Com a globalização e as inúmeras mudanças proporcionadas por ela, as organizações tiveram de se adaptar à nova realidade. O “estreitamento” de fronteiras, bem mais do que simplesmente trazer mudanças tecnológicas e aumentar o leque de opções, tanto em produtos quanto em serviços, trouxe também a possibilidade de melhoria contínua, no que concerne ao desenvolvimento pessoal, e por consequência, o agora considerado capital intelectual das organizações passa a ser mais valorizado, percebendo-se a importância de tê-los como parceiros. A partir das mudanças na concepção das empresas em relação aos seus “recursos humanos”, bem mais do que simplesmente uma alteração na nomenclatura, de recursos humanos à gestão de pessoas, essa consciência vem trazer à tona a necessidade de modernização nas diversas etapas que compõem esse processo. O que antes era visto e tratado como uma forma burocratizada de lhe dar com as pessoas que compunham a organização, passou a representar uma estratégia poderosíssima de atração e retenção de talentos. Idalberto Chiavenato ressalta que o termo Administração de Recursos Humanos, restringe muito as pessoas, por tratá-las como meros recursos dentro da organização, ou seja, assim como existem os recursos financeiros e materiais, existem os recursos humanos e não pessoas. Algo parecido com o foi evidenciado durante a concepção e aplicação dos conceitos da Abordagem Clássica da Administração. Já a fundamentação da Gestão de Pessoas propõe considerar os indivíduos não mais como meros empregados e funcionários, e sim, tratá-los como parceiros, como colaboradores. Com base em estudos realizados à cerca dos processos gerenciais desenvolvidos no passado, sabemos que na verdade não é simplesmente o nome que se dá à estrutura que indica o que realmente as organizações irão fazer, mas ainda sim, o tipo de nomenclatura revela a concepção que a organização tem sobre as pessoas quanto a si mesma. As empresas perceberam que de todos os parceiros que possuem, , os mais importantes são as pessoas que as compõem, pois são elas que realizam as tarefas, são elas quem pensam as estratégias e possibilitam o estabelecimento e a consecução dos objetivos. Por isso, a importância na busca e, principalmente, na manutenção dos verdadeiros talentos, passou a ser amplamente divulgada e assimilada no escopo das organizações. Estamos vivendo a era do conhecimento o que era visto e tratado como mero recurso humano, hoje assume o papel de capital intelectual da organização. Portanto, as empresas que se negarem a vislumbrar essa nova realidade correrão sérios risco de não se solidificarem no mercaro, ou mesmo de não se manterem frente a uma posição anteriormente ocupada.