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As forças da industrialização juntamente com o fenômeno da globalização no final do século XX geraram efeitos adversos ao meio ambiente e na sociedade, além disto, os valores, hábitos e práticas sociais passaram a ser constantemente questionadas à luz das informações. 
 
Neste cenário, as pessoas individualmente e as empresas coletivamente enfrentam desafios em busca de soluções para a atual crise socioambiental. Fica evidente, nesse processo, que a sustentabilidade ganha constante espaço na sociedade, mediante os atuais padrões de consumo e produção insustentáveis e que é imprescindível fazer mudanças no modo de vida pessoal assim como também no modo de fazer negócios nas empresas.
 
O termo sustentabilidade ganhou destaque na mídia na última década, pois é um assunto relacionado com o futuro, formação de valores e competências. Então, fica o questionamento: Se todos valorizam o tema sustentabilidade, como esperam que as pessoas se comportem responsavelmente com o meio ambiente se não são instruídas a desenvolverem atitudes sustentáveis, principalmente, não tem bons exemplos para seguir? Educação e ética são parceiros indissociáveis da sustentabilidade.
 
Entre as várias iniciativas relacionadas à educação sustentáveis realizadas em fóruns mundiais com o objetivo de reorientar para uma racionalidade mais ampla que a econômica, podemos citar a carta da Terra (2000), voltado para o desenvolvimento sustentável e a proposta dos oito objetivos mundiais em (2000). A UNESCO foi escolhida para liderar esses trabalhos e elaborar um plano para a sua implementação. Todavia, porém, esses, entre outros, importantes assuntos e eventos educativos não de conhecimento de uma parcela considerável da sociedade e das empresas. Sendo assim, é possível notar que “a educação para o desenvolvimento sustentável é vital e desafia indivíduos, instituições e sociedade para olharem para o dia de amanhã como o dia que pertence a todos nós ou não pertencerá a mais ninguém” (UNESCO, 2004)
 
Vivemos na era da informação e as organizações precisam possuir capacidade de aprendizagem, neste contexto, a educação corporativa, com ênfase na gestão por competências, ganha destaque nas empresas.
 
De modo geral, o sistema de educação corporativa esta vinculada a área de RH, pois ela é responsável em desenvolve as pessoas na gestão por competência. É importante que a empresa trabalhe com o conceito de competências em outros subsistemas do RH não apenas no treinamento de desenvolvimento. Se a noção de competência for incorporada e assimilada aos principio organizacional, a empresa contratará com competência, remunerará com competência e avaliara com competência.
 
A gestão por competências pode ter a visão na responsabilidade social corporativa, desenvolvimento sustentável e responsabilidade socioambiental que gera dever ético, em vista da aquisição de conhecimento (saber) habilidades (saber como fazer) e atitudes (fazer). Habilitar o capital humano proporcionará desenvolvimento excelente no potencial econômico, social e ambiental.
 
Atualmente, gradualmente, o consumidor está adquirindo a conscientização da relevância das ações sustentáveis e em virtude disso, valoriza as empresas que buscam ser responsáveis com o meio ambiente e visam resultados em longo prazo. Essa atuação corporativa trás benefícios à própria organização e a toda a sociedade, pois é uma existência empresarial sustentável é diferente da predatória do capitalismo selvagem que levou a sociedade a consequências negativas socioambientais.
 
Finalizo ao ressaltar que vale a pena pensar em maneiras individualmente e coletivamente, formais ou não formais de ações sustentáveis isso impactará na vida pessoal e na carreira profissional. Além disto, as organizações que tem programas de educação corporativa e investem no alinhamento de suas estratégias empresariais com a necessidade de crescimento sustentável terão um diferencial competitivo e positivo no mercado corporativo exigente.
 

 
Giovanna Resende é formada em Recursos Humanos pela UMC – Universidade de Mogi das Cruzes, especialista na área gestão de pessoas.
Email: <a href="mailto:resende_giovanna@hotmail.com">resende_giovanna@hotmail.com</a>

Sustentabilidade, educação corporativa e gestão de competências: um desafio para as empresas

Expor a importância dos sistemas de educação corporativa e gestão de competências mediante o enfrentamento dos desafios de uma gestão voltada para a sustentabilidade

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Os lideres inseridos numa organização prestam um papel imprescindível no que tange a construir relações e promover inovações, além disto, o líder é capaz de identificar talentos a ser lapidado, motivar e encorajar seus liderados, passar valores e por meio de sua influência naturalmente gera futuros líderes comprometidos em passar adiante o que aprenderam. 
A liderança é uma competência constituída de conhecimento, habilidades e atitudes que podem ser desenvolvida e constantemente aperfeiçoadas, sendo assim, o líder pode possuir graus diferentes dessas características, pois é isto que faz o seu diferencial no modo de liderar.
 
Hoje em dia o líder não pode ficar ligado somente nas tarefas e nos resultados, sem saber como estão seus funcionários, porque para que um líder seja bem sucedido seus colaboradores tem que estar motivados, é essa motivação que interfere nos resultados uma equipe satisfeita com a liderança, gera lucro para a organização, de acordo com diversas pesquisas já realizadas.
 
O mercado corporativo valoriza os líderes que são focados nas pessoas e nas estratégias da empresa, sendo assim, visto que os indivíduos possuem personalidades, comportamentos e talentos diversificados o líder necessita conhecer a si mesmo tão bem quanto se propõe a conhecer seus liderados e é fundamental ter ciência dos objetivos organizacionais e reconhecer sua relevância no atendimento das metas da empresa.
 
O líder com potencial integrador acredita que os objetivos estratégicos e resultados excelentes serão alcançados de modo coletivo por meio do grupo e não individualmente, desta forma, ele procurar frequentemente escutar sugestões, criticas construtivas e alternativas, e neste sentido tem a habilidade de respeitar opiniões e mostrar seu ponto de vista com tato e está sempre ponto para demonstrar reconhecimento ao liderado com o feedback.
 
Todavia, porém, o líder tem responsabilidades serias no que se refere aos resultados e riscos envolvidos, e sabe que a administração do tempo e a tomada de decisão coerente é de suma importância na gestão do negócio e também das pessoas envolvidas.
 
Por décadas, e infelizmente até hoje, a liderança foi encarada como algo desmotivador, devido ao fato do chefe possuir uma postura fechada e ser austera o que gerava dependência das pessoas ao chefe pelo excesso de direção, felizmente a liderança atual é bem diferente e proporciona independência para os liderados que utilizam essa liberdade proativamente no cumprimento dos objetivos estratégicos e soluções organizacionais inovadoras. 
 
Desta forma é possível observar que ao contrário do que se via antigamente nas lideranças que era predominada de autoridade estão perdendo lugar para uma liderança mais democrática ligada em pessoas, afinal as empresas estão dando muito mais valor ao seu capital humano.
 
Concluo afirmando que ser um líder é um grande desafio, no entanto é uma oportunidade ímpar de influenciar e incentivar um grupo a usarem seus talentos específicos para trabalharem juntos com eficiência para alcançar o objetivo corporativo com excelência.
 
 
 
Giovanna Resende é formada em Recursos Humanos pela UMC – Universidade de Mogi das Cruzes, especialista na área gestão de pessoas.
 
Email: <a href="mailto:resende_giovanna@hotmail.com">resende_giovanna@hotmail.com</a>

Relevância dos lideres na gestão das pessoas e dos negócios

Burnout contado como se fosse uma história para criança



Muito se fala em Burnout, mas muitos levam isso como um “Falta de Deus”, “Frescura”, “Mentira”, entre outros termos, porém só quem passa realmente por isso entende a fundo o que acontece com sua mente e corpo durante uma crise de Burnout, mas pra ficar mais fácil de entender, vou tentar explicar o que é Burnout, como se eu estivesse contando uma historinha para criança. 



Vamos lá!!!



Era uma vez... a história da Pilha Mágica da Aninha!



Aninha era uma menina muito esperta e cheia de energia, igual a um carrinho de controle remoto novinho! Por dentro dela, no lugar do coração, ela tinha uma Pilha Mágica que brilhava bem forte e a fazia correr, pular, desenhar e dar muitas risadas.



Mas a Aninha tinha muitas coisas para fazer todo dia! Ela tinha que ir à escola, depois a mãe dela levava na natação, depois na aula de inglês, às vezes o pai dela levava ela na aula de piano e ainda tinha que fazer a lição de casa rapidinho, para tentar arrumar tempo de brincar e depois guardar todos brinquedos. De sábado ela tinha aula de ballet e todo domingo acordava cedinho para ir na igreja e depois passar na casa da vovó para almoçar e conversar com os priminhos. Ela nunca parava!



A Pilha Mágica da Aninha ficava fazendo "zum-zum-zum" sem parar. Ela não tinha tempo para descansar. De manhã, de tarde, e até de noite, tentando fazer tudo!



Um dia, a Pilha Mágica começou a piscar... fraquinha, fraquinha. Ela estava muito, muito cansada!



A Aninha tentava correr, mas as perninhas dela ficavam pesadas e doíam. Ela tentava desenhar, mas parecia que a mãozinha dela não queria mais segurar o lápis. Ela ficava triste e brava por qualquer coisinha, e só queria ficar quietinha no canto.



E então, o que era inevitável, aconteceu. A Pilha Mágica se esgotou. Parou. Morreu. É a pane geral, o silêncio ensurdecedor de um brinquedo caro jogado no canto.



O Burnout é quando o corpo e a cabeça da gente pedem um descanso grande, porque trabalharam e se preocuparam demais, demais, demais. E quando pede o descanso e você não o dá você para igual ao brinquedo sem pilha.&nbsp;



É assim que o Burnout faz no seu corpo. Ele destrói a sua capacidade de ser quem você é.



Que a história de Aninha fique gravado em sua memória para que você e eu possamos ver o Burnout não como um diagnóstico frio, mas como um grito humano por ajuda.



Seja o apoio, não o juiz. Ofereça o abraço, não o sermão. O mundo precisa de mais empatia e menos julgamento para que as "Pilhas Mágicas" de quem amamos não se apaguem para sempre.

O grito silencioso da alma

As recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido



Como profissional de RH que recruta pelo LinkedIn, posso afirmar que as recomendações são uma ferramenta poderosa para validar habilidades e experiências, além de cultivar um networking sólido. Aqui estão alguns pontos importantes sobre o valor das recomendações:



Insights: As recomendações nos fornecem retornos valiosos sobre nós mesmos, auxiliando na identificação de nossos pontos fortes e áreas a serem aprimoradas.





Recíproca: O sentimento positivo de receber um retorno encorajador nos inspira a retribuir a gentileza, fortalecendo ainda mais nosso networking.



Estratégia para Solicitar Recomendações: Para conseguir boas recomendações no LinkedIn, seja estratégico: escolha pessoas que conhecem bem seu trabalho, priorize colegas e líderes diretos, e envie uma mensagem pessoal explicando seu pedido com gentileza.



Impacto no Algoritmo do LinkedIn: Quanto mais recomendações você tiver, melhor será o desempenho do seu perfil frente ao algoritmo do LinkedIn. Isso significa que, além de agregar mais valor a si mesmo, as recomendações ajudam seu perfil a aparecer no topo do ranking na sua categoria de atuação no mercado.

A importância das recomendações no LinkedIn

O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos



Vivemos fascinados por uma ficção distópica: a de que, em um futuro próximo, a inteligência artificial se voltará contra a humanidade em um levante bélico, usando drones para bombardeio aéreo e robôs de limpeza para contaminar ambientes, por exemplo. Filmes e livros nos preparam para a batalha contra o hardware que ganha consciência. Contudo, a verdade é mais sutil e perturbadora: essa rebelião já começou, e fomos nós que a iniciamos.



Ela não se manifestou com armas, mas com algoritmos. Não com destruição, mas com a incessante busca por eficiência. Não com ódio, mas com a pressa que nos impede de sentir e refletir. A máquina não se revoltou; ela apenas nos espelha, com perfeição assustadora, os vícios que lhe treinamos.



Para compreender essa revolução interna, eu me debrucei em uma obra que me parece fundamental revisitar para compreender o diagnóstico do filósofo sul-coreano Byung-Chul Han.



Na sua obra mais influente, A Sociedade do Cansaço, Han descreve a transição da Sociedade Disciplinar (o modelo de controle baseado na proibição, típico do século XX, com suas fábricas e hospitais e lares onde o jovem só podia namorar sob supervisão) para a Sociedade do Desempenho (o modelo atual, baseado na auto-otimização e na positividade).



A grande mudança é que o maior opressor não está mais fora, mas sim dentro de cada indivíduo. O homem moderno é o "sujeito do desempenho", alguém que acredita ser livre, mas vive escravo da própria produtividade.





O açoite da cobraço foi internalizado. Não precisamos de um capataz, pois nos tornamos nossos próprios algozes, impulsionados pela crença neoliberal de que "tudo é possível" e que o fracasso é uma falha de esforço individual. Essa pressão incessante por performance, por mais resultados, mais entrega e mais eficiência, culmina em uma exaustão crônica que Han identifica como a causa da explosão de doenças psíquicas como burnout, depressão e ansiedade.



No mundo digital, essa lógica se ampliou e se sofisticou através da Psicopolítica. O poder não se manifesta mais pela repressão, mas pela sedução e pela transparência.



A inteligência artificial e os algoritmos de engajamento são o ápice dessa psicopolítica. Eles não nos destronam; eles nos estudam, classificam e julgam com base em métricas. Dashboards, KPIs e likes tornaram-se os novos templos da devoção moderna.



A máquina, portanto, não é o inimigo que se levanta, mas sim o reflexo amplificado dos nossos vícios: a pressa em reagir a notificações, a vaidade de parecer produtivo, a necessidade de validação constante.



Enquanto celebramos a automação, nós mesmos nos automatizamos. Reagimos a estímulos, vivemos entre telas que nos monitoram e, no processo, perdemos a soberania sobre nosso próprio psiquismo. As máquinas não querem o poder; elas querem apenas continuar refletindo o que ensinamos a elas, e, nesse reflexo, nos mostram o que deixamos de ser.



Se o sistema de desempenho reside na mente, a resistência não pode ser política no sentido clássico. A verdadeira rebeldia, segundo Han em O Aroma do Tempo, é a pausa.



Resistir é não produzir. É reaprender o ócio e o tédio criador, que foram banidos pela ditadura da produtividade. Somente o tédio profundo abre o espaço para a criação e a reflexão, para a vita contemplativa (vida contemplativa) que a aceleração digital destruiu.



No entanto, o diagnóstico de Han, embora claro, precisa de um antídoto que seja vivido. É aqui que, humildemente, coloco a minha opinião: precisamos ir além da crítica filosófica para a prática existencial.



O remédio contra o cansaço existencial e a tirania algorítmica não está em uma nova tecnologia, mas no retorno aos vínculos humanos e ao espaço interior.



A meditação ou a oração (independente da fé) são atos de reinicialização espiritual. Elas representam o shutdown da mente, uma pausa no código que devolve ao ser humano aquilo que o sistema removeu: a presença.



“A meditação é a pausa no código; a oração, o reconhecimento de que não somos o programador.”



São práticas que nos lembram que não somos máquinas de desempenho, como diz o professor português António Damásio: Não somos máquinas de pensar, pelo contrário, somos máquinas de sentir que pensam.



O lar é o nosso data center emocional. É onde se faz o backup daquilo que a rotina corrompe. Família e amigos são os pilares da alma, a infraestrutura relacional que sustenta o equilíbrio que a tecnologia nunca fornecerá.



A verdadeira nuvem não é a que armazena dados (fundamental para nosso futuro tecnológico), mas a que abriga pessoas. Cultivar o afeto, a conversa sem pressa e o convívio presencial é um ato radical de resistência contra a digitalização total da vida.



Podemos reverter a lógica da aceleração por pequenas revoluções diárias:



O que nos salvará não será apenas a automação, mas a atenção. A inteligência artificial pode imitar o pensamento e a produtividade, mas jamais compreenderá o significado do afeto, do silêncio e da presença.



Entre o dado e a pausa, entre o código e a oração, existe uma zona que nenhuma máquina habita: o humano, essa interface misteriosa entre o finito e o eterno, que só se revela quando desaceleramos.



O futuro não precisa ser entregue ao digital. Ele precisa ser relacional. A máquina nos mostrou o que éramos; agora, cabe a nós decidir o que seremos.

Sustentabilidade, educação corporativa e gestão de competências: um desafio para as empresas

Giovanna Aguiar Resende

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