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Ainda chamamos de pirataria ou ilegal, um mercado que cada vez mais cresce no mundo.
Não estou falando só de baixar músicas, filmes, games seja lá o que for, estou incluindo no pacote todo um arsenal de novas tecnologias de consumo como AirBNB, 99Táxi, Netflix entre outros.
Essa nova leva de empresas é responsável por uma inovadora onda de acesso a conteúdos personalizados e de baixo custo, que você consome quando e como quiser. Eles abrem um leque de novas possibilidades, que antes não tínhamos acesso, devido ao modelo de consumo vigente.
O consumo mudou, porque nós mudamos, o mundo mudou, assim fica óbvio que o mercado também tem que mudar. Se antes você mandava carta, hoje você manda um Whats, se antes você comprava um CD ou ligava para um táxi, hoje faz tudo isso com poucos cliques em seu celular.
Vivemos a era do avanço, a caminho da singularidade tecnológica e muitos ainda não aprenderam a conviver com os efeitos que essa constante mudança gera.
Acredito que todos devem ter sua fatia no bolo, mas algumas pessoas têm que entender que a receita mudou. Não são mais os geradores de conteúdo que ditam as regras, hoje quem consome é que tem o poder.
O problema é que isso tem gerado um grande desconforto no mercado de modo geral, pois o consumidor está cada vez mais apto a essas novidades e por consequência abrindo mão de mídias e costumes ultrapassados.
As indústrias, ao invés de compreender esse movimento, tentam de toda forma brigar por uma regulamentação inadequada, e digo que é inadequada, pois como citado acima, o modelo de negócios é completamente diferente, não é cabível aplicarmos regras e impostos de um segmento que funciona a décadas em cima de algo criado a poucos anos ou mesmo meses.
A solução a meu ver, é que todas as empresas que hoje “lutam” por seus direitos, repensem e criem um novo BI, abra concorrência ao invés de declarar guerra, criem soluções inteligentes, alianças, entender a fundo o que está acontecendo para poder seguir em frente e não estacionar na mesmice.
Um exemplo a ser visto e estudado pelas corporações que pretendem iniciar essa batalha, é o streaming.
Recentemente foi divulgada uma pesquisa pela Opinion Box a pedido do Comitê de Desenvolvimento da Música Digital, entidade nacional que reúne Deezer , Google Play Music, Napster, Rdio e Spotify, comprovando que o consumo da pirataria vem diminuindo gradativamente, graças a esse tipo de serviço.
O que fica de tudo isso é um cenário cada vez mais patético realizado por essas empresas, sindicatos e governo que investem em ações para derrubar a tecnologia, enquanto a tecnologia, se reinventa e busca solucionar problemas que ela mesmo possa ter causado.
E você de que lado está?

A pirataria é o começo de uma nova era de consumo

Se é pirata, ilegal ou não, você vai acabar consumindo um dia

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É óbvio que nunca tivemos tantas facilidades de se conquistar nossos sonhos e objetivos como hoje em dia.
É muito comum vermos pessoas abandonando seus empregos, montando suas empresas, startups, home offices e ganhando muito dinheiro, ficando ricas e ainda com tempo para curtir a vida, viajar, conhecer o mundo entre outros privilégios.
Enquanto isso, estamos aqui trancafiados em nossos escritórios cinzas, com nossos supervisores, gestores e diretores que só querem tirar nossa pele, sugar nossa última gota de sangue em troca de um salário indigno e uma vida estressante e monótona, o famoso Status Quo.
Meu casamento não vai nada bem, não me sinto homem/mulher o suficiente, tenho vergonha de não ter conquistado nada, não ter inventado o iphone, não ter salvo baleias junto com o greenpeace, não ter participado de uma São Silvestre que fosse.
Tudo isso, segundo esse livro que estou lendo, que deve ser o mesmo que o seu aí.
Um novo tipo de bíblia, de caminho a se seguir, com tantos exemplos, de tantas pessoas que um dia foram como a gente e hoje são ícones, referência, mudaram o mundo e a forma de pensar da humanidade.
Criaram novas necessidades, derrubaram dogmas, enfrentaram o sistema, enquanto nós estamos aqui em nossos escritórios cinza.
Li que um deles negociava brinquedos com os amiguinhos na época de escola, outro que criava logomarcas com o nome dos coleguinhas e um outro ainda que com 4 anos de idade tocava Villa-Lobos no violão.
São pessoas que sempre tiveram seu objetivo traçado, o grande Marketeiro, o genial Designer e o internacional Multi-Instrumentista.
Enquanto eu jogava bola, mas era um futebolzinho dentro da média para as crianças da minha idade, gostava de música, mas até hoje preciso de cifras para tocar alguma coisa, meu ouvido não é treinado.
Além de sempre ter as notas na média, ou seja, eu sou uma pessoa mediana.
Enquanto uns vendiam e eram negociadores eu passei minha infância inteira, sendo criança.
E segundo esse nosso livro, as pessoas medianas não conseguem nada. A não ser que você seja Einstein que só tirava notas ruins em matemática, mas questionava o professor sobre a ausência de Deus, o frio e coisas que eu só fui ter um conhecimento razoável depois dos 15 anos nas aulas de Teologia e Ciências.
Essas pessoas pertencem a uma classe, são empreendedoras. Elas não se limitam, não se censuram e não se culpam, por que errar é parte do processo.
Porque só o meu chefe não sabe disso?
Juro que não sei, até porque foi ele que me indicou esse livro. Ele disse que eu tinha que ser mais pró-ativo, engajado, cooperativo, além de amar horas extras sem ganhar a mais por isso, afinal de contas minha carreira ali depende apenas de MIM e eu tenho que gostar de trabalhar nos domingos, porque é isso que as pessoas de sucesso fazem.
Não depende dele, da empresa, da corporação, assuntos pessoais e profissionais que abalam e desestruturam o psicológico de cada um dos diretores ou responsáveis pelas mais importantes decisões da empresa.
- Chuva, sol, doença, atestado? Você está brincando comigo né?
Meu sucesso é minha responsabilidade e meu fracasso minha culpa, ponto.
Mas não basta só querer, tem que por a mão na massa e não será fácil. Lembre-se, enquanto você jogava bola em um nível medíocre, o cara lá vendia brinquedo para os amigos.
Hoje ele é dono de um império digital de milhões de dólares, enquanto você está dentro de uma sala cinza fazendo planilhas.
Mas a solução sempre esteve na minha cara, é simples, basta eu vender meus brinquedos depois voltar aqui um dia no meu antigo trabalho e dar uma palestra sobre o meu livro.
E de como eu mudei minha vida simplesmente mudando uma atitude. Eu não gosto de ficar dentro de um escritório cinza aos domingos, então eu vou atrás do que eu amo fazer.
Não terei mais um chefe bunda mole como esse, eu serei meu próprio patrão. Vou poder trabalhar de casa e isso é perfeito, vou ficar mais próximo da minha família, terei tempo de correr e praticar até o fim do ano todos os dias para eu poder participar da São Silvestre.
Claro, irei comprar o apartamento que sempre sonhei. Pessoas irão me seguir no Facebook, eu irei gerar empregos e serei uma referência no meu setor.
Irei construir um monte de salas cinzas e construirei cada vez mais, por que o livro disse que além de poder, o sucesso é uma avalanche de coisas boas.
Agora só me resta descobrir o que eu amo fazer e partir para o abraço. Sei que vou sofrer, o livro disse que não vai ser fácil, mas segundo ele e meu chefe, sim, nisso eles têm razão. Minha vida só depende de mim.
Se eu fracassar é porque ainda não é a hora, e isso será um novo aprendizado que me fará evoluir para o futuro.
Sem desculpas, desculpas é para os fracos e eu não sou fraco. Afinal de contas esse escritor aqui está rico, ele é empreendedor.
O que ele faz?
Bom, até onde sei, ele só escreve livros, ele nunca teve uma empresa, não entende de business nem de psicologia humana, mas escreveu seu primeiro poema com dois anos de
E se ele que escreve livros está rico, eu aqui que manjo dos paranauê serei milionário um dia, é só não desistir.
Afinal de contas, conclusão é quando ficamos com preguiça de pensar além.
Viva o empreendedorismo.
Amém.

Empreendedorismo: Amém

O cinema diversas vezes tentou nos alertar sobre a dependência tecnológica que pode submeter o homem a sua extinção.
Cenários apocalípticos, onde a humanidade vive uma falsa felicidade imposta pelas facilidades tecnológicas. A era do apogeu evolutivo, que permite o homem não exercer esforço algum para conseguir seus desejos e necessidades, um paraíso onde as máquinas fazem tudo.
Como consequência seriamos cada vez mais obesos, sedentários, ignorantes e em um número cada vez menor, já que a sexualidade também é mais fácil por meio da tecnologia.
Claro que isso tudo é coisa de Hollywood.
O homem não se permitiria chegar a esse nível, eu por exemplo jamais deixaria a tecnologia influenciar no meu dia-a-dia.
Claro que não sou um alheio a tudo, tenho aqui meu Whatsapp, Facebook e celular como qualquer pessoa normal.
Meu dia-a-dia é como o de qualquer pessoa normal, eu não dependo da tecnologia para quase nada.
06:00 da manhã toca meu despertador, e antes de me por de pé, olho minha agenda no celular, aproveito também para enviar alguns e-mails, mensagens de bom dia e dar uns likes no Facebook, tudo isso antes de saborear meu delicioso café gourmet preparado por essas novas cafeteiras.
Para me arrumar, consulto o tempo no meu celular, pois assim me visto de acordo e não corro o risco de tomar uma banho de chuva na volta, ou mesmo passar frio no escritório.
Pego as chaves do carro, e saio às pressas para o trabalho.
Como moro em São Paulo, não posso dar sorte ao azar, por isso utilizo o Waze para me guiar pelos melhores caminhos afim de evitar o trânsito, meu ipod se conecta automaticamente via bluetooth, então pelo controle do volante do carro apenas seleciono as músicas que desejo ouvir no caminho.
Ao chegar no trabalho, ligo o ar condicionado e abro meu notebook para checar meus e-mails.
Aproveito também para pagar minhas contas via internetbanking e consultar meu saldo.
Nesse tempo recebo um Whatsapp da galera que trabalha comigo para decidirmos onde iremos almoçar. Pesquiso rápido no Foursquare um restaurante próximo ao nosso escritório, confirmo a presença de todos e volto para o notebook ligar o Skype, porque tenho uma conference call com meu chefe e dois de nossos acionistas, que ficam na matriz em Los Angeles.
Subo todas as principais planilhas para o Dropbox, e compartilho o link com todos antes mesmo de começar a reunião.
Ao terminar a reunião, começo a digitar a ata, para que todos da empresa fiquem por dentro das decisões tomadas pelos diretores.
Recebo um Whatsapp perguntando se vou demorar para sair para almoçar, peço mais um minuto para terminar um e-mail e por fim saio junto com a turma rumo ao restaurante.
Envio uma mensagem para minha esposa para dizer que a amo.
Acesso o Forusquare mais uma vez para relembrar o caminho, e ao chegar aproveito para fazer o chekin.
Percebo que minha caixa postal possui uma mensagem do meu chefe alegando que precisamos reorganizar algumas informações na ata, e solicita minha presença as 14:00hs no escritório. Coloco um alerta no celular as 13:50hs, o restaurante é pertinho mesmo.
Nesse tempo recebi algumas mensagens de amigos que viram no Facebook o chekin no restaurante e me sugerem comer a massa da casa, o que também parece ser uma opção mais saudável. Aproveito para conversar inbox com alguns deles que fazia um tempão que não davam as caras.
Ao chegar o prato, bato uma foto, aplico um efeito no Insta e compartilho novamente.
Percebo que falta pouco para as 13:50hs, então como rápido afim de pagar a conta e desligar o alerta antes que toque.
Voo para o escritório e pelo communicator da intranet da empresa meu chefe diz que foi apenas um engano e que eu poderia almoçar tranquilo. Bom...deixa para lá.
Enquanto escovo os dentes recomendo o restaurante e aproveito para dar likes nos comentários feitos na foto do prato que bati no almoço.
Durante a tarde, adianto algumas planilhas e me divirto com memes e piadas na internet.
Próximo ao fim do expediente, recebo uma mensagem da minha esposa dizendo que também me ama muito, teve um dia cheio e está afim de apreciar uma bela pizza no jantar.
Peço a pizza com entrega agendada pelo iFood. E se ainda tiver um tempinho antes de eu ir embora, vou procurar alguma bugiganga no Aliexpress.
18:00 saio da minha mesa em direção ao estacionamento, iPod e Waze a postos, mas o carro decide me deixar na mão, não estou afim de me stressar, aciono a seguradora pelo aplicativo, solicito guincho e reembolso do táxi que vou chamar pelo 99táxi.
Ponho o fone de ouvido, ligo me iPod, cochilo e por fim chego em casa.
Ligo um podcast engraçado para relaxar no banho, a campainha toca, enquanto minha esposa recebe a pizza, aproveito para sair do banho e deixar o Netflix pronto para rodar em nosso seriado favorito.
Bato uma foto da pizza, compartilho nas redes sociais, avalio o restaurante no app do iFood, ligo a tv, e assistimos o seriado.
Quando percebo o sono batendo, programo a tv para desligar em 40 minutos, coloco no mute, preparo meu despertador para amanhã e abro meu Kindle para ler um livro enquanto durmo.
Enfim meus olhos se desconectam, não existe mais nenhuma tela diante deles que vão se fechando até que por fim eu pegue no sono, 10 minutos antes de minha televisão desligar.

A pirataria é o começo de uma nova era de consumo

Diego Bolinelli

Como se tornar um executivo fora de série, com Marília Fiuza | Café com ADM 474

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Sobre o autor

Diego Bolinelli

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