Depois da euforia, a Copa do Mundo da África do Sul acabou. Agora, as atenções e expectativas se voltam para o Brasil, país que sediará o evento futebolístico em 2014. Até lá, serão necessários planejamento e investimento em diversos setores para atender não só aos atletas e as delegações técnicas, mas os turistas que estarão no país para prestigiar o mundial. A Copa poderá trazer prosperidade econômica para o país. Contudo, somente com uma boa administração farão com que o Brasil realize a melhor Copa do Mundo já promovida antes. O planejamento inclui, por exemplo, investimentos em profissionais especializados na área esportiva, ramo que tende a aumentar com a Copa do Mundo de 2014 e com as Olimpíadas de 2016. Em muitos países, a Gestão do Negócio Esportivo já não é novidade. Na Inglaterra, por exemplo, diversos clubes estão com ações cotadas em bolsa. Isso mostra claramente a necessidade, em nosso país, da participação progressiva e agressiva do profissional de administração na área esportiva. Para se ter uma ideia, estima-se que os eventos esportivos representem hoje cerca de 60% da economia mundial. De olho nesse mercado, muitas Instituições de Ensino Superior (IES) já começaram a oferecer cursos de pós-graduação em Gestão Esportiva. Esses eventos vão oferecer novas oportunidades, mas as pessoas precisarão se especializar. Contudo, para ser um bom administrador no mundo esportivo é preciso aliar os conhecimentos específicos da ciência administrativa com o necessário aprofundamento sobre as intrincadas nuances de atletas, times, patrocinadores e torneios. Além de tudo, é preciso considerar a importância estratégica de uma comissão técnica e sensibilizar dirigentes esportivos e autoridades afeitas ao setor a valorizarem o trabalho do profissional de administração. Adm. Roberto Carvalho Cardoso Presidente do Conselho Federal de Administração