança, franquear, licenciar, atrair investidores e consolidar valor de mercado. Marca não é só imagem. É ativo estratégico. É escudo. É base sólida.



E se você quer que sua empresa cresça sem correr riscos desnecessários, lembre-se: antes do logotipo, vem a proteção.



Nos vemos na próxima. Lívia F Silva

Margem de contribuição ou mark-up ? Duas formas diferentes de precificar produtos e serviços

Vanderson Silva

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

Sobre o autor

Vanderson Silva

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deNegócios e Gestão

A verdade nua e crua: o futuro da IA está nas pessoas, não nas máquinas (segundo CTO Smart Fit)

Como alinhar marketing, vendas e atendimento em empresas que querem crescer

Antes do logotipo, vem a proteção