As negociações existem em todos os tipos de empreendimentos, seja da área de comércio, serviço, indústria ou agronegócio. São as negociações que nos permitem tomar boas decisões ou não, e a idéia mais importante gira em torno da capacidade dos negociadores em chegar a um consenso sempre que houver divergências. Para certas negociações é necessário direcionar mais tempo, pois de acordo com a complexidade de cada situação as partes acabam por não chegar a um acordo mais rapidamente sempre que necessário. Para todos os tipos de negociações existem elementos fundamentais e que são indispensáveis para se chegar a um acordo, para tanto muitas delas são complexas exigindo mais de quem está a frente do que de quem necessáriamente precisa de um resultado. Para entendermos de forma clara vou relatar os benefícios de uma boa negociação: Os benefícios de uma boa negociação giram em torno dos resultados alcançados sendo eles utilizados para benefícios mútuo de quem esta negociando. A matriz de negociação está relacionada diretamente a uma forma abrangente de negociar, sendo elas: Os interesses; As opções; As alternativas; O tempo; O relacionamento; A comunicação; O contexto; As concessões; Os padrões; A conformidade. Para as etapas de negociação temos que levar em consideração todos os elementos envolvidos, na sociedade atual os elementos citados acima são elementares para um bom desenvolvimento de consenso em uma negociação, na construção da negociação entre as partes podemos destacar: A preparação; A criação de valor; A distribuição de valor; A implementação/ monitoramento. “Antes prevalecia às sociedades verticais, em forma de pirâmide. Assim eram as monarquias, o feudalismo e as ditaduras. Agora, A democracia está se espalhando ao redor do mundo. Essa democracia acontece no trabalho na estrutura familiar e na política. A pirâmide está sendo achatado, o que significa que todos querem participar das decisões que os afetam”. (Schelp p. 15) São muitos os benefícios destacados a partir da mediação de conflitos, ela é importante para a construção de consensos e resolução de problemas aparentemente sem solução, pois a mediação de conflitos, por suas características de cooperação, solidariedade entre as partes, respeito ao próximo, não-competitividade, diálogo pacífico e busca da paz social, possibilita a formação sob perspectivas técnicas e humanistas, promovendo a conscientização do envolvido. A possibilidade de mudanças culturais inerentes à mediação de conflitos sinalizam que o seu estudo e divulgação podem trazer consigo importantes alterações no quadro atual, seja por mostrar à população e aos profissionais que as partes envolvidas em um litígio são atores responsáveis pela resolução de suas controvérsias, seja por possibilitar a manutenção dos laços afetivos e a construção da paz social pelo diálogo transformador. O mediador deve conservar uma postura eqüidistante das pessoas em conflito, não se deixando envolver por nenhuma delas, mantendo os seus próprios princípios e juízos de valor. “Isso significa que o Mediador não participa da cultura beligerante, antes facilita a solução da disputa, o que não significa resolver o conflito ou mesmo chegar a um acordo”. Porém antes de tudo, é necessário disposição e vontade. Disposição para questionar e deixar antigos conceitos (essa talvez seja a parte mais difícil). Vontade de aprender novas práticas e habilidades. A mediação de conflitos deve-se existir a partir de pessoas devidamente capacitadas para tal e que tenham imparcialidade no momento da negociação, essa por si só deve vencer todos os seus paradigmas para finalmente chegar a uma boa negociação.