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O CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment – (algo como planejamento colaborativo, previsão e reabastecimento) é um programa que pretende aproximar os participantes de uma cadeia de abastecimento nas suas diferentes interfaces: produção, planejamento, previsão de vendas e reposição. 
 É considerado um plano mais realista, incidindo no elemento-chave da cadeia, o cliente/consumidor final. É na prática uma forma de melhorar a busca em resultados, principalmente nos custos, melhorando as relações entre parceiros e distribuidores, fortificando a previsão de demanda x distribuição, atingindo a melhoria de processo e melhor servindo o consumidor final.
 Em busca dessa melhoria toda nos processos, o CPFR passa por algumas mudanças internas como: 
&#8211; abertura/melhoria nas comunicações 
&#8211; melhoria nas respostar entre a empresa e o consumidor (SAC ou outros canais de comunicação) 
&#8211; aumento nos processos interempresas 
&#8211; formatos de dados diferenciados, novos ERP’s entre empresas 
&#8211; fluxo de informações partilhadas, com ênfase nos dados de planejamento, S&amp;OP, reposição de mercado e cadeia de distribuição direta
 O plano surgiu da necessidade de levar mais a sério o planejamento do mercado x produção, sem esquecer na correria do dia-a-dia das necessidades do cliente, de forma a não deixar em segundo plano a relação do cliente com a empresa. 
 Nessa melhoria na previsão, a empresa pode dar passos importantes no sentido de ir bem além do foco no sistema ERP, promovendo uma interação otimizada e partilhando dados entre vários parceiros da cadeia. Na íntegra, o CPFR é um plano de melhoramento contínuo, tendo a necessidade de explorar, inovar, aplicar e aperfeiçoar. 
 “Desta forma, podem estabelecer-se situações de previsão dos produtores que serão posteriormente comunicadas a fornecedores, que por sua vez podem agrupar dados de vários produtores e desencadear uma previsão mais perto da realidade. Ao serem devolvidas as previsões ao produtor, este trabalhará de uma forma mais segura, com níveis de stock mais baixos e adequada e com planos diretores de produção melhor adaptados, não apenas à procura diária coma à previsão da mesma. Este fato irá produzir parcerias melhor sincronizadas, ganhos multilaterais e benefícios evidentes para o cliente/consumidor final.”
 Alguns passos, porém, são importantes para a implementação do CPFR: 
1. Acordo inicial de parceria 
2. Plano de negócios conjunto 
3. Previsão de vendas 
4. Previsão conjunta 
5. Gestão de encomendas
 Concluídas as fases de planejamento e previsão, dá-se início à fase de reposição e gestão das encomendas e da cadeia de distribuição e vendas. É aconselhável que as organizações envolvidas revejam as suas parcerias anualmente, mas que definam o processo diário, semanal ou mensalmente.
Obstáculos
 Fliedner (2003, p. 18) refere que algumas destas iniciativas ainda encontram barreiras na desconfiança e resistência à mudança que algumas organizações ainda possuem. Alguns dos obstáculos reunidos por este, são aqui retratados:
&#8211; Desconfiança/desconforto na partilha de informação, considerada delicada, por parte das organizações; 
&#8211; Ausência de uma colaboração interna no que diz respeito às previsões de vendas; 
&#8211; Custos associados à obtenção de tecnologia e especialização; 
&#8211; O fator da agregação da informação, nomeadamente saber o número de previsões e com que freqüência são geradas; 
&#8211; Receio de que as outras partes não estabeleçam uma verdadeira parceria baseada na confiança.
 Entretanto, é válido expor que o CPFR é um plano totalmente possível de implementação em pequenas, médias e grandes empresas, e que, mesmo sem o conhecimento técnico, muitas já o fazem e isso faz toda a diferença no mercado atual, onde a concorrência é mais acirrada do que há uma ou há duas décadas. 
Referências: 
CPFR an overwiew [Em linha]. Nova Jérsia: VICS, 2004. [Consult. 2 Mai. 2008]. 
SEIFERT, Dirk &#8211; Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment: how to create a supply chain advantage [Em linha]. Nova Iorque: Amacom, 2003.

COLLABORATIVE PLANNING, FORECASTING AND REPLENISHMENT (CPFR)

O CPFR – Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment – (algo como planejamento colaborativo, previsão e reabastecimento) é um programa que pretende aproximar os participantes de uma cadeia de abastecimento nas suas diferentes interfaces: produção, planejamento, previsão de vendas e reposição. É considerado um plano mais realista, incidindo no elemento-chave da cadeia, o cliente/consumidor final. É [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Pense no seu trabalho - sabe aquela pessoa incrível tecnicamente mas que tem péssima postura pessoal? Ou aquele gerente que exige horrores da equipe, mas que na prática, não apresenta nenhum resultado para a empresa?
Agora imagina que você pode ser essa pessoa para outro alguém... talvez um ótimo profissional, porém que não passa uma boa imagem, ou talvez aquele que é o queridinho mas que não entrega resultados... você já parou para pensar nisso? Todos nós possuímos defeitos e ninguém é perfeito, isso é um fato. Mas o que podemos fazer para melhorar? Quais ferramentas existem na prática para trabalhar aqueles pontos negativos que te incomodam e atrapalham?
Autocoaching pode sim ser a resposta! Como? Autoconhecimento... sim, aquela conversa interna que você normalmente tem na hora de dormir, relembrando pontos negativos do seu dia, se arrependendo de alguma resposta grosseira, ou até mesmo desejando ter voltado no tempo para mudar alguma atitude... Todos nós passamos por isso. O modo como lidamos com isso é que nos torna diferente. Primeiramente, assumir nossas fraquezas e forças... talvez uma análise swot da sua personalidade? E fazer isso diariamente.... será que é tão difícil?
Autoconhecimento = autocontrole = confiança = foco
O mercado busca o profissional que é completo. Não perfeito... completo, o que na prática é bem diferente. Que seja tecnicamente adequado, que possua o conhecimento exigido, mas que sua imagem e comportamento esteja a altura do cargo que exerce. Em outras palavras, do que adianta um gerente boa praça se não consegue entregar os resultados da área ou pior, do que adianta o melhor profissional do mundo, cheio de idéias e resultados promissores mas que é odiado pela própria equipe? Algumas atitudes parecem ser tão óbvias, mas na verdade, anda fazendo falta no mercado e elas fazem toda a diferença! Parece que alguns profissionais esqueceram delas. Seria o despertar do autocoaching!
1) Aprenda a pensar positivo. Aprenda! Porque pensar positivo é uma prática diária. Do que adiantar estar de extremo bom humor na segunda se na terça já está de cara fechada, reclamando da vida e dos outros? Ninguém merece trabalhar com uma pessoa que basicamente só reclama. E, cá entre nós, seus problemas particulares são da sua conta e de mais ninguém. Se você está com problemas no casamento, não dormiu no dia anterior, está de ressaca.... desculpa amigo, mas o problema não é (e nem de longe) dos seus colegas. Seja coerente.
2) Foque sua energia no futuro. Se algo ocorreu semana passada, não gaste o seu tempo fofocando sobre o assunto. Aliás não seja fofoqueiro, isso é feio. Ambiente do trabalho não combina com isso. Foque sua energia na sua meta e no que você quer para o futuro. Você quer ser reconhecida? Se mostre competente. Quer um aumento de salário? Prove que você merece. Quer o cargo do seu chefe? Demonstre que é uma pessoa pró-ativa, que domina o assunto no qual trabalha e que pode, sem receios, aceitar uma posição de liderança. Simples né? 90% dos empregados da sua empresa não agem dessa forma... talvez você esteja neste grupo... já se questionou a respeito?
3) Filtre os pensamentos alheios! Fale menos e escute mais. Sua opinião não é onipotente, seu lado da história não é o único e pelo amor de deus... saia da pose do coitadismo... isso é péssimo para qualquer profissional, não importe a posição. E os chefes ODEIAM isso! Aprenda também a assimilar a opinião dos outros, mas saiba decidir a sua própria. Grupinhos normalmente só são formados no ambiente corporativo porque na grande maioria das vezes existe uma pessoa disseminando o que acha de tudo e as demais aceitam e acatam como se fosse a verdade suprema do universo.
E finalmente, lembre-se que não existe certo ou errado. Existem pessoas e pensamentos diferentes que devem conviver no mesmo meio de forma pacifica.
1 – pare de reclamar, 2 – foco e 3 – filtre o que ouve.
Reflita os acontecimentos do seu dia. Do que mais gostou, do que não agradou, do que podia ser melhor... isso é um autocoaching!

Você sabe o que é autocoaching?

O Planejamento Estratégico é uma ferramentas que auxilia no processo gerencial. Utilizado amplamente por multinacionais ou empresas de grande porte. Ás vezes, empresários donos de pequenos negócios pensam que esta mesma ferramenta não vai ser útil na sua empresa... Em qualquer caso, é necessário para sua sobrevivência um objetivo claro e as formas como será atingido. Crescer, abrir uma filial, mudar de setor... tudo isso pode ser realizado através de um planejamento. 
 Supomos que somos eu e você sócios de uma padaria. Nosso objetivo é aumentar o nosso faturamento, porque queremos ganhar mais. Mas eu não tenho a menor idéia de quanto tempo vamos levar para que isso ocorra, e você, nunca trabalhou com padaria antes, apenas como florista junto com a sua mãe ou mecânico na oficina do seu pai. E aí, como vamos conseguir juntos alcançar nossos objetivos? 
 Antes de qualquer coisa, é importante ressaltar o quão claro está nosso objetivo. Queremos crescer, mas em quanto tempo e em qual porcentagem? Definimos então que nosso faturamento deverá aumentar 5% em seis meses. Mas, analisando as vendas que tivemos nos últimos 18 meses, percebemos que estamos crescendo em média 8% a cada período de 6 meses, portanto 5% é irrisório nessas condições. Olhando nosso quadro no passado e projetando para o futuro, colocamos os 8% já previsíveis e aumentamos portanto os 5% que estávamos pretendendo. Ok.... mas o que faremos para que isso aconteça? 
 Esse tipo de questionamento, de estudo da nossa empresa, nada mais é que o planejamento estratégico. Planejamento é a destinação de recursos avaliados visando atingir determinados objetivos a curto, médio e longo prazos num ambiente altamente competitivo e dinâmico. 
E por que devemos planejar? Porque não sairemos do lugar se não tivermos um objetivo e sem ele não iremos para lugar nenhum. 
 E qual a metodologia a aplicar? Existem diversas. Mas, basicamente, um planejamento passa por algumas etapas: 
1.) Conscientizar a todos, eu e você na nossa padaria, nossos funcionários, enfim, todos devem conhecer nosso objetivo e saber que todos terão um papel e uma importância nisso. 
2.) Identificação dos fatores chaves para o sucesso. 
3.) Definir qual a nossa posição atual no mercado? No nosso bairro, apresentamos cerca de quantos % no marketing share, ou seja, na fatia de mercado? 
4.) Nossos dados: modelo de gestão atual, organograma, resultados, qualificação, procedimentos internos, etc. 
5.) Sabendo dos dados da empresa, quais os pontos fortes e fracos do nosso negócio? Digamos que o nosso pão é menor porém mais saboroso que a concorrência. Sabe aquele pão que parece que tem ar dentro? O nosso tem muita massa e como sabemos a hora de maior procura, sempre tem pão fresco na padaria. Os pontos fracos, ou seja, aquilo que não somos bons, como por exemplo, a variedade dos nossos doces, podemos melhorar ou simplesmente eliminar esse ponto fraco. 
6.) Ambiente externo: quem são nossos fornecedores, pontos fortes e fracos de cada um, se entregam no prazo, se podemos negociar melhor o preço de compra da matéria-prima do nosso pãozinho, consumidores e clientes habituais, qual o público que não atendemos e podemos atender, variáveis que podem impactar no nosso negócio, como por exemplo, aquele dia chuvoso que ninguém quer sair de casa, dados como a economia, política, legislação pertinente à nossa padaria, novas tecnologias e etc.. 
7.) Definição de objetivos (isso já vimos acima) 
8.) Estratégias: fase em que serão consideradas todos os dados anteriores e que apartir de tudo que vimos, podemos adotar. Exemplo, adotar um sistema de self-service no almoço, atingindo as empresas que estão próximas, oferecer marmita para outras empresas pequenas da região, serviço de entrega e etc. 
9.) Plano de ação: descrição da nossa nova estratégia com prazos e responsáveis 
10.) Controle e manutenção: controlar se nossas estratégias estão de acordo com nosso negócio, se estamos atingindo nosso objetivo e o que podemos melhorar no futuro. 
 Planejamento estratégico não é segredo e serve para qualquer empresa, pequena ou grande. A agilidade na tomada de decisão e a garra para que as coisas aconteçam é o que faz (toda) a diferença. 
Dicas: 
http://www.planodenegocios.com.br/ 
e aqui, no www.administradores.com.br é possível ler vários artigos e textos do tema.

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PARA PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

Primeiramente é importante explicar o que significa a sigla S&amp;OP - Sales and Operations Planning, traduzindo: vendas e planejamento das operações. Quem atua ou quer atuar e está estudando logística já deve ter escutado este termo. Mas infelizmente, algumas empresas ainda não colocam em prática toda esta gama de conhecimento, que atua não só no estudo de mercado e vendas do seu produto ou segmento, mas também em toda a parte estratégica de planejamento das operações internas, de forma a otimizar principalmente os estoques com a demanda e levar de certa forma, todos os processos internos da empresa a este resultado. 
Muito se fala em sistemas ERP, que sintetizam o objetivo de integrar os processos, mas algumas empresas ainda apresentam dificuldades de obter resultados tangíveis e quantificáveis, de forma a realmente estruturar os processos internos e conseguir atingir o que é amplamente planejado em reuniões muitas vezes, desnecessárias. 
No ímpeto de resolver essa área de operações, para muitos a área que é o “problema” e a preocupação da empresa, o diretor pode cometer inúmeros erros; tomar decisões equivocadas; se realmente não entender que, para ter resultados é necessário integrar as operações, e para que isso ocorra de forma convincente e que traga resultados, precisamos começar das operações, do princípio simples de oferta x demanda. 
S&amp;OP é um recurso que vem crescendo ao longo dos anos. Através de processos simples, busca atingir simultaneamente melhorias em custos e serviço. Neste processo, o custo trabalha os níveis de estoque e custo de produção enquanto que o serviço é medido através da disponibilidade de produto. Algumas empresas ainda não medem o nível de serviço do atendimento que possuem e por isso mesmo não conseguem se destacar da concorrência e daí a importância desse índice no mercado atual 
O processo padrão de S&amp;OP consiste em cinco etapas básicas: atualização de dados (ocorrendo após o fechamento de vendas), planejamento da demanda (processo de previsão de vendas), planejamento de produção e suprimentos (planos alternativos de produção x suporte às vendas x capacidade de compras e produção), reunião prévia (discussão da distancia entre os planejamentos de demanda e produção) e reunião final (formalização de todo o processo, com o planejamento fechado e disseminado para toda a empresa). 
Partindo do planejamento final, que normalmente é efetuado anualmente, parte o processo de acompanhamento, definição de metas por processo e departamentos. O monitoramento de todas as etapas de um planejamento consistente é a chave da organização da empresa, de forma a garantir que, mesmo com a sazonalidade do produto ou com as ondas e ocasionais picos de demanda, o nível de serviço será medido e acompanhado, garantindo a disponibilidade do produto e a crescente participação no mercado. Juntando-se a estas diretorias-chaves do processo o departamento de marketing e inovações, alcançando a necessidade de mercado, de novos produtos ou possíveis modificações. 
Não é por acaso que produtos novos e que tendem a aumentar o valor de uma marca são lançados diariamente no mercado. Produtos diferenciados como: água levemente gaseificada com sabores, refrigerantes com chá verde, shampoo de chocolate, sabonetes com hidratante, papel higiênico com cor e cheiro, cosméticos com proteção solar, gloss que funciona como chaveiro e diversas outras novidades no mercado brasileiro são e fazem o verdadeiro sucesso de uma marca e ajudam a promovê-la, contando, sobretudo com um planejamento consistente e que garante uma estrutura adequada de produção e principalmente, pessoas capacitadas para gerir todo o processo. 
A implantação do S&amp;OP como um processo evolutivo (e de melhoria contínua), da fase inicial; investimentos e finalmente a incorporação do processo na empresa é, com certeza, uma forma sem receios de modificar de forma organizacional a estrutura de decisão e planejamento, garantindo um desempenho continuamente melhorada e resultados inesperados. 
Livros sugeridos: 
WALLACE, THOMAS F.. Sales &amp; Operations Planning, T. F. Wallace &amp; Company, 1999

COLLABORATIVE PLANNING, FORECASTING AND REPLENISHMENT (CPFR)

Ana Claudia Zuppi

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

Sobre o autor

Ana Claudia Zuppi

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