Enquanto solteiro em algumas situações confrontei o meu pai e agora casado também já fui confrontado pelo meu filho… No instante em que isso acontece o sentimento que temos, estando em ambos os lados, é o de uma espécie de “orgulho” pelo insucesso… Depois… O futuro se mostrava incerto e só quando o tempo passou é que pude olhar e tirar algo bom dessas experiências, Eis algumas reflexões: Em um embate o imaturo (normalmente insatisfeito) começa o conflito; e se tem o poder e quer mostrar, comete exageros; o “esperto” usa armas que ferem os sentimentos do outro; e se pode piorar, comporta-se como louco invadindo o que é privativo, chegando a agressão. Enquanto o maduro (nem sempre acompanha a idade) encontra a melhor forma de abordar; se tem o poder deixa de lado e prefere abrir o diálogo; sendo prudente busca o conhecimento e a sabedoria que necessita sobre a situação e sobre o outro; e o contato preferido é o olho no olho onde normalmente a verdade ou o melhor caminho surge. Isso não é arte ou o desastre da negociação? Relacionamento entre pai e filho trabalha com hierarquia, autoridade (uso do poder) e amizade, já entre mãe e filho em aprender a lidar com erros crônicos e paciência para resolver, irmão com irmão, mostra como se comportar entre os iguais, como concorrer entre si buscando a mesma atenção e coisas e também como dividir quando um deles se sente fraco, esses relacionamentos são inesquecíveis… E mais ainda porque eles são padrões de comportamento interpessoal. Percebe que o ambiente familiar de respeito ou de desrespeito tem muito a ver com o nosso comportamento no trabalho? E como uma boa ou má formação pode interferir em nossa carreira? Pois bem, ela não é determinante, pois existem outras contribuições que recebemos durante a nossa vida, e o conserto que é fruto de arrependimento, perdão e restituição faz toda a diferença para mudança de percurso. Viu algo bom para você e para seus filhos? Tenha um bom proveito.