Na logística reversa (Lei da Política Nacional de Resíduos Sólidos que passará a vigorar em 2014), as empresas fabricantes ficam responsáveis pelo retorno do material pós-consumo, com defeito ou obsoleto para a cadeia produtiva, através de processos específicos, transformá-lo em matéria-prima para a confecção de novos produtos. Dessa forma, o material descartado ganha valor de mercado na reutilização, possibilitando redução de custos com aquisição de matéria-prima, diminuição da extração de recursos não renováveis do meio ambiente, economia de água e energia no processo fabril e menor emissão de gases na atmosfera. O reaproveitamento desses materiais ainda ajuda na diminuição do volume de resíduos nos lixões e aterros sanitários e incentiva a sociedade a fazer a separação do lixo, além de garantir condições de trabalho dignas aos profissionais responsáveis pela coleta e reciclagem. As empresas que já utilizam a logística reversa passam a ter vantagem competitiva, já que os consumidores começam a preferir produtos com apelo à sustentabilidade e responsabilidade social. Concordo com as questões que envolvem os aspectos ecológico, social e econômico, que é essencial para empresas e sociedade, mas em relação às empresas, visam principalmente à redução de custos, já que o aumento da exigência dos consumidores em relação à qualidade leva a um número maior de devoluções e trocas, e a obsolescência aumenta o risco dos produtos ficarem parados nos estoques, gerando problemas com espaço e desperdício de matérias-primas utilizadas, em conjunto com a obrigatoriedade por parte do Governo. Com pouco trabalho adicional, a logística reversa é a chave para gerar lucro e novos empregos, reaproveitando materiais que tinham como destino o lixo. Será que você está disposto a contribuir fazendo a sua parte, para o futuro da humanidade?