A competitividade das empresas hoje requer que haja qualidade, pontualidade na entrega, diferenciais que despertem a atenção do cliente, mas principalmente o menor custo possível. Segundo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA, 2009), no processo de desenvolvimento da economia do país o Sistema de Transporte Ferroviário Brasileiro STFB é percebido pelo mercado nos dias atuais como uma opção potencial de transporte apresentando melhores e menores fatores de custeio, favorecendo estratégias de desenvolvimento do processo logístico. Desde o início da utilização do sistema de transporte ferroviário no Brasil, os produtos agrícolas, em especial o café e o açúcar são escoados pelo STF. O agronegócio brasileiro é reconhecido por sua competência na produção agropecuária, mas com gargalos de logística e infra-estrutura que resultam em altos custos para competir com mais força nos mercados internacionais. Uma certeza é indiscutível, com a extensão territorial do país e mesmo sem extinguir, apenas minimizando os problemas no escoamento da produção, dos fatores logísticos que elevam os custos e onera o retorno rentável esperado, resultados melhores serão encontrados. Com origem nas estratégias militares onde otimização de recursos, tempo, prazo e eficiência são essenciais a Gestão Logística busca desenvolvimento no cenário industrial como ferramenta prioritária e estratégica no processo de competitividade. O setor logístico hoje tem onerações, custos elevados e perdas de tal forma que as empresas de acordo com o negócio e ramo a que pertencem, preferem terceirizar o transporte deixando as preocupações e responsabilidades nas mãos de empresas pioneiras que assumem, mas nunca totalmente, o risco deste transporte. Em uma abordagem prática acerca dos principais contextos utilizados face às necessidades, problemas, alternativas e benefícios, as expectativas deste avanço tecnológico têm em seus principais aspectos a busca constante por inovações tecnológicas e redução de custos os quais encontram a frente uma rede de gargalos logísticos apontados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA e infra-estrutura deficiente. Apesar de ser considerado de alto custo de implantação e manutenção talvez o principal problema seja ainda não ser o foco mundial, pois devemos considerar que no atual século que vivemos com toda tecnologia e profissionais de alta capacidade encontrar alternativas de durabilidade, resistência e manutenção seja mais viável e fatores de maior controle do que as ações que serão necessárias para minimizar ou conter os riscos de menor controle como os ambientais e de segurança.