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Sabe, liderança é uma assunto que está na moda. Parece que todo mundo, ao mesmo tempo, decidiu que tem como objetivo profissional tornar-se líder de alguma equipe.
Mesmo num momento onde as empresas estão cada vez mais inclinadas à extinguir coordenadores e gerentes e a investir em equipes auto-gerenciáveis. E vejo acontecer muito: O garotão paga de líder. É coordenador da equipe de desenvolvimento, marketing, vendas ou whatever. E está lá, pulcro, ilustríssimo, com uma das sobrancelhas arqueadas dizendo, com sua linguagem corporal que quem manda naquele lugar é ele.
Porém, em algumas situações como solicitações absurdas ou para ficar bem na fita, diante de seus demais colegas líderes, coordenadores, bam bam bans, ele comete o maior dos pecados de um líder: denigre a própria equipe.
Ah! É verdade eu havia me esquecido das aulas de sociologia. Vivemos num mundo de seres superiores e inferiores. Digo, num país onde a cultura se desenvolveu dessa maneira, é verdade, não posso me esquecer disso.
Acontece que, apesar de sermos ensinados que existem seres superiores e inferiores, esquecemos que, para ser considerado um &#8220;White Collar VIP On Top&#8221; é preciso, antes de qualquer coisa, fazer por merecer.
E eu não me refiro à diploma de especialização.
Refiro-me à atitude de liderança genuína.
Quem realmente estuda liderança a fundo, e não apenas decora as respostas das provas, sabe que a característica de um líder é valorizar o que ele tem, mesmo que não seja exatamente tão bom assim.
Por mais que existam partes a serem aprimoradas, o líder de verdade sabe do ouro que tem em mãos. E se não enxerga das primeiras vezes, ele procura, garimpa e faz o polimento.
O líder sabe que é preciso transformar a matéria prima rudimentar em escultura, diamantes, ou o que quer que seja.
Ficar bem na fita para a diretoria ou para um colega coordenador da alta é aceitável desde que não se desonere ou denigra o trabalho da equipe à qual ele representa.
Isso significa que, se um projeto que cai de paraquedas no colo da equipe &#8211; encapado como pedido de favor vindo de outro departamento &#8211; é necessário fazer uma análise e, se o pedido for inviável, abrir a boca e pronunciar gentilmente:
&#8220;Gostaria de ajudar, mas, infelizmente, não é possível&#8221;.
Outra atitude muito comum é a velha e inaceitável ameaça.
O considerado líder, a fim de ver resultados sem fazer esforços, ameaça à equipe caso algo não seja entregue dentro do prazo que, na maioria das vezes, é utópico.
A equipe, por sua vez, deixa de fazer algumas coisas e pula etapas importantes para que a descortês solicitação seja entregue.
Quem estuda liderança a fundo também já sabe que 90% do conceito de liderança é o aperfeiçoamento próprio, através da convivência com pessoas talentosas em diversas e específicas atividades, que, olha só, compõem a equipe.
A grande lição por trás da liderança é aprender com as pessoas que você lidera. Você não ensinará nada a ninguém.
Você não ditará nada a ninguém.
Você não mandará em ninguém.
Você não exercerá poder sobre ninguém.
Você abrirá os olhos dessas pessoas, você indicará o caminho, você avaliará o desempenho e ajudará essas pessoas a se tornarem melhores.
Como líder, essa é a sua função. Não o contrário. Não apenas a metade.
Se você quer ser líder, assuma a responsabilidade de ser líder. Entenda que relacionamentos acontecem na base de trocas.
Se você pretende ser considerado um &#8220;VIP On Top Of The Top&#8221;, comporte-se como um &#8220;VIP On Top Of The Top&#8221;, não como alguém &#8220;Tento Ser Vip On Top Of The Top Mas Nunca Consigo&#8221;
Defenda sua equipe ao invés de denegri-la.
Motive ao invés de ameaçar.
Faça com que o trabalho dela apareça mais do que o seu.
Gerenciar pessoas, amigo, não é status, não é poder, não é pose de bam bam bam nem uma oportunidade de cabide de emprego pra você acessar o Mercado Livre enquanto a equipe trabalha.
Gerenciar pessoas é servir.
Liderar é servir. E servir mais do que qualquer um.
Leituras básicas para qualquer um que deseja saber mais sobre a essência de ser líder:
<a href="http://el2.me/r7e1">O Monge e o Executivo</a> e <a href="http://el2.me/r7ea">Como se Tornar um Líder Servidor</a>
Invista nessas duas obras. 😉
Muy bien?
Então sucesso e ótima semana.
🙂
Bruno Cullen

Se você quer ser líder, defenda sua equipe

Para ser líder é preciso saber se relacionar com as pessoas. São elas quem o aceitarão como líder e o manterão como líder

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Você está observando o crescimento acelerado do mercado de produtos online, depois do suntuoso sucesso do iPad, suas 2 versões posteriores e sua loja de aplicativos, Appstore, que cresce todos os dias.
De repente, surge uma ideia que, aparentemente, ninguém teve – ou ao menos você não viu por onde pesquisou. Você sente que mais cedo ou mais tarde, alguém vai produzir uma ideia parecida e ganhar uma boa grana com ela.
"Preciso entrar nesse mercado enquanto é tempo" Você pensa.
Precípite, você pára o que quer que esteja fazendo, corre para a primeira escrivaninha que encontra - Ou abre o Evernote - e começa a rascunhar suas idéias até deixá-las redondas.
Ótimo. Atitude! Meio caminho andando para quem tem atitude! Mas e agora? Qual o próximo passo? Será que vai funcionar? E se o investimento não der retorno?
Essas primeiras dúvidas já mostram a ponta do iceberg: Não é fácil. 
<img title="OtimizeCortes,DailyBurn,AngryBirds" src="https://administradores-media-dev.s3.amazonaws.com/app/uploads/2022/01/27192331/produtos-online.png" alt="OtimizeCortes,DailyBurn,AngryBirds" width="450" height="281" />
<a href="http://www.otimizecortes.com/">Otimize Cortes</a>, <a href="http://dailyburn.com/">Daily Burn</a> e <a href="http://www.angrybirds.com/">Angry Birds</a> são produtos que estão no mercado já há algum tempo. E o sucesso deles foi certamente planejado com alguns ajustes aqui, outros ali, revisões e mais revisões ao longo de anos.
Além disso, eles também passaram por 3 ou 4 longos processos que toda empresa que tem um produto passa:
1. Encontrar uma pessoa ou uma empresa decente que o ajude a desenvolver o produto;
2. Formar parcerias e divulgá-lo;
3. Vendê-lo e começar a obter lucro;
4. Estender ao máximo a vida do produto
Existe também, em alguns mercados, principalmente no mercado tecnológico, um 5º processo: O fator inovação, que torna tudo um pouco mais complexo.
Mas, antes disso - e durante também - é importante respeitar alguns passos.
São eles:
1. Tenha respeito pelo dinheiro que você ganha
Sejamos elementares.
É insano começar sem ter noção de onde você está pisando. Mas acredite, tem muita gente que investe 50 mil, 100 mil, 200 mil num negócio, ou numa franquia, sem saber exatamente sobre o mercado e sobre o consumidor por simplesmente desconhecer certas ferramentas.
E tem outro agravante: O lado aventureiro e apostador de todo aventureiro apostador.
O papo que se escuta ultimamente é:
"Um menino de Taubaté está ficando milionário porque desenvolveu um aplicativo para iPhone" ou "Puxa, é muita grana rolando. Tem gente enriquecendo com esse negócio de aplicativos.".
Muito cuidado!
Sabe, no folclore brasileiro existem vários personagens que você não conhece. Um deles é o sujeito que enriqueceu do dia para noite, numa jogada esperta, fazendo quase nada.
Por essas lendas e outras, o comportamento de apostador aventureiro ainda é muito comum na nossa cultura. Porém, preciso lhe dizer, negócio não é aposta. Deixe a aventura para as mesas de pôquer.
Na verdade, se eu fosse você, passaria longe até das mesas de pôquer. A menos que você jogue apostando feijões com seus amigos mais chegados.
"Ah, mas espera, fizeram um joguinho chumbrega chamado Angry Birds que teve uns 250 milhões de downloads na Apple Store.".
Bem, Angry Birds foi o 52º jogo da desenvolvedora Rovio, depois de 8 anos de labuta no mercado.
Então, aprenda com os erros dos outros:
2.Estude o mercado
Para estudá-lo, há dois tipos de pesquisas que você pode realizar:
As pesquisas de mercado e as pesquisas de desenvolvimento.
As pesquisas de mercado, como o próprio nome diz, tem a utilidade de identificar nichos, perfis dos consumidores, preferências, gostos, hábitos, economia da região, tradições, oportunidades, ameaças e uma série de outros aspectos e entender quais são seus públicos alvos, quais são as necessidades deles.
Esse papo de necessidades do seu publico alvo acabou se tornando algo muito clichê e genérico. É aquele tipo de informação que se tornou uma espécie de jargão.
Todo mundo concorda balançando a cabeça, repete e defende, mas ninguém sabe muito bem por onde começar. E acaba não fazendo.
O que eu te digo é: Esqueça os formulários de pesquisa de opinião.
Vá até seus clientes. Ou faça com que eles venham até você: Abra um espaço nas redes sociais e visite-os periodicamente, em pessoa, para que eles falem e exponham suas opiniões a seu respeito e a respeito do seu produto.
Esteja disposto a ouví-los. Preste atenção no que as pessoas desprezam. Preste atenção no que você veio desprezando nos últimos anos.
Sendo assim:
3. Pare de bancar o machão
Todo mundo corre atrás de diplomas, MBA e fluxos de gerenciamento retirados de alguma universidade de Stanford.
E desprezam o fato de ter um pouco de sensibilidade para entender a situação em que se encontram.
Às vezes você não precisa de um fluxo estratégico comportamental freudiano de nanderthal para aprimorar seu produto e entender como a cabeça do seu cliente ou da sua equipe funciona.
Observe. Pare de achar que os clientes são idiotas. Coloque-se no lugar deles. Entenda-os e olhe para o seu produto. Onde estão as incongruências?
Encontrou pontos fracos no seu produto? Encontrou pontos fortes? Ele está adequado? Só você acha que o produto pode virar?
Depois de encontrar pontos fortes, fracos e quebrar a cabeça:
4. Analise seus concorrentes
Analisar concorrentes é importante. Não para imitá-los e oferecer tudo que oferecem também, mas para entender onde estão os pontos fracos deles e desenvolver os seus pontos fortes.
O que eles negligenciam pode ser exatamente o que fará de você forte o suficiente para permanecer no mercado.
Você vai acabar descobrindo que a maioria deles cobra um preço muito baixo pelo produto ou serviço que cobram e você vai se perguntar:
"Como eles conseguem?"
Quando chegar a esse ponto, faça seguinte:
5. Respeite a si mesmo
O preço pode enterrar seu produto antes mesmo de começar a dar algum retorno.
Diferente do que a lógica pode lhe dizer, o preço faz parte da estratégia de marketing.
Se você cobra barato demais, seu produto tem dois caminhos: ser percebido com pouco valor ou ser percebido com desconfiança.
O cliente que diz "Abaixa o preço que eu compro" pode estar tentando duas coisas:
1.Ele gostou do seu produto mas quer, na verdade, barganhar; 2.Percebeu seu produto como chinfrim e achou o preço muito alto. E está tentando barganhar.
Na situação 1, se você diminuir o preço, ele vai fazer um ótimo negócio. Você, nem tanto.
Na situação 2, se você diminuir o preço, você estará confirmando a percepção dele: O produto é realmente chimfrim. Ele usará seu produto por um curto período e logo vai descartar.
Quem realmente percebe valor e acha inviável para a real situação financeira dele, no momento, simplesmente descarta.
Calcule tudo, leve todos os custos que você tem para manter seu produto. Isso inclui o combustível do seu carro para prospectar clientes, o pãozinho na chapa que você come de manhã e o cafezinho da tarde.
Um cálculo errado e a boa vontade de ser bacana com seu cliente podem tornar seu produto insustentável em pouco tempo.
Se o seu concorrente cobra muito barato, algo de errado ele está fazendo como nivelando seus profissionais por baixo, ou desrespeitando algum processo. E mais cedo ou mais tarde, ele pagará por isso.
Evite acabar como ele:
6. Mantenha contato com uma rede de bons profissionais
Crowdsourcing consiste em desenvolver um networking com pessoas que podem ajudá-lo voluntariamente. O navegador Mozilla Firefox foi desenvolvido dessa maneira. Mas é bom que fique claro: Crowdsourcing não significa ir atrás de gente para trabalhar de graça para você.
A palavra "voluntários" não significa trabalho escravo. Significa que você precisa dar algo em troca. Ofereça algo palpável.
Mantenha contato com profissionais com os quais você pode fazer parcerias, eventos e divulgar seus produtos.
Outro hábito que você pode introduzir na sua rotina é lembrar a todos dizendo:
7. Faça protótipos!
Desenvolva protótipos. Protótipo não é rascunho. É uma versão funcional, feita exclusivamente para testes.
Que testes? Testes em um grupo pequeno de pessoas. Observe como essas pessoas utilizam e percebem seu produto.
Anote tudo, grave tudo, faça relatórios de tudo que você registrou.
Ajuste o protótipo com as informações que você colheu dos testes.
Depois dos protótipos:
8. Faça pesquisas de campo
As pesquisas de campo - diferentes das pesquisas de mercado - consistem em visitar os clientes e observar sua rotina para adaptar o produto a ele e repetir esse processo continuamente forever and ever.
Pense que as informações coletadas com as pesquisas de campo também podem alimentar o pré-venda, o pós-venda, o seu marketing, a sua assessoria de imprensa.
E, por último:
9. Entenda a força de ser pequeno
Comece devagar. Comece pequeno. A vantagem de ser pequeno é que é mais fácil administrar, coletar informações, lembrar-se dos nomes das pessoas que trabalham direta ou indiretamente com você e, o mais importante, adaptar-se às mudanças.
Okey dokey?
Então boa sorte e sucesso!
:)
Bruno Cullen

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Se você quer ser líder, defenda sua equipe

Bruno Cullen

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