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Todo mundo quer ter um reader, mas nem todo mundo pode pagar por um IPAD, todos os outros produtos similares são iguais ou mais caros, nisto vem a sacada da Amazon. &#8212;
Ontem o mercado digital ficou surpreso com o lançamento do Kindle Fire que é o novo reader da Amazon.
Para quem estava esperando mais um similar de IPAD no mercado, realmente &#8220;quebrou a cara&#8221;, a empresa apresentou um produto diferente optando por ressaltar variáveis contrárias ao que fazem o IPAD um sucesso.
Se você observar o mercado de Tablet, as principais empresas como a Samsung, LG e outras desenvolvem seus projetos sempre focando no IPAD, buscando entregar um produto com as vantagens similares do produto da Apple e não está dando muito certo.
Já o Novo Kindle Fire aposta em outros fatores para criar um novo mercado dentro do segmento de tablets, começando pelo preço de U$ 199,00 que é muito baixo, seguido pelo tamanho de 7 polegadas e o banco de livros e serviços da Amazon que é o maior e-commerce do planeta.
Eles conseguiram se livrar da tentação de criar um clone sem brilho do IPAD.
O aparelho não tem câmera, conta com uma tela pequena e não tem processamento robusto, mas cumpre sua função de ser um reader, uma central de mídia para pequenos aplicativos/jogos e por um custo mais acessível que os U$ 500 dos similares no mercado.
O legal disto tudo é o exemplo de como inovar no mercado identificando usuários que não estão sendo atendidos pelos produtos disponíveis e criar algo novo.

Estratégia de Inovação da Amazon com seu novo Tablet.

Todo mundo quer ter um reader, mas nem todo mundo pode pagar por um IPAD, todos os outros produtos similares são iguais ou mais caros, nisto vem a "sacada" da Amazon.

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Você empreendedor quer fluxo em seu site, por isto este título te chamou atenção. 
Mas não adianta ter uma grande quantidade de visitantes em uma página, se ninguém está comprando ou deixando o contato.
De forma curta, o melhor fluxo é aquele que gera maior vendas ou leads em comparação ao investimento feito, seja monetário ou de tempo. Se sua equipe passa uma tarde fazendo uma postagem de Facebook, você deve ter claro, qual o custo deste tempo e quantas vendas as horas geraram. 
Por isto, todas as suas ações devem ser monitoradas para que você não caia em métricas vaidosas e perca dinheiro. Alguns empreendedores não tem a mínima ideia de quanto vale um lead que veio de uma rede social, ou pior, se veio algum lead de lá.
Então a primeira regra para definir uma estratégia de fluxo eficiente é considerar as métricas de vendas e leads como importantes e deixar de lado as métricas vaidosas, como likes e visitantes. 
Por exemplo, simulando que você invista em dois tipos de fluxo para o seu site:
Fluxo A: R$ 500 reais que te retorna 200 visitas, mas apenas 1 lead de vendas. Um Lead igual a R$ 500 reais. Fluxo B: R$ 500 reais que retorna 30 visitas, mas 5 leads de vendas. Um Lead igual R$ 100 reais.
Claramente a primeira opção não é nem um pouco eficiente, apesar da quantidade de visitas.
Mas calma, nem por isto você deve anular o fluxo A de sua estratégia. Como tudo na vida, nem tudo é absoluto e o errado pode se tornar certo em questão de detalhes.
Por isto, outra dica para decidir se um fluxo é eficiente ou não, é comparar os leads com o espaço para onde você está canalizando este fluxo.
Isto mesmo. Antes de pensar em fluxo, você deve pensar no espaço que irá receber este fluxo. Não adianta levar os usuários para a página inicial do seu site, se você vende 30 ou 40 tipos de produtos diferentes para 10 públicos diferentes. Seu cliente tem que estar com MUITA,MUITA vontade de comprar de você para que a conversão ocorra. Se este for o caso do exemplo do Fluxo A, um lead é até muita coisa.
Como este exemplo, podem existir outras diversas variáveis que fazem um fluxo ser bom ou ruim para sua empresa.
Apesar de algumas pessoas defenderem fórmulas para vender. A verdade é que as variáveis são múltiplas e apenas testando, monitorando e desconstruindo a sua estratégia, você irá descobrir o caminho certo para sua empresa vender.
Cabe a você empreendedor decidir qual a melhor estratégia, tomando cuidado com armadilhas, interpretações erradas de dados ou métricas vaidosas.
Antes de pensar em que mídia investir, se deve estar em qual rede social, você deve estar segura que seu canal está pronto para converter visitantes em vendas. Evitando assim frustrações.

Qual a melhor estratégia de fluxo para um marketing digital eficiente?

Nós, pequenos empresários, temos uma verba limitada quando o assunto é marketing e precisamos tirar o máximo de vendas deste investimento, independente de quanto seja. Não é mesmo?
Para te ajudar listei abaixo três dicas que podem auxiliar na hora de desenvolver suas estratégias, se o objetivo for tirar mais vendas do suas ações online.
Primeira dica: Marketing é diferente de Vendas/Comercial
Esta dica pode parecer banal quando falada desta forma, mas algumas empresas esperam vender diretamente através do marketing digital.
Se o marketing realizasse vendas diretamente, as empresas não precisariam de vendedores, nem equipes comerciais.
Estratégias de marketing tem por objetivo criar desejo, necessidade, diferenciar , comunicar valores e outras variáveis que “auxiliam o processo de vendas”, mas não finalizam vendas.
Marketing e Vendas são áreas distintas e uma complementa a outra. Por isto, para realmente vender ou atrair clientes online, você precisar aplicar estratégias de vendas em seu marketing digital.
Por exemplo, Adwords e Redes sociais são estratégias de marketing, ou seja, elas colocam pessoas interessadas no topo do seu funil de vendas, mas você precisa de outras estratégias para tirar estas pessoas do topo e leva-las até o final do seu funil, que é aonde a venda se concretiza.
Existem diversos empreendedores que conseguem muitos likes, cliques e visitantes, mas poucas ou nenhuma venda, mesmo investindo alto. A razão para este cenário é que ele está gastando dinheiro e esforços apenas no marketing, esquecendo que também precisa de boas estratégias de vendas online para ter resultados. Segunda dica: A empresa deve dominar o processo de vendas em vez de deixar na mão dos clientes. 
Você controla todo o processo de compra do seu produto ou serviço, ou deixa o poder para seus clientes?
Se você não tivesse nenhum concorrente e fosse o único a oferecer determinado serviço ou produto com uma alta demanda, realmente você não precisaria gastar energia no processo de vendas. Os clientes viriam até você.
Agora, se sua realidade não é esta, você precisa levantar da cadeira e dominar seu processo de vendas.
Dominar o processo significa: você deve estar constantemente no radar de seus clientes, entrando em contato com eles ocasionalmente e quando eles estiverem prontos para o consumo, você deve fazer que eles gastem o mínimo de energia possível para a aquisição.
Muitos empresários acham que apenas com um anúncio de oferta online ou disparo de e-mails irão vender milhões ou que o cliente é obrigado a vir atrás deles, pois seu produto é o melhor do mundo.
No mundo real não existe venda por mágica. O que existe são 2 tipos de vendedores: aquele que tem medo de ser chato e o outro que vende.
Hoje, existem estratégias de vendas online eficientes ou formas de fazer marketing digital orientado para ações de vendas, tudo isto para fazer com que as empresas dominem este processo.
Terceira dica: Seu site deve ser prioritariamente uma ferramenta de vendas e não um espaço para focar em informações de marketing. 
Comparando seu marketing digital novamente com tipos de vendedores, qual você acha que vende mais?
Um que faz uma apresentação de vendas falando todas as 200 características do produto/ serviço, ou outro que escuta o problema do cliente e já mostra o produto/serviço solucionando aquele problema específico?
O segundo profissional vende bem mais e assim deve ser a o seu site. Em uma estratégia de vendas online a principal ferramenta da empresa é o site, mesmo que a mesma não venda online.
Na página da empresa o cliente pode deixar suas informações de contato, entrar em contato com vendedores ou comprar diretamente.
Fazer sites com muitas apresentações e características de produtos/serviços é como ser aquele vendedor que chega para o prospect fazendo uma apresentação de 30 minutos, sendo que o que resolve o problema do cliente é falado em 10 segundos.
Existe um mito, que na internet as empresas tem mais espaço para falar com os clientes, por isto a maioria dos empreendedores criam sites em que exaltam características na tentativa de criar demanda e se esquecem de criar caminhos para finalizar o negócio.
As estratégias de land page são a prova de que para uma empresa ter resultado online, um site precisa ser rápido e direto no objetivo de criar leads ou vender.
Gostou das dicas? Estas são apenas algumas formas de otimizar seu investimento. Continue acompanhando que sempre postarei novas técnicas para você tirar mais vendas de suas ações.

3 dicas de vendas para seu Marketing Digital

Existem 2 grandes grupos de estratégias digitais. 
O primeiro grupo e o mais conhecido é o das estratégias de divulgação. Estas são importantes para diversos “objetivos de marketing” da empresa e geram ótimos resultados se a mesma procura alcance, ou seja, pessoas sendo impactadas pela sua comunicação. O ruim deste tipo de estratégia é que a marca precisará de uma gestão comercial forte para converter este alcance em vendas.
Para grandes operações, que contam com equipes de marketing e equipes comerciais fortes, ou ainda, empresas que já são sólidas no mercado, investir em estratégias de alcance é um ótimo negócio. Já para empresas de pequeno e médio porte em que o marketing e o comercial caminham juntos, investir apenas em alcance digital é o mesmo que esperar que a venda aconteça “por milagre”. 
Para estas empresas, o melhor é utilizar estratégias do segundo grupo. Neste grupo, elementos comuns de uma gestão comercial são aplicados ao marketing digital, criando estratégias “hibridas” e mais eficientes.
Em vez de esperar que o cliente compre de você, pois foi impactado por um anúncio, utilizamos técnicas e robôs que funcionam como “vendedores digitais” evitando que aquele usuário saia do seu funil de vendas sem efetuar a compra.
Muitas das estratégias orientadas à vendas não possuem um custo alto, mas pedem uma forma diferente de trabalhar.
Para ilustrar, vou apresentar neste artigo 4 formas de usar o Facebook de forma mais eficiente, se seu objetivo é vender.
Dica 1 – Tire o usuário do Facebook.
O Facebook, como a maioria das redes sociais, é uma plataforma fechada. Ou seja, tudo que é feito e comunicado lá, fica apenas lá. 
Em uma estratégia de vendas, o primeiro passo para conquistar um cliente é conhece-lo. Saber um nome, um e-mail, um telefone ou um interesse é o mínimo necessário para iniciar um processo de vendas.
Enquanto o usuário for apenas “uma impressão”, “um visitante” ou “um like” seu processo de venda será limitado.
Assim a melhor estratégia de marketing de Facebook é impactar aquela pessoa, mas tirar ela desta rede o mais rápido possível, encaminhando para algum lugar em que você possa colher mais dados em troca de algum valor.
Dica 2 – Menos Likes e mais Cliques
O que move a evolução da internet é fazer mais coisas, com menos cliques. O internauta hoje está acostumado a encontrar o que procura com menos cliques possíveis.
Uma ação que pede muitos cliques dos possíveis clientes está fadada ao fracasso. Assim, pensando em economia de cliques e gestão comercial, você prefere que o usuário:
– 1 – “dê um like” em que a ação se resumirá nisto ( mesmo afetando o seu alcance orgânico)?
– 2- “um clique” em que você poderá levar este usuário para uma página em que colherá maiores informações sobre ele, transformando ele em um lead de vendas ou ainda um target para sua campanha de remarketing?
Eu prefiro um clique, dificilmente o usuário fará as duas coisas.
Dica 3 – Crie um único post e replique.
Em uma estratégia de vendas o alcance é importantíssimo, mas o principal diferencial está no que fazemos com estes dados de alcance. Alcance por alcance só gerará frustração no empreendedor. 
Grupos de Facebook, compartilhamentos e outras ações que aumentam seu alcance nesta rede, devem ser monitorados para você ter uma noção de quantos cliques eles geraram (lembrar que clique sempre é o mais importante).
Assim, a melhor estratégia é criar um post na página, com um link , e replica-lo em outros lugares como grupos e páginas pessoais. Assim, você tem o controle de dados do que aquela estratégia gerou de retorno para você.
Dica 4 – Menos imagens e mais Links 
Quando o usuário clica em uma imagem do Facebook o que acontece? A imagem aumenta e fica destacada em um lightbox. Super legal!!
Mas o que você prefere?
Um clique para colher os dados da pessoa e iniciar um processo de vendas, ou um clique para ela apenas ver a imagem maior? 
Se você é uma prefeitura, um humorista ou uma marca como a Coca Cola, usar imagens legais deve ser a base da sua estratégia. Agora, se você é uma empresa que quer iniciar processos de vendas, substitua imagens por links que atraiam pela funcionalidade.
Conclusão 
Importante deixar bem claro, que não existem estratégias melhores ou piores. As dicas que falei acima são para aquelas empresas que querem tirar mais vendas das suas ações. As outras ações mais tradicionais como likes e alcance também são válidas, mas geram outros objetivos de marketing.
Sua empresa pode estar vendendo muito utilizando estratégias de alcance no Facebook ou sem aplicar estas técnicas que listei neste texto. Mas faça o teste e aplique estas dicas em algumas das suas ações. A taxa de conversão será muito maior.

4 dicas para deixar o Facebook da sua empresa mais focado em vendas

Fernando da GNOG Mídia &amp; Tecnologia mostra como líderes inteligentes usam oportunidades + tecnologia para dominar mercados emergentes



Fernando é CEO da GNOG no México, uma das principais empresas de tecnologia e mídia digital da América Latina. Em apenas 6 meses, ele transformou o que seria uma operação temporária em um negócio sólido e em expansão. Reconhecido por sua visão estratégica na região latino-americana, Fernando desenvolveu um modelo de negócios único que combina planejamento estratégico com implementação prática. Sua experiência em identificar e capitalizar oportunidades emergentes, aliada ao uso inovador de IA, oferece insights valiosos para CEOs que buscam acelerar crescimento em mercados complexos.



<h2 class="wp-block-heading">Decisão baseada em resultados: o método anti-planejamento excessivo</h2>



Pergunta: Como você toma decisões estratégicas quando o mercado muda constantemente?



Insight de Fernando: “Eu balizo muito em resultado. Começamos online e acabou que fomos mais pro lado offline nos últimos anos. O resultado foi me mostrando isso. O modelo de negócio da GNOG é estilo planejadora no Brasil, que acaba encarregada de implementar tudo.”



O diferencial está na flexibilidade estratégica orientada por dados reais. Enquanto a maioria dos CEOs se prende a planos rígidos, Fernando usa uma abordagem adaptativa onde os resultados direcionam as decisões. Isso significa estar disposto a pivotar completamente - de online para offline - quando os números indicam uma direção melhor. Para líderes C-level, isso representa uma mudança fundamental: menos tempo em reuniões de planejamento, mais tempo analisando métricas que realmente importam para a receita.





<h2 class="wp-block-heading">Foco estratégico: a arte de dizer não para crescer</h2>



Pergunta: Como você mantém foco quando surgem oportunidades tentadoras em outros mercados?



Insight de Fernando: “O México é o meu foco. A importância da oportunidade é algo que me dirige. Por exemplo, uma ótima oportunidade no Brasil, eu até vou, mas a oportunidade precisa chegar antes.”



A genialidade está em criar critérios claros para expansão. Fernando não rejeita oportunidades - ele as hierarquiza. O México permanece como base sólida, mas ele está aberto a mercados adjacentes quando a oportunidade se apresenta com força suficiente. Isso evita a armadilha comum de CEOs que diluem recursos tentando estar em todos os lugares. Para executivos, significa definir seu “mercado âncora” e estabelecer critérios mensuráveis para quando vale a pena expandir.



<h2 class="wp-block-heading">IA como multiplicador de CEO: além da automação básica</h2>



Pergunta: Como a inteligência artificial está mudando sua forma de liderar?



Insight de Fernando: “Minimizou muito tempo, geração de novas oportunidades de negócio. Até contrato por IA eu já fiz. Estamos criando um produto usando a IA para automatizar social mídia. Hoje nós usamos robôs para ações automatizadas.”



O insight revolucionário é usar IA não apenas para eficiência, mas para geração de receita. Fernando vai além da automação básica - ele usa IA para criar novos produtos e identificar oportunidades de negócio. Elaborar contratos com IA libera tempo estratégico, enquanto produtos automatizados de social mídia abrem novas fontes de receita. Para CEOs, isso significa repensar IA como ferramenta de crescimento, não apenas de redução de custos.



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está mudando o jogo</h2>



Empresas como Netflix, Spotify e Amazon já demonstraram que o futuro pertence a quem combina flexibilidade estratégica com tecnologia inteligente. A diferença é que agora essa capacidade não está restrita apenas aos gigantes da tecnologia.



Fernando representa uma nova geração de líderes que não “usam” IA - eles “são” empresas potencializadas por IA. Enquanto a maioria ainda debate se deve adotar inteligência artificial, líderes como Fernando já estão criando produtos e processos que só existem porque a IA existe.



A metodologia que ele aplica - decisões baseadas em resultados + foco geográfico estratégico + IA como multiplicador - está se tornando o novo padrão para empresas que querem crescer rapidamente em mercados emergentes. Quem não adotar essa tríade ficará para trás.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai tirar seu sono</h2>



Você está gastando mais tempo planejando a estratégia perfeita ou testando o que realmente funciona?

A regra dos 6 meses: por que resultados reais valem mais que estratégias perfeitas

A chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem



Como especialista dedicado a compreender as dinâmicas entre gerações e as transformações do mundo do trabalho, tenho observado de perto a ascensão de um grupo que, em breve, moldará o cenário profissional de maneiras inéditas: a Geração Alfa. Nascidos a partir de 2010, esses jovens trazem consigo uma bagagem de familiaridade digital que transcende a simples habilidade; é uma verdadeira simbiose com a tecnologia que exigirá uma reconfiguração fundamental nas estratégias empresariais.



A Geração Alfa chegou ao mundo já conectada. Com smartphones, inteligência artificial e conectividade onipresentes, eles são, de fato, nativos digitais. Sua facilidade para aprender e se adaptar a novas ferramentas e plataformas é notável, superando as gerações anteriores. É como se "já nascessem com o HD da tecnologia instalado". A intuição digital e a habilidade multitarefa que possuem representam um valor imenso para as empresas que souberem aproveitar esse potencial.



No entanto, essa mesma imersão digital moldou suas expectativas e valores de maneira distinta. Para a Geração Alfa, a busca por sentido no trabalho se equipara, senão supera, a importância da remuneração. Eles anseiam por se conectar com organizações que compartilhem seus ideais e que demonstrem um compromisso genuíno com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Acredito que essa busca por significado é um dos pilares que guiarão suas escolhas de carreira.



Outro fator crucial é a valorização da flexibilidade e do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Criados em um ambiente de informação instantânea e comunicação fluida, eles naturalmente tendem a ter menor tolerância a modelos de trabalho rígidos e hierárquicos que não reconheçam a importância da harmonia entre as esferas da vida.



Diante desse panorama, a adaptação das empresas não é uma sugestão, mas uma necessidade iminente. Estratégias de recrutamento e retenção precisam ser urgentemente repensadas. A criação de ambientes de trabalho mais dinâmicos e colaborativos, o investimento em tecnologias de ponta que otimizem processos e a implementação de programas de desenvolvimento contínuo que valorizem o aprendizado e a evolução constante são medidas indispensáveis.



A preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores também emerge como um ponto central. A Geração Alfa prioriza o equilíbrio emocional, e as empresas que desejam atrair e reter esses talentos precisarão oferecer um suporte abrangente que atenda a essas necessidades.



Acredito que a chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem, se tornem mais ágeis e construam um futuro mais promissor. Aquelas que souberem acolher e integrar as habilidades e expectativas desses jovens talentos estarão não apenas preparadas para o futuro, mas na vanguarda da transformação do mundo profissional. O momento de ajustar as velas e navegar nesta nova corrente é agora.

Mercado de trabalho em transformação: a chegada da Geração Alfa

As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível



Todos concordam que, atualmente, está muito difícil se concentrar. O celular não para de avisar a chegada de mensagens, notificações de redes sociais e vídeos novos. Isso atrapalha porque nosso cérebro não consegue fazer várias coisas bem ao mesmo tempo. A Universidade de Stanford mostrou, em estudo de 2024, que pessoas que tentam estudar enquanto checam o celular têm desempenho 25% pior em tarefas que precisam de atenção, como resolver problemas ou escrever. É como se o cérebro ficasse “dividido” entre o aprendizado e as notificações.



Além disso, quando pulamos de uma tarefa para outra, como sair de um projeto ou estudo para ver uma mensagem, uma parte do cérebro fica presa na tarefa anterior. Isso é chamado de resíduo de atenção e dificulta focar no que está fazendo agora. Passar muito tempo em vídeos curtos, como os do TikTok ou Instagram, também treina o cérebro para querer coisas rápidas e novas o tempo todo. Isso faz com que seja mais difícil se concentrar em algo que leva tempo, como ler um livro ou resolver um problema complicado. No Brasil, onde as pessoas gastam, em média, 5 horas por dia no celular, segundo dados de 2024 da DataReportal, esse problema é ainda mais sério, especialmente para jovens.





<h2 class="wp-block-heading">Como treinar o foco</h2>



A boa notícia é que dá para treinar o cérebro para se concentrar melhor, mesmo com tantas distrações. Uma maneira simples é meditar 10 minutos por dia. Não precisa ser nada complicado: é só sentar em um lugar calmo, fechar os olhos e prestar atenção na sua respiração. Se a mente começar a pensar em outras coisas, é só trazê-la de volta para a respiração. A Frontiers in Psychology publicou, em 2023, que quem medita assim melhora a atenção em até 30% em poucas semanas.&nbsp;



No trabalho, algumas empresas estão criando maneiras de ajudar os funcionários a se concentrarem. A Ambev, por exemplo, começou em 2024 a adotar horas sem notificações em seus escritórios no Brasil. Durante esse período, os funcionários desligam e-mails e mensagens para focar em tarefas importantes. Isso aumentou a produtividade em 15%, garante a empresa.&nbsp;



Estar na natureza também faz uma grande diferença. Passar 20 minutos em um parque, olhando para as árvores ou ouvindo o som dos pássaros, ajuda o cérebro a descansar e se concentrar melhor depois.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Um convite para redescobrir o potencial</h2>



A pergunta não é se ainda somos criativos, mas se estamos dispostos a criar os espaços certos para que a criatividade volte a respirar. Não se trata de esperar um ambiente ideal, mas de começar, mesmo que aos poucos, a construir um cotidiano que valorize a curiosidade, o erro, o tempo livre para pensar e a coragem de propor algo novo.



Pense na última vez que você se permitiu sonhar sem limites ou se dedicou a aprender algo novo só pelo prazer de descobrir. O que te impede de fazer isso hoje? Pequenas ações como essas podem reacender a faísca que o conecta àquela criança curiosa que já foi. E, mais importante, elas podem inspirar mudanças maiores: em sua casa, em seu trabalho ou até na forma como você enxerga o futuro.



As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível. Em um mundo que exige soluções para desafios como mudanças climáticas, desigualdade e avanços tecnológicos, a criatividade não é um luxo, mas uma necessidade. Então, comece hoje. Pegue um lápis, desligue as notificações, e deixe sua mente voar. O que você pode criar? E como isso pode mudar o mundo ao seu redor?&nbsp;



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

Estratégia de Inovação da Amazon com seu novo Tablet.

Raphael Lacerda

IA e Cibersegurança: como a Kaspersky está redefinindo o setor, com Roberto Rebouças

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Sobre o autor

Raphael Lacerda

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