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Tal questionamento leva-nos a visualizar que o departamento de pessoal é o órgão que realiza a política da organização. Este é o setor que envolve todas as informações e registros relativos a cada colaborador, ou seja, desde sua admissão até o desligamento. O departamento de pessoal, o chamado de DP, é parte integrante de praticamente de todas as organizações exceto as de porte muito pequeno que é normalmente inexistente o DP, pois as atividades são realizadas pelo “Contador” da organização. Todavia, o DP é imprescindível para o bom funcionamento das funções administrativas da empresa, onde envolve a ligação entre o empregador e os colaboradores. 
 
 Porém o departamento de pessoal é a unidade de execução vinculada ao departamento de recursos humanos incumbida da administração do cadastro e da folha de pagamento do pessoal.
 
Entretanto, o objetivo do departamento de pessoal é elaborar e executar planos, diretrizes e política destinados a prover a empresa de pessoas competentes, habilitado, satisfeito e estável. O departamento de pessoal é, predominantemente, um órgão de staff, que dentro de suas atribuições, presta permanente assistência a todos os setores da empresa, contribuindo, desta forma, para a sua eficiência e seu desenvolvimento.
 
As atribuições básicas do departamento de pessoal estão relacionadas a executar e fazer cumprir as leis e regulamentos que se aplicam ao pessoal, promover a implantação de um sistema de avaliação do mérito, prestar a necessária assistência aos funcionários e estabelecer e promover a execução de programas regulares de treinamento para o pessoal e entre outras atribuições.
 
Dessa forma, para uma grande empresa dar o necessário cumprimento as suas múltiplas atribuições, a mesma deverá se especializar nos cincos setores que a compõe: Seleção e Recrutamento, Movimentação e Registro, Treinamento, Cargos e Salários e por fim Benefícios.
 
Essas atribuições são dirigidas por um chefe especialista, com atribuições e responsabilidade definidas. No entanto, a somatória dessas atribuições e responsabilidades delegadas aos titulares dos setores é responsabilidade geral da chefia do departamento de pessoal.
 
Embora amplamente comentado, isto é o elo entre a diretoria e os funcionários. Nesse sentido o departamento de pessoal, o departamento de pessoal, exerce um papel muito importante na organização tem como função de demostrar para o próprio funcionário com transparência que a organização na qual trabalha é um lugar bom para se trabalhar, e assim apontar para a organização quando o funcionário se destaca e ou quando o mesmo precisa ser capacitado e também auxiliado em algum aspecto organizacional.
 
Muito embora se saiba que hoje o departamento de pessoal está dando lugar aos Recursos Humanos que tem como valorização das pessoas e zelar pela integridade da imagem da organização. Os recursos humanos têm um foco muito forte com o DP, como também recrutamento, seleção, treinamento, avaliação, remuneração, higiene e segurança do trabalho, relações trabalhistas e sindicais e muitos outros fatores importantes que ajudam na satisfação do ser humano, agregando valores para todos da organização. Pois o DRH (Departamento de Recursos Humanos) tem a função de cuidar das pessoas, se preocupa com o colaborador dentro da organização, de tal forma que o mesmo treina-o e capacita-o para desempenhar suas funções atuais e também futuras, assim beneficiando tanto a empresa quanto os colaboradores.
 
Por fim, entende-se que o departamento de pessoal é responsável pela parte burocrática da organização como admissões e demissões de funcionários, cálculos e fechamento de folha de pagamento onde gera os impostos a pagar, cálculo de rescisão de contrato, concessão de férias, afastamentos, 13º salário, faz cumprir a lei segundo a CLT (Consolidação das Leis de Trabalho). Portanto, o responsável por esse departamento é o Contabilista, profissional com conhecimento na área trabalhista e previdenciária.
 
 
Pamela Rocha é formada em Recursos Humanos pela Universidade de Mogi das Cruzes &#8211; UMC, especialista na área gestão de pessoas.
E-mail: pamela.rocha_rh@hotmail.com.br
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O departamento pessoal na organização

O que é Departamento de Pessoal? E qual é a importância desse departamento na organização?

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Entende-se que esse esquecimento possa ter ocorrido com a implantação de metodologias inadequadas ás reais necessidades organizacionais. As metodologias de avaliação de desempenho, até então eram premissas que contrariavam a construção de um trabalho em equipe. Contudo, essa avaliação era focada no individuo, objetivando um clima mais competitivo entres os colaboradores.
 
No entanto a avaliação de desempenho não tem um fim em si mesmo, mas é um instrumento, um meio, uma ferramenta para melhorar os resultados dos recursos humanos da organização.
 
Diante disso, as empresas atualmente necessitam de uma nova abordagem da metodologia que não apenas eleve o alto nível de produtividade, qualidade e satisfação dos clientes internos e externos, como também buscam a motivação das pessoas que compõe o ambiente organizacional fazendo com que culmine com o sucesso cada vez maior da organização.
 
Mas afinal, qual é o principal objetivo da avaliação de desempenho no âmbito organizacional? Tal questionamento leva a responder que o objetivo da avaliação é analisar o desenvolvimento dos colaboradores promovendo uma melhoria constante de crescimento pessoal e profissional. Por se tratar de um instrumento que tange a medir a competência de cada colaborador no exercício do cargo, durante certo período de tempo. É através da avaliação de desempenho que a empresa coleta dados e informações preciosas sobre a performance de seu colaborador, assim melhorando ações e políticas organizacional por meio de programas de melhoria do desempenho dos funcionários.
 
Sempre que se utilizar a Avaliação de desempenho é necessário ter em mente que são as pessoas que estão elas mesmas, interessadas em sua própria automotivação, e isso precisa ser preservado em princípio, caso se queira contar com empregados realmente motivados.
 
Muito embora, hoje esta avaliação torna-se indispensável, afinal empresas têm a necessidade de obtenção e manutenção da competitividade, ou seja, requer uma metodologia que avalie a contribuição das pessoas para esse resultado.
 
Em virtude do que foi mencionado, conclui-se que o presente artigo relata que a avaliação de desempenho é de extrema importância nas empresas. Ela se faz necessária porque é através dela que se pode coletar informações das capacidades de comportamento e rendimento daqueles que são a parte principal de uma organização e que tem maior interesse no assunto, os colaboradores. Se todas as empresas aplicar esse tipo de avaliação, sem dúvida ajudará a identificar possíveis problemas que acabam atrapalhando o desempenho de cada um e consequentemente ajudará a encontrar soluções para resolvê-los.

Avaliaçao de Desempenho Humano nas Organizações

<div> A origem desse conhecimento é o trabalho humano, no qual é construído socialmente, á medida que o homem, em suas atividades cotidianas, se depara com algum tipo de problema, ou seja, enquanto não ocorrem problemas, se aceita a realidade como certa e o conhecimento como verdadeiro. </div>
<div> </div>
<div>O conhecimento é visto, ao mesmo tempo, como recurso chave pessoal que atualmente desempenha um papel muito importante nos processos econômicos, e os investimentos em bens físicos. Os países, as empresas e as pessoas que detêm um grau maior de conhecimento são mais bem-sucedidos, produtivos e reconhecidos. Diante de tal realidade, o papel estratégico do conhecimento difunde cada vez mais. Os tradicionais fatores de produção, terra - isto são recursos naturais, mão de obra e capital não desapareceram, mas tornaram-se secundários, assim eles podem ser obtidos facilmente, uma vez que haja conhecimento. De um lado as organizações estão rapidamente procurando forma de gerenciar o imenso potencial que seus ativos do conhecimento podem proporcionar, rumo á era da inovação.</div>
<div>Segundo os autores Davenport e Prusak (1998) explicam que o conhecimento é decorrente da informação, que por sua vez, deriva de conjuntos de dados. Esses conjuntos são séries de fatos ou eventos isolados, que se transformam em informações ao adquirirem significados.</div>
<div>Dessa forma o conhecimento pode ser visto como conjunto de informações reconhecidas e integradas pela pessoa dentro de um esquema preexistente, assim que as informações são transformadas em conhecimento por meio da intervenção das pessoas, seja reconhecendo essas informações, seja integrando-as.</div>
<div>Atualmente a perda de conhecimento tácito nas organizações públicas está sendo um dos principais problemas na gestão do conhecimento, pois está questão não pode ser simplesmente resolvida com as novas tecnologias que surgem como a criação de intranets que são adotadas nas empresas ou documentos em mídia digital. </div>
<div>A gestão do conhecimento está intimadamente relacionada a conceitos como, aprendizagem organizacional, organização de aprendizagem, memória organizacional, compartilhamento da informação e trabalho colaborativo, sendo que o conhecimento é definido como o processo pelo qual uma organização consciente e sistematicamente coleta seu acervo de conhecimento que pode e deve ser gerenciado em prol da melhora do desempenho da empresa para atingir seus objetivos. </div>
<div>O conhecimento das empresas é fruto das interações que ocorrem no ambiente de negócios e que são desenvolvidas por intermédio do processo de aprendizagem. O mesmo pode ser entendido também como informação associada à experiência, à intuição e aos valores.</div>
<div>No ano de 2003 (Terra, 2003), foi publicada uma coletânea de casos de empresas brasileiras, baseadas em depoimentos de praticantes a respeito de suas experiências nas áreas de gestão do conhecimento e-lerning. De forma geral, as práticas relatadas mostram que o tema gestão do conhecimento é percebido de forma ampla pelos praticantes. Abrange assuntos distintos, desde as atividades de treinamento (sendo uma forma mais utilizada de pensar o processo de aprendizagem e disseminação de novas competências), passando pelo registro de melhores práticas, até o mapeamento de conhecimentos. Observa que no atual contexto das empresas brasileiras, a exemplo do que ocorre no cenário mundial, não existe uma concepção universal de gestão do conhecimento. </div>
<div>Por fim, a gestão do conhecimento nas organizações está relacionada aos processos de aprendizagem e à conjunção dos processos de aquisição e desenvolvimento de conhecimentos, bem como disseminação e de construção de memórias, num processo coletivo para a elaboração das competências necessárias à organização. A tendência em gestão do conhecimento no setor público brasileiro tem projetos para a estruturação e disseminação de memória organizacional, utilizando tecnologia internet, se assim podemos chamar, sendo os e-mails, intranets, chats entre outros meios de comunicação. Essa tendência cada vez mais é utilizada nas organizações públicas tendo como base a internet para implementação de treinamentos à distância.</div>
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<div>Pamela Rocha é formada em Recursos Humanos pela UMC – Universidade de Mogi das Cruzes, especialista na área gestão de pessoas.</div>
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<div>Email: <a href="mailto:pamela.rocha_rh@hotmail.com.br">pamela.rocha_rh@hotmail.com.br</a></div>

Gestão Do Conhecimento No Âmbito Organizacional: Tendências E Perspectivas

Atualmente, o papel do líder tem evoluído muito na organização, e seu papel faz a total diferença, pois é ele que forma equipes vencedoras que geram melhores resultados positivos para o meio organizacional. No entanto, o líder deve conhecer todos os subordinados para que assim o resultado final seja concretizado com sucesso e, atenda as necessidades da organização conforme as exigências.
Mas, observa-se que, o líder vem assumindo uma postura na qual ele se compromete com seus liderados. O verdadeiro líder é aquele que sabe compartilhar a visão da empresa, alinha as pessoas em torno de um objetivo comum, seu foco está em desenvolver pessoas, construir relação e promover inovações, fazendo do seu trabalho eficaz.
Desta forma, há os seguidores do lider, ou seja, seus liderados que se espelham em suas atitudes, de tal modo que o poder do líder na organização pode influênciar de forma positiva no comportamento do grupo numa verdadeira equipe. Embora que, o líder consegue motivar, passar voleres, transmitir confiança e comprometimento com cada um, e sabe desenvolver o talento da sua equipe.
No entanto, ressalta-se que, o líder na organização deve ser um agente de mudanças que saiba enfrentar a realidade da empresa, identificando as competencias da sua equipe e oportunidades propostas, tanto interno da organização como no nicho de atuação da mesma.
Conforme apresentado acima, o líder tem o papel de aumentar a competitividade da empresa, estar em sintonia com o mundo, buscar uma visão holística, promover contatos externos, sendo uma das responsabilidades do líder como representante da empresa, sempre bem informado e implantar o "follow up" – criar sistema de acompanhamento.
O líder não trabalha sozinho ele precisa das pessoas para trabalhar junto a ele. Perante a este, o seu papel na organização faz a total diferença, também é responsável pela expansão da organização através de uma boa liderança, as pessoas são capazes de aprender com ele. Em virtude disso, a humildade faz com que as pessoas aprendem a trabalhar em equipe, agregando valores e cooperação para o objetivo comum, sendo um dos fatores mais importante numa organização, ou seja, a união das pessoas umas com a outras.
Sendo assim, as empresas carecem hoje profissionais modernos em todos os níveis, gente com capacidade de liderança é essencial para elas. Porém um líder reúne um conjunto de qualidades, força, poder de decisão, visão de futuro. Ele é como o comandante que define o caminho e as ordens. Ele é o desbravador que vai além do futuro, cria mudanças e antecipa-se aos fatos. E também é o visionário que enxerga tudo de longe. Afinal, este líder está totalmente preparado para liderar o seu papel na organização.
Por fim, as organizações estão enfrentando grandes mudanças, surgindo desde então a necessidade de se buscar alternativas para aumentar a eficácia, assim garantido seu lugar e sucesso no mercado que atualmente este mais e mais competitivo. Diante disso, observamos que no cenário empresarial a liderança está ocupando um espaço muito importante de seu papel, que é a motivação humana no ambiente organizacional.

O real papel do líder na organização

Mais do que um plano de carreira, adotar uma mentalidade estratégica sobre si mesma é aprender a transformar valores, escolhas e reputação em ativos que constroem futuro



Quando pensamos em marcas, logo vêm à mente empresas, produtos, logotipos. Mas há uma marca que todos carregamos e, muitas vezes, negligenciamos: a nossa própria. A forma como nos posicionamos, nos comunicamos e nos relacionamos cria, todos os dias, a percepção que o mundo terá sobre nós.



Na vida pessoal e na carreira, pensar-se como marca não é sobre criar uma persona artificial, mas sim sobre alinhar identidade, valores e propósito à forma como nos apresentamos. É estratégia pura: clareza de quem somos, consistência nas escolhas e coerência nas ações.



Assim como uma empresa define seu propósito, uma pessoa também pode perguntar: o que quero entregar ao mundo? Esse questionamento serve como norte para decisões de carreira, relacionamentos e até estilo de vida. O que se escolhe postar nas redes, aceitar ou recusar em termos de projetos, com quem se conecta, tudo comunica.





E, como toda marca forte, pessoas também precisam cuidar da sua reputação. Não basta competência técnica; é preciso transmitir confiança, autenticidade e capacidade de gerar impacto. Em um mercado cada vez mais competitivo e saturado, quem tem uma narrativa bem construída se diferencia.



Mais que uma estratégia de carreira, pensar-se como marca é uma estratégia de vida. É compreender que nossa história pode ser contada de forma inspiradora, que nossos aprendizados podem virar autoridade e que nossas escolhas podem ser faróis para outras pessoas.



A pergunta, portanto, não é se você tem uma marca pessoal, mas qual história sua marca está contando agora. E a resposta a essa pergunta pode ser o ponto de virada para a construção de uma trajetória mais consciente, autêntica e poderosa.

Quando pensar em si mesma vira estratégia

Como está o mundo digital aí na sua casa?



O uso excessivo do celular, jogos de computador e também de celulares podem atrapalhar muito o futuro profissional dos jovens que em breve vão decidir sobre a escolha profissional.



Alguns pais podem até questionar que atrapalhar não é um problema desde que o filho chegue ao seu destino final que é uma formação superior e que no futuro possa lhe garantir segurança, pensando na parte financeira e que de certa forma ele consiga seguir sua vida.



Mas esse pensamento não é correto. Talvez você já esteja cansado de ouvir tantas pessoas dizendo que a vida é curta e você precisa aproveitar o máximo que você puder, não é verdade? Indiscutivelmente isso é uma grande verdade, porém, as pessoas que tem problemas ao longo da sua escolha profissional e até mesmo depois que já estão no mercado de trabalho passam por muitas dificuldades e quando percebem, o tempo já passou e muito, e aí eles começam se arrepender de não ter feito nada melhor antes para evitar esse problema que enfrentam agora.





Um processo de orientação vocacional, seja individual, seja em grupo ou mesmo em escolas, visa também mostrar ao aluno como é importante desde cedo ter essa ideia de futuro profissional bem amadurecida em sua mente. O aluno não precisa pensar e refletir sobre isso todos os dias, porém, ele precisa antes mesmo de concluir o ensino médio ter esclarecido muitas dúvidas sobre o que ele quer ser quando crescer etc.



Para quem já é adulto e tem a sua formação profissional, que já atua profissionalmente, sabe muito bem como foi difícil essa decisão no passado. Muitos pais inclusive tiveram dificuldades nas suas escolhas profissionais no passado, e atualmente querem evitar que isso aconteça com o filho, porém, não sabem como agir e podem atrapalhar neste processo. Em muitos casos os pais querem que os filhos sejam o que eles não conseguiram ser, ou querem que eles sigam suas opiniões baseados em achismos, ou simplesmente copiando a escolha de um colega ou familiar que teve algum sucesso, e faz com que os filhos sigam caminhos que eles não fazem nem ideia o que é, e muito menos querem seguir.



Há também situações mais fortes onde os pais obrigam os filhos a cursarem determinada formação superior e depois de concluída não sabem exatamente o que fazer e por onde começar, mas como o tempo já passou e já fizeram a formação forçada, iniciam uma segunda formação quando isso é possível e tentam se encontrar profissionalmente já com uma idade um pouco mais avançada.



Existem muitos relatos de profissionais que hoje atuam profissionalmente que se arrependem amargamente de terem escolhido e terem feito tal formação.



A única maneira de evitar tantos problemas durante este processo é pedir ajuda para profissionais que conheçam bem deste assunto, ou torcer para que mesmo com atrapalhadas dê tudo certo.



® Sou&nbsp;, especialista em carreira e empreendedor.&nbsp;Meu trabalho é auxiliar quem deseja melhores resultados na carreira, liderança e escolha profissional.

Perigos do mundo digital - atenção futuros profissionais

Segundo especialista, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia



Sabe aquela notícia tão impactante que você se lembra exatamente onde estava e o que estava fazendo quando a ouviu? Ou a primeira vez que você foi à praia e viu o mar? A novidade é uma espécie de cola para a memória. Mas por quê? Segundo a neurocientista Lila Davachi, da Universidade Columbia, viver algo novo fortalece a lembrança do evento em si e também intensifica as memórias associadas àquele dia. É como se a novidade acendesse um farol no cérebro, iluminando tudo ao redor.



Isso se chama “efeito penumbra”. É quando eventos rotineiros ganham mais nitidez quando ocorrem no mesmo dia de algo novo. Em outras palavras, viver experiências diversificadas aumenta a riqueza do nosso mapa de lembranças. Isso explica por que períodos de monotonia (como durante a pandemia) pareceram durar tanto e, paradoxalmente, deixaram poucas memórias marcantes.



A boa notícia? Podemos cultivar a novidade de maneira intencional. Basta quebrar a rotina: caminhar por um novo trajeto, conversar com alguém diferente, mudar o ambiente de trabalho, experimentar algo que nunca provamos. A memória adora surpresas,&nbsp; e quanto mais genuínas, melhor.



As emoções funcionam como filtros e amplificadores da memória. Elas decidem o que fica e o que se perde. Pesquisas com usuários de aplicativos como o HippoCamera, que registram eventos diários e emoções associadas, mostram que acontecimentos marcados por alegria, medo, surpresa ou tristeza têm muito mais chance de serem lembrados com detalhes e de forma mais duradoura. E tem mais: lembranças associadas a emoções positivas tendem a se organizar de maneira mais coesa. É como se nosso cérebro ligasse automaticamente os pontos felizes de uma história.



Por outro lado, emoções negativas intensas, quando repetidas ou não processadas, podem interferir na clareza da memória e até gerar falsos registros. Em situações de trauma, por exemplo, a memória pode fragmentar ou ser dissociada da consciência.



Por isso, trabalhar o modo como processamos emoções, por meio da meditação, da escrita, da psicoterapia ou até da arte, melhora o bem-estar e organiza o que lembramos de nós mesmos.



<h2 class="wp-block-heading">Os smartphones ajudam ou atrapalham?</h2>



Depende de como usamos. Durante muito tempo, achou-se que os smartphones estavam nos tornando mais distraídos e esquecidos. E há verdade nisso. Mas a outra face dessa moeda é que, usados com propósito, esses dispositivos estão abrindo novas portas para a ciência da memória.



Pesquisas recentes demonstram que aplicativos de registro de experiências, como o HippoCamera mencionado anteriormente, ajudam tanto pesquisadores quanto usuários a entenderem o que lembram, como lembram e por que lembram. Esses apps permitem o mapeamento de padrões emocionais, hábitos de sono e tipos de eventos que se tornam memoráveis.



Além disso, ao permitir o replay consciente de eventos marcantes (via vídeo, texto, foto ou áudio), eles promovem um processo conhecido como “reconsolidação”, que reforça o vínculo emocional e sensorial com a lembrança original.



Isso nos devolve uma parte importante do processo de lembrar: o poder de escolher o que queremos guardar, e a chance de fortalecer o que realmente importa.



* Charles Betito é fundador da MIND station e especialista em educação corporativa e saúde mental

O departamento pessoal na organização

Pamela Rocha

Da crise ao faturamento: como essa empresa de mineração se transformou, com Christian Hluchan

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