Em plena era da modernidade onde as empresas consideram o funcionário como recurso primordial para evolução e produção de lucro nas organizações, regras e princípios antes considerados fundamentais para sociabilidade organizacional começam a apresentar novos caminhos e visões onde o funcionário passa a ser uma parte considerável da empresa em que a confiança e responsabilidade entregue ao mesmo,acabe ocupando grande parte do seu tempo e provocando a integração do trabalho em sua vida social e familiar.O surgimento do funcionário autônomo atinge o ponto mais elevado da sobrecarga de trabalho, ultrapassando os limites de exaustão e apresentando automaticamente cargas de trabalho flexíveis,ausências de estruturas e metas apresentadas de forma que o seu alcance acarrete no esforço absurdo e muitas das vezes inúteis para se conseguir o objetivo proposto. Apresentando caracterizas marcantes do Pai da Administração cientifica, Frederick Taylor onde em sua concepção, a gerência deveria atuar de maneira cooperativa e ter uma atuação no sentido de apoiar o trabalho dos operários sempre utilizando da disciplina organizacional para alcançar os objetivos propostos, Judith Mair apresenta-se no cenário contemporâneo como uma jovem empresaria do ramo da publicidade de 35 anos, nascida na Alemanha e executiva maior da agência publicitária Mair u. a. na Colônia e “Hello- hello” em Berlim.Sua tatuagem no braço direito demonstra características de sua própria personalidade individual e vai ao encontro da ideologia de valorização da pessoa singular, da subjetividade e das diferenças individuais.Em prática,percebe-se estas caracterizas de personalidade individual no modo como gerencia suas empresas,entendida por muitos especialistas em gerenciamento como regras rigorosas de comportamento e disciplina levando os funcionários ao estágio de desmotivação e desinteresse pelo trabalho ,Judith diferencia-se das correntes humanistas que defendem o trabalho como forma de prazer e convivência harmoniosa.Judith Mair sempre apresenta em suas entrevistas,palestras e em seu livro Chega de Oba-Oba!,a realidade das organizações contemporâneas que camuflam o trabalho maçante e a exploração profissional promovendo um estado de conforto e segurança temporário ao funcionário.