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Período de férias coletivas, festas e muito descanso para alguns colaboradores, mas para outros não. Enquanto algumas equipes entram de férias e estão ansiosas para as festividades, outras estão se preparando para cobrir os colaboradores que ficarão fora.
E temos que ser sinceros, esse momento pode ser desanimador para muitas pessoas. Afinal, todo mundo gostaria de sair de férias e aproveitar as festas de final de ano, não é mesmo?
Porém, não adianta chorar ou se lamentar, todos têm tarefas a cumprir e a empresa precisa de você e conta com a sua colaboração.
Por isso, durante esse período, o rendimento não pode cair, muito pelo contrário, os gestores precisam ver que mesmo com a equipe reduzida a companhia continua crescendo.
Quer deixar seus dias mais produtivos no final do ano? Confira as dicas abaixo:
<h2 class="font-headlines">Liste as tarefas do dia</h2>
Primeiro dia sem a equipe toda na empresa. Pegue um bloco, um caderno ou folha em branco e anote todas as tarefas que você precisa fazer no dia. Pode incluir tanto aquelas que precisam ser entregues no dia, quanto as atividades que precisam ser iniciadas no dia, mas serão entregues em outra data.
Outras pessoas dependem de você no trabalho? Então, faça uma lista com tudo o que essas pessoas podem precisar de você.
Coloque a lista em ordem de prioridade e dificuldade. Comece pelas prioridades, pois independentemente do nível de dificuldade, se ela é uma prioridade precisa ser feita primeiro, né?
Depois veja o nível de dificuldade entre as que sobraram e comece pelas mais fáceis. Assim você não perderá tanto tempo do dia.
Essa dica, inclusive, é muito importante. Quando não há prioridades entre as tarefas, comece sempre pelas mais simples, tente começá-las e terminá-las sem pausas. Muitas vezes perdemos muito tempo com atividades que não exigem tanto de nós e acabamos prejudicando as demais.
Evite começar e parar uma atividade, isso é um sinal de procrastinação. Começou, termine!
<h2 class="font-headlines">Adiante tarefas futuras</h2>
É muito comum terminarmos o ano já sabendo as atividades que teremos para o próximo. Tarefas inacabadas, planejamento para o próximo período, sugestões de ações, enfim, sempre tem alguma atividade prevista para ser iniciada após as festas de final de ano.
Você pode aproveitar esses últimos dias do ano para adiantá-las ou começar a estruturá-las. Dessa forma, você aproveita melhor o seu tempo e ajuda a minimizar processos futuros.
<h2 class="font-headlines">Organize as pendências do ano</h2>
Essa etapa é uma das mais importantes. Ficou alguma coisa pendente no ano, tarefa que não foi possível concluir, por falta de tempo ou por qualquer outro motivo? Esse é o momento de “tirar todas da gaveta” e concluí-las.
Sempre tem uma atividade que deixamos para depois e não concluímos nunca. E muitas vezes, são tarefas simples, mas por diversos motivos acabam sendo esquecidas.
O ideal é que antes de começarmos novos projetos, os anteriores estejam completamente finalizados.
Mas não coloque todo o seu foco nisso. Faça uma lista com as mais simples, que não dependem de pessoas que não estão na empresa, e que você sabe que conseguirá resolver sozinho.
Caso não seja possível resolver todas, por causa de alguma dependência, não tem problema, inclua no seu planejamento e resolva assim que for possível.
<h2 class="font-headlines">Evite as redes sociais </h2>
As redes sociais são os maiores adversários da produtividade. Acessamos uma rede social no intervalo de uma tarefa, pensando em dar uma olhada rápida, mas quando nos damos conta já se passaram muitos minutos e, algumas vezes, até horas.
Tente calcular quantas vezes do seu dia você dedicou às redes sociais e quanto tempo ficou nelas em cada uma dessas vezes. O resultado pode ser assustador.
Perdemos muito tempo do nosso dia, trabalho e até das nossas vidas nas redes sociais.
Por isso, sempre que sentir vontade de acessar uma rede social, levante, dê uma volta, converse com um colega sobre a atividade em que está trabalhando, tente esquecer essa vontade.
Se conseguir evitar esses acessos, no fim, verá que o seu dia foi muito mais produtivo.
<h2 class="font-headlines">Use aplicativos de bloqueio</h2>
Uma forma eficiente de fugir do acesso às redes sociais e a outros sites que contribuem com a procrastinação é bloqueando os acessos.
Isso pode ser feito de forma simples, com a ajuda de aplicativos de bloqueio. Você instala os aplicativos em seu navegador, delimita o que pode acessar e por quanto tempo. Ou ainda, pode instalar programas que te auxiliam durante a execução de tarefas que exigem total atenção.
No artigo <a href="http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2013/10/nao-consegue-se-concentrar-sete-utilitarios-evitam-distracoes-online.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Dificuldade para se concentrar? Sete utilitários evitam distrações online</a>, você pode conferir algumas opções listadas pelo portal Techtudo e escolher aquela que se adéqua melhor ao seu trabalho.
<h2 class="font-headlines">Faça pausas entre as atividades</h2>
Falei acima sobre levantar e dar uma volta ou conversar com um colega, sempre que você tiver vontade de acessar uma rede social. Mas essa atitude também deve ser feita entre as atividades em que você está trabalhando.
Ficar muito tempo em frente ao computador não é bom para a mente e nem para o corpo. O seu organismo precisa dessas pausas para poder continuar o resto do dia com todo gás.
Sair um pouco do ambiente em que você está acostumado vai te ajudar a pensar melhor e analisar suas tarefas por outra perspectiva.
Por isso, de tempos em tempos, levante, vá ao banheiro, tome uma água, um café, converse com o colega.
No dia a dia, não costumamos fazer pausas, pois acreditamos que estamos sempre sem tempo, mas esses poucos minutos fora da sua mesa podem te ajudar a retomar a concentração e ser muito mais produtivo.
Faça o teste <img decoding="async" class="wp-smiley" src="http://www.starti.com.br/blog/wp-content/themes/epico/img/smilies/icon_wink.svg" alt=";)" />
Definir suas tarefas para o dia seguinte é essencial para garantir a produtividade no trabalho. E para que você tire maior proveito disso, o ideal é fazer isso sempre no dia anterior, antes de terminar o dia. Assim você consegue saber o que não foi concluído e no dia seguinte não perderá tempo pensando em tudo o que precisa ser feito.
Na hora de planejar o seu dia de trabalho faça as seguintes perguntas a si mesmo:
<ul style="text-align:left;">
<li>O que é importante, mas não é urgente?</li>
<li>O que é urgente, mas pode ser feito por outra pessoa e você pode delegar?</li>
<li>O que é urgente e depende de outros colaboradores?</li>
<li>O que é urgente e depende unicamente de você?</li>
<li>Quanto tempo levará para fazer cada atividade?</li>
</ul>
É interessante cronometrar o tempo de cada atividade para você entender sua capacidade e seus próprios prazos. Nas próximas vezes em que for trabalhar em uma atividade parecida, já saberá qual é a média de tempo investido nela.
Sempre que possível, tente começar o dia trabalhando nas tarefas urgentes e que dependem só de você, é uma forma de otimizar seu tempo e garantir a entrega das suas atividades.
Ser produtivo no trabalho depende muito mais da nossa organização e empenho do que de outros fatores, mas é claro que durante alguns períodos estamos mais propensos a procrastinar, como acontece no período de final de ano. Mas seguindo as dicas acima, com certeza, você garantirá muito mais produtividade e entrega no seu dia a dia.
E então, o que achou das orientações? Como costuma ser o seu dia de trabalho? Conte para a gente, deixe um comentário abaixo!

Produtividade em épocas de fim de ano

Confraternizações, férias e festas tiram a concentração de muitas pessoas no fim de ano. Veja como continuar sendo produtivo no trabalho

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Steve Jobs, Bill Gates, Richard Branson, Abilio Diniz, Luis Seabra e Alexandre Costa. Você saberia dizer o que esses empresários têm em comum?
O sucesso com certeza é o primeiro ponto que devemos destacar, mas mesmo sabendo que cada um desses grandes nomes tem suas particularidades e se colocaram no mercado com ousadia e de forma única, vale a pena ressaltar suas qualidades em comum.
Muitas vezes é sutil a diferença entre empreendedores de sucesso e simples empresários. E, ainda assim, são essas pequenas diferenças que distanciam essas duas personalidades no posicionamento de mercado, faturamento e destaque.
Ou seja, empreender exige de qualquer um a capacidade de ser meticuloso em detalhes e, mais do que isso, estar atento a tudo que acontece ao seu redor, em todos os momentos do negócio.
Nessa jornada, vale filtrar o excesso de informações e dicas que chegam até você e estar atento ao seu posicionamento pessoal, pois existem pontos que são fundamentais para os empreendedores de sucesso. Você imagina quais são essas características que fazem diferença nos resultados? Separamos alguns pontos para você pensar a respeito:
<h2 class="font-headlines">Adiantar-se</h2>
Sempre escutamos por aí o termo “ter visão de negócio”, mas o que isso realmente significa? Primeiro está ligado a conhecer a fundo o seu negócio para, então, vislumbrar todas as possibilidades que a ideia pode ter e proporcionar.
Ter visão de negócio não é simples e não basta apenas uma decisão, é preciso de atitude. Enxergar além tem a ver com experiências e, principalmente, conhecimento.
Esse conhecimento pode ser aquele da faculdade, dos livros, mas também pode e deve ser da atualidade. O quanto um empreendedor conhece do mercado atual é determinante para uma atuação de sucesso.
Só o conhecimento e o tato proporcionam aquele tino, quase que uma intuição, tão valorizado entre os aventureiros na arte de empreender.
Palestras, eventos, livros, pessoas influentes. Tudo isso deve estar na ponta da língua e deve fazer parte da vivência de um empreendedor de sucesso.
O sucesso é também fruto daquele que prevê sua chegada ou sua partida. Um conhecedor do mercado e de seu negócio saberá adiantar-se aos acontecimentos. No fim das contas, quanto menos surpresas melhor.
Adiantar-se aqui significa se preparar e se aperfeiçoar justamente para saber exatamente em que ponto da caminhada está e o que os próximos passos reservam. Nem sempre serão boas previsões, é verdade, mas ter a consciência do que está por vir possibilita pensar em novas estratégias, tanto para enfrentar o problema como para revertê-lo.
<h2 class="font-headlines">Abraçar tecnologias</h2>
Trabalhar em parceria com tecnologias não é mais uma questão de escolha. Na verdade elas já estão intrínsecas em qualquer negócio, esteja ele disposto ou não a aceitar.
Introduzir tecnologias nas organizações podem melhorar o desempenho da empresa, a organização, produtividade e ainda facilitar processos complexos.
Então, por que muitas empresas ainda resistem a inovar? Não importa o segmento ou o tamanho da empresa, sempre existe uma tecnologia possível para ajudar em sua atuação, basta ir atrás, pesquisar, entrar em contato e testar.
Tecnologia tem tudo a ver com inovação, e é a inovação que diz se você será referência ou não em seu setor. O quanto você está disposto a se adaptar e aproveitar as oportunidades para criar e fazer diferente?
<h2 class="font-headlines">Analisar problemas</h2>
Para quem busca crescer é preciso prestar atenção na recorrência de problemas. Ou melhor, na inexistência de recorrência.
Muitos erros se repetem por falta de preparação e métodos para lidar e propor mudanças em cima deles. Mas é preciso, de uma vez por todas, fazer um plano para lidar com problemas.
A questão não é encontrar culpados, mas sim analisar o que foi feito de errado e como será dali para frente para que isso não ocorra novamente.
Não bastam mais soluções pontuais para quem tem visão de negócio, como conversamos anteriormente. É preciso pensar no futuro e, para quem pensa no futuro os erros são resolvidos aqui e agora.
Por isso, não espere mais para criar um plano de análises de problemas e evite que sua empresa acumule falhas ao longo do tempo.
Para finalizar, queremos compartilhar uma lista publicada pela revista <a href="http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI82612-17189-3,00-AS+DEZ+CARACTERISTICAS+DOS+EMPREENDEDORES+DE+SUCESSO.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Pequena Empresas Grandes Negócios</a>, com algumas características de empresários de sucesso, segundo Stephen Covey, escritor estadunidense e autor do Best-seller “Os Sete Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes”. Confira:
<blockquote>
"1. Valorizam o trabalho em equipe
Empresários bem-sucedidos reconhecem que formar uma equipe significa obter resultados. Eles sabem que jamais uma pessoa sozinha será responsável pelo êxito de qualquer empreendimento. São atenciosos e valorizam aqueles que merecem.
<ol start="2"><li>Estão dispostos a enfrentar mudanças</li>
</ol>Eles entendem que mudanças são inevitáveis e sabem se adaptar a elas para que o negócio cresça.
<ol start="3"><li>Cercam-se de diversidades</li>
</ol>Empreendedores bem-sucedidos maximizam a produtividade de seus negócios empregando pessoas que julgam suas fraquezas irrelevantes. Eles também enxergam, na força de outras pessoas, oportunidades e não ameaças.
<ol start="4"><li>Lidam sabiamente com feedbacks e críticas</li>
</ol>Instruem e dão feedbacks de maneira a responsabilizar seu pessoal em vez de menosprezá-lo. Estão sempre disponíveis para aceitar feedbacks e críticas.
<ol start="5"><li>Possuem visão e planos para alcançar as metas</li>
</ol>Empresários de sucesso sabem o que querem. Eles identificam o que é mais importante para atingir o sucesso e não estão dispostos a sacrificar o que é extremamente importante em função do que é meramente importante. Eles criam um plano estratégico para definir como atingirão suas metas e prazos para que isso aconteça.
<ol start="6"><li>Buscam, de forma pró-ativa, oportunidades</li>
</ol>Eles não esperam que as oportunidades venham até eles. São pró-ativos e estão sempre preparados para receber novidades.
<ol start="7"><li>São trabalhadores incessantes e determinados</li>
</ol>Obcecados pelo trabalho, os empresários bem- sucedidos são altamente eficazes durante suas horas de jornada, mas sabem bem a hora de ir para casa! Buscam equilibrar todos os aspectos de sua vida.
<ol start="8"><li>Entendem que remover barreiras é necessário</li>
</ol>Eles não têm medo de afastar um empregado que não está apto a exercer determinada função ou que resiste a mudanças referentes ao crescimento da empresa.
<ol start="9"><li>São pessoas altamente enérgicas</li>
</ol>Estes empreendedores de sucesso buscam em sua alma a energia de que necessitam para manter e fazer crescer seu negócio. Sua energia contagia e inspira os outros.
10. Nutrem constantemente o espírito empreendedor assumindo riscos e aprendendo com os erros
Dispostos a assumir riscos, aprendem com os próprios erros. Esses empresários tomam decisões rapidamente para evitar a burocracia encontrada em organizações maiores."
</blockquote>
Espero que tenha gostado do artigo e consiga adotar uma postura de empreendedor de sucesso daqui pra frente. Inove e supere expectativas, não se esqueça de compartilhar suas experiências com a gente!

O que diferencia empreendedores de sucesso de simples empresários

A motivação pode até ser um assunto bastante conhecido entre os gestores, mas ainda assim há muito que aprender. Isso porque ela deve ser trabalhada constantemente, sendo um processo que pede dedicação e comprometimento.
Logo, como um processo, a motivação sofre influências das mudanças do mercado, das tecnologias e, principalmente, do comportamento social. Por isso, é preciso estar atento ao rumo da sociedade quanto aos seus maiores anseios, desejos e medos, assim como às possibilidades de inovar com criatividade e pontualidade.
Uma crise financeira, por exemplo, afeta diretamente esse campo. Como motivar uma equipe nesse momento? E como você se posiciona quanto ao uso de outros dispositivos no horário de trabalho, por exemplo?
Você sabia que a forma como você encara o assunto está totalmente ligada à motivação pessoal? Separamos algumas dicas para você saber como agir:
<h2>Na crise</h2>
É muito comum que os líderes tenham medo de se abrir em momentos de crise, mas a transparência e comunicação são os melhores remédios para o gestor e para sua equipe.
É muito importante esclarecer a situação da empresa para todos, mostrando os desafios da organização e mostrando-se aberto para soluções e ideias criativas.
Ao comunicar, vale a pena apenas se atentar à forma como a mensagem será passada. De maneira nenhuma seja catastrófico, apenas seja sincero. É isso o que desperta respeito e admiração da equipe, além de demonstrar cuidado e também respeito às perspectivas profissionais de cada um.
Na entrada de novas tecnologias
O movimento digital ganha cada vez mais força, em qualquer dispositivo e lugar. Assim, as empresas notam o desafio crescente em lidar com essa questão de forma saudável.
Aqui, a comunicação vale mais uma vez como principal artifício para tornar a situação positiva. A dica é ter políticas claras de comportamento na empresa, mas sempre dando espaço ao colaborador.
O ideal é orientar e não proibir e, em conjunto, fortalecer os valores da empresa focando em resultados.
Quando o colaborador está comprometido com os ideais da empresa, conhece os seus objetivos e metas, dificilmente ele vai deixar que o uso do smartphone, por exemplo, atrapalhe suas atividades.
Ao contrário, as novas tecnologias podem ajudar na comunicação direta e até em momentos de descontração, necessários para qualquer um.
A questão aqui é simples: quando existe real parceria entre o líder e seus liderados, qualquer obstáculo torna-se secundário.
<h2>No dia a dia</h2>
Não é preciso muita pesquisa para notar que há um movimento maciço voltado para a qualidade de vida. Logo, ganha quem notar antecipadamente e se adequar às necessidades humanas.
Os seus colaboradores conseguem equilibrar vida pessoal e profissional? Conseguem se alimentar de forma saudável no trabalho? Têm abertura para resolver assuntos pessoais, como ir médico ou ao banco?
Parece básico, mas é preciso parar para pensar nisso e criar alternativas para uma rotina mais leve, física e mentalmente, no horário de trabalho.
São essas alternativas que complementam outras ações mais comuns, mas nem por isso são menos importantes, como convênios com determinados estabelecimentos, academias, assistência médica e outras iniciativas.
<h2>A motivação</h2>
Falamos dela e em como incentivar esse processo em uma organização, mas não podemos finalizar sem dizer que é ela que impulsiona o sucesso de uma empresa.
A motivação não é um adorno, é uma necessidade humana relacionada ao desenvolvimento e realização do potencial de cada indivíduo. Deve fazer parte de qualquer time que busca resultadas. Deve ser trabalhada e retrabalhada. Deve ser insistida, sempre.
Boa comunicação, envolvimento, autonomia, bônus, benefícios, mudanças que priorizam a qualidade de vida, foco em indicadores que realmente importam e outros fatores fazem parte de uma vida melhor profissionalmente e de uma empresa melhor posicionada no mercado.
Não deixe esse assunto de lado, retome, planeje, observe e faça pesquisas para implementar mudanças que refletem diretamente na qualidade do ambiente de trabalho e nas entregas de objetivos.
Compartilhe com a gente mais ações de como motivar uma equipe!

Como motivar uma equipe em momentos difíceis?

Há alguns anos a internet vem ganhando espaço e confiança dentro das empresas. Antigamente, poucas companhias reconheciam a real importância do mecanismo e acreditavam que ela podia de fato contribuir com os processos industriais.
Conforme ela foi tomando espaço e ganhando a confiança dos gestores, diversas práticas começaram a prejudicar a companhia e oferecer riscos a seus dados e informações confidenciais.
Inicialmente, era difícil identificar os malefícios que o acesso indiscriminado à internet podia oferecer ao ambiente de trabalho e ao sucesso financeiro da empresa.
Com o passar do tempo, gestores e instituições começaram a perceber que a internet poderia oferecer benefícios para a empresa sem que precisasse ser utilizada livremente por seus colaboradores.
A prática de gerenciar os acessos e a utilização da conexão e da rede possibilitou que as empresas reduzissem seus custos e garantissem mais produtividade por parte das equipes.
Mesmo com os avanços da tecnologia algumas companhias ainda não dão a importância necessária para suas informações e desconhecem os riscos que a internet pode oferecer. Algumas têm conhecimento dos perigos da rede, mas ainda não sabem como se resguardar.
Por isso, o artigo de hoje vai mostrar de forma simples como a sua empresa pode se preservar investindo pouco ou quase nada em segurança.
Conheça as opções para bloquear conteúdo impróprio e veja qual é a melhor para o seu negócio!
<h2>1- Navegadores de busca</h2>
Não importa qual é o sistema operacional utilizado nas máquinas da empresa, os próprios fabricantes de software como Google, Microsoft e Apple podem ajudar a proteger a rede da organização.
Os principais browsers de internet oferecem, em suas configurações, ferramentas de segurança.
No Google, por exemplo, é possível fazer o bloqueio através do <a href="https://www.google.com.br/intl/pt-BR/goodtoknow/familysafety/tools/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Safe Search</a>, na página “Preferências”. Ele elimina todo o conteúdo impróprio existente nas páginas de pesquisa. Para configurar clique em “Resultados de Pesquisa” e selecione “Bloquear o Safe Search”. Em seguida você será direcionado para uma página de login, pois as alterações só podem ser feitas com a inserção de uma senha de usuário do Google.
Após a ativação, o Google mostrará bolas coloridas na parte superior de todas as páginas de pesquisa que estiverem com o bloqueio do SafeSearch ativo. Se elas não estiverem aparecendo, é porque a ferramenta não está mais bloqueando.
Esse tipo de configuração é feita manualmente. Ou seja, para proteger as máquinas é necessário configurar os computadores individualmente. Além disso, não é possível obter relatórios dos acessos de cada usuário, para isso, seria necessário verificar o histórico de cada colaborador.
Se você optar por esse tipo de bloqueio é importante ficar atento aos sites que costumam ser acessados e ver os tipos de conteúdos que podem estar acessíveis.
<h2>2- Bloqueio DNS</h2>
Enquanto navegamos na internet podemos nos deparar com diversos conteúdos perigosos e muitas vezes nem sabemos o risco que estamos correndo. Em alguns casos o profissional pode ser apenas uma vítima, sem ter intenção alguma de acessar um conteúdo proibido pela empresa.
Afirmo isso porque, quando a rede não é protegida, um conteúdo malicioso ou pornográfico pode estar disponível para todas as pessoas e de todas as formas, seja em páginas que o colaborador está navegando, através de e-mails recebidos ou em banners escondidos.
E acredite: grande parte das páginas da internet está carregada de vírus, trojans, malwares e todo tipo de arquivo malicioso que você puder imaginar.
O bloqueio DNS é uma maneira de configurar os computadores da empresa para que eles restrinjam o acesso a esse tipo de conteúdo. O passo a passo é bem simples e não será necessário baixar e instalar nenhum programa, por outro lado esse tipo de restrição também deve ser feita manualmente, em cada computador, e com ela não será possível gerar relatórios sobre os acessos ou tentativas de acesso.
Para realizar o bloqueio acesse: <a href="http://www.tecmundo.com.br/seguranca/4495-aprenda-a-bloquear-sites-pornograficos-e-perigosos-no-computador.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Aprenda a bloquear sites pornográficos e perigosos no computador</a>
<h2>3- Hosts</h2>
Antes de inventarem o DNS, o sistema identificava que determinado nome estava associado a um endereço de rede (IP) através do HOSTS. Com ele, ao invés de decorar locais na rede como números, bastava digitar o nome do local que, automaticamente, o sistema leria este arquivo em busca do endereço IP correspondente.
Com o passar dos anos, a resolução de nomes pelo arquivo HOSTS se tornou inadequada para redes muito grandes e acabou caindo em desuso.
Porém, esse ainda é o método preferencial dos sistemas operacionais para traduzir endereços IP em nomes "amigáveis". Ou seja, quando uma requisição no navegador é feita para qualquer endereço digitado, o sistema operacional tentará verificar se este endereço pode ser resolvido pelo arquivo HOSTS. Caso a verificação não seja satisfatória o sistema recorrerá ao DNS.
Com algumas modificações no arquivo Hosts é possível bloquear qualquer site inadequado que você não quer que seja acessado nos computadores da empresa. O método é simples, gratuito, não requer a instalação de nenhum software adicional e é uma forma efetiva de impedir acessos que possam oferecer riscos ao seu negócio.
Aprenda <a href="http://www.superdownloads.com.br/materias/6204-bloquear-sites-de-maneiria-rapida-facil.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener">como bloquear sites de maneira rápida e fácil</a> utilizando arquivo Hosts.
<h2>4- Programas de bloqueio gratuitos</h2>
Para quem deseja realizar um bloqueio mais intuitivo e simples e, em alguns casos, com opções de monitoramento, também é possível através de programas gratuitos.
Alguns tipos de softwares permitem controlar, monitorar a atividade do computador e limitar o acesso a sites e a execução de aplicativos, tanto em computadores, quanto em tablets ou smartphones.
Conheça algumas opções recomendadas pelo portal <a href="http://www.techtudo.com.br/kits/programas-para-bloquear-sites-no-windows.html" target="_blank" rel="noreferrer noopener">TechTudo</a>.
<h2>5- Firewall</h2>
O firewall garante que a segurança da rede da empresa seja preservada, controlando os dados, que são transferidos para o computador interno ou que saem da rede, através da internet, e impede que softwares maliciosos possam invadir as máquinas.
Apesar de evitar ataques à rede existem diversos tipos de malware que podem chegar à sua empresa de outras formas, como em arquivos anexos a e-mails, e esse tipo de perigo não é bloqueado pelo firewall. Por isso, além de um bom firewall, sua empresa deve contar com um antivírus potente.
Há vários tipos de firewall no mercado, os gratuitos, pagos e até aqueles que já vêm no computador, basta configurá-lo.
O grande diferencial entre uma versão paga, gratuita ou o firewall local (disponível em qualquer computador) é o relacionamento com a empresa, o suporte e o entendimento dos processos e necessidades que serão resolvidas pelo produto.
Um firewall pago oferece mais segurança quanto à procedência e manipulação. Para quem não sabe ao certo como instalar e configurar um firewall, por exemplo, uma opção gratuita pode causar problemas e até colocar o computador e a rede em risco, causando perda de dados e tráfego de informações indevidas.
Agora você já conhece as opções de bloqueio mais comuns. Antes de escolher uma ou outra é importante avaliar quais são as necessidades da rede e da equipe, fazer um levantamento dos tipos de acessos que vêm sendo realizados e quantos profissionais a companhia pode disponibilizar para administrar, gerenciar e realizar as configurações necessárias.
Esse último ponto é bastante importante. 
Se você deseja obter relatórios dos acessos ou tentativas de acesso, por exemplo, em casos de bloqueio manual, terá que fazer o levantamento dessas informações manualmente também, acessando o histórico de cada máquina. Se desejar mudar as limitações de novos sites, também deverá fazer manualmente.
E então, as dicas foram esclarecedoras para você? Gostaria de acrescentar alguma informação? Deixe um comentário!

5 maneiras para bloquear conteúdo impróprio

Concorrência predatória e como sobreviver ao caos

Quando o olhar está atento e o corpo está presente, o encontro com o grupo deixa de ser apenas técnica e se torna vínculo



Há momentos em uma discussão de grupo em que o ar pesa um pouco. Ninguém fala, mas todos estão dizendo alguma coisa. O moderador sente isso antes mesmo de entender por quê. Um desvio de olhar, uma respiração contida, uma troca rápida de expressões entre participantes são sinais sutis que anunciam que algo importante foi tocado. É o tipo de dado que não aparece no relatório, mas muda tudo no resultado.



Em pesquisa qualitativa, estamos acostumados a buscar o que é dito. As palavras, as narrativas, os argumentos. O discurso é o território visível, fácil de transcrever e de citar. Só que o silêncio também fala e, muitas vezes, fala mais do que o discurso ensaiado.



Ele surge quando a fala não dá conta, quando o grupo ainda está elaborando, quando o que foi dito toca em algo sensível demais para ser verbalizado.



O silêncio pode ser pausa de reflexão, barreira emocional ou até forma de resistência.



Às vezes é coletivo, quase ritual, como se o grupo inteiro precisasse respirar junto antes de seguir. Outras vezes é individual, um participante que se recolhe porque sabe que dizer o que pensa criaria desconforto. Em todos os casos, o silêncio é uma resposta. Só que é uma resposta que pede outro tipo de escuta, aquela que percebe ritmo, temperatura e tensão no ambiente, não apenas o conteúdo das palavras.



Quem pesquisa qualitativamente precisa aceitar que há dados que não cabem em gravações. São sensações captadas no instante: o momento em que o grupo para, hesita, e ali, no meio da pausa, revela o que realmente importa.



<h2 class="wp-block-heading">O silêncio que protege</h2>



Há silêncios de defesa. Quando o tema toca algo íntimo, um valor pessoal ou uma experiência incômoda, a pessoa recua. O corpo se fecha, os ombros sobem, o olhar foge para o chão ou para algum ponto neutro da sala. Às vezes ela ajeita o cabelo, brinca com a caneta ou finge anotar algo, como se esses gestos pudessem esconder o desconforto. É o corpo tentando dizer que já foi longe o bastante.



Em um grupo, isso costuma acontecer logo depois de uma pergunta muito direta ou quando alguém assume o papel de quem sabe o que é certo e errado. Nesse momento, o silêncio se torna abrigo. Ele diz “não quero me expor aqui” ou “não confio o bastante para abrir esse assunto”.



Esse tipo de silêncio é revelador. Ele mostra onde estão as fronteiras da confiança, onde termina a leveza da conversa e começa o território do cuidado. O silêncio de defesa revela tensões, hierarquias e temas que ainda não podem ser ditos em voz alta. Para o moderador, perceber isso é um ato de respeito. É entender que o dado não está apenas no que é falado, mas também no que as pessoas precisam esconder para se sentirem seguras.



Forçar a fala nessa hora é o mesmo que apagar o que o silêncio estava tentando mostrar. Quando o moderador sustenta o espaço sem pressa, o grupo entende que aquele recuo é permitido. E muitas vezes, depois desse respiro, alguém volta a falar de outro jeito, com mais calma, achando palavras que antes não vinham. É nesse ponto que o silêncio cumpre seu papel: proteger o que ainda está sendo elaborado, até que possa ser compartilhado.





<h2 class="wp-block-heading">O silêncio que concorda</h2>



Em grupos que compartilham valores ou experiências parecidas, o silêncio muitas vezes é sinal de acordo. Um participante fala com firmeza e os outros apenas balançam a cabeça, trocam olhares, relaxam a postura. Ninguém sente necessidade de repetir o que já foi dito, porque todos entenderam e, de algum modo, se reconhecem naquela fala. O silêncio vira uma forma de pertencimento. É como se o grupo dissesse junto, sem palavras, “é isso mesmo”.



Esse tipo de silêncio é confortável. O clima fica leve, a respiração se iguala, há um sentimento de que o grupo encontrou uma ideia comum. Para o moderador, é um momento de atenção. Romper o silêncio rápido demais, tentando manter o ritmo da conversa, pode apagar um dado valioso. Às vezes, o que importa não é a fala seguinte, mas a energia que permanece no ar depois de uma fala que tocou o grupo.



Esperar um pouco permite que o eco do que foi dito se instale. Nesse tempo de pausa, surgem expressões sutis, pequenos gestos de concordância, sorrisos discretos. É ali que o consenso se revela de verdade, não como resultado de uma pergunta, mas como sintonia entre as pessoas. O silêncio que concorda é um sinal de comunhão momentânea, quando o grupo respira junto e o pesquisador percebe que está diante de algo que faz sentido coletivo, uma convergência significativa.



<h2 class="wp-block-heading">O silêncio que questiona</h2>



Nem todo silêncio é sinal de acordo. Existem pausas que carregam dúvida, discordância ou resistência. Quando alguém lança uma ideia e o grupo fica quieto por tempo demais, o ambiente muda de tom. O ar parece mais denso, as pessoas mexem o corpo, cruzam os braços, desviam o olhar. É um silêncio que fala alto, mesmo sem som.



Esse tipo de silêncio é um protesto educado. Ele aparece quando alguém discorda, mas não quer confrontar, ou quando a ideia dita parece fora da realidade do grupo. É uma forma de dizer “não sei se é bem assim” sem precisar abrir conflito. Às vezes, esse silêncio é mais verdadeiro do que qualquer resposta direta.



O moderador sensível percebe esse movimento quase imperceptível. Ele nota o desconforto, o riso curto, o desvio de olhar. Entende que há ali uma tensão que merece cuidado. Forçar o grupo a responder naquele momento pode fechar ainda mais as portas. O caminho é outro: voltar ao assunto mais tarde, com uma pergunta mais leve, ou contar uma história que convide à reflexão. O silêncio que questiona não pede explicação imediata, pede escuta e tempo. É o intervalo onde o grupo ainda está decidindo se acredita no que acabou de ouvir.



<h2 class="wp-block-heading">O corpo como canal de fala</h2>



Cada gesto é uma frase curta. As pausas, os olhares desviados, a respiração contida, as mãos que se fecham sobre o colo. Tudo isso é discurso, mesmo sem som. Quem observa com atenção percebe que o corpo antecipa o que a boca ainda não decidiu dizer. A análise qualitativa, por isso, não pode se limitar à transcrição literal das falas. É preciso registrar o que acontece entre uma palavra e outra, anotar o tom, o tempo de resposta, a mudança na postura.



Em um grupo, a conversa é quase uma dança. Há quem avance, quem recue, quem ceda espaço. O modo como as pessoas se olham, como se interrompem ou desistem de terminar uma frase, revela papéis e dinâmicas de poder. Até as risadas importam.



Quando são rápidas demais, meio nervosas, costumam esconder desconforto ou cumplicidade. É o corpo tentando aliviar a tensão sem precisar nomeá-la.



Há grupos em que o dado mais revelador não está na resposta verbal, mas no que acontece logo depois. Um riso curto, um suspiro coletivo, um movimento leve de afastamento. Esses gestos contam histórias sobre o que se pode dizer e o que ainda precisa ser protegido. Ler o corpo é compreender a camada subterrânea da conversa, onde os significados se formam antes de ganharem o som das palavras.



<h2 class="wp-block-heading">O papel do moderador</h2>



Lidar com o silêncio pede calma. O moderador não precisa ocupar cada espaço com palavras. Muitas vezes, é o silêncio que faz a pergunta amadurecer dentro do participante. Uma pausa bem sustentada pode valer mais do que qualquer intervenção. Um olhar atento, um gesto leve de encorajamento, um simples “hum” podem mostrar ao grupo que está tudo bem continuar no próprio ritmo.



A pressa quebra o sentido. Quando o moderador se preocupa demais em manter o grupo “andando”, corre o risco de transformar a conversa em uma sequência de perguntas e respostas, como se fosse uma entrevista coletiva. Nesse modo, o grupo fala para agradar, não para revelar. O tempo interno da reflexão se perde.



A escuta verdadeira pede presença, não velocidade. É no intervalo entre uma fala e outra que o grupo começa a se reorganizar, a juntar ideias, a deixar o inconsciente aparecer. É nesse instante mais quieto que surgem frases inesperadas, lembranças espontâneas, confissões pequenas que dizem mais do que longos discursos. O papel do moderador é sustentar esse espaço sem se apressar a completá-lo, permitindo que o silêncio também participe da conversa.



<h2 class="wp-block-heading">Ler o que não foi dito</h2>



Analisar o silêncio é tarefa sutil. Ele nunca é neutro e exige cuidado para não projetar no grupo aquilo que pertence a quem observa. Interpretar o silêncio é sempre caminhar entre o que se percebe e o que realmente está ali. Por isso, mais do que adivinhar sentidos, é preciso observar padrões: quem se cala, quando, diante de que assunto, e como o ambiente se comporta nesse instante. O clima emocional do grupo é o mapa que ajuda a entender o que o silêncio está tentando proteger ou revelar.



O silêncio de uma pessoa sozinha é diferente do silêncio que envolve todos. O primeiro pode indicar timidez, cansaço, reflexão ou resistência. Já o segundo é um fenômeno social, algo que o grupo cria junto, mesmo sem combinar. É como se todos compartilhassem a mesma pausa. Ambos os silêncios são cheios de informação. Falam sobre valores, crenças, medos e pertencimentos.



O olhar sensível consegue notar quando o silêncio pesa e quando ele acolhe, quando bloqueia e quando conecta. Essa distinção é o que separa a análise superficial da escuta e análise profunda. O que não é dito pode ser o fio que amarra o que o grupo realmente pensa ou sente, mas ainda não encontrou maneira de dizer em voz alta.



<h2 class="wp-block-heading">Conclusão</h2>



O pesquisador qualitativo não lida apenas com perguntas e respostas. Lida com pessoas. E estar diante de pessoas exige presença, uma atenção que vai além das palavras. O silêncio, que à primeira vista parece vazio, é na verdade um território denso, cheio de significados que se revelam aos poucos.



Escutar o silêncio é um exercício de humildade. É aceitar que a realidade humana não cabe inteira em frases. Há verdades que só se mostram quando o pesquisador aprende a esperar, a respirar junto, a perceber o que se move por baixo da fala. Essa escuta silenciosa é o que transforma a pesquisa em experiência viva. É o que, de fato, diferencia um leitor de roteiro de um verdadeiro moderador de grupo focal.



Quando o olhar está atento e o corpo está presente, o encontro com o grupo deixa de ser apenas técnica e se torna vínculo. É nesse ponto que a pesquisa qualitativa alcança seu sentido mais profundo: compreender amarrando o que é dito, o que é sentido e o que, por alguma razão, ainda não virou palavra.

O silêncio como dado: o que as pessoas não dizem em grupos focais

Como Guilherme da Codifica Edu revela por que CEOs que dominam IA estão deixando os demais para trás - e como você pode estar no grupo certo



Guilherme, fundador da Codifica Edu, está na linha de frente de uma revolução silenciosa que está redefinindo como líderes C-level tomam decisões estratégicas. Com experiência em educação tecnológica e desenvolvimento de negócios digitais, ele tem uma perspectiva única sobre como a inteligência artificial está criando uma nova hierarquia empresarial. Sua autoridade vem da responsabilidade de guiar o desenvolvimento educacional em um mercado que explodiu durante o boom tecnológico, observando tanto a resistência executiva à IA quanto o paradoxo de uma sociedade mais informada, mas ainda vulnerável a golpes digitais. Guilherme não apenas ensina tecnologia; ele molda líderes para navegar um futuro onde IA será parceira de boardrooms, provando que timing e reflexão estratégica são os grandes diferenciais competitivos.



<h2 class="wp-block-heading">1. Timing de mercado: como identificar oceanos azuis antes que virem vermelhos</h2>



Pergunta: Como você sabe se está entrando em um mercado na hora certa ou se já perdeu o timing?



Insight de Guilherme:



“Conversar o tempo todo com pessoas, conhecer modelos de negócio. O networking é fundamental para saber. Fazer imersões para de fato entrar no assunto e conhecer, cursos de curta duração/viagens para eventos e conferências. Refletir mesmo e não ficar trabalhando. Faz mais sentido que ficar o ano inteiro participando de um curso semanal que acabamos indo desfocado.”



O que Guilherme está destacando aqui é um princípio que poucos executivos aplicam sistematicamente: a análise de saturação antes do investimento. Quando ele fala sobre “mercado vermelho”, está se referindo ao conceito de oceanos vermelhos - mercados saturados onde a competição é feroz. Para C-levels, isso significa que timing não é sorte, é análise. O programa educacional que ele menciona para escolas “é um mercado muito quente” porque combina necessidade social (educação financeira) com demanda reprimida (jovens sendo “enganados da Bet e contos de influenciadores”). Essa intersecção entre problema social e oportunidade comercial é onde nascem os negócios mais sustentáveis. A metodologia prática que Guilherme sugere é clara: “Conversar o tempo todo com pessoas, se interessar negócios, conhecer modelos de negócio. O networking é fundamental para saber. Fazer imersões para de fato entrar no assunto e conhecer. Refletir mesmo e não ficar trabalhando. Faz mais sentido que ficar o ano inteiro e ir só na quinta.”





<h2 class="wp-block-heading">2. IA: o paradoxo executivo – por que quem mais precisa é quem menos aprende</h2>



Pergunta: Qual o gap da IA hoje nos C-levels e por que executivos experientes estão ficando para trás na adoção?



Insight de Guilherme:



“As pessoas não entenderam a base da IA para extrair bem. O que eu preciso aprender primeiro para isso ser produtivo? Existe a pessoa coagida que entende IA, acaba dizendo que sabe e até fica sem jeito de ir buscar. O C-level precisa entender da IA, mas que ele não vai usar tanto. Exemplo: criamos um agente para verificar algumas notas e afins.”



Aqui está o gap real: não é falta de recursos ou acesso à tecnologia, é o constrangimento de admitir ignorância em uma posição de liderança. Guilherme identifica que o problema não é técnico, é psicológico. C-levels sentem pressão para demonstrar conhecimento, o que os impede de fazer as perguntas básicas necessárias. A questão fundamental que ele levanta é: “O que eu preciso aprender primeiro para isso ser produtivo?” A solução prática que ele sugere - criar agentes para tarefas específicas como verificação de notas fiscais - mostra que a aplicação executiva da IA não precisa ser complexa, precisa ser estratégica. O valor está em entender onde aplicar, não em saber programar. Essa abordagem desmistifica a IA para executivos, transformando-a de “tecnologia intimidante” em “ferramenta de otimização”.



<h2 class="wp-block-heading">3. O futuro da IA: quando algoritmos viram conselheiros de boardroom</h2>



Pergunta: Qual a tendência da IA e como ela vai mudar a dinâmica de tomada de decisão nos conselhos administrativos?



Insight de Guilherme:



“A IA vai ser o principal parceiro do board da empresa. Que vai direcionar as conversas, análises e etc. O conselho geral vai ter mais IA.”



Esta é talvez a previsão mais disruptiva: IA não como ferramenta, mas como participante ativo nas decisões estratégicas. Guilherme está antecipando um futuro onde algoritmos não apenas fornecem dados, mas estruturam discussões e sugerem direcionamentos. Para conselhos que hoje dependem de intuição e experiência, isso representa uma mudança fundamental na governança corporativa. A IA se tornará o “conselheiro sempre presente” que nunca esquece um dado, nunca tem um dia ruim e sempre questiona premissas com base em padrões que humanos não conseguem processar. Isso não substitui a sabedoria humana, mas a amplifica com capacidade analítica impossível de replicar manualmente. O resultado será decisões mais informadas, rápidas e baseadas em dados que hoje passam despercebidos.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo (mesmo sem hype)</h2>



A visão de Guilherme ressoa com o que as empresas de maior sucesso do mundo, como Google, Microsoft e Amazon, entenderam há muito tempo: inovação não é sobre seguir o hype, mas sobre construir capacidades de forma estratégica e disciplinada. A Codifica Edu, assim como essas gigantes, demonstra que a genialidade não está em gastar milhões em “IA” por “estar na moda”, mas em identificar onde a tecnologia realmente entrega valor tangível.



No contexto da inovação, a estratégia de timing que Guilherme propõe - entrar em mercados “quentes” mas não “vermelhos” - é um exemplo clássico de como construir vantagem competitiva sustentável. Essa abordagem evita o desperdício de recursos em mercados saturados, ao mesmo tempo em que capitaliza tendências emergentes.



E sobre a IA, a verdade dita por Guilherme é um banho de água fria necessário. Enquanto muitos C-levels são pressionados a “fazer algo com IA”, ele mostra que o caminho é mais sobre inteligência de aplicação do que sobre complexidade tecnológica. O foco em soluções práticas e específicas é um atalho eficaz para o retorno. A “fumaça” dos grandes projetos ainda busca seu lugar ao sol, e o retorno mais claro, por enquanto, está na capacitação das pessoas para que elas usem a IA como uma extensão de suas capacidades estratégicas.



Empresas que querem replicar o sucesso da abordagem de Guilherme precisam entender que a maturidade estratégica é sobre onde aplicar a energia e o dinheiro, e não apenas “ter IA”.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Você está construindo competência em IA para liderar a transformação ou esperando que alguém traduza o futuro para você?

Produtividade em épocas de fim de ano

Jussara Coutinho

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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Jussara Coutinho

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