leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Uma coisa é certa, na vida de qualquer empreendedor mudança é algo inevitável, querendo ou não, em algum momento você vai precisar mudar seus planos, mudar a estratégia inicial que você tinha e até mesmo mudar seu produto. 
Empresas que não acompanha a evolução do mercado, tendem a ficar para trás e poucas conseguem alcançar as organizações que já estão na frente justamente porque estas não tiveram medo de fazer mudanças, em muitos casos elas mesmas que provocaram tais atitudes, fazendo com que suas concorrentes se adaptassem ao seu estilo, se não quisessem sair do mercado.
Agora a grande questão é: Você está em busca de mudanças que tragam melhorias para sua Startup?
Confesso que propor mudanças não é fácil, são vários os pretextos que empregados, acionistas e até mesmo você empreendedor, usa para não mudar, vamos a algumas frases mais populares:
<ul>
<li>Nunca fizemos isso antes</li>
<li>Ninguém jamais fez isso antes</li>
<li>Isso não dá pra fazer</li>
<li>Não irá funcionar em uma empresa pequena</li>
<li>Não ira funcionar em uma empresa grande</li>
<li>Não ira funcionar em nossa companhia</li>
<li>Não estamos preparados para isso</li>
<li>Para que mudar? </li>
<li>Está funcionando muito bem</li>
<li>Não se ensinam truques novos para macacos velhos</li>
</ul>
Com certeza você conhece várias pessoas que usaram e usam estes pretextos para não mudar (inclusive você), isso em alguns casos se resume a medo, falta de confiança ou até mesmo pura preguiça.
Empresas que procuram fazer as coisas diferentes, são mais ousadas, correm mais riscos, mas são também possuem chances de serem as mais bem sucedidas:
Apple: Estou lendo o livro &#8220;A cabeça de Steve Jobs&#8221; e a cada página que leio fico mais impressionado com a forma que ele conduziu a Apple para o sucesso atual, não é nenhuma novidade que Jobs revolucionou diversos setores como o da música, telefonia, computadores e cinema, todas essas revolução foram pioneiras, justamente porque ele ousou, não teve medo e muito menos se acomodou, aliás Jobs em todo processo de planejamento de um produto sempre foi um cara bastante participativo e atuante, dando atenção a todo processo de criação, desde as partes maiores até detalhes que mesmo sendo simples com seu toque e visão faziam a total diferença, coisas como embalagem, cores e pequenos acessórios eram incansavelmente estudados e analisados por ele e sua equipe. Infelizmente perdemos um grande visionário que fez a diferença porque não ficou parado.
Google: O Google não ficou apenas como um simples site de busca, ele procurou novas maneiras de criar produtos e serviços que estivem interligados com a sua missão, dessa procura saiu diversas ferramentas como Gmail e Google Docs, sem contar na popular rede social Orkut que governou absolutamente aqui no país, perdendo agora espaço para o Facebook, mas observe só uma coisa interessante, percebendo que apesar de todas as mudanças feitas no Orkut, ainda assim a rede social não conseguiu superar o Facebook, sabe o que ela fez? Em vez de ficar parada vendo sua concorrente tomar conta por completo de seu setor, decidiu começar um projeto do zero e lançou recentemente o Google +, sua nova rede social causando até mesmo um certo temor por parte do chefão do Facebook Mark Zuckerbeguer. Não podemos também esquecer que o Google revolucionou o mundo do compartilhamento de vídeos após comprar o Youtube e fazer mudanças em seu formato de exposição de vídeos.
Um amigo meu me disse uma vez, que se a gente seguir todos os dias o mesmo caminho vamos chegar a um mesmo lugar, agora se arriscarmos e resolvemos partir para um caminho novo com certeza o resultado será diferente, e você qual caminho pretende escolher para a sua empresa?

Dez Justificativas Populares Para Evitar Mudanças

Uma coisa é certa, na vida de qualquer empreendedor mudança é algo inevitável, querendo ou não, em algum momento você vai precisar mudar seus planos, mudar a estratégia inicial que você tinha e até mesmo mudar seu produto...

Dez Justificativas Populares Para Evitar Mudanças | Administradores

Home

Artigos

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

O nosso principal lema aqui no Vale Empreender, é apresentar para nossos leitores diversas ferramentas e conceitos que lhes auxiliem no desenvolvimento e administração de suas Startups, pensando justamente nisso que hoje irei falar aqui sobre computação em nuvem, um conceito que em si não é novo mas só recentemente vem ganhando atenção por parte de empresas e empreendedores. O que é computação em nuvemBasicamente computação em nuvem (Cloud Computing no inglês) se refere a qualquer aplicação ou arquivo que está lançado diretamente na internet não sendo necessário fazer instalação em um computador.Assim é possível acessar um determinado aplicativo de qualquer lugar e a hora que desejar, ter a facilidade de poder encontrar o dado que precisa em um único meio no caso a internet e poder acessá-lo de forma imediata, seja através de um computador como por um celular, além disso, a flexibilidade que a computação em nuvem traz também é enorme, principalmente para empresas que trabalham com equipes espalhadas em diversas localidades e que precisam diariamente trocarem informações e dados entre elas.Até mesmo os computadores sofrerão uma queda em seus preços, já que a maioria dos programas estará disponibilizado na internet exigido assim uma capacidade menor da máquina e ainda reduzindo sua configuração.A computação em nuvem e sua divisãoÉ importante destacar que a computação em nuvem é dividida em quatro tipos, a saber: IaaS, PaaS, DaaS, SaaS, CaaS, cada uma dessas modalidades contemplam uma área distinta, como Infra-Estrutura, Desenvolvimento, Comunicação, Plataforma e Software .SaaSDentro destes 4 tipos, vou me ater a falar do principal em termos de importância para nós, o SaaS (Software como serviço).Se encaixa neste conceito, diversos sites que disponibilizam programas via internet, sem precisar de fazer instalação em uma máquina, estes programas podem ser gratuitos ou pagos, cobrando na maioria dos casos apenas um valor que varia de acordo com o período em que é usado, assim em vez de você ter que comprar um software você vai apenas pagar pelo seu uso.Startups que adotam softaware SaaS acabam tendo uma redução de custos de instalação e manutenção de softwares e hardwares, consequentemente o empreendedor ganha também mais tempo para se dedicar a atividade principal de seu negócio.Mas perae, então o SaaS acaba sendo a mesma coisa que computação em nuvem?Não, o SaaS, como falei é apenas uma das modalidades ou uma das variações existentes, o conceito da computação em nuvem é algo muito mais abrangente envolvendo outros campos que como foi colocado aqui, vão desde infra-estrutura até desenvolvimento, comunicação e plataforma.Vamos a alguns exemplos de uso do SaaS:Google: Um dos maiores exemplos de empresa que utiliza o SaaS, com uma simples conta no site, é possível usarmos o G-mail, Google Doc e Google Talk.Música:Na industria da música, o SaaS é utilizado muitas vezes sem perceber, é o que acontece no caso de muitas bandas novas que em vez de venderem suas Cds e DVDs, disponibilizam suas músicas de graça na internet para popularizar seu trabalho dando a opção para as pessoas fazerem o dowload ou simplesmente acessarem o site e escutar.Conversores de PDF: Um dos programas que eu particularmente gosto muito de usar é o <a href="http://www.freepdfconvert.com/">Free PDF Convert </a>que me permite converter meus arquivos do Word em PDF pela internet.Mapas Mentais: Se você é uma pessoa que gosta de organizar seus pensamentos em mapas mentais antes de criar um documento, um artigo ou projeto, pode utilizar o <a href="https://bubbl.us/">blubbl.us</a>, um software disponibilizado gratuitamente na internet que lhe permite criar mapas mentais de maneira rápida e ágil.Planejamento Financeiro: O <a href="https://www.organizze.com.br/home">Organizze </a>é um planejador financeiro totalmente online, que lhe ajuda a controlar suas finanças e estipular metas tanto na vida pessoal como na vida profissional. Aliás é bom ressaltar que esta Startup foi escolhida como uma das 10 melhores startups brasileiras de 2010. Vale a pena conferir, eles disponibilizam uma versão grátis.Enxergando oportunidades...Acredito que a computação em nuvem é um conceito que veio para ficar, assim, este é o momento para o empreendedor (principalmente aqueles que estão no comando de Startups) pararem um pouco e refletirem sobre os benefícios que este novo conceito pode trazer para o seu negócio.Lembre-se "Pequenas oportunidades podem ser o começo de grandes oportunidades." Demóstenes. http://www.valeempreender.wordpress.com @valeempreender

Dica para sua Startup: Conhecendo a Computação em nuvem

Um tema bastante em voga hoje é a tão badalada geração Y, jovens nascidos do final dos anos 70 para 80.Toda a repercussão causada por este grupo, gira em torno dos seus hábitos, costumes e atitudes que são totalmente diferentes das gerações passadas.Hoje uma grande quantidade de pesquisadores estudam a geração Y em diversos campos, um em destaque que vem ganhando bastante ênfase é o campo do empreendedorismo, mais particularmente falando, o empreendedor Y.Por serem pessoas criativas, inovadoras, dinâmicas e não terem grande apreço por hierarquias, este grupo tem revolucionado o mercado com suas idéias e projetos mudando até mesmo nossos hábitos de consumo.Perfil do Empreendedor YSão pessoas mais flexíveis, abertas a mudança de caminho não se prendendo a apenas uma única opção ou saída, são mais voltados para o aprendizado, seja por meio de cursos formais como por meio de simples conversas com clientes. Outra característica importante é que eles não negam a importância de se fazer um planejamento, mas no entanto, dão mais ênfase a ação e a busca por resultados práticos. Aliás acredito que um dos principais entraves para se empreender é justamente o excesso de planejamento e o pouco foco na prática, o empreendedor acaba teorizando demais o seu projeto e esquece de obter uma vivencia real do seu produto com o mercado.O setor que mais os atrai, é o tecnológico sem dúvida, isso, no entanto não quer dizer que não temos grandes empreendedores jovens em outras áreas.Empresas jovens comandada por jovensProjetos que começaram pequenos com apenas uma idéia e muita dedicação, nas mãos destes empreendedores, hoje ganham destaque mundo afora, veja alguns casos:<a href="http://www.empreendemia.com.br/">Empreendemia</a>: Já falei uma vez aqui sobre o empreendemia, mas sou obrigado a falar dele novamente, comandado pelo: Luiz Piovesana, Mauro Shimizu Ribeiro e Millor Machado, a inovação do empreendemia dentro do segmento das redes sociais tem dado o que falar.Começaram com apenas uma idéia e muita dedicação, o resultado disso é que graças a este projeto, a forma das empresas se relacionarem com seu mercado (seja ele B2B ou B2C) vem ganhando mais agilidade e dinamismo.<a href="http://boo-box.com/">Boo-Box</a>: Criado pelo jovem Marco Gomes, a Boo Box, revolucionou a forma de fazer marketing pela internet no pais sendo a pioneira no segmento de publicidade via mídias sociais.De um começo nada fácil em Gama – DF, para São Paulo, onde em 2007 recebeu um investimento de US$ 300.000 dólares da Monashees Capital, e logo depois um outro aporte da Intel Capital, sendo a única empresa brasileira a receber apoio financeiro deste prestigiado grupo.<a href="http://zuggi.com.br/3buscazuggi.php" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Zuggi</a>: Seria um erro não dá crédito ao publico feminino não é mesmo? Até porque as jovens mulheres também tem sua parcela de contribuição na criação de empresas inovadoras.Natália Andreoli Monteiro com certeza é uma ótima personagem para representar este grupo, cabe a ela os créditos de ter criado o primeiro buscador brasileiro voltado para crianças, o Zuggi.O grande diferencial do projeto está no bloqueamento de conteúdos inadequados para nossos pequenos internautas.A empresa foi tão bem aceita que chegou a ser uma das quatro ganhadoras do prêmio StartUp Chile 2011, um programa de incentivo e desenvolvimento tecnológico daquele pais, pegando essa deixa é necessário dizer que o governo brasileiro devia acordar e olhar para os empreendedores que estão perdendo, tenho certeza que além da Natalia há uma grande quantidade de jovens inovadores buscando abrir e desenvolver suas empresas no exterior.Coincidências...Escrevendo este artigo acabei identificando uma coisa em comum nas três histórias que caracteriza bem o espírito criativo e inovador da geração Y.Todos os projetos foram pioneiros em seus respectivos segmentos aqui no país, um sinal de que empreender é arriscar por águas desconhecidas, encontrar oportunidades e principalmente fazer a diferença, como estes e tantos outros jovens estão fazendo...@valeempreender<a href="http://valeempreender.wordpress.com/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">http://ww.valeempreender.wordpress.com</a>

Empreendedor Y

Apresentamos aqui no blog alguns conceitos e estratégias importantes, para o empreendedor que está em fase inicial de sua Startup. Explicamos como funciona o modelo freemium, o conceito de investidor anjo, e com a participação de um leitor publicamos um post bem bacana mostrando a realidade de se buscar o apoio dos anjos aqui no Brasil. No que se refere a estes dois ultimos tópicos, várias pessoas que leram os textos, chegaram em mim falando que não tinham o perfil para receberem o apoio destes investidores, aliás como falei aqui, aceitar o apoio de um anjo implica muito mais do que apenas receber o apoio financeiro, é necessário prestar contas de maneira minuciosa e estar preparado para ser cobrado e dar o rendimento esperado. Pois bem, pensando nisso, hoje abordo aqui mais um conceito de fundamental importância para os empreendedores, principalmente aqueles que não querem a ajuda de um anjo, vamos falar do Bootstraping. Vou ser sincero, li sobre isso a poucos dias no site da Resultson, achei interessante e resolvi pesquisar um pouco mais a fundo para criar um artigo aqui para o blog. No inicio quando comecei a pesquisar o significado, fiquei um pouco confuso pois a vários sentidos para o mesmo termo, usa-se ele por exemplo na informática, direito, estatistica, dentre outros, originalmente, cunhou se o termo para indicar um acessório de botas. Bem e o que isso tem haver com negócios O significado do termo em si é você melhorar algo ou a si mesmo, sem ajuda externa, apenas com as suas próprias forças, por isso que esta palavrinha tem a conotação de ser algo impossível de fazer. Aplicando este termo ao nosso contexto, bootstraping significa: Você iniciar sua Startup com recursos próprios sem precisar recorrer a fontes externas. É basicamente aquela história de empreendedores que além de terem sua empresa, trabalhavam também como funcionários para tocar o negócio, ou então daqueles que fizeram uma reserva financeira (como está sendo o meu caso) para abrir seu empreendimento sem precisar recorrer a ajuda de fora. É claro que adotando esta estratégia, você não terá um poder de crescimento e desenvolvimento tal qual uma Startup que tem um anjo, no entanto, você terá algo muito mais valioso, a liberdade, você não irá precisar deixar de executar uma idéia porque um investidor não gostou, ou não irá sentir-se super pressionado porque no inicio o negócio não deu a rentabilidade a qual esperava dele. Além disso, você terá total controle sobre suas decisões e poderá planejar os rumos da empresa, de acordo com seu ponto de vista. Não é fácil iniciar um empreendimento com dinheiro do bolso, o próprio termo em si, é constado no Wikipédia como algo difícil, mas temos algumas dicas para lhe ajudar: Venda: Neste ponto inicial com poucos recursos, você tem que ter como missão principal, vender e gerar caixa Planeje: Qualquer ação que você for executar, planeje primeiro, tenha certeza de que está fazendo o certo e esteja preparado para realizar mudanças se necessário, mas lembre-se não perca muito tempo apenas planejando, seja rápido. O cabeça: Na sua empresa, você será “O cabeça”, deverá ter controle sobre todas as variáveis do negócio, desde compras, até finanças e marketing. Não tenha medo de começar um negócio com recursos próprios, se você sente potencial no negócio, identificou um publico alvo e este publico quer seu produto, arrisque-se com calma, mas arrisque-se, seja você mesmo seu próprio anjo. @valeempreender www.valeempreender.wordpress.com

A Estratégia do Bootstraping

Criar encontros que atravessam o tempo talvez seja a forma mais sofisticada e necessária de liderança no século XXI



Costuma-se medir o sucesso nos negócios pelo crescimento, pelo faturamento ou pela escala. Com o tempo, aprendi que essa é apenas uma parte da equação. A trajetória empreendedora, quando observada em profundidade, revela outro indicador decisivo: a capacidade de criar encontros que permanecem relevantes ao longo do tempo.



Empreender nunca foi, para mim, apenas fundar empresas ou lançar produtos. Sempre esteve mais ligado a dar forma a ideias que conectam pessoas, geram pertencimento e produzem valor coletivo. Negócios são construções humanas antes de serem estruturas econômicas. Ignorar isso é comprometer sua sustentabilidade.



Minha formação não nasceu em escolas de administração tradicionais, foi frequentando ambientes onde o fator humano é inegociável. O teatro foi minha primeira grande escola de gestão. Nele, aprendi que não existe protagonismo individual sem escuta, que não há espetáculo sem bastidores e que o sucesso de uma entrega depende do cuidado invisível que a antecede. São lições que atravessam qualquer organização.



Quando fundei a revista&nbsp;Palco+Plateia, ainda jovem, enfrentei um cenário adverso, poucos recursos, mercado incipiente e quase nenhum apoio institucional. Persistimos porque havia propósito. A experiência me ensinou algo fundamental para qualquer empreendedor, criatividade sem método não sustenta um negócio, é preciso propósito. É o equilíbrio entre ambos que transforma ideias em empreendimentos duradouros.



Ao longo dos anos, percebi que a ética não é apenas um conjunto de normas, ela é uma estética. A beleza de fazer o certo. Em contextos de instabilidade, como os que o Brasil atravessou repetidamente, essa convicção foi determinante. Também aprendi que as crises são parte do caminho e temos que enfrentá-las. Elas revelam o tipo de liderança que escolhemos exercer quando os mapas deixam de funcionar.



Foi no associativismo que compreendi a força do coletivo como estratégia de negócios. Liderar é reunir talentos, visões e vontades para transformar intenção em realidade. A soma das inteligências sempre supera a soma dos talentos isolados. Essa lógica orientou minha atuação na criação de projetos que ajudaram a estruturar e dar identidade à indústria de eventos no Brasil, setor que movimenta trilhões, gera milhões de empregos e, por muito tempo, não se reconhecia como sistema econômico.



A fundação da&nbsp;Revista Eventos, do Portal Eventos, do&nbsp;Prêmio Caio, do&nbsp;Fórum Eventos e, mais tarde, da&nbsp;Academia Brasileira de Eventos e Turismo seguiu essa mesma lógica, a de criar plataformas de reconhecimento, conhecimento e conexão. Empreender, nesses casos, foi responder a ausências incômodas. Toda lacuna relevante é um convite à criação.



Ao longo dessa jornada, dados e pesquisas sempre foram tratados como ativos estratégicos. Precisamos de informação qualificada para tomarmos decisões consistentes. Mas os números, sozinhos, não explicam tudo. O capital mais escasso do nosso tempo raramente aparece nos balanços: chama-se confiança. Em um mundo cada vez mais automatizado, o diferencial competitivo está na capacidade de gerar relações genuínas.



A pandemia deixou isso evidente. Quando os encontros se tornaram impossíveis, entendemos que eventos são potentes rituais de vínculo. A tecnologia nos manteve conectados, mas também revelou seus limites. Inteligência artificial, dados e automação são ferramentas poderosas, desde que estejam a serviço da empatia e do propósito. O futuro não é digital ou analógico. O futuro é humano.



Chamo de&nbsp;estética afetiva a estratégia de criar experiências que deixam rastros emocionais e memória duradoura. Nos negócios, isso se traduz em marcas que fazem sentido, lideranças que escutam e organizações que entendem que o verdadeiro ROI também se mede em pertencimento, confiança e legado.



Ao final, o que permanece são os vínculos construídos ao longo do caminho, mais duradouros do que troféus ou números. Empreender é, essencialmente, um ato de fé nas pessoas. Criar encontros que atravessam o tempo talvez seja a forma mais sofisticada e necessária de liderança no século XXI.



&nbsp;



*&nbsp;Sergio Junqueira Arantes é CEO do Grupo Conecta Eventos e presidente da Academia Brasileira de Eventos e Turismo

Empreender é criar encontros que sobrevivem ao tempo

Organizações legadas carregam estruturas rígidas, medo de ruptura operacional e equipes acostumadas a rotinas que funcionaram durante décadas



A transformação digital deixou de ser uma tendência e se tornou um requisito básico de competitividade. Mesmo assim, grande parte das empresas tradicionais ainda opera processos críticos em planilhas, e-mails e controles manuais. Essa resistência não é apenas tecnológica. Ela é cultural. Organizações legadas carregam estruturas rígidas, medo de ruptura operacional e equipes acostumadas a rotinas que funcionaram durante décadas. Vender soluções SaaS para esse perfil de empresa exige estratégia, empatia e um entendimento profundo das barreiras que impedem a adoção do novo.



De acordo com a Gartner, aproximadamente 67% das empresas consideradas legadas afirmam que pretendem digitalizar processos, mas menos de 30% iniciaram de fato a migração para plataformas SaaS. A McKinsey reforça essa distância entre intenção e prática ao apontar que organizações tradicionais são até quatro vezes mais propensas a adiar investimentos em tecnologia quando não enxergam impacto imediato no resultado. Em outras palavras, o desafio não está na solução apresentada. Ele está na percepção de valor.



Para empresas que ainda dependem de planilhas, a tecnologia pode parecer um risco maior do que a ineficiência. Planilhas oferecem sensação de controle, mesmo quando geram retrabalho, erros e falta de rastreabilidade. Elas fazem parte da cultura. Por isso, a estratégia de venda não pode começar pelo software. Ela precisa começar pelo problema. Quando o diálogo foca no ganho de eficiência real, na redução de riscos, na velocidade de decisão e na previsibilidade operacional, a conversa deixa de ser sobre o produto e passa a ser sobre o futuro da empresa.



Um estudo da Deloitte mostra que líderes de empresas tradicionais respondem melhor quando conseguem visualizar resultados tangíveis em curto prazo. Reduções de custo, aceleração de fluxos e mitigação de erros operacionais são drivers decisivos. Em ambientes legados, o SaaS deve ser apresentado como uma ferramenta de segurança e controle ampliado, e não como uma ruptura disruptiva. Demonstrar que a tecnologia profissionaliza processos é mais efetivo do que argumentar que ela substitui métodos antigos.



Outro ponto crítico está na jornada de adoção. A Harvard Business Review destaca que 70% das transformações falham não por falta de tecnologia, mas por falta de gestão da mudança. Em empresas tradicionais, isso significa envolver pessoas desde o início. Mapeamento de dores, workshops práticos, ciclos de experimentação e pilotos controlados reduzem ansiedade e fortalecem confiança. A venda que ignora a cultura está condenada a enfrentar resistência. A venda que abraça a cultura abre caminho para a evolução.



A prova social também exerce papel determinante. Segundo a Forrester, empresas legadas avançam 50% mais rápido em adoção tecnológica quando têm acesso a cases de negócios semelhantes. Histórias de empresas do mesmo setor que conseguiram migrar de planilhas para plataformas SaaS funcionam como um espelho. Elas demonstram viabilidade, reduzem percepção de risco e reforçam que a transformação não é uma aposta isolada, mas um caminho testado e validado.



Outro aspecto fundamental é simplificar o início da jornada. Grandes empresas costumam acreditar que projetos de tecnologia exigem longas integrações e meses de implantação. Mostrar que soluções SaaS podem ser implementadas por etapas, com módulos independentes e retorno rápido, reduz barreiras psicológicas e acelera a decisão. A lógica do ganho incremental funciona melhor do que a promessa da transformação completa de uma só vez.



Vender tecnologia para empresas tradicionais é um exercício de paciência estratégica. É necessário construir confiança, educar o mercado, traduzir conceitos e mostrar que a inovação não ameaça pessoas nem rotinas, mas amplia a capacidade de execução. A transformação digital não se impõe. Ela se conquista. Ela nasce quando líderes conseguem enxergar que abandonar a planilha não significa perder controle. Significa ganhar visão.



Empresas que entendem isso descobrem que a tecnologia não é um fim. É um meio para operar com mais segurança, eficiência e inteligência. E é justamente nesse ponto que a solução SaaS deixa de ser apenas um software e se torna um pilar de competitividade e crescimento.



--



Carolina Cabral iniciou sua trajetória na Nimbi como estagiária e, com dedicação e visão estratégica, percorreu diferentes áreas até se tornar CEO, cargo que ocupa há quase quatro anos. Nesse período, liderou movimentos estratégicos como M&amp;As com Deloitte e BDO, fortaleceu a cultura organizacional, implantou práticas sólidas de governança e transformou a companhia em referência nacional em tecnologia para Procurement, conquistando reconhecimentos como GPTW e Lugar Incrível para Trabalhar. Hoje, é exemplo de liderança inspiradora e integra o clube Empreendedores, do portal Administradores, que conecta líderes em busca de impacto nos negócios.

Transformação digital nas empresas tradicionais: como vender tecnologia para quem ainda usa planilhas

Taiolor Morais, Diretor de operações da Youse, mostra como a visão transversal separa executivos medianos de transformadores



Taiolor Morais é Diretor de Operações e Tecnologia (COO/CIO) da Youse, plataforma de seguros digitais do grupo CAIXA e da seguradora francesa CNP Assurance. Com mais de 25 anos de experiência em tecnologia e inovação, liderou transformações digitais em empresas como Itaú Unibanco e RD (Raia Drogasil), além de ser coautor do livro “CIO &amp; CTO Estratégia e Arquitetura: abordagem executiva para adoção de tecnologia que viabiliza negócios”. Sua trajetória combina visão estratégica de negócios com execução tecnológica de alto impacto, posicionando-o como uma das vozes mais relevantes sobre decisões que realmente movem o ponteiro da receita.



<h2 class="wp-block-heading">A Cegueira Vertical: O Erro de R$ 10 Milhões Que Ninguém Vê</h2>



Pergunta:&nbsp;Onde você vê os líderes errando mais nas decisões estratégicas?



Insight de Taiolor:&nbsp;“Os líderes acabam olhando muito na vertical e pouco na transversal. Focam só em sua estrutura e deixam de ver como ela impacta nos outros. É perigoso essas decisões locais. Dependendo da cadeira que você está, é ainda mais preciso olhar 360. Muitas vezes basta mudar a perspectiva e você resolve algo que o outro precisava. O que acontece em alguns casos é que a decisão está nas mãos de uma pessoa muito técnica que acabou de assumir a gestão e ainda não tem a habilidade de ampliar sua visão.”



Este é o ponto cego mais caro das organizações modernas. Líderes promovidos por excelência técnica frequentemente otimizam suas áreas criando gargalos em outras. Um VP de Produto que acelera lançamentos sem considerar a capacidade de Operações. Um CFO que corta custos de TI comprometendo a experiência do cliente. Um CTO que implementa tecnologia de ponta sem treinar o time comercial. O resultado? Bônus individual, prejuízo sistêmico. Empresas como Google e Microsoft combatem isso com modelos de “Shared Goals” e incentivos cruzados entre áreas. A pergunta que todo C-Level deveria fazer antes de cada decisão: “Quem mais isso afeta e como posso criar valor para eles também?”



<h2 class="wp-block-heading">O Triângulo da Decisão Inteligente: Board, Resultados e Cliente</h2>



Pergunta:&nbsp;Como você garante que suas decisões não sejam apenas “bem-intencionadas”, mas que realmente gerem resultado?



Insight de Taiolor:&nbsp;“É importante ter em vista o que foi combinado com o acionista e o board. As decisões de time têm que nortear os resultados tangíveis: faturamento, despesas e satisfação de clientes. Todos esses elementos precisam passar por uma análise. Somado à isso, sob a perspectiva do cliente, é importante ter as reclamações e saídas em vista.”



Essa abordagem triangular é o que separa executivos que “fazem coisas” de executivos que “geram valor”. Enquanto a maioria dos líderes se perde em métricas ou projetos desconectados da estratégia do negócio, Morais estabelece um filtro claro: toda decisão precisa passar pelo crivo do alinhamento estratégico (board), impacto financeiro direto (faturamento/despesas) e validação de mercado (satisfação do cliente). O resultado? Zero desperdício de capital em iniciativas que não geram valor para o negócio. Empresas como Amazon e Netflix aplicam esse mesmo princípio através de frameworks como Working Backwards e OKRs rigorosamente conectados a métricas de receita. A visão transversal começa aqui: entender que uma decisão só é boa quando cria valor em múltiplas dimensões simultaneamente.



<h2 class="wp-block-heading">A Skill Invisível Que Vale Mais Que MBA: Comunicação Multigeracional</h2>



Pergunta:&nbsp;Qual é a habilidade mais crítica para líderes neste momento?



Insight de Taiolor:&nbsp;“Comunicação. Saber comunicar a estratégia para todos, conseguindo alcançar diferentes perfis de pessoas, gerações e experiências, passando a mensagem certa é um diferencial. Contextualizar bem também faz toda a diferença, assim como checar o entendimento, porque cada um entende a mesma mensagem de forma diferente.”



A complexidade das organizações atuais não está na estratégia — está na execução através de times multigeracionais. Baby Boomers, Gen X, Millennials e Gen Z não apenas trabalham juntos; eles interpretam a mesma mensagem de formas radicalmente diferentes. Um líder que comunica “aumento de produtividade” pode inspirar um Boomer e desmotivar um Millennial que busca propósito. Empresas como Salesforce e Microsoft investem pesadamente em “Communication Frameworks” que adaptam a mensagem ao público sem diluir a estratégia. A habilidade de contextualizar — não simplificar, mas adaptar — é o que transforma estratégia em execução consistente. E aqui está a conexão: comunicação eficaz é, por natureza, transversal. Exige entender não apenas sua mensagem, mas como ela será recebida por diferentes públicos em diferentes contextos.



<h2 class="wp-block-heading">A Revolução Silenciosa Que Está Mudando o Jogo</h2>



Pergunta:&nbsp;Qual o maior gap da IA hoje nas organizações?



Insight de Taiolor:&nbsp;“A Inteligência Artificial segue se mantendo no hype e vista com grande entusiasmo. Existe uma ansiedade de que ela precisa ser utilizada e estar em todos os lugares, pois irá resolver tudo. No entanto, é preciso ter intencionalidade em seu uso. Aplicada no dia a dia do trabalho, a IA é uma grande aliada na tomada de decisão. Eu uso a IA desde 2022 e acredito que o foco deveria estar em sua utilização dia a dia.”



Aqui está a diferença: enquanto a maioria dos executivos está implementando IA para “não ficar para trás”, líderes como Morais a usam como ferramenta de decisão diária desde 2022. Empresas como JPMorgan Chase, Goldman Sachs e McKinsey não estão “adotando IA” — elas estão usando IA para melhorar análise de risco, modelagem financeira e tomada de decisão estratégica. A diferença não é tecnológica, é filosófica: IA não é um projeto, é um copiloto. Não é sobre automação de processos, é sobre amplificação de inteligência.



O erro mais comum? Implementar IA antes de definir qual decisão ela deveria melhorar. A abordagem correta: identificar as 3 decisões mais críticas do seu dia, mapear onde você perde tempo ou precisão, e então — só então — aplicar IA como acelerador. E aqui está o insight transversal: IA deveria ser usada justamente para enxergar o que sua visão vertical não alcança. Para mapear impactos sistêmicos. Para simular como sua decisão afeta outras áreas. Executivos que tratam IA como “mais uma iniciativa digital” estão perdendo a janela de vantagem competitiva que se fecha rapidamente.



<h2 class="wp-block-heading">A Pergunta Que Vai Tirar Seu Sono</h2>



Você está otimizando sua área ou multiplicando valor para a empresa?

Dez Justificativas Populares Para Evitar Mudanças

Rômulo Sousa

Como blindar sua empresa contra fraudes, com Eric Dhaese | Café com ADM 475

Como blindar sua empresa contra fraudes, com Eric Dhaese | Café com ADM 475

Sobre o autor

Rômulo Sousa

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deNegócios e Gestão

Empreender é criar encontros que sobrevivem ao tempo

Transformação digital nas empresas tradicionais: como vender tecnologia para quem ainda usa planilhas

Por que líderes verticais ganham bônus e quebram empresas?