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INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo avaliar as relações entre Estado e Igreja, tal como as influências de um sobre o outro.
Para tanto, procurou-se analisar informações provindas de fontes que visam exclusivamente à pesquisa acadêmica, buscando trabalhar sempre com a imparcialidade.
Uma frase interessante foi encontrada durante as pesquisas para o trabalho:
A igreja&#8230; não é a senhora ou a serva do Estado, mas, antes, a sua consciência. Ela deve ser a orientadora e a crítica do Estado. E nunca sua ferramenta! (Martin Luther King Jr.)
A frase do idealista abre um amplo leque de discussões. Neste trabalho serão enfatizados alguns fatores acerca do tema exclamado pelo autor da frase, mas, primeiramente será apresentada uma breve evolução histórica da Igreja, relatando a sua atuação junto ao Estado durante os séculos.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA IGREJA
Breve Evolução da Igreja no Mundo
A titulação Igreja é de uso especificamente cristão e denota uma assembléia que se congrega por força de uma convocação. Mas não significa somente uma assembléia, pois o termo Igreja também tem a finalidade de assinalar as contestações entre os simpatizantes de Jesus como o Messias, e os judeus que o repeliam.
O procedimento de implantação da Igreja católica na região ocidental da Europa fora complicado devido à resistência das autoridades civis.
Com a ascensão de Diocleciano como imperador romano, em 284, houve uma interrupção de um período de paz da Igreja.
Durante o período do surgimento da Igreja, os seguidores que se diziam cristãos eram perseguidos e condenados à prisão ou à morte.
Nesse período, o próprio Estado era considerado um Deus e o imperador obtinha a supremacia no poder, devendo os cidadãos prestar homenagens a ele e à deusa Roma.
Por esse motivo, todos os &#8220;bons imperadores&#8221; perseguiam os cristãos. No período do império de Diocleciano o clero foi aprisionado e torturado e Igrejas foram devastadas. Além disso, os primeiros cristãos não acolhiam a obrigatoriedade de culto ao imperador, tornando formalmente explicadas os primeiros acossamentos romanos contra os cristãos.
Segundo autores, cristãos e pagãos, o número de mortos é exorbitante.
Oprimida, a comunidade religiosa foi forçada a reorganizar-se a fim de manter, na ilegitimidade, sua missão pastoral e de proselitismo. Assim, o termo Igreja passou a significar forma de organização de uma instituição religiosa cristã, mesmo que apresente analogias com outras formas de aparelho da vida religiosa.
Essa opressão às comunidades religiosas somente teve fim no império de Constantino, responsável pela promulgação do Édito de Milão, em 313, que dava liberdade de culto a qualquer crença.
Após a promulgação, os cristãos passaram a se reunir para discutir questões religiosas, porém logo encontraram uma incógnita: como pregar o verdadeiro significado de Cristo, alegando a existência de um único Deus? Para isso, os pensadores cristãos se empenharam a fim de buscar todas as respostas para as questões da Igreja.
Os políticos, porém, perceberam que seria um ótimo negócio a integração do cristianismo com o Estado.
O Estado tornou-se então um grande auxiliador da Igreja, ajudando-a a construir templos em diversos locais e apoiando-a na luta contra as heresias.
Esses fatores foram cruciais para a grande expansão da Igreja, que mais tarde, em 337 com a morte de Constantino, foi colocada na categoria de religião oficial por seu sucessor, Teodósio, o Grande.
A Igreja na Idade Média
Na Idade Média, os principais acontecimentos se deram na Itália, França, Inglaterra e Alemanha.
A igreja vinha ganhando muitos fiéis, porém perdeu território para o islamismo, que dominava todo o norte africano e se tornou uma ameaça ao catolicismo ao atingir a Península Ibérica no século VII. Porém, os mulçumanos foram detidos pelos espanhóis e expulsos daquela região, o que possibilitou a continuação da expansão católica.
Nessa época a Igreja ainda era subsidiada pelo Império, já que os dois andavam unidos.
Com a preocupação de que príncipes leigos poderiam assumir o controle da Igreja, o imperador Leão IX decreta a regulamentação da eleição do papa.
Nos séculos X e XI a Igreja continua em expansão, conquistando novos seguidores para a sua doutrina.
No final da Idade Média começaram a surgir os primeiros atritos entre a Igreja e o Império. A questão crítica era saber quem tinha o direito de conceder poderes dentro da Igreja.
Nesse contexto o papado atinge o auge de seu poder, após o surgimento de problemas relacionados ás Questões das Investiduras, que fora as implicações das lutas entre a Igreja e o Império, e até excomunhões contra vários reis. Porém, o poder real volta a crescer, e a Igreja é submetida, têm seus bispos reduzidos a vassalos dos reis, que reclamam o poder divino e o exercem, como ofício sacerdotal.
Com isso, parte da população perdeu a confiança na Igreja, alegando que esta estava desvirtuada, assim começaram a surgir novas seitas e religiões, que aos poucos foram conquistando seus adeptos.
No entanto, o auge da crise foi a cisma no papado, que culminou na eleição de dois papas, tendo um sua sede papal em Roma e o outro em Avignon, sendo que os dois sacerdotes se condenavam reciprocamente.
Durante essa turbulência surgiram dois movimentos importantes, o Renascimento e a Reforma.
O Renascimento promovia a expressão plena da vida humana. As paixões desvairadas sobre a arte e pela arquitetura humanistas influenciam o homem tanto sobre a fé quanto sobre a moral. Com isso o paganismo se tornou moda.
A Reforma empreendida por Lutero defendia a concepção de justiça de Deus e repudiava a indulgência. Isso o levou ao rompimento com a Igreja e a sua excomunhão por ela.
Além de Lutero, houve outros movimentos protestantes durante a Reforma, destacam-se entre eles o de Zwingli, o Anglicanismo e o Calvinismo.
Contudo, a Igreja se viu obrigada a reexplicar seu dogmatismo, e para isso convocou o Concílio de Trento, que era aberto, inclusive aos protestantes. Um Concílio é convocado para a discussão de problemas doutrinários. O concílio foi convocado em 1546, pelo papa Paulo III, o objetivo desse concílio era frear a expansão do Protestantismo e estreitar a união da Igreja. O Concílio de Trento durou 18 anos, tendo seus trabalhos concluídos somente em 1562.
A Igreja no Brasil
A Igreja Católica chega ao país no descobrimento e lança profundas raízes na sociedade a partir da sua colonização, se fazendo a evangelização indígena e inserem-se na vida do país. Até meados do século XVIII, o Estado é quem controla as atividades eclesiásticas nas colônias por meio do padroado. Arcando com o sustento da Igreja e impedindo a entrada de outros cultos no país, em troca de reconhecimento e obediência de todos.
No ano de 1707, com as Primeiras Constituições do Arcebispado da Bahia, que foram elaboradas por bispos em uma reunião em Salvador, a hierarquia da Igreja consegue mais autonomia, como atividades missionárias. No período de 1860 até 1870, a Santa Sé, em Roma, decreta novas regras muito mais rígidas de doutrinas e cultos. Alguns bispos brasileiros aceitam essas novas doutrinas e iam contra a maçonaria e expulsam os maçons, o que acaba gerando um grande conflito com o governo que mantinha grande relação com a maçonaria, onde em 1875, o governo acaba prendendo os bispos que acataram essas novas diretrizes.
Logo após a Proclamação da República em 1890 foi decretada a separação entre o Estado e a Igreja, onde a igreja acaba criando meios para acabar com idéias comunistas e protestantes que já começam a surgir. Em 1934 cria-se uma Constituição que prevê uma relação de colaboração entre Estado e Igreja, onde a igreja poderia estar presente em escolas. Em 1952 é criada a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), que coordena toda a ação da Igreja no país. Em 1964 com o Regime Militar aumentam os conflitos entre Estado e Igreja.
A IGREJA, A POLÍTICA E AS RELAÇÕES DE PODER
Segundo o historiador venezuelano Vladimir Acosta, é completamente impossível separar a Igreja da Política, levando em consideração que a Igreja é constituída por pessoas, e todas as pessoas são políticas, seja por opção ou por omissão.
Conforme as idéias do pesquisador, a Igreja é um grande partido político que alega falar em nome de Deus, sendo assim não há a possibilidade de ser um partido democrático.
Acosta ainda vai mais longe, afirma que a Igreja, além de ser um partido político que não aceita ser chamado de partido político, se mantém forte e poderoso pelo fato da maioria dos recém nascidos serem inscritos nesse partido através do batismo.
As religiões mais populares no mundo são: o Cristianismo, o Islamismo, o Hinduísmo, as religiões chinesas e o Budismo.
Procurando saber qual o verdadeiro interesse da igreja, é percebido que em tese, deveria ser promover o equilíbrio entre &#8220;corpo&#8221; e &#8220;espírito&#8221;, no entanto, na maioria das vezes, ela acaba buscando o poder.
Após ter sido, durante séculos, a guardiã mais fiel dos princípios de autoridade, de ordem e de hierarquia, a Igreja &#8211; ou uma parte dela &#8211; tornou-se, quase sem transição, uma força social crítica, um pólo de oposição aos regimes autoritários e um poder contestador da ordem estabelecida.
A Igreja condena as decisões políticas, caso em sua concepção, estas estiverem em desacordo com &#8220;a vontade de Deus&#8221;.
E acaba por influenciar muito a política, mesmo nos dias de hoje, uma vez que a educação partiu dela e foi passada de geração em geração e seus princípios se fazem presentes no cotidiano da sociedade.
A partir da reforma da igreja, ocorreu o surgimento de novos movimentos religiosos. O seu poder passou a agir de forma dissimulada, agora, distribuído entre as várias entidades religiosas. Portanto sua influência não é mais tão grande e explicita, já que ela foi dividida.
Enfim, em uma visão política pode-se dizer que a Igreja é uma Instituição Política, pois é entendida como Instituição Política aquela que possui fins genéricos, indefinidos, englobadora de todas as atividades humanas desenvolvidas no seu âmbito. Busca através do desenvolvimento das potencialidades individuais de seus membros a consecução de um fim comum, denominado bem comum. A inserção nessa espécie de sociedade não necessariamente depende de um ato volitivo humano, podendo, em alguns casos, ser fruto de uma compulsão, em virtude da sua efetiva coercibilidade, que no caso da Igreja corresponde à sanção moral.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Dermi. A Igreja Católica e seu papel político no Brasil. São Paulo. Estudo avançado vol.18 n° 52. Universidade de São Paulo, 2004;
VIEIRA, Luciano Pereira; CARNIETTO, Alexsandro et al. Igreja &#8211; sociedade política: a importância, o poder e a manifestação do aspecto político e jurídico. Jus Navigandi, Teresina, ano 5, n. 42, 1 jun. 2000. Disponível em: . Acesso em: 09 set. 2011.
ACOSTA, Vladimir; Parte 1a &#8211; Religião, Igreja, Estado e Política. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=zfxrEygqpTw
Concílio de Trento – Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/contra-reforma/concilio-de-trento.php
História da Igreja no Brasil na Primeira época, Petrópolis. Disponível em: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/500br/missa1.htm. Acesso em 17 de Outubro de 2011.
História da Igreja católica no brasil. Disponível em: http://www.mundovestibular.com.br/articles/2915/1/HISTORIA-DA-IGREJA-CATOLICA-NO-BRASIL/Paacutegina1.html. Acesso em 17 de Outubro de 2011.

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Desde os primórdios, existiram relações entre a Igreja e o Estado. Hora de paz, hora de guerra.Atualmente, as relações entre esses dois atores da sociedade são harmonicas. Porém sempre se deve perguntar qual a influência de um sobre o outro e quem está realmente no comando da sociedade contemporâne

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Como já é sabido por todos, os clientes estão cada vez mais exigentes. Principalmente no setor automobilístico. As montadoras, inseridas em um mercado acirrado e dia após dia mais competitivo não descansam com o intuito de elaborar métodos e técnicas para garantir a sua fatia de mercado e talvez com alguns diferenciais até "roubar" alguns clientes de seus concorrentes.Carros cada vez mais completos e com tecnologia de ponta passam a fazer parte do mix de mercado dessas empresas visando atingir a classe mais alta da sociedade e carros mais econômicos e versáteis, com preços acessíveis e várias opções de financiamento buscam atingir a classe "C" emergente.A maioria das indústrias realiza pesquisas de satisfação com a intenção de corrigir eventuais falhas nos processos de vendas ou de serviços realizados e fazer com que os clientes se sintam satisfeitos.Porém, algumas perguntas ficam no ar: quando o cliente está totalmente satisfeito? As pesquisas são realmente voltadas para o cliente?Em um panorama geral, a pesquisa é apenas uma das partes de um processo que avalia a experiência do consumidor, e serve apenas para mensurar a funcionalidade de um produto ou serviço. Portanto, se a empresa se orientar somente pelos índices de satisfação dos clientes não terá a garantia de que eles estão totalmente satisfeitos.Ora, então o que fazer para o cliente se sentir totalmente satisfeito?Quando um cliente compra um carro, ele quer mais do que um motor funcionando corretamente e tantos outros componentes funcionando em sincronismo. Ele quer algo que supra as suas necessidades, e escolhe um determinado modelo de veículo acreditando que ele seja capaz de satisfazer seus desejos e superar suas expectativas. Muitas vezes esses anseios são emocionais, como status, prestígio ou até mesmo a realização de um sonho que antes parecia impossível.Por isso as montadoras investem pesado em sua engenharia para criar modelos diferenciados de veículos. Criam Hatch's, Sedan's, Pick-up's, Mini-vans, Suv's e mais uma infinidade de modelos de várias cores, com opcionais cada vez mais ousados e tecnológicos.No entanto, de nada adianta todo esse esforço se as concessionárias não forem orientadas pelos desejos dos clientes.Uma concessionária focada no cliente acompanha todo o processo da experiência do cliente durante a compra de um produto ou serviço levando em consideração os pequenos detalhes que fazem a diferença para o consumidor. O profissional da área de vendas ou de pós-vendas, não pode mais ser apenas diferenciado, ele tem que ser versátil (ter o famoso jogo de cintura) para moldar seu atendimento de forma a superar as expectativas e suprir as necessidades de clientes das mais variadas culturas e classes sociais.Nesse modelo de experiência do cliente não se leva em consideração apenas o produto ou serviço e sua funcionalidade, mas também o ambiente onde o cliente será atendido, o tempo que o vendedor ou o técnico dispensou no atendimento ao cliente, a cordialidade durante o atendimento, o cumprimento do prazo de entrega e muitos outros pormenores que farão o cliente se sentir importante e o motivarão a voltar à empresa para novas negociações.Se todas as etapas do processo de experiência do cliente forem executadas com precisão, a concessionária terá mais que um cliente totalmente satisfeito, terá um cliente fiel e disposto a manter o relacionamento com a agência. A satisfação nada mais é do que uma conseqüência natural de um processo bem sucedido de experiência do cliente.

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Edimar Lima

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