Não bastasse o pouco tempo, em função dos estudos, o candidato tinha que se adequar para concorrer ao mercado de trabalho, a lista de exigências cresce cada vez mais. E esta competitividade está em nível global. De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o número de autorizações para estrangeiros trabalharem no País cresceu 13% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período em 2010, e 30% em 2010 em relação a 2009 (Fonte: IG – Carreiras – Economia) Aumento da concorrência. Um mercado de trabalho global tem esta conseqüência. Os estrangeiros fazem o que os brasileiros fizeram e vem fazendo há anos atrás. A crescente busca das empresas por profissionais qualificados e as recentes crises no exterior fazem com que estrangeiros tenham interesse em imigrar no país. E este interesse é gradual. Cabe ao brasileiro demonstrar sua iniciativa pra sair na frente, mais do que nunca. Até pouco tempo atrás a maior exigência era o conhecimento de um 2º idioma, principalmente o inglês e, para algumas formações, conhecimentos específicos em informática. Mesmo assim, apenas cursos são suficientes? Em primeira instância, afirmaria que sim. Mas, vejo que apenas o ensino superior não significa uma vaga no mercado de trabalho. Ao passar do tempo notamos que nem toda teoria se aplica a prática. E constata-se que o diferencial requisitado no mercado, é a vivência, a experiência do profissional. Se você fez parte de um projeto rentável, que ampliou o market-share, client-share, reduziu custos e etc. pode valer muito mais do que um curso de idiomas no exterior ou até mesmo um curso específico da profissão. Conforme Faccina (2011), com a diminuição dos níveis hierárquicos, diminuíram as possibilidades da chamada promoção vertical. Contudo, a movimentação horizontal foi incrementada. Portanto, tenha um conhecimento macro da empresa, do seu negócio, concorrência e mostre como ela pode crescer. Acredito que o diferencial está mais no que você pode fazer, tem para oferecer do que você sabe.