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Se você parar para analisar bem, embora o Second Life tenha deixado de ser um sucesso quando ainda era uma promessa, sua metáfora continua muito viva, porque traduz a essência da relação bio-bits que torna cada vez mais imperceptível a fronteira entre homem e máquina, elementos que, na lógica das &#8220;cibersociedades&#8221; (interpretadas aqui como a fusão completa do digital com o biológico), serão (são?) indissociáveis. Com a popularização do Facebook, então, nosso alterego binário alcança uma relevância à qual se imaginou termos chegado na era de ouro do Orkut, mas só agora temos uma noção de quão grande ela é e de quanto pode ser maior, dado o potencial de engajamento da rede de Mark Zuckerberg, que consegue prender usuários por horas a fio, vouyerizando, jogando, vendendo, comprando, denunciando, mobilizando.
Diante desse cenário, o que não faltam são estudiosos competentes, curiosos atentos e, claro, pseudoespecialistas que – embora, na maioria das vezes, apenas repliquem o óbvio – acabam também contribuindo para a difusão de percepções importantes sobre esses novos paradigmas. Ao mesmo tempo, temos seres humanos cada vez mais informatizados, sejam os chamados nativos digitais, sejam os forasteiros de décadas atrás que têm se adaptado à inexorável nova realidade. Todos retuitam, curtem, compartilham e acham que analisar letras de músicas em comunidades já é mera orkutização démodé (utilizar expressões francesas, então, é coisa da vovozinha!). Mesmo assim, muitos continuam ingênuos.
Tenho acompanhado a movimentação dos virais do Facebook e, dentro desse conjunto, uma parcela me chama bastante atenção por conseguir repercussão explorando as mesmas estratégias – no mínimo, questionáveis – utilizadas pelos spammers de e-mail no início da internet. Isso mesmo: as correntes não morreram. E continuam vivas porque ainda há quem acredite nelas e em mentiras ainda mais inacreditáveis.
Há um tempo, começaram a circular no Facebook imagens de pessoas doentes para quem a rede doaria alguns centavos a cada compartilhamento, crianças desaparecidas (uma menina, inclusive, velha conhecida dos e-mails, já deve ter o dobro da idade informada na mensagem, pelo tempo em que está sendo &#8220;procurada&#8221; virtualmente) e a mais nova versão do mesmo golpe: os sorteios de produtos da Apple. Tudo com a mesma mecânica e o mesmo objetivo: conseguir público. Com a diferença de que, nos e-mails, os spammers procuravam (e ainda procuram) endereços para montar bases gigantescas e vendê-las em seguida, enquanto no Facebook fanpages garimpam curtidores para, com um grande público formado, comercializar ações na rede voltadas para esses &#8220;fãs&#8221;, que permanecerão lá curtindo e compartilhando o que os golpistas postam.
<table style="background-color:#efefef;" border="0" align="center">
<tbody>
<tr>
<td><img decoding="async" style="margin-left:auto;margin-right:auto;" src="/_resources/files/_modules/files/files_4593_201202081604422fd5.jpg" alt="" width="534" height="651" /></td>
</tr>
<tr>
<td>Utilizando esta imagem, a página <a href="https://www.facebook.com/chadeideias" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Chá de Ideias</a> conseguiu milhares de fãs, engajados em uma falsa promoção de iPhones que teriam sido doados pela Apple para o sorteio. O post já foi removido (Imagem: reprodução)</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Conquistar audiência, batalhar por isso e trabalhar comercialmente as conquistas não é feio, não é mal nenhum. É o que o rádio, a TV, o jornal, a revista, o blog, o site e você, com seu perfil no Facebook ou no Twitter, procuram. É assim que as mídias funcionam e nós nos fazemos ouvir nas redes. Mas tudo tem limite. Ou deveria ter. Na prática, uma parcela significativa das &#8220;ações bem sucedidas&#8221; tem ido até onde a ingenuidade dos usuários permite. E, pode ter certeza: elas têm ido longe.
Nesta semana, uma fanpage iniciou uma &#8220;promoção&#8221; que sortearia vários iPhones e a postagem foi compartilhada por centenas de milhares de usuários. Poucas horas depois, outras páginas iniciaram ações semelhantes, com &#8220;sucesso&#8221; parecido. O país Facebook Brasil se engajou. Um mar de gente esperançosa de levar fácil um objeto de desejo para casa. Todos enganados por uma das maiores trollagens dos últimos tempos, que – na prática – não tem graça. É crime.
Aqui no Administradores, contamos hoje com cerca de 85 mil seguidores no Twitter e mais de 130 mil fãs no Facebook. Mas não são os números que nos orgulham, é a consciência de que – por mais híbrida que a humanidade se torne – estaremos sempre lidando com pessoas, que pensam, sentem e agem. Respeitamos e valorizamos a inteligência do nosso público e não apostamos na fraude para conseguirmos vantagens, assim como várias outras marcas que também fazem questão de usar sempre da boa fé na internet. Faça também sua parte, internauta. Leia antes de compartilhar. Duvide antes de acreditar. Não acredite na primeira promessa milagrosa que lhe fizerem. É triste, mas precisamos dizer: a Apple não doa iPhones para sorteios.

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Não, meus caros, a Apple não nos mandou 14 iPhones para sortearmos entre vocês

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O mais recente Guia Salarial 2025, realizado pela Michael Page, trouxe à tona dados reveladores sobre as prioridades e aspirações de diferentes gerações no ambiente corporativo. Entre os Millennials e a geração Z, um ponto chamou atenção: a liderança desponta como a competência mais desejada para desenvolvimento, com 52% e 69% das respectivas gerações apontando esse atributo como prioridade. Essa constatação não só revela uma mudança de mentalidade, mas também sugere um impacto significativo no futuro da gestão e das organizações.

Historicamente, a liderança era vista como uma qualidade inata — algo que se possuía ou não. No entanto, Millennials e Gen Z desafiam esse paradigma ao enxergarem <a href="https://lp.administradores.com.br/leadership/">a liderança como uma habilidade passível de se desenvolver</a>. Essa percepção reflete uma mentalidade de crescimento que valoriza o <a href="https://lp.administradores.com.br/administradores-premium-vitalicio/">aprendizado contínuo e o aprimoramento</a>. Mais do que isso, ela contrasta com a ideia de que essas gerações são "menos dispostas" ou focadas exclusivamente no bem-estar pessoal. Em vez disso, a ambição por liderar reforça um compromisso em influenciar positivamente o ambiente de trabalho e impactar suas equipes.

Essa busca por liderança também deve ser entendida no contexto de outras prioridades apontadas pelo estudo. Salário e equilíbrio entre vida pessoal e profissional continuam sendo fundamentais, mas a ênfase no desenvolvimento de competências como liderança e influência sugere que essas gerações não querem apenas "ocupar cargos"; elas desejam exercer um papel ativo na construção de culturas empresariais mais inclusivas, adaptáveis e humanas.

Ao mesmo tempo, esses dados apontam para um futuro promissor. Se, no passado, muitos líderes assumiram posições por aptidões naturais, hoje vemos um movimento em direção à profissionalização da liderança. Isso significa que mais pessoas estão se preparando conscientemente para ocupar esses papéis, considerando não apenas habilidades técnicas, mas também competências interpessoais e estratégicas. Como resultado, as organizações têm a oportunidade de formar líderes mais completos e engajados, alinhados com as demandas contemporâneas de empatia, inovação e resiliência.

Além disso, o estudo também destaca uma nova exigência das gerações mais jovens: as empresas precisam oferecer oportunidades concretas de treinamento e crescimento. Como mencionado pelo CEO da Michael Page, Ricardo Basaglia, o mercado precisa se adaptar à ambição crescente por liderança. Ignorar essa demanda pode levar à perda de talentos valiosos.

Em suma, o foco dos Millennials e da geração Z no desenvolvimento da liderança não deve ser visto apenas como uma aspiração pessoal, mas como um movimento que pode transformar o mercado. Líderes que buscam aprender, evoluir e impactar positivamente suas equipes têm o potencial de criar um ambiente corporativo mais dinâmico, inclusivo e inovador. É um cenário que, se bem aproveitado, tende a beneficiar não só as gerações atuais, mas também aquelas que virão.

Por que liderança é a competência que Millenials e Geração Z mais querem desenvolver, segundo este estudo?

Estas leituras fornecerão insights valiosos para aprimorar seus processos e operações; confira



A gestão de processos é uma disciplina que se concentra no design, monitoramento e análise de processos organizacionais. Através dela, busca-se otimizar a eficiência, eficácia e adaptabilidade das operações de uma organização. 



Se você deseja aprofundar seus conhecimentos sobre este tema, aqui estão algumas sugestões de livros essenciais:



<h2 class="wp-block-heading">Business Process Management: Concepts, Languages, Architectures, de Mathias Weske</h2>



Weske oferece uma visão abrangente sobre gestão de processos de negócios. O livro aborda tanto as técnicas e conceitos fundamentais quanto as linguagens e arquiteturas empregadas. É uma leitura essencial para quem deseja ter um entendimento técnico e teórico do assunto.



<h2 class="wp-block-heading">Reengenharia, de Michael Hammer e James Champy</h2>



Este é um clássico quando se fala em gestão de processos. Hammer e Champy introduziram o conceito de reengenharia na década de 1990, defendendo a ideia de reinventar as operações das empresas para melhorar a performance. Embora a abordagem tenha evoluído desde então, este livro é uma base fundamental para entender o início do movimento.



<h2 class="wp-block-heading">Process Mapping, Process Improvement, and Process Management, de Don T. Jackson</h2>



Uma abordagem prática para mapear, melhorar e gerenciar processos. Jackson detalha etapas, ferramentas e técnicas que qualquer organização pode empregar para melhorar a eficiência e a eficácia.



<h2 class="wp-block-heading">The Complete Business Process Handbook: Body of Knowledge from Process Modeling to BPM, de Mark von Rosing, Henrik von Scheel e August-Wilhelm Scheer</h2>



Este livro é um guia extenso sobre gestão de processos e abrange tudo, desde a modelagem até a implementação de BPM (Business Process Management). É uma ótima leitura tanto para iniciantes quanto para profissionais experientes.



<h2 class="wp-block-heading">BPM CBOK: Guia para o Gerenciamento de Processos de Negócio – Corpo Comum de Conhecimento, da ABPMP International</h2>



Um guia produzido pela Associação de Profissionais de BPM (ABPMP) que destila o conhecimento fundamental em gestão de processos. Ele cobre as áreas de atuação, as práticas recomendadas e os conhecimentos requeridos para profissionais da área.



<h2 class="wp-block-heading">Essencialismo: a disciplinada busca por menos, de Greg McKeown</h2>



Embora não seja estritamente um livro sobre gestão de processos, Essencialismo oferece uma abordagem focada em como priorizar tarefas e se concentrar no que é verdadeiramente essencial. Estas lições são cruciais para gestores de processos que buscam otimizar operações.



<h2 class="wp-block-heading">Como Medir Qualquer Coisa: Encontrando o Valor dos Intangíveis nos Negócios, de Douglas W. Hubbard</h2>



Uma habilidade essencial na gestão de processos é a capacidade de mensurar e quantificar variáveis, mesmo aquelas que parecem intangíveis. Hubbard oferece uma abordagem metodológica para fazer exatamente isso.



A gestão de processos é uma área em constante evolução, e esses livros fornecem uma sólida base teórica e prática. Independentemente do estágio da sua carreira ou dos desafios que sua organização enfrenta, essas leituras fornecerão insights valiosos para aprimorar seus processos e operações.

7 livros sobre Gestão de Processos

Eu sei que a primeira reação de alguns de vocês vai ser torcer o nariz. Mas tem alguns pontos sobre esse acontecimento e precisamos falar sobre eles. &#13;
Aqui, conversamos diariamente com empreendedores que estão iniciando seus negócios. Nós acompanhamos de perto a luta da Joana montando seu restaurante, do José com seu e-commerce, da Maria em busca dos primeiros clientes para sua consultoria. E a jornada do empreendedor exige que se caminhe sempre olhando para a frente, mas dando uma espiada no retrovisor de vez em quando. &#13;
Anitta tinha um sonho, e talvez olhe no retrovisor hoje e veja a versão dela quando estava no lugar da Joana, do José e da Maria. &#13;
Esses empreendedores que estão com a gente aqui hoje, <a href="https://lps.administradores.com/assine/" target="_blank" rel="noopener">aprendendo com nossos cursos</a>, não estão preocupados com o <a href="https://administradores.com.br/noticias/anitta-bate-recorde-com-a-musica-mais-ouvida-no-mundo-no-spotify" target="_blank" rel="noopener">Top 1 do Spotify</a>. Mas com certeza querem ter o restaurante mais lembrado da cidade, a loja virtual mais bem ranqueada no marketplace, a consultoria top of mind do segmento.&#13;
Anitta um dia também quis só conseguir um lugar pra fazer show. Depois, um jeito de gravar o primeiro álbum. As coisas foram acontecendo. Ela foi construindo. Não importa o produto. Não importa o serviço. Anitta se transformou na artista brasileira mais bem-sucedida no mundo. Crescer é o motor que move todo empreendedor. &#13;
Você pode não gostar da música dela. Pode discordar das opiniões dela. Mas não pode negar que ela é uma Joana, um José, uma Maria que chegou ao topo da montanha. No Brasil, essa é uma escalada árdua. Mais de 50% dos que iniciam sequer vão além do primeiro passo. Quando um empreendedor vence, com méritos próprios, colhendo o que plantou, comemore. Parabenize. Parabéns, Anitta.&#13;
&#13;
(Imagem: Divulgação)

Por que todo empreendedor deveria ficar feliz com o sucesso de Anitta

Investir em auditoria e precificação é investir no futuro do negócio garantindo precisão tributária, otimização de margem e segurança operacional



No varejo digital, vender bem não significa lucrar bem. Muitos empreendedores só percebem isso quando as vendas crescem, mas o lucro não acompanha.



Por trás dessa diferença existe um fator silencioso, porém decisivo: a precificação incorreta, muitas vezes causada por erros fiscais, falhas de cadastro e falta de uma auditoria contínua sobre margens e tributos.



<h2 class="wp-block-heading">O desafio invisível do e-commerce moderno</h2>



Com múltiplos canais marketplaces, loja própria, social commerce&nbsp; e diferentes regimes tributários, precificar corretamente deixou de ser um cálculo simples.



Hoje, cada produto exige um olhar técnico e estratégico. O mesmo item pode ter tributações diferentes por estado, comissões variáveis conforme categoria e campanhas, além de fretes, descontos e políticas de cashback que impactam diretamente a margem final.



Sem uma <a href="https://brasct.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">auditoria de produtos no e-commerce</a>, o cenário é comum: vender, faturar e, ainda assim, ver o lucro desaparecer.



<h2 class="wp-block-heading">Quando o problema está no cadastro, o prejuízo está no caixa</h2>



Grande parte das distorções de margem nasce dentro do próprio sistema da empresa. Erros de cadastro, NCMs incorretos e parametrizações incompletas no ERP geram cálculos errados de PIS, COFINS e ICMS&nbsp; e tornam o preço de venda artificial, muitas vezes até abaixo do custo real.



Outro ponto crítico é a precificação duplicada ou defasada entre canais. Quando taxas e comissões não estão configuradas corretamente, o lojista pode pagar mais do que deveria ou operar com margens negativas sem perceber.



Auditar produtos significa recuperar o controle financeiro e fiscal da operação transformando dados técnicos em decisões estratégicas.



<h2 class="wp-block-heading">Auditoria de produtos: o primeiro passo para precificar com inteligência</h2>



Mais do que revisar cadastros, a <a href="https://brasct.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">auditoria de produtos no e-commerce</a> cruza dados fiscais, tributários e operacionais para identificar distorções de margem, custos ocultos e oportunidades de ajuste.



Os principais resultados são:



<ul class="wp-block-list">
<li>Margens reais e atualizadas por produto, canal e estado.</li>



<li>Correção de classificações fiscais, evitando pagamento indevido de tributos.</li>



<li>Integração entre ERP, marketplaces e sistemas fiscais.</li>



<li>Visão consolidada da lucratividade para decisões de preço mais assertivas.</li>
</ul>



Quando combinada com ferramentas de precificação automatizada, essa auditoria transforma a operação em um ecossistema inteligente, seguro e lucrativo.



<h2 class="wp-block-heading">Como a tecnologia está mudando a precificação no e-commerce</h2>



Precificar corretamente é uma decisão financeira, fiscal e estratégica ao mesmo tempo.



Hoje, existem soluções tecnológicas capazes de integrar todas as variáveis para maximizar a rentabilidade e reduzir riscos fiscais.



Com a precificação automatizada, é possível:



<ul class="wp-block-list">
<li>Calcular o preço ideal por produto, canal e estado, já considerando impostos e comissões.</li>



<li>Garantir NCMs corretos e evitar autuações por pagamento indevido de tributos.</li>



<li>Configurar automaticamente as comissões e taxas dos marketplaces.</li>



<li>Monitorar margem líquida e lucro real em tempo real.</li>
</ul>



Esse modelo une contabilidade e automação permitindo decisões baseadas em dados, e não em suposições.



<h2 class="wp-block-heading">O futuro da rentabilidade é inteligente e fiscalmente estratégico</h2>



No cenário atual, em que a concorrência é alta e a tributação cada vez mais complexa, não basta vender: é preciso entender quanto se ganha e por quê.



Auditoria de produtos e precificação estratégica deixaram de ser boas práticas e se tornaram diferenciais competitivos essenciais. Elas representam uma mudança de mentalidade: a <a href="https://brasct.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">contabilidade</a> deixa de ser apenas registro e passa a ser motor da estratégia financeira.



Investir em auditoria e precificação é investir no futuro do negócio garantindo precisão tributária, otimização de margem e segurança operacional.



Se quiser entender como aplicar essa estratégia ao seu negócio, <a href="https://brasct.com.br/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">conheça como a Brasct Contabilidade apoia empresas com soluções especializadas em e-commerce</a>, unindo inteligência fiscal, automação e gestão estratégica para garantir crescimento e lucro real.

Auditoria de Produtos e Precificação: o segredo invisível por trás da rentabilidade no e-commerce

O digital cria muitas ilusões. Mas a independência, a margem e a saúde real do negócio só vêm para quem decide crescer com estrutura



Vivemos um momento curioso no mercado. Empresas comemoram números grandiosos de seguidores, picos de vendas e até rodadas de investimento milionárias. Mas, quando abrimos a caixa-preta, percebemos que por trás dessa cortina de crescimento aparente existe um negócio frágil, sem estrutura, à beira de um colapso. É o curioso caso das empresas que acham que estão crescendo, mas, na verdade, estão falindo.



Como CEO da Digital Manager Guru, já acompanhei de perto centenas de negócios digitais. E posso afirmar: não é o tamanho da audiência que determina se um negócio é saudável, mas a solidez da sua base. Crescer sem estrutura é como construir um arranha-céu sobre areia movediça. Mais cedo ou mais tarde, a queda é inevitável.



<h2 class="wp-block-heading">O crescimento ilusório que esconde a falência</h2>



O primeiro ponto que precisa ser entendido é que crescimento não significa, necessariamente, evolução sustentável. Muitos confundem volume com saúde. Mas faturar mais não é sinônimo de lucrar mais. Pelo contrário, muitas vezes quanto mais vendem, mais rápido entram no vermelho.



Essa ilusão acontece porque as empresas se prendem a métricas de vaidade. Elas olham para os likes, os comentários, os acessos ao site, mas ignoram os indicadores que realmente importam: margem, custo de aquisição de clientes, liquidez, fluxo de caixa e retenção.



É comum ouvir empreendedores dizendo que “as vendas dobraram”. Mas, quando perguntamos qual foi o lucro líquido no mesmo período, o silêncio domina a sala. Isso é o retrato da desconexão entre a narrativa de crescimento e a realidade da saúde financeira.



<figure class="wp-block-image size-large"><img src="https://cms-prd.administradores.dev/app/uploads/2025/10/image-1024x553.jpg" alt="" class="wp-image-422821"/></figure>



<h2 class="wp-block-heading">Você está escalando ou sendo escalado?</h2>



Aqui faço uma provocação que costumo usar em mentorias: você está escalando seu negócio ou sendo escalado por ele?



Quando o crescimento vem sem estrutura, é o negócio que passa a escalar o empreendedor. Ele se torna escravo de processos improvisados, de plataformas externas e de demandas que crescem exponencialmente sem o devido suporte. O empresário acredita estar no controle, mas está apenas sendo carregado pela avalanche.



Essa falsa liberdade é uma das grandes armadilhas do digital. Muitos se orgulham de não ter chefe, mas não percebem que trocaram um emprego por dez. A cada cliente, a cada campanha, a cada lançamento, acumulam mais responsabilidade sem construir processos que deem sustentação a tudo isso.



<h2 class="wp-block-heading">Estrutura como pilar de liberdade real</h2>



O curioso caso das empresas que acham que estão crescendo mas estão falindo é, em essência, uma história sobre falta de estrutura. Sem sistemas claros, sem dados confiáveis e sem processos maduros, todo crescimento se transforma em fragilidade.



Estrutura não significa engessar. Estrutura é clareza. É saber exatamente de onde vem o dinheiro, quanto custa cada venda, quais canais realmente funcionam e quais são apenas distrações.



Na Digital Manager Guru, sempre repetimos: liberdade não é estar em movimento, mas ter domínio. Quem não controla dados e processos não está crescendo — está apenas correndo sem destino.



<h2 class="wp-block-heading">O custo invisível de crescer errado</h2>



Muitos negócios digitais enfrentam o que chamo de “custo invisível do crescimento errado”. Eles investem em tráfego pago sem medir ROI real, contratam equipes sem definir funções, terceirizam processos sem avaliar dependências. Tudo isso gera uma bola de neve que, cedo ou tarde, explode no caixa.



Já vi empresas que faturavam milhões em lançamentos, mas acumulavam prejuízos porque gastavam mais com comissões e plataformas do que recebiam de volta em lucro. A cada campanha, o rombo aumentava, até que a ilusão do crescimento ruiu.



Crescer errado custa caro. E custa, principalmente, a independência do empreendedor, que acaba preso a um ciclo de dívidas, compromissos e promessas que não consegue cumprir.



<h2 class="wp-block-heading">Quando o mercado aplaude o barulho, mas ignora a solidez</h2>



Outro ponto que alimenta esse fenômeno é a cultura do espetáculo. O mercado aplaude quem faz barulho. Quem anuncia cifras bilionárias, quem posta vídeos com milhares de views, quem parece estar sempre em alta. Mas poucos param para analisar se há solidez por trás disso.



É como a diferença entre fogos de artifício e uma fogueira. Os fogos encantam, mas duram segundos. A fogueira, mesmo sem o mesmo brilho, gera calor constante por horas. Crescer com estrutura é construir a fogueira. Crescer com vaidade é se encantar com os fogos.



Muitos empresários caem na armadilha de buscar reconhecimento rápido e acabam sacrificando a consistência que faria seus negócios prosperarem de verdade.



Costumo usar uma metáfora simples: escalar uma montanha. Para chegar ao topo, não basta subir rápido. É preciso ter corda, oxigênio, guia, planejamento. Quem ignora isso até pode alcançar alguns metros, mas dificilmente volta vivo para contar a história.



Empresas sem estrutura são como alpinistas sem equipamento. O entusiasmo inicial pode até levá-los alto, mas basta uma rajada de vento para a queda ser fatal.



No mundo dos negócios, esse “vento” pode ser uma mudança na política de uma plataforma, um bug na API, uma crise de liquidez ou mesmo uma decisão judicial inesperada. Sem estrutura, qualquer imprevisto derruba.



<h2 class="wp-block-heading">Como identificar se você está nesse curioso caso</h2>



Talvez você esteja se perguntando: como saber se meu negócio está crescendo ou se está apenas criando uma ilusão?



Aqui estão alguns sinais de alerta:



<ul class="wp-block-list">
<li>Você não sabe sua margem líquida real. </li>



<li>Seu faturamento cresce, mas seu caixa está sempre no limite. </li>



<li>Você depende de uma única plataforma para vender. </li>



<li>Você não possui indicadores claros de retenção de clientes. </li>



<li>Sua equipe trabalha sempre no limite, apagando incêndios. </li>
</ul>



Se identificou em algum desses pontos, é hora de parar e reavaliar.



<h2 class="wp-block-heading">Crescer com dados, não com achismos</h2>



O caminho para evitar esse destino é simples, mas exige disciplina: crescer com base em dados, não em achismos.



Isso significa medir cada ação, entender o retorno de cada campanha, acompanhar de perto o fluxo de caixa, analisar o custo real de cada cliente. Só com dados claros é possível tomar decisões estratégicas e construir um negócio que não apenas cresça, mas se sustente.



Dados são o painel de controle do seu negócio. Sem eles, você pilota às cegas. E quem pilota às cegas, mais cedo ou mais tarde, bate.



<h2 class="wp-block-heading">O papel do empreendedor como estrategista</h2>



Outro ponto fundamental é assumir o papel de estrategista. Muitos empreendedores se perdem no operacional e deixam de lado o papel mais importante: pensar o negócio de forma sistêmica.



Crescer exige mais do que esforço. Exige visão. É responsabilidade do empreendedor garantir que a empresa não esteja apenas crescendo em números, mas evoluindo em estrutura, processos e cultura.



Quando você troca o papel de bombeiro pelo de arquiteto, deixa de viver apagando incêndios e passa a construir estruturas que sustentam seu crescimento de forma consistente.



<h2 class="wp-block-heading">O que diferencia quem prospera de quem quebra</h2>



Na minha experiência, a diferença entre as empresas que prosperam e as que quebram não está no produto, nem na campanha de marketing, mas na forma como tratam estrutura e dados.



As que prosperam entendem que cada real precisa ser acompanhado, que cada cliente precisa ser retido, que cada sistema precisa ser confiável. Elas não terceirizam o controle do negócio. Elas assumem a responsabilidade pelo próprio destino.



Já as que quebram vivem no improviso. Vendem muito, mas não sabem como entregar. Crescem em seguidores, mas não transformam isso em margem. Colocam a culpa sempre nos outros — na crise, no governo, na plataforma.



No fim, prospera quem assume a responsabilidade.



<h2 class="wp-block-heading">A decisão que separa liberdade de escravidão</h2>



Talvez a maior lição desse curioso caso das empresas que acham que estão crescendo mas estão falindo é que crescimento sem estrutura é escravidão. A empresa cresce, mas o dono perde a vida. A empresa fatura, mas o lucro desaparece. A empresa brilha, mas se apaga cedo.



Liberdade de verdade só existe quando você tem domínio. Domínio sobre seus números, sobre seus processos, sobre sua estratégia. Isso exige maturidade, exige responsabilidade e exige coragem para dizer não às ilusões fáceis.



Foi exatamente esse princípio que me levou a criar a Digital Manager Guru. Eu me recusei a viver preso a plataformas que decidiam minha margem. Eu queria liberdade de verdade. E descobri que só teria isso com dados, clareza e domínio.



<h2 class="wp-block-heading">Reflexão final</h2>



O curioso caso das empresas que acham que estão crescendo mas estão falindo não é apenas uma anedota do mercado. É um alerta para todos nós.



O digital cria muitas ilusões. Mas a independência, a margem e a saúde real do negócio só vêm para quem decide crescer com estrutura.



A pergunta que deixo para você é simples: você está construindo fogos de artifício ou uma fogueira? Está escalando com segurança ou sendo levado pela avalanche?



A escolha é sua.

A internet mudou, mas os internautas continuam os mesmos: ingênuos

Simão Mairins

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

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Simão Mairins

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