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Atual modelo de gestão neste século se concentra muito mais em um processo de tomada de decisões do que em qualquer outra coisa. A evolução do mercado culmina com a globalização dos mercados, assunto que já se tornou um clichê no mundo da administração, mas ainda é o ventre de novas polêmicas no atual mundo corporativo.
As decisões organizacionais têm quer ser tomadas cada vez com mais velocidade, na mesma medida em que estas se tornam cada vez mais complexas, observa-se que as decisões mais difíceis geralmente estão ligadas, em primeiro, ao que renunciar por não ter mais valia (abandonar uma cultura corporativa ultrapassada muitas vezes), e segundo, ao que dar prioridade e no que se concentrar.
A tomada de decisão é algo que pode mudar o rumo de uma empresa tanto para o bem, quanto para o mal. Desta forma o administrador hoje busca se basear cada vez mais em informações e no conhecimento do que nas próprias opiniões e emoções. Alguns gestores chamam esta postura de trabalhar com &#8220;dado e fato&#8221; usando mais a razão do que o coração.
As organizações em primeiro lugar tem que deixar claro para os seus liderados qual o seu objetivo, afinal quem não tem claro o seu objetivo e/ou meta, não poderá determinar sua própria eficiência e se está obtendo resultados ou não nas ações aplicadas. Todos em uma corporação têm que responder por resultados ligados ao objetivo macro, de forma que cada um se comprometa com a sua parte.
Por outro lado se uma organização existe para atender a um objetivo que tem que ser comum a todos, sempre existirá um ponto de divergência entre este objetivo macro e a flexibilidade e desejos dos indivíduos. Mesmo que cada um conheça seu papel dentro da sua organização e desempenhe o mesmo dentro da sua capacidade e lógica hierárquica, se estes objetivos não convergirem em uma só direção esta organização não conseguirá ser eficiente.
Evidentemente as organizações não agem por si só, elas são administradas por indivíduos, dos quais esperamos ações e efetividade, dentro deste grande número de indivíduos temos as pessoas que irão decidir (profissional do conhecimento) e pessoas que irão executar as ações para que a empresa gere o resultado esperado.
A organização requer pessoas que façam o necessário para atingir resultados. Enquanto um funcionário do chão de fabrica é treinado e sabe qual parafuso apertar, quando e em que velocidade para atender o resultado. O profissional do conhecimento, mesmo que nem sempre tenha todas as informações de mercado, terá que fazer uma leitura do momento, e tomar muitas decisões, muitas delas sozinho, e se não o fizer com assertividade estará fadado a ser mal-sucedido e não-realizado, penalizando não só a empresa mais todos que dependem dela, clientes, colaboradores, fornecedores etc.
Na busca do objetivo o profissional do conhecimento de uma organização precisa ter legitimidade, sendo reconhecido pelos subordinados como líder, é claro que um uma liderança não deve ser baseada somente na aprovação dos seus liderados, pois estes nem sempre tem interesses comuns entre si, ou que culminem com o objetivo macro da empresa. Desta forma, uma liderança escolhida baseada na aprovação dos seus liderados pode tornar uma organização ineficiente por falta foco.
Então o grande dilema da organização é: Como comprometer indivíduo com a organização em busca do seu objetivo macro?
É claro que satisfazer os colaboradores não é, e nunca poderá ser o primeiro objetivo da organização, até por que nem sempre esta satisfação profissional e o objetivo da organização estarão alinhados. Contudo, como dizia o diplomata e poeta Nicolau Maquiavel &#8220;Nunca foi sensata a decisão de causar desespero nos homens, pois quem não espera o bem não teme o mal&#8221;, a frase demonstra exatamente o que não se pode proporcionar a um liderado, se nada de bom vem para o mesmo ele não se espantará com o pior, então por que dar resultado? Uma organização deve criar um vinculo com o colaborador buscando desafia-lo a fazer o seu melhor e reconhecer seu esforço, é a melhor maneira de comprometê-lo com o objetivo da organização.
Ninguém que conheça realmente a administração diz com certeza que sabe o suficiente, ou mesmo que sabe tudo. Talvez a única unanimidade nesta área seja a que a organização do futuro será mais eficiente e diferente do que é hoje. Dentro dos desafios da gestão Contemporânea não está somente o estabelecimento do objetivo macro, e sim o impacto do capital humano no atingimento deste objetivo e os processos de comprometimento deste com a organização, observa-se que a organização tem que eleger um objetivo macro pensando na influência que as pessoas possam ter sobre o futuro dela.

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Como aliar a eficiência de uma organização ao seu capital humano na atualiadade

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Quando , em 1949, foi cunhado o termo Mix Marketing por Neil Borden, mal sabia ele as proporções que tomariam seus estudos ao longo dos anos, este conceito foi aprimorado em 1960 por Jerome McCarthy que vislumbrou os 4 grandes grupos de atividades que viriam a ser conhecidos como os 4 P’s do Composto de Marketing. Uma das grandes discussões até hoje é qual deles é o mais importante? Os P’s são de Product (Produto), Price (Preço), Promotion (Promoção) e Place (Praça ou Ponto-de-Venda). É obvio que vários autores tentaram criar mais P’s como: Profit (Lucro), People (pessoas) ou Public Relations (relações Públicas), mais se levando em conta que todos estão ligados intimamente a venda, com certeza o “P” de Produto abrange os três, desta forma voltamos aos 4 P’s originais de sempre que foram popularizados por Philip Kotler em suas obras de Marketing, inclusive em sua maior a Administração de Marketing (a bíblia do marketing). Desde os anos 90 a internet vem ganhando força e cada dia as opções se tornam maiores para o consumidor, o mundo vem se tornando cada vez mais global. Com evolução da Web ganha força a teoria da Cauda Longa, onde o Mercado não vive mais somente de “Produtos de Massa”, já que o foco do consumidor vem mudando. O jornalista Chris Anderson<a href="http://www.administradores.com.br/home/clebercosta/artigos/insert/#_ftn1">[1]</a> que criou esta teoria afirma que os “Produtos de Massa” ou “Hits” (produtos que vendem muito no grande mercado) estão no topo da curva de demanda, para um grande número de nichos dentro desta cauda. Como o custo de produção, estoques e distribuição caem especialmente nas transações online, agora é menos necessário massificar produtos em um único formato e tamanho para consumidores. Como estamos com espaço nas prateleiras e sem gargalos de distribuição, produtos e serviços segmentados podem ser economicamente tão atrativos quanto os “Produtos de Massa” ou “Hits”. Sobre este ângulo podemos afirmar que o “P” de Praça ficou mais importante nesta nova era, se o meu produto pode ganhar mais força global, mais não posso me descuidar do local, com a força da internet o lugar passa a ser uma causa a ser atacada com mais furor, pois os clientes ainda querem viver a sensação da experiência sensorial e ela terá que ser a melhor. O cliente precisará ter fácil acesso ao produto, mais é importante que o fluxo seja observado ao implantar o seu ponto de vendas. Se ficou fácil montar um monstro de distribuição global na internet, o que tenho que fazer para não me descuidar do local? Se é a vez do lugar o que fazer e quais cuidados devo tomar? Se fosse fácil assim era só jogar no Google não é? Mais existem dicas a seguir para potencializar o “P” de Praça e são elas: 1. Se puder seja Global: torne-se uma referência em seu setor de atuação, este tipo de operação vai te trazer ganhos em escala, contudo não se esqueça de que cada mercado reage de uma maneira diferente ao seu produto, então trabalhe de maneira local. 2. Experiências Sensoriais: Os espaços tem que trazer prazer ao cliente através de Luz, cheiro e tato, isso atrai e o cativa, ele tem que se sentir bem dentro do ambiente e querer estar sempre lá, o consumidor ainda busca por experiências sensoriais e se você acertar neste quesito dificilmente perderá este cliente para um concorrente, seja no mundo físico ou virtual. 3. Disposição dos Produtos: esta deve ocorrer de acordo com habito de compra dos clientes, fazendo-se um gerenciamento de categorias observando corredores frios e quentes da loja, promovendo um layout que vá gerar o maior fluxo possível em toda loja. Evite padronizar esta disposição de produtos, pois ele pode e vai variar de acordo om a característica do cliente da região onde você está. 4. Logística: A logística entre fabrica, centro de distribuição e lojas deve ser bem pensada, ela pode impactar diretamente no custo do produto, atrasar a reposição no ponto de venda e comprometer a satisfação do cliente. Na atualidade vale a pena levar em conta pensamentos ambientais, pois os clientes começam a avaliar as empresas que se importam com estas escolhas. 5. Localização: Já ouvimos várias histórias sobre localizações, empresas que se posicionam somente a direta de que entra no bairro, já que o fluxo de clientes é à tarde quando estes voltam do trabalho e podem demandar mais tempo para comprar. Existem empresas que mudaram de lado na rua e dobraram de faturamento mesmo estando em frente ao endereço antigo, só porque a nova calçada é mais movimentada que a antiga. E grandes conglomerados que esperam anos pelo endereço certo, aquele que fará a diferença, uma Quinta Avenida em Nova York, uma Oscar Freire em São Paulo, uma Getúlio Vargas na Savassi em Belo Horizonte e por ai vai. Não cometa um erro muito comum, o ponto certo não tem haver somente om o movimento, tem haver com o cliente que você quer. Ninguém vai comprar Loui Vuitton na periferia, a não ser que seja uma copia é claro. Já acompanhei casos da rua ser tão movimentada que as pessoas não animavam a parar na loja porque era difícil entrar e sair e o estacionamento muito pequeno, o cliente teve a visão errada e perdeu dinheiro no empreendimento, em um trecho menos movimentado da mesma avenida ele deu mais sorte depois. Se fazer um negócio dar certo não é fácil, se manter no topo então também não é moleza, a internet é um fator determinante para qualquer negocio na atualidade, as fronteiras simplesmente caíram diante da Web, hoje vários sites do mundo já tem paginas traduzidas em vários idiomas e alguns sites inovam com atendentes de Help Desk do país de origem do cliente orientando a compra do mesmo, se você tem um CEP você recebe onde e quando marcar. Algumas empresas usam de geolocalização nas redes sociais e criam promoções específicas para um nicho de mercado em uma região específica. Tudo isso tem um só objetivo, chegar ao consumidor cada vez mais rápido, por isso além de saber o como nunca foi tão importante saber onde. <div> <div> <a href="http://www.administradores.com.br/home/clebercosta/artigos/insert/#_ftnref1">[1]</a> Chris Anderson é formado em Física, mais é jornalista e escritor, trabalhou nas revistas Science, Nature e The Economist. Hoje é editor-chefe da revista americana Wired </div> </div>

Pense Global mas não esqueça o local.

Para gerenciar com eficiência e ainda sim conseguir os resultados o grande desafio é o de administrar o tempo. Os gerentes têm várias tarefas e todas irão demandar muito do seu tempo. Como saber se temos ou não algum problema como tempo? É uma pergunta muito valida e como uma resposta fácil de visualizar no dia a dia, acredito que todos nós podemos nos enquadrar facilmente nos exemplos a seguir: Imagine alguém que escolhe levar trabalho para casa por que não deu conta no horário de trabalho normal pelo menos duas vezes na semana. Agora pense em alguém que vive com o bolso cheio de lembretinhos ou pilhas de papeis em sua mesa sua mesa (e olha que alguns acham isso eficiente). Pense agora em um gerente que não retorna ligações porque está sempre ocupado, que vive trabalhando além do horário porque não dá conta das suas tarefas no horário normal ou se quer encontra tempo para pagar sua conta de luz dentro do vencimento por mero esquecimento, eis aí um grande exemplo de uma pessoa assoberbada por fatores que demonstram uma grande dificuldade com gerenciamento do tempo.O tempo é um recurso finito e um fator de pressão, pois ele é um limitador da nossa meta, pois sempre temos prazos, não existe uma formula certa de lidar com elas, uma "receita de bolo", pois reagimos diferente a tudo, a pressão, a relacionamentos, a confiança ao delegar tarefas, então a gestão de tempo é diferente para cada um, portanto fica claro que não há uma maneira assertiva de gerenciar o tempo e sim uma maneira que possa nos gerar melhores resultados e cada um tem que encontrar o seu.Na maioria das vezes o que mais nos incomoda na gestão do nosso tempo são fatores que não podemos controlar e geralmente eles são externos ao nosso setor de trabalho e a nossa convivência, é frustrante como o impacto deles sobre nossos resultados nos atinge em cheio e não podemos fazer muita coisa, por exemplo, eu só vejo três alternativas neste caso em uma sequencia lógica, a saber:<ul><li>A mais eficiente e eficaz seria sentar com as outras pessoas ou setores envolvidos com seu processo produtivo e mostrar o quanto o trabalho delas impacta no seu e vice e versa e negociar uma forma de integração para que esta interface seja a melhor possível trazendo ganhos para os dois setores, melhorando os resultados, isso pode até virar um projeto de melhoria, tem empresas que premiam estas ideias;</li><li>A segunda alternativa seria adaptar-se ao meio e aceitar a desorganização fora do seu setor e continuar com os mesmos resultados;</li><li>E a terceira e mais drástica seria o seu desligamento da empresa já que a sua filosofia de trabalho não combina com a da empresa, isso é se você se sentir afetado.</li></ul>Acredito que a última alternativa não é objetivo de a quem lê este artigo, então seguimos em frente. Vários autores escreveram livros sobre gerenciamento de tempo, e vários são os tópicos a serem abordados sobre o assunto, mais entre todos acredito que um dos principais para um gerente seja o de delegar tarefas com eficiência. Na atualidade as empresas buscam gerentes multitarefas mais isto não significa que eles tenham que executar todas. Acredito que muitos delegam demais e tudo sai errado e outros delegam de menos e nada sai direito. Então quais os passos para delegar tarefas?Veja as etapas Básicas:1) Faça um levantamento te todas as tarefas que você executa usualmente, e as defina por prioridade, veja as que só você pode e deve executar, e as que pode delegar a um terceiro de confiança;2) Encontre uma pessoa certa que poderia fazer cada tarefa delegável, estes funcionários devem ter capacidade de fazer e vontade de fazer;3) Treine e explique a ideia cuidadosamente, defina as prioridades, prazos para realização desta tarefa, mostre o que o funcionário ganha com a realização desta tarefa (geralmente crescimento profissional e reconhecimento), esteja aberto sempre para tirar as dúvidas;4) Providencie para que o funcionário tenha autoridade para tomar todas as decisões relacionadas à tarefa que você delegou a ela e os recursos disponíveis;5) Avalie constantemente os resultados e faça a avaliação do trabalho do funcionário reconhecendo o seu progresso;6) E por último e mais importante, nunca se esqueça... Você delegou a tarefa, mais não a responsabilidade sobre ela, esta continua sendo sua, portanto e importante que todos os itens acima tenham sido feitos com muita responsabilidade e assertividade.É muito importante não delegar em excesso, pois desta forma ficará cada vez mais difícil manter o controle sobre as coisas, você corre o risco de delegar tarefas que só você deveria acompanhar, afinal tem demandas que só o gerente deveria acompanhar ou ter acesso, seja por premissas da empresa, por questão de estratégia ou até para manter sua posição como gestor. E outra coisa, nós estamos delegando para ter tempo para ter mais resultados, para sermos mais estratégicos, avaliar números e propor ações, se delego não posso esquecer-me de mensurar, caso os resultados não venham delegar tarefas não adiantou nada, porque eu não soube fazer ou eu não soube aproveitar o tempo que eu consegui, ai é outra estória.

O mês acabou e o resultado não veio?

Esta lista onde fazemos várias proposições de final de ano, como a dieta para perder 20 kg, exercícios físicos, investimentos na carreira, trocar de carro (com ar condicionado desta vez), comprar o apartamento e várias outras promessas e metas, mais invariavelmente mais de 50% delas não vai sair do papel, na realidade em dois meses você nem vai saber onde estará este papel. O problema nem é esse, a questão é: porque nos iludimos tanto? No cotidiano do trabalho se fechou um ano, tenha sido ele bom ou ruim, é a hora de começar de novo, aprender com o que fechou e encarar um novo desafio. Entrar naquela roda da gestão moderna, onde no início do ano já temos ou estamos terminando de traçar nossos objetivos para o ano vindouro, que serão traduzidos em metas, supostamente planejadas dentro de vários critérios e ferramentas de gestão, como por exemplo: S.M.A.R.T (Specific, Measurable, Attainable, Realistic e Time-Bound) onde para se fazer uma meta temos que nos esforçar para que a mesma seja específica, mensurável, atingível, realista e tangível isso traduzindo ao pé da letra a ferramenta, o que nem sempre é possível.Depois de definir metas dentro destes critérios precisamos definir Ações para atingir nossos objetivos. Ações estas que ficarão cada vez mais elaboradas e complexas baseando-se em anomalias encontradas em nossos resultados no decorrer do ano, ai vem mais ferramentas de gestão: PDCA, 5W2H, SDCA, Equipes de Melhoria, 5S, Brainstorming e por ai vai. Neste mundo competitivo os objetivos estão cada vez mais arrojados, as metas são pensadas em reação a um mercado cada vez mais competitivo, o que compromete cada vez mais os funcionários com os resultados das empresas e seus empregos consequentemente. As pessoas se desdobram em trabalhar, pesquisas mostram que 46% dos brasileiros levaram serviço para casa pelo menos 3 vezes por semana, a média mundial é de 43%, e como ficam os sonhos pessoais, aqueles da listinha de final de ano?Hoje em dia a lista de proposições de final de ano tem outros itens, são quase todos eles corporativos, não há mais tanto lugar para proposições e sonhos pessoais, segue algumas proposições para 2012 que ouvi dentro dos corredores corporativos:<ul><li>Aprimorar capacitação técnica: fazer uma pós-graduação/MBA ou curso de inglês/espanhol e se preparar cada vez mais para o mercado de trabalho;</li></ul> <ul><li>Ampliar a capacidade de se comunicar on-line: hoje as pessoas se preocupam em estar "antenadas" com as redes sócias e como entendê-las, como cada vez mais estes se torna um nicho de mercado é necessário entende-lo, muitas faculdades já tem cursos voltados para esta demanda;</li></ul> <ul><li>Atualizar-se: Imagine um ano de novos desafios na sua área, então é necessário ter que se aprimorar constantemente, tirar novos truques da cartola, haja criatividade, as pessoas terão que planejar mais e executar mais e melhor em 2012 ou serão substituídas;</li></ul> <ul><li>Cuidar da Saúde: mais não pelo fato de se preocupar consigo mesmo, mais pelo fato de não poder se dar ao luxo de ficar doente, as pessoas não podem mais menosprezar a sua saúde, vão ter que arrumar um tempo para ir ao médico, se tiver que ser afastado pode achar alguém melhor no seu lugar na volta.</li></ul>Parece um texto de desesperança tirado do livro do apocalipse, e apesar de a economia aquecida estar trazendo muitas oportunidades, algumas não podem passar em branco, se vamos precisar tomar antidepressivos para produzir, este é apenas um detalhe, será que deve ser assim?Mais o problema mesmo são as proposições de ano novo, porque comprar um carro novo, senão vou curti-lo? Porque uma casa nova, se não vou mobiliá-la? Porque me esforçar em perder peso, se a ansiedade e o stress vão me consumir? Caminhada ou exercício físico somente se dormir tarde ou levantar de madrugada, ai minha produtividade vai cair. Não é tarde para que reprogramemos as nossas proposições de 2012, afinal o ano nem começou ainda, vamos fazer de tudo para nos policiar e delegarmos mais e trabalharmos o necessário, planejarmos menos e executarmos mais, buscarmos grandes resultados com menos esforços, falando parece fácil, mais estamos pelo menos tentando? Eu não quero chegar aos 60 anos vivendo assim, meus joelhos vão falhar e eu não serei feliz, então que comecemos a ser felizes agora...Feliz 2012 para todos!

E em 2012? Vai ser diferente ou vai ficar só no papel de novo?

O recado do Nobel de 2025: criar é o novo crescer



O Prêmio Nobel de Economia de 2025 não premiou apenas três economistas. Premiou uma ideia. A de que o futuro pertence a quem não tem medo do novo.



Os vencedores Joel Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt mostraram com décadas de pesquisa que a inovação é o verdadeiro motor do crescimento sustentável. Suas teorias sobre dinamismo tecnológico e a chamada destruição criativa confirmam o que todo empreendedor sente na pele: quem para de inovar, para de crescer.



A economia se move como um organismo vivo. Ela respira quando há novas ideias e sufoca quando o medo domina.



Essa premiação é um recado direto para governos, empresas e lideranças. Crescimento não nasce de proteções, mas de estímulos à criação. O ambiente que floresce é aquele que valoriza a experimentação, o risco e a liberdade para transformar.



Inovar não é uma escolha estratégica. É uma questão de sobrevivência.





Vivemos um tempo em que a criatividade vale mais do que o capital. E o capital só prospera onde a inovação é estimulada. É o talento humano, somado à inteligência coletiva e às novas tecnologias, que move a economia.



As lições do Nobel também são um espelho para o Brasil. Somos um país criativo, mas ainda tímido em transformar boas ideias em valor econômico. Investir em pesquisa, ciência e tecnologia é investir em soberania.



A inovação é o idioma universal do progresso. E quem não fala essa língua, fica em silêncio no mercado.



Que o Nobel de 2025 inspire cada empreendedor, gestor e sonhador a continuar acreditando no poder das ideias. Porque inovar é, antes de tudo, um ato de fé no futuro.

O Brasil que ainda não acredita no novo

Norbert Otten, da Docusign, revela a diferença entre líderes que sobrevivem e líderes que dominam o futuro



Norbert Otten é Diretor Sênior de Soluções da Docusign na América Latina, uma das empresas que mais cresce no segmento de gestão inteligente de acordos. Com vasta experiência em transformação digital e liderança estratégica, ele tem acompanhado de perto como CEOs e VPs navegam decisões complexas em um mundo cada vez mais orientado por dados. Sua perspectiva única sobre a intersecção entre intuição humana e inteligência artificial oferece insights práticos para líderes que buscam descobrir oportunidades invisíveis através da IA, em vez de apenas automatizar processos existentes.



<h2 class="wp-block-heading">1. O paradoxo da descoberta: quando intuição revela o que dados não mostram</h2>



Pergunta: Como você usa a intuição para descobrir insights que os dados sozinhos não revelam?



Insight de Norbert: “O tino da experiência precisa estar junto. O coração humano gera um campo magnético que supera duas vezes o tamanho da pessoa e influencia a própria pessoa. Nós somos muito mais do que imaginamos. Eu me permito sentir para compreender e começar a tomada de decisão, mas ainda assim, sem dados verdadeiros é difícil. Então é preciso usar os dois.”



Este insight revela o segredo dos líderes que descobrem o inimaginável: a intuição não é “feeling”, é processamento inconsciente de padrões complexos que nossa mente analítica ainda não capturou. Quando Norbert sente que algo não está alinhado com os dados, ele não ignora nem a intuição nem os números. Ele usa essa tensão como ponto de partida para descobrir variáveis ocultas, tendências emergentes ou oportunidades que análises convencionais não conseguem detectar. É assim que líderes de elite encontram insights que transformam mercados inteiros.



<h2 class="wp-block-heading">2. IA personalizada: a diferença entre automatizar e descobrir</h2>



Pergunta: Como a IA pode ser usada para descobrir oportunidades invisíveis em vez de apenas automatizar processos?



Insight de Norbert: “IA para tomada de decisão precisa ter um olhar e uma ideia específica. Jamais um bot que vai cuidar da empresa inteira, mas ter bots que tenham visões personalizadas do CEO, VP etc., para ajudar nessas decisões.”



Aqui está a revolução silenciosa: enquanto 95% das empresas usam IA para automatizar o que já fazem, líderes visionários como Norbert criam IA personalizada para descobrir o que nem sabiam que era possível. Um CEO precisa de IA que identifique padrões de disrupção de mercado antes que aconteçam. Um VP de Vendas precisa de IA que revele sinais comportamentais que predizem expansão de contas. A Docusign desenvolveu sua plataforma IAM (Intelligent Agreement Management) justamente com essa filosofia: IA que não apenas processa acordos, mas descobre insights sobre relacionamentos comerciais que executivos nem sabiam que existiam.





<h2 class="wp-block-heading">3. O gap da descoberta: por que a maioria usa IA errado</h2>



Pergunta: Qual é a diferença fundamental entre usar IA para automatizar versus usar IA para descobrir?



Insight de Norbert: “Não é uma questão de processamento, é uma questão de disponibilidade do ser humano saber o que montar e pedir. Entender bem que a análise seja sem viés, que tenha uma boa otimização para poder ter um retorno adequado. Enquanto a IA não controlar os meios de produção, distribuição e processamento de dados, o humano ainda está no controle.”



Este é o insight que separa líderes comuns de visionários: o problema não é a IA ser limitada, é nossa capacidade de fazer as perguntas que revelam o inimaginável. Líderes que dominam essa habilidade conseguem extrair insights que redefinem indústrias inteiras. A diferença entre empresas que usam IA para automatizar e empresas que usam IA para descobrir está na sofisticação das perguntas. É a diferença entre perguntar “Como automatizar nossos relatórios?” e “Quais padrões invisíveis nos nossos dados predizem as próximas oportunidades de mercado que nossos concorrentes não veem?”



<h2 class="wp-block-heading">A revolução silenciosa que está redefinindo liderança</h2>



Empresas como Microsoft, Amazon e Google não são líderes porque têm melhor tecnologia - são líderes porque seus executivos dominaram a arte de usar IA para descobrir oportunidades que outros nem sabem que existem. Eles não substituíram o julgamento humano pela máquina; eles amplificaram sua capacidade de processar complexidade e revelar padrões invisíveis.



A diferença está na metodologia: enquanto a maioria usa IA para automatizar tarefas conhecidas, líderes de elite usam IA para descobrir insights desconhecidos. Eles entendem que a verdadeira vantagem competitiva não está em processar dados mais rápido, mas em fazer perguntas que revelam oportunidades que a concorrência não consegue ver.



A Docusign exemplifica essa abordagem ao focar sua IA não em automatizar assinaturas, mas em descobrir insights sobre relacionamentos comerciais, padrões de negociação e oportunidades de expansão que transformam como empresas pensam sobre acordos e parcerias.



<h2 class="wp-block-heading">A pergunta que vai redefinir seu futuro</h2>



Você está limitando sua IA a automatizar processos conhecidos, ou está usando ela para descobrir oportunidades que nem sabia que existiam?

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Cléber A. Costa

Como formar líderes na sua empresa, com Luis Vabo

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