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Empresas que buscam diferencial no mercado por meio da valorização das pessoas apostam na intensa comunicação de seus objetivos para a força de trabalho. Não apenas a comunicação realizada como mão única, mas sim um sistema de trocas, que vise construir relacionamentos com o público interno, harmonizando e fortalecendo as relações pessoais. A isso denomina-se endomarketing. 
As ações do endomarketing consistem na utilização de técnicas de marketing a modernos conceitos de recursos humanos. Assim como uma empresa procura vender seus produtos aos clientes e prestar todas as informações necessárias para a compra, é um fator crítico de sucesso &#8220;vender&#8221; as idéias aos colaboradores, tornando-os, assim, aliados da organização e preocupados em apresentar idéias, sugestões ou seja, conquista-se parceiros na gestão dos negócios. O colaborador deve saber a importância do lugar onde trabalha e da sua própria importância, pois deste modo poderá ter um bom ambiente de trabalho e equipe. 
Recentemente ouvi um caso interessante. Uma analista de recursos humanos estava na linha de produção quando foi questionada por um funcionário sobre em que parte da lâmpada era acoplado a peça que ele fabricava. Na verdade, ela fazia uma peça de medidor de luz, não lâmpadas. Mas como a empresa era também fabricante de lâmpadas, ele não conseguia compreender minimamente sua função no processo produtivo. Culpa dele ? Não. Mas da falta de comunicação. 
Um cliente satisfeito revela sua satisfação para uma pessoa e o insatisfeito para dez, logo o mesmo ocorre com o público interno. Juntamente com a boa comunicação as práticas diárias da empresa não podem contrapor o que foi comunicado. Os colaboradores de qualquer organização não perdoam dissonâncias entre o que é comunicado pela alta direção e o que é efetivamente realizado pela empresa. Ao contrário do empenho, comprometimento e motivação pode-se ter descrédito, baixa performance e até mesmo dificuldade na retenção de talentos. 
Utilizar endomarketing é fundamental para as organizações, porém, fazer isso sem conteúdo, é propaganda enganosa.
Claudio Marlus Skora é administrador, economista e mestre em Administração de Empresas. 
Entre em contato com suas colaborações, críticas e dúvidas: claudio_skora@hotmail.com

Endomarketing: a importância da comunicação interna

Empresas que buscam diferencial no mercado por meio da valorização das pessoas apostam na intensa comunicação de seus objetivos para a força de trabalho. Não apenas a comunicação realizada como mão única, mas sim um sistema de trocas, que vise construir relacionamentos com o público interno, harmonizando e fortalecendo as relações pessoais. A isso denomina-se [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Neste final de semana fui ao supermercado com uma missão: abastecer minha família sem comprar produtos de grandes corporações. Corporação, etimologicamente é a junção das palavras latinas corporis e actio, corpo e ação, isto é, um grupo de pessoas que agem como se fossem um só corpo, uma só pessoa, buscando a consecução de objetivos em comum. Pode-se afirmar que as corporações são pessoa jurídica (diferente de pessoa física) que possui direitos similares a uma pessoa física, mas sem se confundir com a natureza desta última.
O que me motivou ao boicote às grandes corporações foi ter assistido o documentário The Corporation distribuído no Brasil pela Imagem Filmes. Este filme mostra como as grandes empresas gradativamente foram ampliando seu poder de atuação e hoje ditam o ritmo do mundo, independentemente de países, regimes governamentais, fronteiras. É um poder quase absoluto. Este filme deveria ser discutido em todas as universidades, em comunidades e ongs. The Corporation é um soco no estômago do capitalismo, mas não um filme anticapitalista. É uma crítica para o aperfeiçoamento do sistema. Como já dito em resenhas sobre o documentário, ele provoca, revolta, assusta e motiva. Com linguagem simples e com provas substanciais ele mostra crimes ambientais, sociais e econômicos que as grandes corporações cometem. O mínimo que este documentário provoca é o despertar do consumo consciente. Eu fui um destes despertados.
Assim, no supermercado, depois de trinta minutos tentando comprar os produtos não produzidos pelas grandes corporações tinha em meu carrinho somente alguns legumes e produtos de marcas locais. Faltavam produtos de higiene pessoal, bebidas, biscoitos, enfim, faltava quase tudo. Percebi que minha vida como consumidor consciente é que fora boicotada pela simples impossibilidade de comprar produtos básicos, pois eles são produzidos por grandes oligopólios. Percebi, também, que nenhuma atitude radical contra as corporações poderá mudar de forma abrupta a realidade que vivemos e nos condicionamos aceitar como sendo a única possível. Por isso escrevi essa coluna. Assista o filme e construa sua opinião e suas alternativas.
	
Claudio Marlus Skora é administrador, economista e mestre em Administração de Empresas.
Entre em contato com suas colaborações, críticas e dúvidas: claudio_skora@hotmail.com






Corporação sem Coração

Empreender dentro das empresas. Apresentar idéias, soluções, projetos. Colocar essas idéias em ação. Gerar resultados, gerenciar os resultados e obter novos êxitos. Basicamente são estes as etapas que um intra-empreendedor deve percorrer para obter êxito.
O intra-empreendedorismo foi apresentado em 1978 por 
Gifford Pinchot para caracterizar empresas que estimulam e incentivam as iniciativas empreendedoras de seus funcionários. Basicamente consiste em incentivar proatividade e inovação, ou seja, antecipar às mudanças de cenários e às necessidades e expectativas dos clientes e das demais partes interessadas e implementar idéias que sejam geradoras de um diferencial competitivo.
O IBIE Instituto Brasileiro de Intra-Empreendedorismo realiza todo ano uma pesquisa, em conjunto com a Revista Exame, para estabelecer o Ranking Brasileiro de Empreendedorismo Corporativo. Neste ranking o intra-empreendedorismo é medido pelo nível com que funcionários e/ou colaboradores se comportem como empreendedores em suas respectivas áreas, em benefício próprio e da empresa. Em 2004 a primeira colocada no ranking foi a Tupy, Indústria de fundição brasileira, sediada em Joinville, Santa Catarina. Além da Tupy, figuram entre as dez empresas como Odebrecht, Algar e Credicard, entre outras.

É lógico que o caminho para incutir essa cultura empreendedora não é fácil, mas inegáveis são os benefícios do estímulo à inovação nas organizações, pois essa postura acarreta no empoderamento dos funcionários, aumento de produtividade, comprometimento, responsabilidade e satisfação e isto gera crescimento na participação mercado. Isso é um diferencial competitivo importantíssimo nestes tempos de concorrência impiedosa.
Incentivar inovações nas práticas gerenciais, nos produtos e serviços ou ainda prospectar novos mercados é função de qualquer líder dentro de uma organização. Como diz o próprio Gifford Pinchot os cérebros de uma organização estão amplamente distribuídos...um por pessoa. Faça-os trabalhar para elas mesmas e pela empresa.
	
Claudio Marlus Skora é administrador, economista e mestre em Administração de Empresas.
Entre em contato com suas colaborações, críticas e dúvidas: claudio_skora@hotmail.com






Intraempreendedorismo é inovação

Recebi e-mail de leitor da coluna questionando-me sobre quais são os requisitos necessários para se implantar uma empresa de telemarketing. 
Telemarketing é toda e qualquer atividade desenvolvida através de sistemas de telemática e múltiplas mídias, objetivando ações padronizadas e contínuas de marketing, de acordo com a Associação Brasileira de Telemarketing.
Uma agência de telemarketing pode prestar serviços como: vendas (ativas/receptivas), atualização de cadastros, marketing político, pré e pós-vendas, SAC, agendamento de visitas, cobranças etc.
Para a implantação de um serviço como esse é necessário cuidados com os recursos humanos, tais como: a definição do perfil dos operadores; a seleção/treinamento dos operadores;o monitoramento e motivação das equipes;a construção do script;e a atuação do supervisor na produtividade da equipe.
Já a infra-estrutura necessária implica em: local apropriado para a operação amplo, arejado, com acústica e iluminação adequadas; postos de Atendimento com móveis ergométricos, linhas telefônicas, terminal de computador; tecnologia apropriada, ou seja, softwares e hardware compatíveis com objetivos e tamanho da operação; e identificação dos custos com a operação, tais como salários, encargos sociais, comissões, aluguéis etc.
No momento da implantação, esqueça tudo o que foi escrito acima não se esqueça do fundamental: não funcione adequadamente. Sim. Isso mesmo. Capacite os atendentes a dizer a expressão mais um momento a cada cinco palavras proferidas. Desenvolva também a expertise de encontrar pessoas quando quer vender algo e desaparecer quando for para resolver problemas da compra. Informe os atendentes que o segredo de tudo é anotar o tal número do protocolo, pois como sua empresa não irá resolver os problemas, o cliente irá procurá-lo inúmeras vezes. Tenha um sistema que vive travando pois assim você encontrará desculpa imediata para sua incompetência.
Trabalhe sua empresa de telemarketing desta maneira e, assim, cumpra com a missão a qual estas (des)organizações foram criadas: irritar as pessoas.


Claudio Marlus Skora é administrador, economista e mestre em Administração de Empresas.
Entre em contato com suas colaborações, críticas e dúvidas: claudio_skora@hotmail.com






Endomarketing: a importância da comunicação interna

Claudio Marlus Skora

Como blindar sua empresa contra fraudes, com Eric Dhaese | Café com ADM 475

Como blindar sua empresa contra fraudes, com Eric Dhaese | Café com ADM 475

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