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Está mais que comprovado que atualmente, devido ao advento da globalização, a competição entre as corporações é cada vez mais acirrada. O aumento das demandas dos clientes por níveis de serviços mais elevados leva as organizações a adotarem sistemas e processos mais eficazes e eficientes, que possam obter ganhos e representar vantagens para a sobrevivência das empresas.
Diante deste cenário, a Logística Empresarial, outrora encarada como um simples centro gerador de custos, assume um papel de extrema importância, quer seja na administração privada, quer seja na administração pública, passando a ser gerida como centro gerador de resultados.
Segundo o Council of Supply Chain Management (Conselho de Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos), Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes. Se pararmos para pensar, o conceito nos remete tanto a esfera privada quanto a pública, visto que esta também possui o seu fluxo de suprimentos. Porém, é correto afirmar que suas operações diferem das operações de empresas privadas, visto que uma busca incessantemente a lucratividade, e a outra busca um reconhecimento da população, que paga os tributos e impostos necessários à manutenção do serviço público, através de uma maior transparência em seus processos.
As organizações públicas ainda carecem de uma profissionalização nesta ciência. Implementar tarefas que maximizem os processos logísticos na esfera pública e controlá-las não é tão complexo como se parece, entretanto exige um conhecimento que deve estar alinhado aos conceitos existentes na esfera privada à realidade e operacionalidade da esfera pública. Prover o abastecimento de materiais no lugar certo, na hora certa e na quantidade certa requer uma dose de planejamento alinhado aos parâmetros legais e culturais vivenciados nas organizações públicas. 
Hoje, devido aos avanços da tecnologia, ferramentas como Leilão Reverso, Pregão Eletrônico, entre outros, reduzem significativamente o tempo nas operações de aquisição, trazem ganhos e não deixam de evidenciar a transparência necessária aos processos. 
Outro ponto é a contratação de operadores logísticos bem estruturados. Já existem empresas deste porte, especializadas na gestão de processos logísticos que envolvem desde as operações de armazenagem até as operações de distribuição física dos materiais, mas este é tema para outro assunto: Terceirização.
O uso de indicadores de gestão, também é uma importante ferramenta que pode ser utilizada para implementação e gerenciamento dos processos logísticos na organização pública. Os índices não serão iguais aos praticados pelo mercado de empresas privadas, visto que a realidade é outra, mas ajuda na eficácia e eficiência das operações.
Por fim, ajustar as operações logísticas nas organizações públicas não é um bicho de sete cabeças e pode ser executado sem ferir os preceitos exigidos na legislação pertinente, necessita-se apenas de um bom planejamento e de um pouco de criatividade.

A logística na Administração Pública

Está mais que comprovado que atualmente, devido ao advento da globalização, a competição entre as corporações é cada vez mais acirrada. O aumento das demandas dos clientes por níveis de serviços mais elevados leva as organizações a adotarem sistemas e processos mais eficazes e eficientes, que possam obter ganhos e representar vantagens para a sobrevivência [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Hoje em dia os processos logísticos tornaram-se uma importante arma para aquelas empresas que desejam otimizar custos e permanecerem ativas em um mercado cada vez mais competitivo. 

Diante deste contexto, operar com fornecedores alinhados e ajustados aos valores da empresa auxilia na otimização destes processos e contribui para o desenvolvimento sustentável da organização. Ter fornecedores engajados e envolvidos com os princípios da empresa é questão vital para a garantia do suprimento e para o bom desempenho frente a seus clientes. 

Atualmente, fala-se muito em parcerias entre empresa e fornecedor. Para que estas parcerias sejam eficazes é preciso definir alguns pontos importantes, dentre eles a avaliação e a qualificação destes parceiros. É justamente neste ponto que as empresas mais pecam. Avaliar e qualificar os fornecedores é um desafio constante e, na maioria dos casos, torna-se o calcanhar de Aquiles das organizações. 

A avaliação e qualificação de fornecedores tem seu início quando do processo de aquisição. Aqui cabe um parêntese: Uma correta descrição do tipo de material que se deseja adquirir é fundamental, pois uma descrição inadequada pode gerar retrabalho e conseqüentemente falha no fornecimento. Neste momento é fundamental a interação das áreas envolvidas no processo a fim de se evitar possíveis contratempos, ou seja: deve haver o envolvimento de todos.

Citam-se vários motivadores na adoção da ferramenta de avaliação e qualificação de fornecedores. Dentre eles destacam-se:

 · altos custos de recebimento;
 · excessivo número de fornecedores e
 · redução dos níveis de estoques

Existem várias maneiras e metodologias para avaliar e qualificar fornecedores, metodologias estas que podem variar conforme o segmento e cenário a qual esta inserida a empresa. 

No mercado, a prática mais comum consiste na definição de produtos críticos, os quais podem impactar no produto final da empresa, e em cima destes produtos avaliar e qualificar os fornecedores. Neste método são definidos aspectos e critérios de avaliação como qualidade, preço, pontualidade, dentre outros. Estes aspectos e critérios devem estar bem claros, tanto para a organização quanto para os fornecedores avaliados, pois, é através deles, que será realizada e compilada a efetiva avaliação dos fornecedores. A periodicidade da avaliação é outro ponto a ser observado, pode ser mensal, bimestral, anual, etc., dependendo muito da forma como a empresa deseja gerenciar este processo. A compilação dos resultados obtidos pode ser em sistema próprio desenvolvido via web ou através de planilha eletrônica de dados.

Um ponto importante no processo de avaliação e qualificação de fornecedores é comunicação. Os fornecedores devem ser constantemente informados sobre seu desempenho dentro da organização. A empresa deve manter um registro atualizado das não conformidades observadas junto a estes e tais não conformidades devem ser tratadas junto aos fornecedores para que estes executem seus devidos planos de ação de correção das ocorrências. Mas não só as não conformidades devem ser administradas junto aos fornecedores. As avaliações positivas também devem ser comunicadas a fim de que sirva como motivação para a melhoria contínua no fornecimento.

Por fim, o que deve ficar claro para as organizações é que a ferramenta ajuda a aumentar a credibilidade e a eficiência dos processos logísticos das organizações. Deve estar claro também que, não avaliando seus fornecedores, pode resultar perdas e danos irreparáveis muitas vezes não percebidos. Deve-se te o cuidado, principalmente, que o processo de avaliação e qualificação deve ser gerenciado com o intuito de realmente otimizar processos e não como mais um trabalho a ser executado dentro da empresa.






A melhoria nos processos de fornecimento através da avaliação e qualificação de fornecedores.

A logística na Administração Pública

Jorge Luciano Welter

Empreendedorismo: como construir um legado, com Raquel Teixeira e Cleusa Maria | Café com ADM 461

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Jorge Luciano Welter

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