Pedagogo Empresarial: o profissional do futuro.

Pedagogo Empresarial: o profissional do futuro. Por: Karla Freire A participação e a movimentação do Pedagogo nas empresas englobam o desenvolvimento tecnológico, a competitividade e as exigências do mercado, visto que a necessidade de inovação e investimento na área foi necessária e tornou-se prioridade no desenvolvimento para um melhor desempenho deste profissional. Vivemos na Era da Sociedade da Informação e do Conhecimento, o que nos sugere profunda inserção e adaptação às mudanças sociais, econômicas, educacionais. Estamos vivendo novos tempos, a quebra de paradigmas é crucial no mundo atual em que visão holística e transformação são palavras-chaves, de linha de frente para que possamos avançar e acompanhar esta “nova onda”. Globalização, tecnologia, futuro, informação, inovação estratégica, assertividade, diferencial, oportunidades, dinamicidade, autenticidade, proatividade, iniciativa, são palavras que anunciam um Mundo Novo, que suscita de nós uma qualificação diferenciada para ingressar ou permanecer no mercado de trabalho, realizando propostas que denotem o desenvolvimento dos talentos das pessoas, a gestão do conhecimento, a potencialização das relações interpessoais. Segundo Lopes (2009, p.21), vive-se em um mundo onde o conhecimento está constantemente mudando e com uma rapidez imensurável. Observa-se também uma intelectualização nos processos de produção, exigindo-se um conhecimento mais amplo e demandando um profissional mais qualificado. Essas são as novas exigências de um mercado altamente competitivo que precisa encontrar um diferencial que os faça sobressair diante de seus concorrentes. O palestrante José Augusto Minarelli, (2010, p. 156), ressalta que pela formação acadêmica que recebem, os Pedagogos são os profissionais mais indicados para cuidar de treinamento e desenvolvimento nas empresas. Para Goulart e Pessoa (2008, p.102), a vantagem competitiva de uma empresa será o resultado de uma força de trabalho capaz de pensar criticamente, tomar decisões, resolver problemas, trabalhar em equipe e estabelecer o correto relacionamento com os diversos clientes. Assim, o Pedagogo Empresarial passa a ser um gestor das relações humanas ligado às ações que envolvem a aprendizagem. Na Era do Conhecimento, as empresas passam a dar mais importância para o que há de mais valioso dentro de seu espaço organizacional: o capital intelectual de seus profissionais – único diferencial capaz de manter o acervo de informações e conhecimentos, tornando-as mais valiosas e competitivas no mercado. Ao fazerem este investimento, elevam-se os padrões de qualidade de vida no trabalho e na excelência do desempenho empresarial. O profissional do futuro visa também o resultado, mas com um diferencial – qualidade da produção. Vive-se num mundo globalizado e o profissional deve ser polivalente, capaz de atuar e intervir de forma holística, ter uma visão crítica, ser ousado e inovador. Neste contexto, valoriza-se também a aprendizagem comportamental: postura ética. É aí que está o papel do Pedagogo Empresarial: o desenvolvimento da empresa e sua capacidade de produzir o mais e melhor que pode; e o desenvolvimento do funcionário que é co-participante do processo como aquele que se envolve na empresa e que está em formação permanente para que seu trabalho seja cada vez mais qualificado. Neste âmbito, a dinâmica tecnológica contribui positivamente nos projetos de gestão do conhecimento. Ribeiro (2010, p.127), diz que “a tecnologia é uma dimensão cognitiva da organização/empresa e que caracteriza cada vez mais seu comportamento. A TI apoia-se, sobretudo no próprio conhecimento”. A TI ainda na concepção da autora, representa agora o papel de “transformação”. O conhecimento técnico transforma-se em conhecimento da organização e, mais globalmente, em cultura organizacional e propõe doravante, a maneira de fazer as coisas, inclusive as formas de comunicação. O Pedagogo Empresarial precisa estar atento às formas de processamento, decodificação e reinvenção da informação de modo que se garanta o equilíbrio das relações intrapessoais e interpessoais no contexto institucional. Pode-se citar como exemplo em relação à ideia de comunicação, a importância de turbinar os e-mails. Cada e-mail enviado à equipe é uma oportunidade, uma chance de energizar e espalhar otimismo – combustível para o entusiasmo contagioso de que um projeto, de que um planejamento, de que um diagnóstico de necessidades ou programas de treinamento necessita. Um processo de comunicação apoiado pelo ambiente virtual pode funcionar como mais uma ferramenta para estabelecer vínculos, reconhecer ou avaliar mudanças ocorridas no ambiente empresarial. Atuando na área de Gestão de Pessoas, o Pedagogo Empresarial deve estar continuamente em busca de estratégias de ensino e aprendizagem organizacionais e entender seu papel de líder. Por meio de novas técnicas que ajudam a melhorar seu desempenho, irá construir sua trajetória profissional com sucesso, antenado às exigências do século XXI. Referências:– CHANDLER, Steve. 100 maneiras de motivar as pessoas. Rio de Janeiro. Sextante, 2008. – LOPES, Izolda. Pedagogia Empresarial: formas e contextos de atuação. 3 ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2009. – MINARELLI, José Augusto. Venda seu peixe!: como ser eficaz na venda dos seus serviços profissionais. São Paulo: Ediatora Gente, 2010. – RIBEIRO, Amélia Escotto do Amaral. Temas Atuais em Pedagogia Empresarial: aprender para ser competitivo. 3 ed. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010.

Pedagogo Empresarial: o profissional do futuro.

Karla Freire

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Karla Freire

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