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O momento é oportuno para “prefaciar” a canção que fez sucesso na voz de tantos cantores, mas principalmente na figura de Renato Russo e sua Legião Urbana!
Costumo dizer que estamos atravessando o pior momento no país, da Seleção Brasileira de Futebol à Gestão do Estado!
Trago estes dois exemplos, pois éramos marcados como “O País do Futebol” (título, aliás, que não nos cabe mais) e vivemos uma espécie de crescimento econômico maravilhoso (o que ajudou a reforçar uma tese antiga de que o Brasil é o País do futuro) em um passado recente.
Os dois exemplos nos remetem ao mesmo problema, o qual é uma má Gestão!
A meu ver, a causa maior que desencadeou todos os problemas vistos do prisma da Administração, é o modelo estrutural. Ao analisarmos o modelo estrutural e de gestão das Instituições Brasileiras, principalmente as públicas, nos deparamos com pensamentos acarcaicos, estruturas inchadas, ineficientes, pautadas pelo interesse particular ou de pequenos grupos, corrompidas, burocráticas ao extremo, sem foco na qualidade e tantas outras imperfeições que poderiam ser apontadas sem nem mesmo aprofundarmos a discussão.
Cito o caso do nosso futebol nesse paralelo por ter desencadeado escândalos semelhantes aos de nossa Administração Pública, mesmo sabendo que o mesmo é gerido por uma Instituição privada. Ressalto também que sua estrutura remete aos mesmos problemas enfrentados nas esferas públicas.
E como isso poderia ser resolvido?
Mudança dos modelos estruturais nas Instituições de comando!
Todavia, quem promove esse tipo de mudança são as pessoas. Será que temos pessoas preparadas, íntegras e interessadas em promover melhorias para toda uma sociedade e não somente para si?
No caso do nosso futebol, pelo menos ao que tange a parte técnica da Seleção Brasileira, hoje tem-se uma pessoa íntegra, capaz e com grande conhecimento técnico. (Na minha visão, até que se prove o contrário).
No futebol já fora dado o primeiro passo.
Será que no caso da Administração Pública temos candidatos ou líderes/gestores públicos preparados para tais mudanças estruturais necessárias? (Acredito que não!).
Estamos carentes de líderes políticos e bons gestores públicos, com visão estratégica e de futuro! E com esse modelo polvo político/estatal (os tentáculos do Estado estão por toda parte, não tendo o mesmo know-how para executar todos os serviços que vos cabe), fica mais complicada uma gestão eficiente pensando nos acordos políticos feitos dentro de tais esferas do poder.
Após essas pequenas constatações, a intenção era deixar a seguinte reflexão: Será que já não passou da hora de investirmos realmente em uma educação qualitativa e não quantitativa? Será que se houver uma educação de qualidade, com professores bem remunerados, bem preparados, com uma estrutura adequada para lecionar, com modelos pedagógicos condizentes com a moral e a ética, voltados ainda para as carências do mercado de trabalho, não conseguiremos formar melhores cidadãos e consequentemente líderes/gestores que poderão mudar esse panorama caótico estrutural brasileiro?!
Vamos continuar apaixonados por Futebol (e torcendo para que ele volte a ser pelo menos a sombra do que já foi um dia), mas ao mesmo tempo nos apaixonar pela Educação, porque só assim deixaremos de ser uma promessa de País e realmente faremos o futuro virar realidade!

Que País é Esse?!

O presente artigo tem como objetivo trazer algumas reflexões sobre modelos estruturais das Instituições Brasileiras, fazendo um paralelo entre o momento da Gestão do Estado e do Futebol Brasileiro.

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No que tange a questões comportamentais de pensamento, fala, atitudes, ação e tomada de decisão, o conceito de empatia está ligado intrinsecamente a compreensão do outro.O “ser/existir” das pessoas advém dentre outras coisas (e principalmente) de experiências passadas de maneira individual (como ator ou observador) e junto aos círculos de convivência, sejam eles familiares, pessoais e profissionais. Tais vivências nos guiam em nossas atitudes, pois os valores que damos aos fatos estão interligados a como aprendemos enxergando situações semelhantes à nossa volta ou estando em momentos de outrora envolvidos nela.O volume de conhecimento empírico que acumulamos ao longo de nossa existência tem sua base fundamentada no quão longe nós chegamos, e isso não tem a ver com o sucesso que muitos acreditam que esteja estampado em bens materiais como imóveis, veículos, dinheiro, roupas, sapatos, etc, e sim por quantas pessoas e lugares diferentes passamos, o quanto isso nos levou a situações não cotidianas e o que absorvemos de cada uma delas.Sendo assim, nota-se que de maneira alguma podemos julgar uma pessoa com pensamento contrário ao nosso (ou limitação de conhecimento em dado assunto que possamos dominar) como errada ao emitir uma opinião e/ou tomar uma decisão diante de um fato ou uma simples discussão de ideias. Cabe a quem acredita ter o domínio sobre o fato e/ou assunto em questão se adaptar ao contexto, recuar em certos momentos e principalmente ter a escuta atenta, a fim de realizar um diagnóstico das causas que leva o outro a agir daquela maneira, mesmo que seja equivocada. Aqui, não estamos falando de concordar e sim de entender, pois dessa maneira e se o outro quiser, podemos apoiar em seu desenvolvimento. Caso contrário, o entendimento é válido para nós, onde não devo julgar ou até impor minha opinião mesmo que está esteja correta.Nem todos tiveram ou terão a oportunidade de conhecer diversos lugares e pessoas ao longo da vida. Não fazendo isto, não alcançarão experiências que seriam válidas para dadas situações e, portanto, ficarão limitadas dentro de uma bolha local. Todavia, há de pensar que não é de todo interesse ou desejo de algumas pessoas obter grandes experiências de vida, correr riscos ou até mesmo ousar. Cada um sabe como gosta e deve levar sua vida, de maneira menos ou mais agitada. Isso é de cada um! Existem coisas que são reais e concretas, como equações matemáticas. Outras são questões de ponto de vista e dentro deste prisma, cito o exemplo do ser humano pensante e falante. Desta forma, é sempre saudável ouvir, natural ponderar e se couber, falar e agir diante de alguém e/ou fato que destoe de sua realidade. Por outro lado, acusar e denegrir só torna a relação/discussão tóxica e improdutiva.De fato, temos muito o que evoluir enquanto pessoas dentro de um convívio social. As redes sociais infelizmente nos mostram exemplos diversos de vários temas de como as pessoas julgam e cancelam sem ao menos entender ou saber o porquê. É de bom tom ser empático. Demonstra inteligência. Educação e gentileza cabem em qualquer lugar e situação. Saiba seus limites!

Estamos em sintonia?

Notícia veiculada ontem (20/05/2021) pelo Jornal Folha de São Paulo a partir da pesquisa do Instituto Datafolha, demonstra mais uma vez como a Fome aflige muitos brasileiros a partir da crise sanitária/tragédia advinda da Pandemia da Covid-19. Todavia, dentre os vários pontos abordados quando da pesquisa para mensuração não só da percepção das pessoas em relação ao tema, mas também as suas causas e potenciais receios enquanto esse pesadelo perdura, há de se realizar uma reflexão quanto a relação Qualificação &amp; Emprego &amp; Renda. O nível de formação educacional dos moradores entrevistados de todas as regiões do país, mostra como os menos escolarizados sofrem com a falta de renda para prover sua alimentação básica, o que consequentemente os tornam dependentes em demasia no que a tange a distribuição de recursos providos pelo Estado. Dos entrevistados que possuem o Ensino Fundamental, 40% apontaram que estão vivendo com “menos do que o suficiente” para se alimentarem de maneira digna e efetiva. Quando analisado aqueles que possuem Ensino Superior, esse número caí para 12%, ou seja, uma diferença de 28 pontos percentuais! Na mesma comparação entre os níveis de Ensino, mas levando em consideração o quesito “o suficiente” para uma boa alimentação, 53% dos entrevistados que têm Ensino Fundamental afirmaram sim ante 72% dos que obtiveram o Ensino Superior. Torna-se primordial vislumbrarmos um cenário já cotidiano em nosso país sobre o impacto da falta de qualificação de mão de obra no mercado brasileiro, na competitividade ante seus concorrentes desenvolvidos e emergentes, bem como a rabeira em quesitos como a inovação de produtos e serviços. O problema agora se torna mais grave com a pandemia, pois o abismo ficou mais próximo e para resgatarmos toda uma comunidade afetada há anos pelo desleixo em políticas públicas voltadas a Qualificação, Conhecimento, Ciência e Inovação, levaremos um tempo inestimável, sem contar que não temos (pelo menos a princípio) os recursos orçamentários e destinados para tal. Fica evidente que o descuido com a Educação está vitimando mais uma vez a parcela da população vulnerável e esquecida, o que está comprovado a partir dos dados mensurados na pesquisa. Estamos negligenciando o investimento em Cultura e Educação há décadas. A conta chegou e quem está pagando são os menos culpados! Estou me atendo a questão dos menos escolarizados a fim de inferir uma relação entre Qualificação &amp; Empregabilidade e consequente a geração de renda. Todavia, cabe ressaltar que segundo a referida pesquisa, mulheres, negros e moradores da região Nordeste são os mais afetados junto daqueles desprovidos de uma formação mais avançada. Há ainda um risco eminente e presente principalmente no que diz respeito às crianças, tendo em vista que as escolas (onde muitos dependiam de tal Instituição para se alimentar) continuam fechadas. Os impactos são e serão cada vez mais catastróficos para essa geração, tendo em vista que a alimentação impacta na qualidade de vida, nas funções fisiológicas, cognitivas e assim por diante. Um efeito cascata devastador! Precisamos urgentemente voltar não só ao debate, mas a pressão por ações de todos os Entes da Federação, bem como Instituições sem fins lucrativos, Empresas Privadas e a Sociedade Civil, para promovermos o fomento de estratégias e práticas assertivas para geração de renda permanente aos indivíduos residentes no país! Tais medidas práticas têm efeito em uma vida mais digna e menos dependente do Estado de forma direta, deixando-o a par cada vez mais de questões estratégicas, ou seja, utilizando todo o seu capital financeiro, político e legal para fazer a roda girar, apoiando um ciclo permanente de condições para geração de renda por parte das pessoas e autonomia para que cada um siga a sua vida como assim desejar! Gosto muito da frase de “Educai as crianças para que não seja necessário punir os adultos ” e complemento da seguinte forma: Dai Qualificação e Emprego a população para que não fiquem dependentes de um Estado burocrático, ineficiente e sucateado como o Brasileiro têm se mostrado, hoje e infelizmente sempre!Link da matéria da Folha de São Paulo: https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2021/05/faltou-comida-para-um-a-cada-quatro-brasileiros-nos-ultimos-meses-diz-datafolha.shtml

O peso da educação

A busca cada vez maior por estabilidade de empresas de pequeno porte trás consigo uma complexidade talvez desnecessária.
 Com a eminente e já estabelecida competitividade de mercado proveniente da globalização, as menores empresas tendem a ser abocanhadas por concorrentes de maior expressão. Tendem, o que não quer dizer que devem ou precisam se sujeitar aos "caprichos'' deste novo e cada vez mais ágil modelo capitalista.
 Para tornar uma empresa estável e lucrativa, a gestão do negócio deve sempre abordar de forma sistêmica a organização. Para que isto funcione, deve-se sempre atentar para o uso correto das técnicas de gestão aplicadas na diferentes áreas, como Marketing, Gestão de Pessoas, Financeira, Tecnologia da Informação dentre outras.
 É o ponto onde esbarramos no certo amadorismo de algumas empresas de pequeno porte, que desconhecem o uso de técnicas que visam auxiliar o gerenciamento das operações realizadas dentro da empresa.
 Para uma melhor reflexão vale à pena ressaltar algumas áreas da empresa onde ocorrem possíveis falhas de planejamento ou até mesmo de operação.
 Inicialmente, pode-se avaliar o papel do Marketing nesta situação. Esta ferramenta de divulgação tem como principal função conhecer as necessidades do cliente, onde mais adiante, oferta produtos e serviços que supram essas eminentes necessidades. Entretanto, para que isto funcione, deve-se utilizar uma ferramenta proveniente do próprio Marketing, que é a Propaganda. O ato de divulgação é de vital relevância para tal processo, pois ninguém irá até empresa alguma, adquirir o que ela oferece se não souber que ela existe. Isto acarreta outro processo importante na corriqueira batalha em um mercado competitivo: a solidificação da marca. A simples entrega dos famosos calendários ou folinhas de fim de ano, cartões em datas comemorativas como aniversários, já são suficientes para se alcançar e cativar uma parcela do público. Anúncios em rádios e jornais, que costumam ter custos maiores, devem ser analisados com calma, pois deve-se sempre levar em consideração o público o qual se quer atingir.
 Outro ponto primordial para uma gestão de qualidade é a utilização de um Sistema de Gestão Integrada, que possibilite a rapidez e qualidade das informações, onde tais dados podem se tornar essenciais para uma tomada de decisão que vise melhoria de processos na empresa. Além disso, um sistema informatizado propicia organização e ganho de tempo, o que poderá interferir no lucro da empresa, através de medidas rápidas que organizem e melhorem os processos da organização.
 É evidente que alguns sistemas operacionais têm um custo elevado, mas soluções simples como a utilização de programas gratuitos ou até mesmo planilhas no Excel, tendem a suprir a necessidade por agilidade e qualidade de informações, onde relatórios podem ser elaborados a fim de conhecer a real situação da empresa, tomando medidas corretivas emergenciais, se necessário.
 Dois pontos são tidos como talvez os mais importantes, porém os mais delicados dentro de uma organização: Gestão Financeira e Gestão de Pessoas.
 O primeiro deles sempre traz a impressão de poder no mundo capitalista. Trabalhar com dinheiro sempre gera um sentimento de força, pois sem dinheiro não se consegue nada! Às vezes se consegue sim! Um bom planejamento financeiro deve ter sempre a premissa da organização conciliada com uma dose de bem grande de segurança. A saúde financeira da empresa tem a demonstrar, pelo menos em números, se a empresa está crescendo ou não. Quanto melhor a empresa estiver econômica e financeiramente, mais imponente está será.
 É obvio que uma organização que está com suas finanças em ordem tende a se manter mais tempo no mercado. Entretanto a falta de organização e de um planejamento a longo prazo pode iludir o gestor da empresa. Como fora dito acima, a organização tende a precisar de dinheiro para a maioria das ações, porém idéias que minimizem riscos e aumentem as vendas podem surgir sem uma injeção de dinheiro monstruosa. Cabe neste momento citar o exemplo clássico de uma empresa de creme dental, onde suas vendas haviam caído. Após uma longa reunião, os diretores quase quem em comum acordo decidiram por investir cifras gigantescas em Propaganda, ou seja, divulgação do produto. Todavia, um ''simples '' funcionário, que servira café (se não me falha a memória), apareceu com uma idéia brilhante que poderia alavancar as vendas. E o mais interessante, sem custos astronômicos. Ao invés de se investir maciçamente em Propaganda, a empresa optou (através da idéia do funcionário) por alargar a boca do tubo de creme dental, pois quanto mais creme saísse, mais rápido o cliente teria que repor o produto.
 Idéias como esta, podem ser aplicadas no universo de pequenas empresas, basta apenas um olhar um pouco mais interessado de seu gestor quanto aos processos de sua organização.
 Como mencionou há pouco tempo o consultor Max Gehringer, muitas pessoas esperam por idéias milionárias e se esquecem que pequenas idéias juntas podem formar um império a longo prazo.
 No que diz respeito à gestão de pessoas, fica redundante falar da importância desta área, pois é visível que quem faz uma empresa são as pessoas. Quem trabalha? Quem vende os produtos? Quem melhora os processos? Quem pensa? Quem analisa relatórios? Os colaboradores têm papel fundamental na vida útil de uma empresa. São eles que iram ajudar a empresa a consolidar sua marca, através do conhecimento que trazem consigo, aplicando-os dentro da organização. Até por isso, incentivar sempre que o colaborador melhore sua condição técnica ou acadêmica, torna-se viável para ambas as partes.
 Por fim, devemos sempre salientar que o Gestor de uma pequena empresa deve sempre buscar se especializar, buscar mais conhecimento que o ajude a tornar sua empresa um destaque, aquela a qual apresente um diferencial dentro de um mercado tão concorrido e por vezes desigual.

Que País é Esse?!

Luiz Paulo Smargiassi

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