Recentemente tivemos no Brasil o grande evento de música do país, o Rock in Rio, e este mês, na cidade de Paulina/SP, acontece outro grande evento, o SWU. Independente do tipo musical que cada um prefere, eventos nesse porte podem nos dar inúmeras lições sobre o mundo corporativo. Primeiramente, temos os anônimos, que embora não sejam eles que estejam em cima dos palcos, não sejam eles que estão sendo procurados pelos participantes desses eventos, eles são a grande maioria de profissionais desse acontecimento, e sem eles, nada disso seria possível. Quantas vezes dentro do mundo corporativo, nos esquecemos dos bastidores, da importância das outras pessoas, não valorizamos o companheiro de trabalho por imaginar que o trabalho dele não é fundamental para a empresa. Mas assim como nos eventos musicais, se as inúmeras pessoas, que executam inúmeras pequenas tarefas isoladas, fossem abandonadas por um só profissional, por menor que fosse a sua tarefa, o espetáculo não estaria completo. De um outro lado, podemos olhar os artistas, aqueles que sobem aos palcos, que são a “atividade fim” dos festivais de música. E deles podemos extrair inúmeras outras lições. Uma delas é quando conhecemos a história de muitos deles, que “ontem” estavam no meio da multidão, admirando quem subia ao palco, e no intervalos entre um festival e outro, se esforçavam para aprimorar suas técnicas musicais, e de repente, se encontram ali em cima. Agora as estrelas são eles. E dentre os poucos que têm a honra de serem convidados a protagonizar esses grandiosos eventos, temos ainda, 2 tipos de profissionais: – os de talento nato: São as pessoas daqueles palcos que nunca estiveram em uma escola de música, que simplesmente um dia tiveram acesso a um instrumento, a um microfone e perceberam que havia uma sintonia entre eles e a música. São aquelas pessoas que com pouco tempo de observação, qualquer um percebe que ela nasceu para aquilo que faz. – os de talento desenvolvido: São aquelas pessoas, que a sintonia entre eles e o instrumento não era tão boa assim, que muitas vezes foram desacreditados por outros, instruídos a procurarem outro ofício. Mesmo assim não desistiram, estudaram, se dedicaram, insistiram, levaram muitos “nãos”, tiveram muitas portas fechando em sua frente. Mas as dificuldades só os tornou mais fortes, e a persistência os fez chegar lá. Diante de todos esses tipos de profissionais, há uma unanimidade: Todos eles, chegaram onde estão, tiveram a oportunidade de se sentirem parte desses grandiosos eventos, seja nos trabalhos de bastidores ou em cima dos palcos por uma atitude em comum: determinação. Eles encontraram seus talentos, o que queriam para suas vidas, o trabalho que lhes traria satisfação, pois se sentiriam empregando seus dons. Se formaram, se dedicaram, lutaram por seu espaço, suas oportunidades e conseguiram. Já diz o ditado: Encontre um trabalho que você goste e não trabalhará nem mais um só dia em sua vida. Qual é o seu talento? Onde você quer chegar? Qual palco você quer subir? O que tem feito por isso?