leadership

LEADERSHIP

negociacao-2

NEGOCIACAO

gestao-3

GESTAO

consultoria-2

CONSULTORIA

falandobem

FALANDOBEM

financasessenciais

FINANCASESSENCIAIS

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Administradores PREMIUM

Primeiro é interessante que se defina o que é negócio: &#8220;&#8230; transação comercial&#8230;&#8221; (dicionário Michaelis online), porém pode representar qualquer tipo de transação, envolvendo ou não dinheiro ou troca de mercadorias. Fazer negócio pode ser uma conversa em que há troca de conhecimentos, um treinamento, uma entrevista ou um sorriso do vendedor quando o cliente entra no estabelecimento.
A marca não se reduz somente à logomarca da empresa que, aliás, deve ser a representação gráfica dos principais conceitos da organização. A marca é tudo aquilo que envolve os negócios de uma empresa, todas as regras de negociação interna e externa, regras e padrões do atendimento, processos, tipos de produtos e/ou serviços, qualidade, público-alvo, cultura, ou seja, tudo o que envolve a empresa.
Em suma podemos dizer que a marca é traduzida pelos valores da empresa e de seus sócios, idealizados na fundação do empreendimento e que deveriam perdurar eternamente. Valores conceituais como honestidade, criatividade, inovação, que traduzam, cada um deles, norteamentos de como agir, o que vestir, o que dizer, o que fazer e, até, o que pensar em quaisquer situações que possam ocorrer.
Além dos valores, as empresas possuem o que é chamado de cultura organizacional, que é o conjunto de costumes, crenças e rituais das pessoas que ali trabalham, criados ao acaso ou sob imposição indireta do fundador, proprietário ou principal gestor.
O conceito de brand as business é justamente o alinhamento dos valores pessoais de cada colaborador com os valores da marca, ou o que a marca valoriza, simultaneamente a uma mudança da cultura organizacional no que diz respeito principalmente aos costumes e às crenças estabelecidas.
Sob uma visão mais ampla, o brand as business tem como objetivo principal a conceituação (criação de conceito) da marca para cada uma das pessoas envolvidas com ela, que entendem e prezam pela sua perpetuação.
A implementação de um programa de brand as business é um processo lento e gradual e quando bem aplicado, obtém como resultado colaboradores que pensam do modo com que o dono gostaria que todos pensassem. Por possuir uma ampla magnitude de mudanças e alta complexidade dos treinamentos necessários, o ideal é obter ajuda de um profissional de fora da empresa.
A aplicação acertada deste conceito é ponto fundamental para a longevidade da marca e conseqüentemente da empresa, pois contribui diretamente com o índice de fidelização de clientes para com a marca, o que trás garantia de maior faturamento no curto e longo prazo e, contribui também, para a reeducação dos colaboradores com relação ao modo de trabalho, desperdício e processos, o que reduz gastos e aumenta a lucratividade.
Para isso é necessário, primeiramente, definir da marca: os valores, a missão, a declaração de visão (que é a explicação detalhada de como a empresa seria se ela fosse perfeita, ideal), o público-alvo e cliente ideal e as principais forças ou pontos fortes.
Feito isso é hora de treinar e liderar. Treinamentos sucessivos, sendo uma hora por semana com todos os colaboradores, desde o CEO até o porteiro, claro que não todos juntos necessariamente, e em modelo aberto, livre para discussão e interatividade. Liderança firme e que inspire confiança é crucial para que os valores não se tornem ruínas durante o árduo período de mudança.
Juntamente com o brand as business, deve-se iniciar o empowerment, ou seja, descentralização de decisões banais que tomam tempo valioso dos profissionais que possuem maiores responsabilidades e que podem ser tomadas pelos colaboradores da linha de frente, liberando tempo para ações mais lucrativas e objetivas de supervisores e gerentes.

O conceito "brand as business": a marca como negócio

Como fazer para que todos os colaboradores de uma empresa ajam e tomem decisões de acordo com os valores e conceitos propostos por uma marca?

O conceito "brand as business": a marca como negócio | Administradores

Home

Artigos

O conceito &#8220;brand as business&#8221;: a marca como negócio

Informação e Educação para líderes e suas equipes. Notícias, artigos, cursos, palestrantes, mentorias e treinamentos personalizados para profissionais e empresas

Administradores

https://cdn.administradores.com.br/app/uploads/2023/06/06200454/Logo-administradores.png

Administradores | Conhecimento para Resultados

Para que serve o conselho administrativo? Para confeccionar o planejamento estratégico onde estão contidos todos os objetivos, direcionamentos, condutas, modelos e análises que devem ser seguidos pelo executivo na hora da tomada de decisão.
É o conselho administrativo que define todas as orientações de como, onde, quando e por que as ações devem ser realizadas.
Para que um executivo é contratado? Para colocar em prática a estratégia maior da organização, tomando decisões acertadas que visam crescimento, maior lucratividade do negócio e o cumprimento dos objetivos presentes no planejamento estratégico.
Para que serve uma equipe de executivos? Para ajudar o executivo-chefe, o CEO, a tomar as decisões necessárias de forma mais ponderada e eficaz, além de tomar decisões menores no que diz respeito ao seu setor.
Os executivos devem ainda planejar, controlar e organizar suas ações e implantações de modo a alcançar seus objetivos, através de liderança e treinamento. E devem ter a liberdade de modificar alguns aspectos de cada projeto quando julgarem necessário.
O processo de descentralização do poder pode ser perigoso e desastroso assim como quaisquer ações desta magnitude, mas tem sido provado nas empresas mais modernas que essa autonomia dada às pessoas trás mais agilidade e aumenta consideravelmente o índice de assertividade das decisões.
Além disso, as pessoas sentem como se a empresa fosse delas aumentando a produtividade, o comprometimento, a qualidade de vida no trabalho e a eficiência e a eficácia dos processos, tendo como conseqüência maior confiabilidade, lucratividade e rentabilidade.
É fato que as empresas e os profissionais que praticam o empowerment têm desempenho muito maior do que a média e é fato que as empresas que investem em seus recursos humanos também têm desempenho consideravelmente maior do que a média, como mostra estudo realizado pelas revistas Você/SA e Exame – "as 150 melhores empresas para você trabalhar" de 2010.
Para que o empowerment dê certo, é necessário realizar um trabalho bem feito de brand as business, técnica que consiste na constante repetição dos valores, conceitos e direcionamentos da marca, como se fosse uma lavagem cerebral. Como resultado disso as pessoas passam a agir dentro dos parâmetros da marca, tomando decisões coesas e corretas de maneira natural. É a marca como negócio.
Imagine a rapidez e a satisfação de clientes e colaboradores se todas as pessoas da organização, inclusive vendedores e o pessoal que faz o contato direto com os clientes, tiverem as informações necessárias e o poder de tomar decisões no momento do fechamento do negócio ou em um momento de recuperação de um cliente.
Há um medo generalizado quando se fala em delegar poder, principalmente em pequenas empresas e ainda mais quando se fala na "linha de frente" da empresa, mas se for aplicado simultaneamente a um projeto de brand as business, incluindo-se neste projeto o conceito de empowerment como conceito da marca, os resultados virão: maior fidelização de clientes, maior rapidez e agilidade no atendimento e em implantações de novos projetos e, claro, maior lucratividade.
Sem dúvida o empowerment seguido do brand as business são conceitos que trazem fortes vantagens competitivas para a empresa diante do mercado atualmente.

Brand as business: uma condição para o empowerment

Um projeto de implantação do conceito Brand as Business consiste no treinamento periódico intensivo dos colaboradores, envolvendo desde o faxineiro até os diretores da empresa, tratando dos conceitos da marca, que devem ser repassados para cada funcionário tornando-os verdadeiros representantes da empresa perante o mercado.Quando falamos em mercado incluem-se os familiares e amigos do colaborador, assim como quaisquer pessoas que ele tenha contato, que são também consumidores. Portanto cada membro da organização é um agente de publicidade e propaganda potencial.Mesmo que a empresa invista freqüentemente em treinamentos específicos de cada função, um projeto desse escopo é importante para que o aproveitamento e assimilação desses treinamentos sejam maiores, chegando próximos de 100%.Objetivando conseguir o máximo de eficácia, a implantação do Brand as Business deve ser formada por treinamentos conceituais da marca, ministrados paralelamente ao desenvolvimento técnico dos colaboradores e servindo como um catalisador das ações internas e externas da empresa.Para isso é necessário que haja uma mudança na cultura organizacional, fazendo todo o pessoal agir de acordo com os conceitos disseminados. Ou seja, o grupo de pessoas se transforma em uma equipe unida que começa a trabalhar para o mesmo sentido, com os mesmo objetivos.Todos os envolvidos passam a compreender perfeitamente como devem agir em determinadas ocasiões, como devem falar, como se comportar, tudo de acordo com os valores e visão da empresa, anteriormente determinados pelo alto escalão.Porém, o conteúdo deve ser abordado de uma forma com a qual os colaboradores se sintam e sejam co-criadores e "donos" dos objetivos, visão e valores pré-determinados. Os participantes do projeto (colaboradores) acabam por pensar e se comportar de acordo com os parâmetros da marca, sem perceber, como se esses fossem seus próprios parâmetros.Para alcançar esses resultados, se faz necessária a realização de um estudo detalhado da marca, através de reuniões e entrevistas com os diretores, gerentes e demais colaboradores para entender os principais conceitos e transcrevê-los. Aprovado o projeto, os treinamentos são iniciados podendo ser feitos em grupos para não comprometer as operações da empresa.Um projeto bem estruturado de implantação do Brand as Business tem como objeto, além de treinamentos que envolvem desde atendimento ao cliente, passando por vendas e pós-venda, até a parte comportamental e intelectual dos colaboradores, também uma campanha de marketing e publicidade interna: o chamado endomarketing.As primeiras áreas a sentirem a diferença proporcionada são, respectivamente: atendimento ao cliente, clima organizacional, vendas, qualidade operacional, cooperação mútua e melhor aproveitamento de treinamentos específicos da função, marketing pessoal e comportamento, financeiro.Exemplificando: na implantação de um projeto de Brand as Business bem planejado, o que acontece? O pessoal começa a pensar mais criticamente e acaba por se comportar e tomar decisões da mesma forma que os diretores tomariam, pois as responsabilidades sobre o sucesso ou fracasso da empresa passam a ser da equipe como um todo. Não há mais formação de sub-grupos internos, as famosas panelas, pois as pessoas buscam o mesmo objetivo: o sucesso e crescimento da organização.Com essa cooperação, o melhor resultado em vendas e a melhora do atendimento são perceptíveis, trazendo resultados financeiros e econômicos no médio e longo prazo.Dependendo da profundidade e dos objetivos do projeto, é possível ainda aplicar o Downsizing (diminuição do tamanho da empresa em número de funcionários e instalações), diminuindo custos sem diminuir a produtividade nem a qualidade dos produtos e serviços prestados.

Como implantar um projeto de Brand as Business bem-sucedido

A chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem



Como especialista dedicado a compreender as dinâmicas entre gerações e as transformações do mundo do trabalho, tenho observado de perto a ascensão de um grupo que, em breve, moldará o cenário profissional de maneiras inéditas: a Geração Alfa. Nascidos a partir de 2010, esses jovens trazem consigo uma bagagem de familiaridade digital que transcende a simples habilidade; é uma verdadeira simbiose com a tecnologia que exigirá uma reconfiguração fundamental nas estratégias empresariais.



A Geração Alfa chegou ao mundo já conectada. Com smartphones, inteligência artificial e conectividade onipresentes, eles são, de fato, nativos digitais. Sua facilidade para aprender e se adaptar a novas ferramentas e plataformas é notável, superando as gerações anteriores. É como se "já nascessem com o HD da tecnologia instalado". A intuição digital e a habilidade multitarefa que possuem representam um valor imenso para as empresas que souberem aproveitar esse potencial.



No entanto, essa mesma imersão digital moldou suas expectativas e valores de maneira distinta. Para a Geração Alfa, a busca por sentido no trabalho se equipara, senão supera, a importância da remuneração. Eles anseiam por se conectar com organizações que compartilhem seus ideais e que demonstrem um compromisso genuíno com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Acredito que essa busca por significado é um dos pilares que guiarão suas escolhas de carreira.



Outro fator crucial é a valorização da flexibilidade e do equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Criados em um ambiente de informação instantânea e comunicação fluida, eles naturalmente tendem a ter menor tolerância a modelos de trabalho rígidos e hierárquicos que não reconheçam a importância da harmonia entre as esferas da vida.



Diante desse panorama, a adaptação das empresas não é uma sugestão, mas uma necessidade iminente. Estratégias de recrutamento e retenção precisam ser urgentemente repensadas. A criação de ambientes de trabalho mais dinâmicos e colaborativos, o investimento em tecnologias de ponta que otimizem processos e a implementação de programas de desenvolvimento contínuo que valorizem o aprendizado e a evolução constante são medidas indispensáveis.



A preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos colaboradores também emerge como um ponto central. A Geração Alfa prioriza o equilíbrio emocional, e as empresas que desejam atrair e reter esses talentos precisarão oferecer um suporte abrangente que atenda a essas necessidades.



Acredito que a chegada da Geração Alfa ao mercado de trabalho não representa um desafio invencível, mas sim uma oportunidade singular para que as empresas inovem, se tornem mais ágeis e construam um futuro mais promissor. Aquelas que souberem acolher e integrar as habilidades e expectativas desses jovens talentos estarão não apenas preparadas para o futuro, mas na vanguarda da transformação do mundo profissional. O momento de ajustar as velas e navegar nesta nova corrente é agora.

Mercado de trabalho em transformação: a chegada da Geração Alfa

As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível



Todos concordam que, atualmente, está muito difícil se concentrar. O celular não para de avisar a chegada de mensagens, notificações de redes sociais e vídeos novos. Isso atrapalha porque nosso cérebro não consegue fazer várias coisas bem ao mesmo tempo. A Universidade de Stanford mostrou, em estudo de 2024, que pessoas que tentam estudar enquanto checam o celular têm desempenho 25% pior em tarefas que precisam de atenção, como resolver problemas ou escrever. É como se o cérebro ficasse “dividido” entre o aprendizado e as notificações.



Além disso, quando pulamos de uma tarefa para outra, como sair de um projeto ou estudo para ver uma mensagem, uma parte do cérebro fica presa na tarefa anterior. Isso é chamado de resíduo de atenção e dificulta focar no que está fazendo agora. Passar muito tempo em vídeos curtos, como os do TikTok ou Instagram, também treina o cérebro para querer coisas rápidas e novas o tempo todo. Isso faz com que seja mais difícil se concentrar em algo que leva tempo, como ler um livro ou resolver um problema complicado. No Brasil, onde as pessoas gastam, em média, 5 horas por dia no celular, segundo dados de 2024 da DataReportal, esse problema é ainda mais sério, especialmente para jovens.





<h2 class="wp-block-heading">Como treinar o foco</h2>



A boa notícia é que dá para treinar o cérebro para se concentrar melhor, mesmo com tantas distrações. Uma maneira simples é meditar 10 minutos por dia. Não precisa ser nada complicado: é só sentar em um lugar calmo, fechar os olhos e prestar atenção na sua respiração. Se a mente começar a pensar em outras coisas, é só trazê-la de volta para a respiração. A Frontiers in Psychology publicou, em 2023, que quem medita assim melhora a atenção em até 30% em poucas semanas.&nbsp;



No trabalho, algumas empresas estão criando maneiras de ajudar os funcionários a se concentrarem. A Ambev, por exemplo, começou em 2024 a adotar horas sem notificações em seus escritórios no Brasil. Durante esse período, os funcionários desligam e-mails e mensagens para focar em tarefas importantes. Isso aumentou a produtividade em 15%, garante a empresa.&nbsp;



Estar na natureza também faz uma grande diferença. Passar 20 minutos em um parque, olhando para as árvores ou ouvindo o som dos pássaros, ajuda o cérebro a descansar e se concentrar melhor depois.&nbsp;



<h2 class="wp-block-heading">Um convite para redescobrir o potencial</h2>



A pergunta não é se ainda somos criativos, mas se estamos dispostos a criar os espaços certos para que a criatividade volte a respirar. Não se trata de esperar um ambiente ideal, mas de começar, mesmo que aos poucos, a construir um cotidiano que valorize a curiosidade, o erro, o tempo livre para pensar e a coragem de propor algo novo.



Pense na última vez que você se permitiu sonhar sem limites ou se dedicou a aprender algo novo só pelo prazer de descobrir. O que te impede de fazer isso hoje? Pequenas ações como essas podem reacender a faísca que o conecta àquela criança curiosa que já foi. E, mais importante, elas podem inspirar mudanças maiores: em sua casa, em seu trabalho ou até na forma como você enxerga o futuro.



As grandes inovações da história, da roda à internet, nasceram de mentes que ousaram imaginar o impossível. Em um mundo que exige soluções para desafios como mudanças climáticas, desigualdade e avanços tecnológicos, a criatividade não é um luxo, mas uma necessidade. Então, comece hoje. Pegue um lápis, desligue as notificações, e deixe sua mente voar. O que você pode criar? E como isso pode mudar o mundo ao seu redor?&nbsp;



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

A economia da distração e o preço da improdutividade digital

Se você já tem uma marca no mercado, proteja enquanto ainda há tempo. E se está começando, não espere o problema bater à porta



Na última semana, recebi no escritório uma empresária do ramo de materiais de construção que viveu uma situação comum, mas extremamente desconfortável: ela descobriu que sua marca — nome e logotipo — estava sendo usada, de forma idêntica, por uma empresa de uma cidade vizinha.&nbsp;



A identidade visual era a mesma, as cores, a tipografia, o nome... tudo igual, como se tivessem feito um simples “copia-cola”.



A empresária em questão já atuava há vários anos no segmento de materiais de construção, consolidando sua presença no mercado com duas lojas físicas em cidades distintas. Seu percurso foi marcado por muito esforço, reconhecimento da comunidade local e um posicionamento que se torna cada vez mais expressivo diante dos concorrentes.



O cenário começou a mudar quando, inesperadamente, recebeu a ligação de um parente residente em outra cidade. Curioso, ele perguntou se ela estava expandindo os negócios para novas regiões, ao que prontamente respondeu que não havia planos de abertura de novas unidades.&nbsp;



Foi então que veio a surpresa: o parente relatou ter encontrado uma loja com fachada praticamente idêntica à da empresária — o logotipo, nome da marca e ramo de atuação eram os mesmos. Na prática, tratava-se de uma cópia fiel da identidade visual e do título do estabelecimento, instalada em uma cidade vizinha.



A primeira reação, claro, foi de indignação. Mas, como costumo dizer, em momentos como esse é necessário respirar fundo e agir com estratégia.&nbsp;



O primeiro passo foi verificar a situação jurídica da marca. Infelizmente, ela ainda não tinha o registro no INPI. E isso muda tudo.





Sem o registro, não há exclusividade garantida sobre o uso da marca. Mesmo que ela seja a primeira a usar o nome ou a identidade, a ausência de registro limita — e muito — as possibilidades de defesa imediata.&nbsp;



Felizmente, após uma análise técnica, identificamos que ainda era possível registrar a marca com segurança.&nbsp;



A partir daí, começamos também a mapear os concorrentes que estavam utilizando a marca indevidamente. E a descoberta foi ainda mais surpreendente: outras empresas, em cidades diferentes de outros estados do Brasil, também estavam utilizando o mesmo nome. Isso acendeu um alerta vermelho. O risco de perder o controle da marca era real. Por isso, estruturamos um plano de ação: protocolar o pedido de registro no INPI, elaborar notificações extrajudiciais e acompanhar os movimentos de outras empresas para resguardar a posição da cliente no mercado.



Esse caso me motivou a escrever esta coluna porque é exatamente isso que acontece com centenas de marcas todos os meses no Brasil.&nbsp;



E muitas vezes, a proteção só é procurada quando o problema já está posto. A verdade é que o registro da marca deveria ser um dos primeiros passos da construção de um negócio.&nbsp;



Não importa se você tem um pequeno comércio, uma clínica, uma loja online ou um perfil no Instagram: se você tem uma marca, ela é um ativo valioso. E ativos precisam ser protegidos.



Inspiração ou Cópia?



Aproveito também para fazer um alerta para quem está do outro lado dessa história: pessoas que, ao criar uma marca, saem procurando referências na internet, se “inspiram” demais em marcas já existentes ou que replicam identidades visuais de forma pouco ética.&nbsp;



Isso pode gerar uma série de problemas. A cópia de nome e logotipo pode configurar violação de direitos de marca.&nbsp;



Além do prejuízo jurídico, há também o risco de sua empresa ser obrigada a mudar de nome, perder redes sociais, domínio e credibilidade. Sem contar com a imagem negativa perante o mercado. Por isso, inspiração é uma coisa, cópia é outra completamente diferente.



Registrar a marca é mais do que uma formalidade. É uma estratégia de sobrevivência, de posicionamento e de crescimento. E, principalmente, é uma forma de proteger o que você está construindo com tanto esforço: uma empresa sólida, reconhecida e respeitada.



Se você já tem uma marca no mercado, proteja enquanto ainda há tempo. E se está começando, não espere o problema bater à porta.&nbsp;



Faça da proteção jurídica o primeiro passo, não o último.&nbsp;



Nos vemos na próxima.



Lívia F Silva

O conceito "brand as business": a marca como negócio

Felipe Restini Henrique

IA e Cibersegurança: como a Kaspersky está redefinindo o setor, com Roberto Rebouças

IA e Cibersegurança: como a Kaspersky está redefinindo o setor, com Roberto Rebouças

Sobre o autor

Felipe Restini Henrique

Seja Premium e tenha acesso ao nosso arsenal de cursos

Mais artigos deNegócios e Gestão

Mercado de trabalho em transformação: a chegada da Geração Alfa

A economia da distração e o preço da improdutividade digital

Copiaram minha marca. E agora?