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Por Alexandre Porto
 Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro mecânico estadunidense inicialmente técnico em mecânica e operário. 
 É considerado até hoje o &#8220;Pai da Organização Científica do Trabalho&#8221;. Seus métodos de aplicação no cotidiano do trabalho que visavam à produção eram baseados em estudos de tempos e movimentos. 
 E um dos principais fatores é que Taylor adotava uma visão mecanicista em relação ao homem que para ele era considerado homo economicus, em que o homem não precisaria perder tempo pensando ao produzir; pois sua principal função era exercer a mesma tarefa, &#8220;alienadora&#8221;, ou seja, produzindo um mesmo bem material aplicando os mesmos movimentos e, consequentemente, pensando menos. 
 Assim a produção tendia a aumentar segundo Taylor. Nos dias de hoje podemos ainda observar no mercado capitalista que a principal função é produzir e lucrar.
 O homo economicus ainda existe, pois isso é o que fortalece a produção aquecida do mercado capitalista. Empresas tendem ainda trabalhar de forma mecanicista e um exemplo disso são as empresas terceirizadas que fazem com que seus operários produzam um mesmo material que nem sabem para o que servirá (alienação); e que exportam seus materiais produzidos a grandes multinacionais, onde as mesmas têm seus lucros maximizados ao produzirem um bem material com produtos comprados a preços bem pequenos por estas empresas terceirizadas e, consequentemente, venderem seus produtos a preços altos. 
 Taylor afirmava: &#8220;o homem é pago para trabalhar e não para pensar&#8221;.

Métodos de Frederick Winslow Taylor ainda são usados.

Por Alexandre Porto Frederick Winslow Taylor foi um engenheiro mecânico estadunidense inicialmente técnico em mecânica e operário. É considerado até hoje o &#8220;Pai da Organização Científica do Trabalho&#8221;. Seus métodos de aplicação no cotidiano do trabalho que visavam à produção eram baseados em estudos de tempos e movimentos. E um dos principais fatores é que [&hellip;]

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Administradores | Conhecimento para Resultados

Por Alexandre Porto 
Os profissionais do setor de Recursos Humanos trabalham muito para trazer resultados eficazes as organizações. E uma das tarefas que norteia esse setor é a remuneração, ou seja, a responsável por um dos subsistemas do setor de Recursos Humanos. No entanto, a regra para se remunerar uma pessoa segue alguns padrões que geralmente são comuns entre as empresas. Então o porquê de se remunerar uma pessoa? E como fazer isso? 
Deixarei claro algumas medidas que se executadas podem melhorar o sistemas de cargos e salários de uma organização. 
Um dos principais fatores que as empresas, em geral, utilizam para remunerar um profissional está nas responsabilidades. E quando falo em responsabilidades quero dizer às responsabilidades que o cargo em si exige. 
Um exemplo muito comum que poderia desenhar o que disse acima pode ser entendido da seguinte forma. Temos um cargo de ASG (Auxiliar de Serviços Gerais) e um cargo de Gerente de Tesouraria e logo temos que remunerar os dois. Mas será que a remuneração de ambos será a mesma? Será que um cargo tem mais responsabilidades que outro? Perguntas assim respondem por si só como os profissionais de Recursos Humanos remuneram os cargos e, conseqüentemente, as pessoas que o ocupam. 
Portanto, para um diretor de uma empresa um desvio de dinheiro no setor de tesouraria iria sair bem mais caro do que apenas um simples descuido no setor de serviços gerais. Deu pra entender o porquê das diferenças salariais? 
Um dos métodos que são usados para achar a média salarial de uma classe de profissionais é a pesquisa salarial que além de antiga é muito usual nas empresas, ainda nos dias de hoje. E outra ferramenta muito utilizada dentro das empresas para manter uma política salarial justa é o documento que delimita e pormenoriza as faixas e classes salariais. Este documento é responsável por manter uma ordem hierárquica dentro das empresas em todas as classes de profissionais regulando os salários dos empregados. 
Existem várias formas de criar esse documento, mas para isso é preciso saber que cargos criar e que salários aplicar para cada classe e faixa. Um dos métodos já mencionado foi à pesquisa salarial, mas ela é a principio o elemento que dirá que salário aplicar a classe inicial de determinada classe de profissionais. Portanto, precisaremos saber que remuneração dar as faixas salariais que farão parte deste documento, e para isso as empresas utilizam alguns métodos de cargos e salários. Os quais são o sistema de pontos, o sistema hay, sistema hoyler, sistemas de fatores, graduação ou classificação e categorização de cargos. 
Em suma, podemos perceber que são diversos os métodos utilizados para remunerar determinado cargo, e que são as responsabilidades dos cargos que são as responsáveis pelas diversas políticas salariais existente nas organizações.

Remuneração.

Por Alexandre Porto 
As empresas que hoje possuem os melhores setores de recursos humanos, são as responsáveis pelo alto índice de pessoal satisfeito com seu trabalho. A motivação nunca esteve tão presente em nossas empresas como nos dias de hoje. E o que ou a quem se deve esses altos índices de satisfação? Essa, provavelmente, deve ser a pergunta que muitos profissionais de diversas empresas devem questionar. 
A velha e famosa prática que a Escola Clássica de Administração adotava, nos dias de hoje, já não é mais responsável por esse crescimento acentuado de retenção dos profissionais dentro das organizações. Incentivos monetários, constante vigilância e treinamento, não respondem por si só resultados bons, mas era sobre essa base que se firmava a Escola Clássica. 
Nos dias de hoje, existem outras variáveis que se bem implantadas podem trazer tanto uma significativa melhoria na produção quanto na retenção dos profissionais dentro das empresas. E como fazer isso? 
O trabalho que eventualmente se desenvolve no setor de RH (Recursos Humanos), deve ser bem planejando e implantado. Porém os fatores que devem ser desenvolvidos estão ligados a realização intrínseca e extrínseca das pessoas. Opâ.. você disse realização intrínseca e extrínseca? Mas o que seria isso? 
As pessoas ou recursos humanos que contribuem diretamente para a produção de qualquer organização, precisam, para se sentirem realizadas ou motivadas com o seu trabalho de mais que incentivos financeiros, ou seja, aquilo que vem de fora (extrínseco) carros, dinheiro, viagens, brindes. Ela necessita, também, de um reconhecimento por uma tarefa bem executada ou quem sabe até festas para melhorar o clima da empresa, cursos e paletras, mas tudo isso com intuito de trazer para seus colaboradores aquilo que vem dentro (intrínseco). 
O que devemos ter em mente em detrimento dessa Nova Economia está relacionado a forma de como queremos que nossas empresas estejam frente ao mercado, especificamente aos nossos concorrentes diretos. Entretanto, para que isso ocorra devemos cuidar da saúde de nosso patrimônio ao qual se faz com uma gestão eficaz. 
Os principais recursos que movem as empresas são as pessoas e elas devem estar cada vez mais motivadas para que isso ocorra. 
Agora.. do que adianta as empresas possuirem os melhores equipamentos ou melhores tecnologias se quem move elas são as pessoas? Recursos esses que são responsáveis pela saúde organizacional.

Motive bem seus Recursos.

A Escola Clássica de Administração Científica foi a primeira escola da área. Criada com o princípio de legitimar a personalidade racional-legal em oposição à personalidade tradicional, dentro das Empresas. Antigamente Max Weber desenvolveu três argumentos segundo os quais se baseava a personalidade humana e partiu do princípio que existem três tipos de personalidades: a carismática, a tradicional e a racional-legal. Com base na personalidade carismática, partia do pressuposto de que era uma forma de personalidade humana na qual o ser humano era visto na figura de um herói pelos seus atos. Temos como exemplo os líderes, os profetas, guerreiros dentre outros. Sobre a personalidade tradicional, Weber salienta que era baseada nos costumes e tradições, ou seja, na figura dos senhores feudais e patriarcas que foram garantidos pelos costumes religiosos e crenças de uma sociedade. Além disso, temos uma nova personalidade na tentativa de se difundir com o sistema industrial a racional-legal, que para Max Weber era a melhor forma de organização social, tendo como fundamento a legitimação das regras que visavam um melhor desempenho nas atividades industriais que estava surgindo no final do século XIX e início do século XX. A Escola Clássica vai tentar impor a legitimação da personalidade racional-legal dentro das Empresas a partir de um dos mais conhecidos fundadores da Escola Clássica de Administração Científica, Frederick Winslow Taylor. Para se chegar às origens da Escola Clássica, faz-se necessário observar fatos que ocorreram na história. Por volta do século XVIII, Descartes negou todo conhecimento com base em costumes e tradição e propôs o método de racionalidade para resolver qualquer tipo de problema. Já no século XIX, o racionalismo atingiu seu apogeu para no século seguinte ser aplicado às ciências naturais e sociais. Mas o campo do trabalho ainda não havia sido afetado pela racionalização, mesmo com a introdução das máquinas. Nessa mesma época surgiram os pioneiros da racionalização e, por terem idéias semelhantes, ficaram conhecidos como fundadores da Escola Clássica. Um dos principais fundadores dessa Escola chamava-se Taylor. Engenheiro do Norte USA, até hoje ele é conhecido como “Pai da Organização Científica do Trabalho”. Seus métodos de trabalho eram baseados em experiências que envolviam o controle de tempo e os movimentos desnecessários a execução de uma tarefa. Também preferia trabalhar sempre com a indução do método dedutivo, ou seja, que parte da observação do geral para depois trabalhar com o detalhe de um objeto. E outro importante contribuinte era Fayol, também engenheiro. No entanto sua formação era francesa, o que o fez preferir sempre trabalhar com o método lógico-dedutivo, e era mais um administrador de cúpula. Era dele a principal divisão das tarefas de um administrador que eram: planejar, controlar, comandar, comandar e coordenar. Uma das principais idéias que assentam o edifício teórico da Escola Clássica é que alguém será um bom administrador à medida que seus passos forem planejados e organizados de maneira cuidadosa e racional. Para os contemporâneos dessa Escola, o homem era considerado um ser racional e, a partir do momento que toma uma decisão, sabe o curso das ações que é disponibilizado bem como a consequência da opção que escolheu. Trabalhava-se com o pressuposto de racionalidade absoluta em relação ao homem. E uma das frases que mais se fazia presente naquela época era que aos administradores e engenheiros cabia estabelecer as normas e aos operários apenas obedecer. O homem era visto, segundo Taylor, como homo economicus, onde a constante vigilância, o treinamento e incentivos financeiros eram fatores que garantiam por si só uma boa produção. Mas para os contemporâneos de Taylor, como o psicólogo Henry Gantty, o incentivo financeiro era uma das falhas da Administração Científica, pois o homem precisava de incentivos diferentes para assegurar uma boa produção. Gantty salientou a efetivação dos incentivos psicossociais, tais como prestígio social, auto-realização, reconhecimento, dentre outros. A produção era outra principal idéia que se fazia necessária nessa época. Afirmava-se que a única maneira certa, se descoberta, ia maximizar a eficiência do trabalho e diminuir os custos com a produção, ou seja, analisando o trabalho em suas diferentes etapas e diminuindo os movimentos desnecessários de forma que os simplifique e reduzam ao mínimo. A definição que se tinha de Organização, não era de estrutura, e sim o modo pelo qual uma empresa administra de forma organizada o processo de produção de maneira eficiente para atingir seu objetivo principal, o lucro. Segundo a Escola Clássica, para que uma empresa atingisse seu objetivo através da Organização os seguintes fatores que seguem se faziam necessário: - Divisão do trabalho; - Poucos subordinados para cada chefe e um alto grau de concentração das decisões; - Acumulação de tarefas obedecendo ao critério de semelhança dentro dos setores da empresa; - Ações se deslocavam para a empresa e não para os colaboradores, portanto buscava-se a melhor estrutura e sistemas perfeitos. Podemos também mencionar o Fordismo como um dos elementos que contribuem para o acervo de conhecimentos que se tem da Escola Clássica. Em uma época onde o trabalho era baseado na produção em massa nas chamadas “esteiras”. Ford implantou a fabricação de um modelo de carro, o Ford Bigode Preto. Essa foi uma fase marcante para sociedade, pois ele colocou esses carros a preços baixos fazendo com que mais pessoas pudessem ter um carro, mas ele salientava que alguém poderia ter um carro a preço baixo desde que esse fosse o Ford Bigode Preto e de cor preta. Muitas pessoas naquela época não tinham acesso a carros e, por custarem muito caro, só os mais milionários podiam possuir. Em suma, a Escola Clássica de Administração Científica contribuiu de forma a ser uma ciência que estava em sua fase inicial e as Escolas que posteriormente ia surgindo tinham a intenção de estudar o objeto da administração de modo a se ter sempre uma nova visão no campo. Além disso, as Escolas que iam surgindo sempre recebiam críticas em relação às posteriores.

Métodos de Frederick Winslow Taylor ainda são usados.

Alexandre Porto

Ele conheceu todos os países do mundo — e quer te ensinar como, com Anderson Dias

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